sexta-feira, 30 de novembro de 2012
JUDEUS EM NOVA IORQUE
História dos Judeus portugueses que ajudaram a construir Nova Iorque
Fri, 11/30/12, Sergio Lopes enviou:
Fri, 11/30/12, Sergio Lopes enviou:
Vale a pena ver e ouvir até ao fim
http://globotv.globo.com/globo-news/globo-news-em-pauta/t/todos-os-videos/v/guga-chacra-visita-cemiterio-de-judeus-em-ny/2043914/
Shalom
uma brasileira contra Salazar
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Arajaryr
Campos, assassinada pela PIDE em 13 de Fevereiro de 1965, é uma heroína
esquecida. Poucos portugueses e brasileiros de hoje sabem quem foi essa
mulher corajosa que deu a vida pelo ideal da Liberdade. Secretária do
General Humberto Delgado no exílio, acompanhou-o no combate contra a
ditadura e seguiu fatidicamente os seus últimos passos em direção à
morte. «Uma Brasileira Contra Salazar» é um manuscrito agora revelado a título póstumo, no qual Arajaryr Campos descreve o seu percurso político. Num estilo inconfundivelmente feminino e genuinamente brasileiro, é recriada a perigosa aventura da sua entrada clandestina em Portugal no final do ano de 1961, para uma tentativa de revolta armada contra o regime. A História é completada através de um capítulo adicional, da autoria de Iva Delgado, sobre o assassínio de Arajaryr Campos. Inclui ainda fotografias inéditas do arquivo de família, bem como testemunhos de quem a conheceu pessoalmente. Morta na flor da idade, Arajaryr Campos deixou no mundo uma filha de sete anos, Rosângela, que contribui para o livro de sua mãe com um epílogo. http://www.livroshorizonte.pt/catalogo_detalhe.php?idLivro=885&catalogo=1&index=0&verTodas=0&letraInicial= |
Decreto do governo vai adiar acordo ortográfico para 2016
in diálogos lusófonos
Alvo de controvérsia e ressentimento entre os países de língua portuguesa, o novo acordo ortográfico deverá ter a implementação adiada no Brasil por meio de decreto. O assunto foi discutido anteontem (28) na reunião entre representantes do Ministério das Relações Exteriores, Cultura, Educação e Casa Civil, mas a decisão caberá à presidente Dilma Rousseff, que dará a palavra final.
A previsão era a de que a transição entre a norma ortográfica em vigor e a nova fosse concluída em 31 de dezembro de 2012. Mas o governo já admite alterar a implementação do acordo para 1º de janeiro de 2016 - um tempo extra de três anos. O Itamaraty ficará encarregado de construir o texto do novo decreto.
O cronograma de implementação foi assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em setembro de 2008 na Academia Brasileira de Letras.
Na terça-feira (27), a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ouviu o apelo por um prazo maior de uma comitiva formada pelos senadores Lídice da Mata (PSB-BA) e Cyro Miranda (PSDB-GO) e pelo professor Ernani Pimentel, idealizador do movimento "Acordar Melhor", que propõe a simplificação ortográfica.
"Não houve planejamento para que o acordo fosse implementado. Assinaram há quatro anos esse acordo com essa data, mas ninguém se mobilizou para colocá-lo em prática. As coisas foram andando a passo de tartaruga" - critica o senador Miranda.
Ele completa: "Imaginem um vestibular sem os alunos saberem as regras".
Entre outras coisas, o acordo ortográfico suprime o trema - a exceção fica nos casos de nomes estrangeiros - retira o acento dos ditongos abertos "ei" e "oi" das palavras paroxítonas (como assembleia e ideia), altera as regras do hífen e inclui as letras "k", "w" e "y" no alfabeto português.
A seu turno, o Ministério da Educação informou que todos os livros didáticos do ano que vem vão respeitar o novo acordo.
