quinta-feira, 31 de maio de 2012

Pedra de Santana, o monumento megalítico brasileiro

in diálogos lusófonos

Patrimônio Lusófono   

Pedra de Santana, o monumento megalítico brasileiro

5/06/2011 02:23:00 PM    

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Monumentos de pedras, erguidas há muitos milhares de anos, são encontrados aos montes na Europa, sendo Stonehenge o mais conhecido de todos, embora não o mais comum. Menires e Dolmens são encontrados também na França, Portugal e Itália. Curiosamente, o Brasil também possui um raro dólmen, localizado na Bahia, conhecido como Pedra de Santana.

Os Megálitos (do grego mega, megalos = grande, e lithos = pedra) são monumentos erigidos por sociedades neolíticas europeias, produzidos entre o V e o III milênios A.E.C. São geralmente de cunho ritualístico, funerário ou astronômico, cuja tecnologia para construção muitas vezes é desconhecida e gera controvérsias entre especialistas.

carnac Monumento Megalítico de Carnac, França

O Brasil também possui um inusitado monumento megalítico, talvez o único de toda a América do Sul, localizado no povoado de Santana, no município de Paramirim, interior da Bahia. Trata-se de um dólmen (nome derivado do bretão dol = mesa; e men = pedra) constituído por uma câmara formada por uma grande laje pousada sobre pedras verticais que a sustentam, provavelmente de cunho ritualístico. Não se sabe exatamente quem o construiu, usando que tipo de técnica. Provavelmente tenham lançado mão do uso de alavancas para suspender o enorme bloco enquanto encaixavam as pedras menores de sustentação, o que seria um feito colossal para a época, devido ao enorme peso do monumento.

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Este é um dos mais curiosos sítios arqueológicos brasileiros. Um monumento ritualístico de pedras totalmente singular, já que não existe nenhum outro dólmen no continente, somente na distante Europa. Não fazia parte da tradição de nossos indígenas erigir monumentos deste tipo, o que torna a construção ainda mais enigmática.



http://ramanavimana.blogspot.pt/2011/05/pedra-de-santana-o-monumento-megalitico.html

Descobrindo o Reintegracionismo

Manuel Miragaia Doldán 31 May 15:31

Um grande vídeo, cheio de criatividade, de "Galiza em positivo". Aconselho vivamente uma atenta visão.
Muitos parabéns e obrigado aos companheiros de "Galiza em positivo" por este trabalho fílmico, no que mostram uma vez mais que constituim um exemplo de expressão do galeguismo mais contemporáneo e avançado.

