Morreu no Rio, aos 86 anos, o escritor Autran Dourado
30/09/2012 19:19
Autran
Dourado foi reconhecido com o Prêmio Camões, em 2000, pelo conjunto de
sua obra e finalmente foi o vencedor do Prêmio Machado de Assis, da
Academia Brasileira de Letras (ABL), em 2008.
Entre as obras, destaques para O Risco do Bordado, de 1970, ganhador do prêmio Pen Club do Brasil, e As Imaginações Pecaminosas, vencedor do Prêmio Goethe de Literatura do Brasil, em 1981, e do Prêmio Jabuti, em 1982.
Autran Dourado foi reconhecido com o Prêmio Camões, em 2000, pelo conjunto de sua obra, em uma iniciativa conjunta dos governos do Brasil e de Portugal, e finalmente foi o vencedor do Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 2008.
Formado em Direito, trabalhou como taquígrafo e jornalista, profissão que o levou ao cargo de secretário de Imprensa do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek, de 1958 a 1961. O corpo de Autran Dourado foi seputado no Cemitério São João Batista.
A presidente da ABL, Ana Maria Machado, ressaltou a admiração que sempre teve pela obra de Autran Dourado, que considerava um escritor completo. "Do ponto de vista da literatura, o país não perde quando um escritor morre, porque a obra continua. E o Autran Dourado foi um grande escritor".
Ana Maria Machado lembrou que, em suas histórias, o autor sempre esteve ligado à cultura de Minas Gerais. "A obra dele encarnou muito a memória de Minas, a interiorização mineira, a intimidade, a presença da família. Ele tinha uma tremenda consciência de seu ofício, uma clareza sobre o que era escrever. O Risco do Bordado é um livro de quem conhece tudo. Autran Dourado era muito profissional."
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