Para Pimentel, as autoridades brasileiras estão percebendo que há necessidade de fazer ajustes. "O grande problema desse acordo é que veio fora de época, nasceu velho, o estudante de hoje quer raciocinar para entender, não quer decorar. Como vou ensinar que cor de capim é sem hífen, cor de qualquer coisa é sem hífen, mas cor-de-rosa é com hífen?" - critica.
[Fonte: www.espacovital.com.br]
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Alvo de controvérsia e ressentimento entre os países de língua portuguesa, o novo acordo ortográfico deverá ter a implementação adiada no Brasil por meio de decreto. O assunto foi discutido anteontem (28) na reunião entre representantes do Ministério das Relações Exteriores, Cultura, Educação e Casa Civil, mas a decisão caberá à presidente Dilma Rousseff, que dará a palavra final.
A previsão era a de que a transição entre a norma ortográfica em vigor e a nova fosse concluída em 31 de dezembro de 2012. Mas o governo já admite alterar a implementação do acordo para 1º de janeiro de 2016 - um tempo extra de três anos. O Itamaraty ficará encarregado de construir o texto do novo decreto.
O cronograma de implementação foi assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em setembro de 2008 na Academia Brasileira de Letras.
Na terça-feira (27), a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ouviu o apelo por um prazo maior de uma comitiva formada pelos senadores Lídice da Mata (PSB-BA) e Cyro Miranda (PSDB-GO) e pelo professor Ernani Pimentel, idealizador do movimento "Acordar Melhor", que propõe a simplificação ortográfica.
"Não houve planejamento para que o acordo fosse implementado. Assinaram há quatro anos esse acordo com essa data, mas ninguém se mobilizou para colocá-lo em prática. As coisas foram andando a passo de tartaruga" - critica o senador Miranda.
Ele completa: "Imaginem um vestibular sem os alunos saberem as regras".
Entre outras coisas, o acordo ortográfico suprime o trema - a exceção fica nos casos de nomes estrangeiros - retira o acento dos ditongos abertos "ei" e "oi" das palavras paroxítonas (como assembleia e ideia), altera as regras do hífen e inclui as letras "k", "w" e "y" no alfabeto português.
A seu turno, o Ministério da Educação informou que todos os livros didáticos do ano que vem vão respeitar o novo acordo.
Para Pimentel, as autoridades brasileiras estão percebendo que há necessidade de fazer ajustes. "O grande problema desse acordo é que veio fora de época, nasceu velho, o estudante de hoje quer raciocinar para entender, não quer decorar. Como vou ensinar que cor de capim é sem hífen, cor de qualquer coisa é sem hífen, mas cor-de-rosa é com hífen?" - critica.
[Fonte: www.espacovital.com.br]
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Elisa Freixo lança CD gravado na Alemanha
IN DIÁLOGOS LUSÓFONOS
Elisa Freixo lança CD
gravado na Alemanha
Obra será apresentada em concertos aos
Órgãos Históricos de Mariana e Tiradentes e em Ouro Preto
A organista e cravista Elisa Freixo lança
seu 14º álbum, em concertos especiais aos órgãos históricos de Ouro
Preto, Mariana e Tiradentes. Os concertos apresentam parte das obras gravadas e
acontecem no dia 1º de dezembro, no Museu do Oratório, em Ouro Preto, às
18h30; no dia 2 de dezembro, na Catedral da Sé de Mariana, às 12h15 e; no dia 7
de dezembro, na Matriz de Santo Antônio, em Tiradentes, às 20h. Os
ingressos para as apresentações e os CDs estão à venda nos locais do
concerto.
Gravado durante o verão europeu de 2010,
na Igreja de Waltersdorf, na Alemanha, o CD traz um
repertório com músicas do Barroco tardio de tradição ibero-americana.
Músicas de Scarlatti, Soler, Anônimos de Chiquitos, Sor Maria
Clara, Seixas e Xavier Baptista promovem um intercâmbio cultural no
sentido inverso, já que essas obras são quase desconhecidas na
Alemanha.