LUBANGO (SÁ DA BANDEIRA) FAZ 89 ANOS COMO CIDADE

Lubango, cidade do sul de Angola, assinala 89 anos

Os portugueses da Madeira fundaram, em Janeiro de 1885, a colónia de Sá da Bandeira, que a 31 de Maio de 1923 atingia a categoria de cidade, depois do comboio ter escalado a urbe, vindo do Namibe.
Lubango - Lubango - Com olhos postos no restauro do seu prestígio, a “Cidade Jardim de Angola”, o Lubango, completa nesta quinta-feira 89 anos desde a sua elevação a esta categoria, quando a primeira locomotiva do Caminho-de-ferro de Moçâmedes (CFM) venceu o deserto do Namibe e chegou ao planalto da Huíla.
Passados 89 anos depois da sua elevação a cidade, no ano de 1923, o Lubango tenta, aos poucos, reaver a sua antiga imagem, intenções que não dependem somente das autoridades administrativas locais, mas também do contributo dos seus filhos, para que se torne verdadeiramente numa das urbes mais prósperas do país.
A actual imagem da cidade do Lubango está beliscada. A urbe precisa de ver restaurada toda malha rodoviária interna, fachadas dos edifícios, passeios, jardins e espaços de lazer, reposição da sinalização horizontal, imprimir uma nova dinâmica no sistema de saneamento e impor disciplina aos citadinos.
Os jardins do casco urbano, que muito dinheiro público consumiram para a sua reabilitação, em 2005 e 2006, estão em quase estado de abandono, a administração municipal não consegue dar resposta aos desafios que lhe são impostos, pois é débil o funcionamento dos serviços comunitários. 
A nomeação pelo governador, Isaac dos Anjos, quarta-feira, de um novo administrador, Silvano Leví, formado em gestão urbana, pode ser um catalisador das esperanças por dias melhores por parte dos habitantes de uma das mais belas cidade de Angola.
Na capital huilana, nem tudo são problemas. Concebida para pouco mais de 50 mil habitantes, a urbe suporta actualmente mais de um milhão, distribuídos em quatro comunas (Arimba, Hoque, Quilemba e Huíla), o que dificulta a prestação de alguns serviços básicos com eficácia, como é o caso do saneamento, água e energia eléctrica.
É com olhos no futuro que o governo local projectou, há dois anos, o crescimento da cidade para duas zonas distintas: as centralidades da Eywa, projectada para quatro mil fogos habitacionais, e a da Quilemba, com 11 mil, projectos de iniciativas público-privadas.
 Este mega projecto funcionou como uma verdadeira “arma” para combater as construções anárquicas no casco urbano, possibilitando, deste modo, a implementação de programas de requalificação que vão mudando a imagem da cidade, a exemplo da construção da nova marginal do Mukufi, com uma extensão de 18 quilómetros e com duas faixas de rodagem.
A instalação de um renovado sistema de distribuição de água, electricidade, assim como de postes de iluminação pública são outras acções em execução que, actualmente, dão uma imagem arranhada à urbe, em função das escavações verificadas um pouco por todo município, mas que, em dois meses, os seus habitantes poderão sentir os benefícios.
O Lubango ainda vive sérios problemas no fornecimento de energia eléctrica, cujo processo de distribuição é feito à base de restrições, há mais de quatro anos, já que a única fonte de geração é a barragem hidroeléctrica da Matala, actualmente em reabilitação, necessitando de uma central térmica para cobrir o défice, pois a cidade precisa de mais de 100 megawatts de energia, contrastando com os cerca de 26 disponíveis actuais. 
O abastecimento de água deixou de ser um problema grave na cidade do Lubango, há dois anos, devido aos investimentos feitos no sector, estando actualmente a ser abastecida pelas nascentes da Senhora do Monte, onde a captação é feita através de cinco furos, com capacidade para produzir 95 mil litros de água/hora e pela central de captação da Tundavala com um caudal estimado em 300 mil litros/hora, onde está a ser instalado um novo sistema de distribuição para a cidade, em execução há cinco meses e que deve estar concluído em finais de Junho deste ano.
Na saúde, o município está bem servido, conta com uma rede sanitária com mais de 100 unidades, onde o realce vai para o Hospital Geral Agostinho Neto, com 520 camas, uma central de referência que assume agora o papel do Hospital Universitário.
Na educação, o Lubango assumiu desde 2007 o signo de “Cidade do Conhecimento”, denominação que caiu como uma luva, pois, para além das melhores condições climáticas para estudar, conta com uma rede escolar, do ensino de base ao superior, constituída por mais de cinco mil instituições, capazes de responder às necessidades actuais.
Lembra-se que foi uma das primeiras cidades do interior a possuir ensino de segundo grau (liceu), não só o Liceu Nacional Diogo Cão, mas também a Escola Industrial e Comercial Artur de Paiva e o Instituto Agrícola do Tchivinguiro.
A chamada "Sá da Bandeira", até 1975, acolhe a sede da Universidade Mandume Ya Ndemufayo, que, com outras cinco privadas, perfazem uma rede de seis instituições de ensino superior, onde estudam perto de 15 mil citadinos.
A localização geográfica do Lubango, sudoeste do país, limitado pelos paralelos 13 graus e 15 minutos e 16 graus e 30 minutos a sul, assim como pelos meridianos 13 graus e 30 minutos e 16 graus a leste, torna-o num dos pontos de confluência de todos que desejam cruzar Angola.
O Monumento de Cristo Rei, as Fendas da Tundavala e Bimbe, as Águas Cristalinas da Cascata da Huíla, a Serra da Leba (esta última embora pertencente ao município da Humpata, o seu sucesso é feito a partir do Lubango) são, sem sombra de dúvidas, os cartões de visita desta urbe localizada a cerca de 2. 400 metros de altitude.
Pólo de desenvolvimento da província da Huíla por excelência, o Lubango é limitado a norte pelos municípios de Quilengues e Cacula, a leste por Quipungo, a sul pela Chibia e a oeste pela Humpata e Bibala (Namibe).
O seu clima é tropical de altitude, a temperatura média anular ronda aos 20 graus centígrados, sendo Julho o mês mais frio e Novembro o mais quente. A média pluviométrica anual é superior a 1000 milímetros, o que faz com que a vegetação predominante seja baseada em árvores carnudas que surgem no meio de ervas rasteiras, próprias de regiões de transição para o deserto.
A etnia predominante é o subgrupo étnico Ovamuila, do grupo Nhaneka-Humby, que vive disperso em pequenas aldeias.
O primeiro contacto europeu com pessoas da região data de 1627. Embora a soberania portuguesa tenha começado apenas em 1769, mas foram os holandeses que deram os primeiros sinais de povoamento europeu, por volta de 1880. Os portugueses da Madeira fundaram, em Janeiro de 1885, a colónia de Sá da Bandeira, que a 31 de Maio de 1923 atingia a categoria de cidade, depois do comboio ter escalado a urbe, vindo do Namibe.

