Marcelo Rebelo de Sousa
Língua Portuguesa tem "valor incomensurável"
por Lusa, publicado por Graciosa SilvaHoje
A língua portuguesa tem um "valor incomensurável" para a afirmação de
Portugal na lusofonia e no mundo, disse hoje Marcelo Rebelo de Sousa, na
apresentação do livro Potencial Económico da Língua Portuguesa, que
decorreu em Lisboa.
"Não
se trata de uma obra académica. É o começo de um processo. É preciso
ouvir o que o Brasil pensa deste tema e também é preciso uma obra
semelhante nos países irmãos da lusofonia", referiu Rebelo de Sousa, em
jeito de desafio perante uma assembleia que encheu o salão nobre do
palacete Seixas, a sede do Camões -- Instituto da cooperação e da
Língua.
O trabalho de investigação, efetuado por uma equipa liderada por Luís Reto, reitor do ISCTE-IUL, e constituída pelos investigadores José Paulo Esperança, Mohamed Azzim Gulamhussen, Fernando Luís Machado e António Firmino da Costa, é composto por duas partes.
Na primeira parte são apresentados estudos ligados às relações entre variáveis económicas/sociais e a língua e na segunda parte são analisados os resultados de um inquérito sobre "usos e perceção dos utilizadores da língua", realizado junto de cerca de 2.500 estudantes de português nas universidades e escolas do mundo em que existem centros de língua e leitorados apoiados pelo instituto Camões.
"É preciso olhar para o setor privado e social, que devem dar a sua perspetiva", insistiu Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado na mesa por Luís Reto e pela presidente do Camões, Ana Paula Laborinho, perante uma plateia que incluiu embaixadores e representantes de países lusófonos, incluindo o secretário-executivo da CPLP, Murade Murargy.
"Levar o livro às escolas, ao básico e secundário, para que se perceba o que está a ser tratado" ou "sensibilizar os decisores políticos e económicos" foram outras sugestões do académico e comentador político, que também fez um apelo "aos órgãos de comunicação social para que não se esqueçam do livro".
O trabalho de investigação, efetuado por uma equipa liderada por Luís Reto, reitor do ISCTE-IUL, e constituída pelos investigadores José Paulo Esperança, Mohamed Azzim Gulamhussen, Fernando Luís Machado e António Firmino da Costa, é composto por duas partes.
Na primeira parte são apresentados estudos ligados às relações entre variáveis económicas/sociais e a língua e na segunda parte são analisados os resultados de um inquérito sobre "usos e perceção dos utilizadores da língua", realizado junto de cerca de 2.500 estudantes de português nas universidades e escolas do mundo em que existem centros de língua e leitorados apoiados pelo instituto Camões.
"É preciso olhar para o setor privado e social, que devem dar a sua perspetiva", insistiu Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado na mesa por Luís Reto e pela presidente do Camões, Ana Paula Laborinho, perante uma plateia que incluiu embaixadores e representantes de países lusófonos, incluindo o secretário-executivo da CPLP, Murade Murargy.
"Levar o livro às escolas, ao básico e secundário, para que se perceba o que está a ser tratado" ou "sensibilizar os decisores políticos e económicos" foram outras sugestões do académico e comentador político, que também fez um apelo "aos órgãos de comunicação social para que não se esqueçam do livro".
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