Serviço: Lançamento do CD Waltersdorf –
Elisa Freixo
Dia 1º de dezembro –
Ouro Preto
Horário:
18h30
Local: Museu do Oratório
(Adro da Igreja do Carmo, 28, Centro).
Ingressos:
R$10,00
Dia 2 de dezembro –
Mariana
Horário:
12h15
Local: Catedral da Sé
(Praça da Sé)
Ingressos:
R$ 24,00
Dia
7 de dezembro – Tiradentes
Horário:
20h
Local:
Matriz de Santo Antônio
Ingressos:
R$20,00
A net é a arma de uma nova revolução africana
2012-11-24 12:11:00
O discurso dos media sobre a África em mudança foi analisado numa conferência internacional na Fundação Gulbenkian
"Use sempre a palavra 'África', 'Escuridão' ou 'Safari' no título. Os subtítulos devem incluir as palavras 'Zanzibar', 'Masai', 'Zulu', 'Congo' (...). Há outras palavras úteis como 'Guerrilhas', 'Primordial' e 'Tribal'. Note que 'Povo' significa africanos que não são brancos enquanto 'O Povo' significa africanos negros (...). Uma AK-47, costelas salientes, seios nus: use-os. Se tiver de incluir um africano na capa do seu livro certifique-se que veste roupa Masai, Zulu ou Dogon. No texto, trate a África como se fosse um país". Esta é a forma como o escritor e jornalista queniano Binyavanga Wainaina lança "Como escrever sobre África" (Granta 92). É uma ironia sobre a forma como os não africanos, nomeadamente europeus, escrevem sobre o continente. Faz um retrato claro do tipo de expectativas que os ocidentais têm em matéria da narrativa sobre África. Comparada com os media, a literatura tem um papel "recatado". Daí que "O Tratamento dado à Informação sobre África nos Media" tenha sido o tema escolhido para a 3.ª edição do Observatório de África e da América Latina, organizado pela ACEP, que hoje decorre na Fundação Gulbenkian no âmbito do Próximo Futuro. Wainaina ganhou o Prémio Caine para escrita africana, mas o valor da identificação das "instruções" que publicou na "Granta" (92), são inspiradoras para quem quer que pense no discurso que decorre do olhar sobre o outro. É isso mesmo que se propõe fazer Lola Huete Machado, a participante (com António Pinto Ribeiro, Elísio Macamo, Fátima Proença, José Gonçalves e Sofiane Hadjeadj) do seminário de hoje, que cita o texto do escritor queniano na apresentação do seu blogue "África no es un país" (http://blogs.elpais.com/africa-no-es-un-pais/), com lugar cativo no sítio do diário espanhol "El País". Distância e ignorância "Perguntar aos nigerianos se falam suaíli é o mesmo que perguntar aos portugueses se falam russo", disse ao Expresso a jornalista, entrevistada a partir de Espanha, referindo-se às duas principais dificuldades em escrever sobre África: a distância cultural e a ignorância. Lola Huete propôs que no seu blogue se escrevesse sobre a diversidade do continente para "começar a contrariar" a tendência do cliché. Lembra que Espanha, ao contrário de Portugal, nunca teve colónias na África subsariana e que este continente vibrante de diversidade continua preso à expectativa de que se fale "de fomes e desgraças". Em "África no es un país", Lola Huete e outros autores tentam fazer o contrário: "Para evitar falar de África em geral, havia que falar dos países em concreto. O continente é ainda visto como imaginário porque o que se passa num lugar é muito diferente do que se passa noutro e tudo isso é África!". A tendência é temperar as "desgraças" com "histórias positivas". E a maneira de o fazer de forma mais rica é através da mistura com a informação produzida naqueles 54 países. Daí que os blogues como este sejam catalisadores dessa "informação impressionante que está a ser produzida pelos africanos". Política, economia, questões sociais, sim, mas também música, teatro, literatura, saúde, ideias... "Temos obrigação de mudar essa pretensão que os brancos têm de que há que ajudar, mesmo sabendo que as mentalidades não mudam de um dia para o outro", disse Lola Huete. Sem discriminação Até que o discurso sobre África venha a ser normal, sem discriminação negativa nem positiva, "deixe-se que a internet, as redes sociais e os telemóveis continuem a fazer a sua revolução". A jornalista e bloguista do "El País" gostaria que o seminário de hoje fosse "normal" e que decorresse na mesma linha daquela com que informamos sobre outros assuntos. "Somos deste continente Europa, mas a África está aqui mesmo ao lado. Gostaria que fosse possível informar sobre África com a mesma naturalidade com que o fazemos sobre França ou os Estados Unidos".