sons e sabores de CABO VERDE

PORTUGAL

Sons, sabores e saberes de Cabo Verde animam Lisboa

Festival organizado pelo Fundo de Apoio Social de Cabo-verdianos em Portugal começa hoje e prossegue até domingo, para promover a valorização da cultura cabo-verdiana, com música, dança, gastronomia e conferências, entre outras actividades.
Lisboa - Lisboa - Começa hoje em Lisboa, e seguirá até ao próximo domingo, 3 de junho, a iniciativa “Sons, Sabores e Saberes de Cabo Verde” promovida pelo Fundo de Apoio Social de Cabo-verdianos em Portugal. O evento vai decorrer na Alameda D. Afonso Henriques, na capital portuguesa, e conta com o apoio da UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa).
"Esta iniciativa pretende promover a valorização da cultura cabo-verdiana, contribuindo para a sua divulgação junto da comunidade. Pretende, igualmente, proporcionar o acompanhamento das dinâmicas culturais contemporâneas, facultando o contato direto com algumas das mais significativas expressões", informou a UCCLA em comunicado.
O evento cabo-verdiano em Lisboa terá música, dança, gastronomia, conferências e diversas actividades culturais. Na sexta-feira, sábado e domingo o festival começa logo de manhã e prolonga-se até à noite.

ortugal Monumentos megalíticos da freguesia de Belas estão abandonados e a ser destruídos

in diálogos lusófonos
Patrimônio

Portugal Monumentos megalíticos da freguesia de Belas estão abandonados e a ser destruídos

As águas da CREL caem por cima de um obelisco porque os técnicos da obra, ao vê-lo assinalado no mapa, pensaram tratar-se de um poço

Por José Bento Amaro


Os exemplos de abandono do patrimônio, na freguesia de Belas, são vários. Junto a alguns monumentos da freguesia se acumula lixo e até peças de automóveis.


Um trabalhador da autarquia destruiu uma galeria funerária e nas obras da AE 16 as explosões deitaram abaixo uma anta.