http://www.gulbenkian.pt/section49langId1.html
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012
TIMOR LESTE E A CORRUPÇÃO
Quinta-feira, 29 de Novembro de 2012
Timor-Leste: A INDEPENDÊNCIA E A DEMOCRACIA POR UM CANUDO
Ontem (28.11) Timor-Leste
comemorou alegadamente mais um ano de independência. A data, em termos históricos,
está correta (28 de Novembro) mas em termos práticos, realistas, os timorenses
deixaram de estar enfeudados ao colonialismo português e aos ocupantes
violentos da Indonésia para na atualidade se encontrarem sob o jugo de uns
quantos políticos corruptos e panóplia cúmplice de suas ilhargas. Não são independentes, nem vivem em democracia.
Ainda agora o
jornal timorense Tempo Semanal foca o tema, também na vigência do anterior
governo de Xanana Gusmão isso mesmo aconteceu com intensidade sem que os
resultados no combate à corrupção fosse efetivo mas sim uma branda, contida,
comedida e teatral ação de faz-de-conta. Prova disso são os sinais exteriores
de riqueza garbosamente exibidos por muitos das seitas próximas aos detentores
dos poderes e a gozarem de impunidade. Gente que ainda há poucos anos andava com uma mão atrás e outra à
frente, a procurar encobrir vestes remendadas, exibe-se agora com grandes bólides
e casas apalaçadas no valor de muitos milhares de dólares ou até de milhões. Enquanto
isso os timorenses na sua vasta maioria sobrevive na miséria, muitas vezes com
fome, quase sempre carente de serviços de saúde adequados, escolas sem mesas,
cadeiras e um minimo de mobiliários que não obrigue crianças a sentarem-se no
chão ou em bancos improvisados com tábuas e bambús, etc, etc.
Não. Timor-Leste não
é independente, nem democrático (a exemplo de muitos outros países). Sem
justiça a democracia ou a independência é uma enorme falácia, como se pode ver
no texto que se segue e em muitos outros que, para o caso, dispensamos incluir.
Timor-Leste está a ver a independência e a democracia por um canudo, é
ficticia, como em tantos outros países. Portugal, por exemplo. Constatando os
factos, a realidade, é impossivel endereçar aqui parabenização sem que o
recheio a hipocrisia não fedesse. (Redação PG)
Timor sob a ameaça
da corrupção
Paulo Morais,
vice-presidente da TIAC – Às Claras – blogue no Público - 18 de Maio de 2012
Cavaco Silva visita
Timor para a posse do novo chefe de Estado, na sequência dum ato eleitoral em que Ramos Horta,
presidente em exercício, saiu derrotado. Este facto, por si só, já é um
sintoma de maturidade democrática. Mas a nota de maior ineditismo para um
país lusófono e tão jovem reside no facto de dois ministros do atual governo
estarem a contas com a justiça.
O julgamento de
dois membros de um governo em exercício é inédito na comunidade lusófona.
Duvido que tal fosse possível em Portugal. O Parlamento timorense em nenhum
momento hesitou, suspendeu a imunidade aos dois governantes através duma
votação esmagadora. O Parlamento parece querer permitir que se faça
justiça.