Um cenário que se repete por cima do túnel de Carenque, da CREL. Também as pegadas dos dinossauros de Pego Longo foram cobertas de modo a poderem ficar preservadas, mas à superfície só existe lixo.


Mas não só os monumentos do período megalítico estão ameaçados!  Temos um exemplo até caricato e que se arrasta há vários anos. Diz respeito ao obelisco erguido no século XIX, em homenagem a D. João VI, na Quinta do Marquês, e classificado  como imóvel de interesse público.
A água que se acumula na CREL(estrada) desagua em cima do obelisco. O viaduto da CREL, situado à entrada de Belas, foi construído por cima do monumento e no projeto havia, no lugar da edificação, um pequeno círculo que pretendia assinalar um vestígio.
Os técnicos responsáveis pela obra entenderam, no entanto, que esse círculo simbolizava o local onde deveriam cair as águas pluviais que tinham de escorrer do viaduto. E daí o obelisco tem vindo a levar com descargas diretas de águas sempre que chove, acentuando-se a sua degradação.


Texto adaptado  http://jornal.publico.pt/noticia/26-05-2012/monumentos-megaliticos-de-belas-estao-abandonados-e-a-ser-destruidos-24608066.htm

António Vieira sobre os portugueses

in diálogos lusófonos
Reflexão de Padre António Vieira sobre os portugueses

Nascer pequeno e morrer grande, é chegar a ser homem. Por isso nos deu Deus tão pouca terra para o nascimento, e tantas para a sepultura. Para nascer, pouca terra; para morrer toda a terra: para nascer, Portugal: para morrer o mundo.

Sermão de Santo António, Roma, na Igreja de Santo António dos Portugueses, 1670, § IV

A RELEVÂNCIA DA VÍRGULA





Sobre a Vírgula

Muito
bonita a campanha dos 100 anos da ABI
 (Associação Brasileira de Imprensa).

 Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
 Não, espere.
 Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
 Isso só, ele resolve.
 Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
 Vamos perder, nada foi resolvido.
 Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
 Não queremos saber.
 Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar. 
 Não tenha clemência!
 Não, tenha clemência!

 
Uma vírgula muda tudo.
 ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
 

 

Detalhes Adicionais:
COLOQUE UMA VÍRGULA NA SEGUINTE FRASE:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.


* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...

 * Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...



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revisão do Acordo Ortográfico Graça Moura