A existência de
processos judiciais contra dois dos ministros mais poderosos, envolvidos
em casos de corrupção, pode ter uma dupla interpretação: a disseminação
de práticas condenáveis, mas que estão sob a mira da justiça. Assim, o facto
de a ministra da Justiça Lúcia Lobato estar acusada de nepotismo, abuso de
poder e corrupção, é preocupante. Até porque as acusações estão relacionadas
com a construção de escritórios da Conservatória do Registo Civil em vários
distritos de Timor-Leste, estando a líder do PSD acusada de favorecer construtores
que financiavam o seu partido. É também inquietante que, ao mesmo tempo, o
ministro da Administração Interna, Arcanjo Leite, esteja indiciado por corrupção.
Mas caberá agora aos Tribunais fazer justiça. Convém que as sentenças, quaisquer
que elas sejam, não deixem qualquer reserva ou suspeição de favorecimento
ou até de perseguição.
Para além duma
justiça aparentemente atuante, também tem havido um enorme esforço de
aumento de transparência por parte das autoridades timorenses. O novo portal da
transparência permite que os cidadãos conheçam em cada momento as
receitas arrecadadas e as despesas efetuadas pelo seu governo. E a disseminação
de toda esta a informação relevante na internet incentiva a que académicos,
políticos, empresas, grupos de cidadãos ou simples curiosos possam em cada
momento escrutinar o modo de governação. E isso é claramente positivo,
pois a transparência é uma das vacinas para a corrupção.
Mas, por outro
lado, temos de estar alerta. Na sua tomada de posse como presidente da conferência
episcopal timorense, D. Basílio do Nascimento denunciou a corrupção como
um dos grandes males de Timor. É, de facto, estranho que num país com tanta
riqueza natural, os mais desfavorecidos continuem na penúria e na
indigência e não se lhes garanta uma perspetiva mais risonha para as suas
vidas. A perceção do bispo de Baucau, alicerçada na sua experiência no interior
do território, é acompanhada pelos indicadores internacionais. Em Timor,
o CPI (Índice de
Perceção da Corrupção) apresenta um score baixíssimo (2,4), colocando o
país no 143.º lugar da tabela, numa total de 178 países.
Estes são os sinais
preocupantes. E a legislação timorense não ajuda também. É de inspiração
e matriz portuguesa, os diplomas têm pois muitas regras, a legislação é
extensa e complexa. Sendo o povo timorense na sua maioria iletrado, a legislação
torna-se incompreensível. Em sociedades de baixa formação, legislação
extensa e complexa prejudica os mais desfavorecidos que não conseguem
perceber e utilizar os instrumentos que as leis lhes conferem para se
defender. E, por outro lado, beneficia os poderosos, que, bem assessorados
pelos melhores advogados, conseguem fazer valer, mais do que a justiça, os
seus interesses pessoais.
Em síntese, os
sinais são contraditórios em
Timor. A corrupção tende a instalar-se, mas a sociedade
parece dispor de mecanismos para a combater. É pois o momento para uma
forte militância anti-corrupção neste jovem país lusófono. Esta deveria
ser a principal mensagem para Cavaco Silva levar consigo. Para que a jovem
nação que é Timor não repita, na próxima geração, os erros que o Estado português
tem cometido nos últimos anos. Basta que o Presidente da República convença
os líderes timorenses a não pactuar com a corrupção. Mas quem é Cavaco Silva
para dar conselhos nesta matéria?
avaliação de professores
Educação Professores recusam avaliar colegas
As escolas arriscam-se a não ter
avaliadores porque muitos professores estão a rejeitar fazê-lo,
defendendo que não receberam formação. O alerta é lançado, esta
quinta-feira no Diário de Notícias (DN), pelos directores de
Agrupamentos de Escolas e sindicatos do sector que, entretanto, já
pediram ao Ministério da Educação a suspensão do actual modelo de
avaliação.
PAíS
DR
08:37 - 29 de Novembro de 2012 | Por Notícias Ao Minuto
O DN conta, na edição de hoje, que são vários os
professores que estão a recusar avaliar as aulas dos colegas. Os
docentes alegam que não receberam a formação que o Ministério da
Educação prometeu para o passado ano lectivo de 2011/2012.