Vasco Graça Moura defende revisão do Acordo Ortográfico

Vasco Graça MouraVasco Graça MouraImagem: MÁRIO CRUZ/LUSA
Graça Moura, presidente da Fundação Centro Cultural de Belém, reafirmou a sua oposição ao novo acordo durante mais uma sessão das Tertúlias do Infante Sagres, desta feita sobre o tema "O novo Acordo Ortográfico, Ensino e Cultura".
A sua tese baseia-se desde logo em argumentos jurídicos, na medida em que "o acordo não está em vigor porque não foi ratificado por Angola e Moçambique".
O Governo português adotou o acordo desde 01 de janeiro, mas, para Graça Moura, o documento "não é aplicável porque não existe um vocabulário ortográfico comum" a todos os países de língua oficial portuguesa.
O poeta, ficcionista, ensaísta, tradutor e atual responsável máximo pelo Centro Cultural de Belém, em Lisboa, critica ainda "as facultatividades introduzidas" pelo acordo, porque "geram o caos".
Afirma que o acordo introduz, ainda, "graves lesões da pronúncia de muitas palavras e em nada se contribui para a unidade da ortografia" da língua portuguesa.
Na mesa encontrava-se também Rui Estrada, professor catedrático da Universidade Fernando Pessoa (UFP), o qual defendeu o novo acordo e considerou até que se corre "o risco" de ver o português falado e escrito em Portugal tornar-se "uma variante exótica, como é hoje o mirandês."
Rui Estrada afirmou também que "o que conta hoje são os números", realçando que "o Brasil é a sexta potência económica do mundo" e “tem uma população de 190 milhões de pessoas", ao passo quem em Portugal "as perspetivas demográficas são catastróficas".
Segundo o investigador, "a questão jurídica" invocada por Graça Moura "será resolvida em breve" e "o acordo não afeta a sintaxe ou a pronúncia". Quanto à falta de um vocabulário comum, referiu tratar-se de um "instrumento que ainda está em construção".
Rui Estrada recordou que as alterações introduzidas pelo novo Acordo Ortográfico atingem apenas "1,5 por cento das palavras", reforçando: "São tão poucas que rapidamente nos habituamos a elas".
O terceiro conferencista foi Mário Pinto, professor da UFP e também crítico do acordo, porque, "no essencial, ele não cumpre o que se propunha, que era uniformizar, e está a criar mais problemas do que aqueles que efetivamente revolve".
Mas Mário Pinto encontra, apesar de tudo, aspetos positivos, como a introdução das letras k, w e y em topónimos e outras palavras, o que "veio legitimar um uso que já acontecia”.
Numa segunda intervenção, Vasco Graça Moura observou que o acordo ignora os países africanos, porque "não há regras" para os "vocábulos nativos" que venham a ser incorporados na língua portuguesa.
O poeta respondeu ainda a Rui Estrada e ao argumento "números" dizendo: "Nós não somos dez milhões, somos 50 milhões [de pessoas] que falam de uma maneira diferente da brasileira".
Para Rui Estrada, os receios face ao novo acordo fazem-lhe lembrar os que se manifestaram contra a substituição do escudo pelo euro, com receios "manifestamente inflacionados".

autor goês diz que a língua portuguesa pode construir pontes

Portuguese language could help build bridges: Goan author

By IANS,
Panaji : Goa, the popular tourist hub on the Indian west coast, could build global bridges, both linguistic and cultural, a new book just out suggests.
The book in Portuguese, titled "Oriente e Ocidente na Literatura Goesa" (East and West in Goan Literature), looks at the works of 19th and 20th century Indo-Portuguese writers. It covers local writers who expressed themselves in Portuguese.
Portuguese was the dominant language in Goa till 1961 when it was liberated from Portuguese rule by Indian forces.
Author Eufemiano de Jesus Miranda, whose book is being released Wednesday, suggests that the Goan writer of yesteryears was ethnically Indian but often imbibed with Western, Christian and Latin traits, and also strongly influenced by the "Vedic-Upanishadic Hindu substratum". This caused a painful search for "self-identity and self-definition".
Goan poets had written so much on Mother India, a concept in which they shared pride. Despite mastering the Portuguese language, Goans of the time did not lose their Indian roots, the author argues.
"The appeal of millenary and ancestral India was strong on them. They were proud of their Catholic faith too. But you can't forget your roots," he notes.
He believes these contributions could be a "small beginning" to even now help countries like Portugal to understand Indian philiosophy, mythology and its way of being. For that matter, Indian thought and philosophy is also popular in Portuguese-speaking countries like Brazil.
The book is in Portuguese, one of the few to be published here over the past five decades in that language. Miranda sees Indo-Portuguese writer as "a small part of the big tradition of Portuguese literature. It is a literature written by Goans with typical features of India, but perfectly integrated in the Portuguese tradition".
What does he see as the future of the Portuguese language in Goa where it was once dominant, now hardly visible?
"Some years ago I would say that Portuguese is a languague only the researcher in history would need. Now we know we need it even in industry. For instance, IT needs Indians with Portuguese skills to work in Angola or Brazil."
He agrees with the view that we need not see Portuguese merely as just a colonial language but as one more tongue with a potential in our future.
"The book is about Goans who mastered the Portuguese language and lead to the birth of a creative literature. It covers poetry, novels and short stories from the 19th and 20th century," says Miranda, who currently is the parish priest at Chicalim, a village close to the riverfront leading to Vasco da Gama town, 28 km from here.
Goan writing in Portuguese is almost invisible today, he agrees, and sees that as "a pity". Yet, this is a reality that cannot be forgotten. "It was created by Goans, both Catholics and Hindus too who wrote very elegantly (in Portuguese)," he says.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

insólito, toponímia lisboeta


Como analisar em cultura visual e em análise do discurso?
Mesmo coisa de macho  lusitano ou conformismo feminino mais uma vez...na agressão visual?!

Como definir em linguística? Correto ou incorreto?! João Craveirinha

Clique Aqui
Correio da Manhã 
Correio da Manhã 30 maio 2012 quarta-feira
Insólito
JARDIM DAS PICHAS MURCHAS
Um pequeno largo na Rua de S. Tomé, na Capital, ganhou um nome brejeiro.
Novos e velhos, homens e mulheres – todos gostam da designação.
O presidente da Junta acabou por aceitá-lo na toponímia oficial
·         02 Março 2003
·         Nº de votos (9)
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Por: Barata Salgueiro

Situado na Freguesia lisboeta de S. Vicente, ao Castelo, o lugar é assim conhecido por iniciativa de Carlos Vinagre, calceteiro da autarquia, que a morte roubou prematuramente ao convívio de companheiros de paródia – alguns deles coautores da designação do largo.

José António, de 51 anos, polidor de metais de profissão e fadista amador nas horas vagas, foi companheiro de farra de António Vinagre. Também ele ‘filho’ da freguesia, recorda as longas noites vividas com o saudoso companheiro, iniciadas numa leitaria próxima, então pertencente a “Zé , o Patudo” (assim chamado pelo número invulgar que calçava). Ali, entre copos, nasceu a ideia de se reunirem aos velhotes que se encontravam no largo. Ainda por iniciativa do calceteiro, aos bancos vulgares de jardim juntaram-se mesas e cadeiras cedidas pela Junta de Freguesia, o que permite agora jogar a tradicional ‘sueca’. 

Mas pela noite dentro, e até de madrugada, o tempo era de farra, animada pelos fados de José António, devidamente acompanhado à viola por Manuel Tomé, outro morador da freguesia. Adianta o fadista que em 1993, um ano depois de ser colocada a chapa com o nome do largo, ali houve tão grande festa que atraiu ao lugar agentes da PSP e da Judiciária. Inquiridos sobre o que se passava, esclareceram a Polícia, dizendo tratar-se de uma simples festa dos populares do bairro, ao que os agentes retorquíram: “Se é festa, então continuem”.

Por vontade expressa de Carlos Vinagre, amigos e vizinhos reuniram-se no próprio dia do seu enterro no jardim a que dera o nome, como forma de homenagem. E com certa ironia, José António sublinha que foi uma farra de ‘caixão à cova’. O fadista refere que o estranho nome do local, segundo a sua expressão, “já ultrapassou fronteiras”. Desta forma não é raro, garante, que turistas estrangeiros, informados da tradução do nome, se apressem a fotografar a placa toponímica. 

Posta a questão se a brejeirice do nome não chocaria, por ventura, as senhoras mais idosas e conservadoras, José António não hesita: “Qual quê, até acham graça”. Tal atitude foi confirmada pelo presidente da Junta, Vítor Agostinho, o qual salienta que dadas as características populares do bairro, a vontade dos moradores impera. 

Por recear que o nome pudesse ferir suscetibilidades, após a colocação da dita chapa, providenciou para que a mesma fosse retirada. Mas a reação dos moradores, contrariando os receios do autarca, foi a de repor a “lápide toponímica”. E desta feita, lá ficou a placa.

MULHERES NÃO SE IMPORTAM

A confirmar a aceitação e simpatia de tal nome fica o testemunho de D. Lúcia, proprietária de uma mercearia fronteira ao largo e moradora no bairro há mais de 30 anos. A popular explica que o local era ocupado por um velho prédio que, na sequência de um tremor de terra, teve de ser demolido. Seguiu-se um improvisado parque de estacionamento, até que a Junta transformou-o em lugar de convívio para gente idosa. 