Os directores de Agrupamentos de Escolas Públicas e os sindicatos do sector já pediram a suspensão do actual modelo de avaliação de desempenho. Mas, a tutela garante ao DN que os professores avaliadores “terão (ainda este ano lectivo) acesso a uma formação de curta duração”.
As aulas assistidas são obrigatórias para os docentes do 2º e 4º escalões, para os que tiveram nota ‘insuficiente’ ou, por outro lado, para os que pretendem ter ‘muito bom’ ou ‘excelente’, e têm de ser pedidas até dia 15 de Dezembro.
Mas, o vice-presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, avisa que “há bastantes pessoas que já pediram escusa”. Nesse sentido, o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel António Pereira, reforça que “o ideal seria excluir as aulas assistidas”.
Com ou sem formação, a avaliação de professores continua a provocar a confusão nas escolas.
Os directores de Agrupamentos de Escolas Públicas e os sindicatos do sector já pediram a suspensão do actual modelo de avaliação de desempenho. Mas, a tutela garante ao DN que os professores avaliadores “terão (ainda este ano lectivo) acesso a uma formação de curta duração”.
As aulas assistidas são obrigatórias para os docentes do 2º e 4º escalões, para os que tiveram nota ‘insuficiente’ ou, por outro lado, para os que pretendem ter ‘muito bom’ ou ‘excelente’, e têm de ser pedidas até dia 15 de Dezembro.
Mas, o vice-presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, avisa que “há bastantes pessoas que já pediram escusa”. Nesse sentido, o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel António Pereira, reforça que “o ideal seria excluir as aulas assistidas”.
PUB
Também a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação
Nacional de Educação (FNE) pedem que o modelo de avaliação seja
simplificado, uma vez que também não há progressão na carreira.Com ou sem formação, a avaliação de professores continua a provocar a confusão nas escolas.
fim da educação gratuita
Entrevista Passos anuncia 'morte' da escola pública
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho,
admitiu, esta quarta-feira à noite, em entrevista à TVI, que os cortes
de 4 mil milhões de euros no Estado social, poderão passar, entre outras
medidas, pelo fim da Educação gratuita, adoptando-se, para o efeito,
"um sistema de co-pagamentos".
POLíTICA
DR
07:11 - 29 de Novembro de 2012 | Por Notícias ao Minuto
Que o Governo iria proceder a cortes de 4 mil milhões de
euros nas funções sociais do Estado, já era do domínio público. O que
ainda não se sabia é de que forma vai o Executivo levar a cabo esta
medida e, sobretudo onde, em que áreas.
Ora, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho deu esta quarta-feira a entender, no âmbito da entrevista que concedeu à TVI, que a área da Educação será um dos principais alvos da ‘tesourada’ que o Estado social vai levar. Desta feita, e à semelhança do que sucede no Ensino Superior, toda a educação poderá deixar de ser gratuita.
"Nós temos uma Constituição, como sabe, que trata o esforço do lado da Educação de uma forma diferente da do lado da Saúde. Isso dá-nos aqui alguma margem de liberdade na área da Educação para poder ter um sistema de financiamento mais repartido entre os cidadãos e a parte fiscal directa, que é assegurada pelo Estado”, sublinhou Pedro Passos Coelho.
Se de facto a Constituição não é um entrave para que a Educação passe a ser transversalmente paga, tudo indica que o modelo de propinas possa vir a ser aplicado à escola pública, através da introdução de co-pagamentos nos níveis de ensino que até aqui eram gratuitos.
O líder do Executivo partilhou ainda que terá solicitado à troika três meses adicionais, isto é até ao Verão de 2013, por forma a negociar as medidas e auscultar propostas alternativas caso sejam apresentadas.
Ora, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho deu esta quarta-feira a entender, no âmbito da entrevista que concedeu à TVI, que a área da Educação será um dos principais alvos da ‘tesourada’ que o Estado social vai levar. Desta feita, e à semelhança do que sucede no Ensino Superior, toda a educação poderá deixar de ser gratuita.