Quanto ao nome do largo, corroborando as palavras do autarca, D. Lúcia garante que “não senhor; ninguém leva a mal e toda a gente acha graça”. Opinião de imediato confirmada pelas freguesas que se encontram na mercearia.

Apesar do dia friorento, ali encontrámos dois frequentadores habituais do já famoso recanto. Augusto Pereira, de 66 anos – residente no bairro há cerca de três décadas e reformado da Carris de Lisboa – assume-se como lídimo “representante” do lugar. E diz que é ali que a “velhada” se encontra, sempre que o tempo o permite. Malandro, ironiza: “A verdade é que aqui param muitas pichas murchas”. 

Muitos frequentadores deste ‘local de culto’ passam o tempo a trocar recordações, mas outros há que se entretém a jogar a sua ‘cartada’. José Lopes, de 90 anos, diz que também ele ali vai para encontrar amigos. Os dois moradores contam ainda que o largo é também frequentado por muitos jovens, contrariando, um pouco, o nome posto por Carlos Vinagre. A terminar, recordam que de facto a Junta chegou a mandar retirar a placa. Mas já este ano, dois jovens – Pedro, mecânico, e Carlos Manuel, distribuidor de bolos – pintaram numa chapa o nome do jardim, devolvendo-lhe o carácter brejeiro tão do agrado dos moradores. Sejam eles velhos ou novos, mulheres ou homens.




NOVO SUPLEMENTO LITERÁRIO ÁLAMO OLIVEIRA

MAIS UM SUPLEMENTO LITERÁRIO DOS CADERNOS DE ESTUDOS AÇORIANAS DA AICL (ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DOS COLÓQUIOS DA LUSOFONIA
http://www.lusofonias.eu/cat_view/99-estudos-acorianos/108-suplementos-dos-cadernos-acorianos.html?lang=pt&limitstart=6&view=docman

"Viagem às terras de Portugal"

Peirópolis lança em São Paulo "Viagem às terras de Portugal"

Editora brasileira apresentará no próximo sábado livro de José Santos que reúne poemas sobre as impressões do autor durante sua viagem a Portugal, em 2009.
São Paulo - A editora Peirópolis lança no próximo sábado, dia 2 de junho, a partir das 15h, na Livraria da Vila, em São Paulo, o livro "Viagem às terras de Portugal", de autoria de José Santos, com ilustrações de Afonso Cruz. A obra, apoiada pela Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas de Portugal, reúne poemas sobre as impressões do autor durante sua viagem a Portugal, realizada em 2009.
Na apresentação do livro, haverá leitura de poemas e oficina para as crianças sobre temas portugueses, com a participação do poeta Paulo Netho.
A viagem que deu origem à obra é apresentada ao leitor por meio de poemas bem-humorados que representam momentos significativos vivenciados pelo autor. Entre eles, sua passagem pelas colinas de Lisboa, ilha da Madeira e cidade do Porto.
Curiosidades sobre a culinária típica, como o famoso sanduíche “Francesinha” à moda do seu Manuel, referências à religiosidade e à cultura e homenagens ao poeta Camões e ao escritor Gil Vicente também se converteram em poesia, marcando o percurso afetivo de José Santos pelo país luso.
As ilustrações são do premiado autor e ilustrador português Afonso Cruz, que José Santos conheceu em suas andanças. Com elas a obra ganhou uma expressiva parceria, proporcionando ao leitor uma experiência lúdica dos caminhos percorridos pelo escritor no berço da Língua Portuguesa.
Segundo José Santos, o livro é uma forma de disseminar a cultura lusitana e aproximar os brasileiros do país que os colonizou. “Tinha curiosidade em conhecer as terras de meus ancestrais. Parti para Portugal e, assim que retornei ao Brasil, tive a ideia, juntamente com o Afonso - que conheci lá -, em transformar aquelas aventuras em livro. O objetivo de "Viagem às terras de Portugal" é apresentar aos brasileiros e também aos portugueses um pouco de minha experiência no país e aproximar essas duas nações, que mesmo separadas por um oceano, são unidas por um único coração”, conclui o autor.

pessoa homenageado no brasil

Fernando Pessoa recebe homenagem em São Paulo

“Pessoa atravessou os mares com suas obras. O que queremos é homenagear a obra dele e o que ela significou para a literatura mundial”, diz curador da homenagem em São Paulo.
São Paulo - Em junho, uma programação especial vai homenagear o aniversário de Fernando Pessoa, no Sesc Carmo, na capital paulista. Exposição, espetáculo teatral, shows, bate-papo e até um almoço especial vão celebrar os 124 anos de nascimento do poeta português.
“Pessoa atravessou os mares com suas obras. O que queremos é homenagear a obra dele e o que ela significou para a literatura mundial”, declarou Humberto Peron,  responsável pele evento, que começa no dia 4 com a exposição "Pessoa de Lisboa".
A ideia, segundo ele, é provocar o público com uma programação bem variada sobre o poeta que criou várias personalidades (heterônimos) para assinar sua obra. Entre as mais conhecidas estão Alberto Caieiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. “A ideia é fazer com que as pessoas tenham um novo e outro olhar sobre Fernando Pessoa. A partir de algumas interações, elas vão adquirir informações e fazer uma nova leitura sobre as obras dele”, disse Peron.
No dia 25 de junho, por exemplo, o grupo da Fundação Pontedera, da Itália, vai apresentar o espetáculo "Lisboa", a partir das 14h, no Largo São Bento, no centro da capital paulista. Os 11 atores e músicos do grupo, que já se apresentou em vários países, vão se movimentar em bicicletas pela região, em uma homenagem ao poeta português.
“Durante essa performance, vão declamar poemas de Fernando Pessoa, convidando as pessoas a interagir com eles”, explicou Peron.
Entre os dias 11 e 28 de junho, o público poderá acompanhar de perto o som produzido por instrumentos típicos portugueses, como a guitarra portuguesa e a viola de fado. O evento "Notas de Portugal" ocorre de segunda a sexta-feira, das 12h15 às 14h15.
A mostra "Pessoa de Lisboa", que começa no dia 4, reúne várias imagens captadas pelo fotojornalista João Correia Filho, seguindo os passos de Pessoa em Lisboa. Correia Filho também fará uma palestra no evento sobre o livro "Lisboa em Pessoa – Guia Turístico Literário da Capital Portuguesa". O bate-papo com o fotojornalista está marcado para o dia 13 de junho, às 19h.
Também no dia 13 de junho, o restaurante do Sesc Carmo vai servir uma "Dobrada à Moda do Porto", nome inspirado em um poema homônimo de Pessoa. O prato é composto por feijão branco, dobradinha, pé de porco, toucinho, lingüiça calabresa, cenoura, tomate, cebola, louro, salsa, azeite, sal e pimenta. E será servido quente, conforme o gosto do poeta. "Um dia, num restaurante, fora do espaço e do tempo,/ Serviram-me o amor como dobrada fria./ Disse delicadamente ao missionário da cozinha/ Que a preferia quente,/ Que a dobrada [e era à moda do Porto] nunca se come fria", disse Pessoa em seus versos.
Há também uma programação especial voltada para o público da terceira idade. "Fado: Para Ouvir e Dançar" é um "show" de variedades voltado para a terceira idade, com músicas de diversos ritmos e apresentações de danças típicas portuguesas.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 13 de junho de 1888 e morreu no dia 30 de novembro de 1935.
Mais informações sobre a programação podem ser obtidas pelo telefone (11) 3111-7000 ou pelo portal www.sescsp.org.br