"Nós temos uma Constituição, como sabe, que trata o esforço do lado da Educação de uma forma diferente da do lado da Saúde. Isso dá-nos aqui alguma margem de liberdade na área da Educação para poder ter um sistema de financiamento mais repartido entre os cidadãos e a parte fiscal directa, que é assegurada pelo Estado”, sublinhou Pedro Passos Coelho.
Se de facto a Constituição não é um entrave para que a Educação passe a ser transversalmente paga, tudo indica que o modelo de propinas possa vir a ser aplicado à escola pública, através da introdução de co-pagamentos nos níveis de ensino que até aqui eram gratuitos.
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A Saúde e as pensões serão outras das áreas visadas nos cortes
previstos, até porque, fez sobressair o primeiro-ministro, “70% da nossa
despesa é com pessoal e prestações sociais”.O líder do Executivo partilhou ainda que terá solicitado à troika três meses adicionais, isto é até ao Verão de 2013, por forma a negociar as medidas e auscultar propostas alternativas caso sejam apresentadas.
SEIXAS DA COSTA FIGURAS NACIONAIS EM ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
IN DIÁLOGOS LUSÓFONOS
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Que tristes os caminhos se não fora/A mágica presença das estrelas!" Mário Quintana
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Portugal deve promover figuras nacionais em organizações internacionais - Seixas da Costa
Quarta-Feira, 21 Novembro de 2012
O
embaixador de Portugal em França defende que o país deve promover a
“colocação de figuras nacionais” em cargos de destaque em organizações
internacionais, para investir na “imagem do país”. Francisco Seixas da
Costa, que cessa funções como diplomata em Paris no fim de janeiro de
2013 e será a partir de fevereiro, diretor executivo do Centro Norte-Sul
do Conselho da Europa, em Lisboa, diz, por outro lado, que a promoção
da língua portuguesa em França ficou “aquém” das suas “ambições”.
Numa
entrevista à Agência Lusa, Francisco Seixas da Costa afirmou que “a
esmagadora maioria das pessoas conhece Portugal, mas sabe pouco” sobre o
país, defendendo que, “por isso, torna-se muito importante que a
representação (de Portugal) no exterior passe uma imagem positiva”.
“Quando nós temos como presidente da Comissão Europeia um português
(Durão Barroso), quando nós temos (um
português) como alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados
(António Guterres), quando nós temos um alto representante para a
Aliança das Civilizações (Jorge Sampaio), quando temos o vice-presidente
do Banco Central Europeu (Vítor Constâncio), tudo isto são fatores que
funcionam como elemento de prestígio para Portugal”, exemplificou.
“O facto de o nome de Portugal estar ligado ao exercício de funções prestigiantes no quadro internacional é um elemento que nos ajuda a melhorar a imagem”, defendeu o embaixador, acrescentando que Portugal “deve e pode promover uma ação de colocação de figuras nacionais em lugares importantes nas diversas áreas”. O diplomata destacou ainda a necessidade de, depois, se “manter com esses funcionários e com essas entidades uma relação que também seja benéfica para Portugal”. Na sua perspetiva, a diplomacia portuguesa é “uma espécie de almofada de continuidade, e que está ao serviço da política externa (do país)”. Assim, mesmo com as mudanças de Governo, e apesar de “algumas variações, aqui e ali, é a diplomacia portuguesa (que garante) alguma coerência global à imagem externa do Estado português”. “Portugal está no meio de uma crise complexa sob o ponto de vista da sua dívida ao exterior e não foi isso que abalou as possibilidades de ser eleito para o Conselho de Segurança das Nações Unidas”, exemplificou. Língua “aquém” das “ambições” Sobre o seu trabalho em França, Francisco Seixas da Costa considera que o trabalho de proteção e promoção da língua portuguesa ficou “aquém” das suas “ambições”. “Se olhar para trás, e olhando para aquilo que eram as minhas ambições, o resultado ficou aquém. Não pude, de facto, levar à prática o salto em frente que tinha pensado ser possível”, disse à agência Lusa Francisco Seixas da Costa. Quando chegou a Paris, em 2009, o diplomata assumiu a questão da defesa da língua portuguesa como “cavalo de batalha”. Mas pelo caminho, conta, encontrou alguns obstáculos. “Em primeiro lugar, nunca foi possível criar, no quadro global dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), um trabalho organizado - porque esse trabalho não existe também à escala mundial -, que (permitisse) promover em conjunto a língua portuguesa”, explicou. Por outro lado, acrescentou, começou a tornar-se evidente que “a promoção da língua portuguesa não está nas prioridades das autoridades francesas”, ora devido a “pressões que têm a ver com o politicamente correto”, ora a “um conjunto de aspetos de natureza comunitária mais prementes, em relação a outro tipo de comunidades estrangeiras”. Isto, sublinhou, “não obstante o esforço fantástico que muitas pessoas dentro da administração pública francesa que têm responsabilidades no ensino da língua portuguesa têm procurado fazer”. “Globalmente, sinto alguma frustração pela circunstância de não se ter avançado muito mais”, afirmou, lembrando que a este cenário se juntou “uma restrição do número de professores que o Estado português disponibiliza para o ensino primário francês”, no quadro de “uma restrição que atingiu globalmente toda a ação externa e interna” portuguesa. Como ponto mais positivo do trabalho no seu último posto diplomático no estrangeiro, Francisco Seixas da Costa destacou a economia: “Se há um fator de (confiança) neste ambiente de crise é a atitude otimista que eu tenho recolhido por parte dos empresários portugueses que para aqui vêm”, afirmou. “A França, que é o nosso terceiro cliente, é um caso de sucesso nos últimos anos. O turismo para Portugal aumentou exponencialmente nesses anos. Na parte comercial estamos com um ‘superavit’ histórico. (Isso) indicia um bom trabalho da parte das empresas portuguesas aqui em França”, acrescentou. Entre o que fica por fazer, o embaixador cessante destaca a “reconstituição de uma unidade na área cultural, que permita dar continuidade ao trabalho mas também estruturar melhor o tipo de ação que (se pretende) por parte do Instituto Camões em França”. Francisco Seixas da Costa tem 64 anos e é um dos mais experientes diplomatas portugueses. Desempenhou funções diplomáticas na Noruega, em Angola e no Reino Unido, tendo também sido embaixador nas Nações Unidas, na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e no Brasil. Deixa o posto em Paris no fim de janeiro de 2013 e assume, a partir de fevereiro, funções como diretor executivo do Centro Norte-Sul do Conselho da Europa.
http://www.mundoportugues.org/content/1/10916/portugal-deve-promover-figuras-nacionais-organizacoes-internacionais-seixas-costa/
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restauro polémico
Santa restaurada ficou com cara de "Barbie"
Publicado às 00.21
Um restauro numa imagem de Santa Bárbara, instalada numa capela em
Niterói, no estado do Rio de Janeiro, deformou as feições da figura,
deixando-a com cara de "Barbie", denunciou o historiador brasileiro
Milton Teixeira.
foto DR |
Antes e depois do restauro |
"Venho fotografando a santa há 20 anos e a última vez que fui lá, no dia 24 de novembro, levei um susto. Primeiro pensei que tinham trocado a santa. Fizeram uma 'lambança' [trabalho desajeitado], transformaram Santa Bárbara na bonequinha Barbie", declarou Teixeira em entrevista à Lusa pelo telefone.
Segundo a descrição do historiador, a imagem sofreu pinturas que descaracterizam o seu tom de pele, um contorno excessivo nos olhos, reforço na cor da boca, entre outras modificações, que podem ser consideradas um "crime" ao património histórico brasileiro.
"Botaram batom, fizeram sobrancelha, botaram rímel, acabaram com a santa. E era uma santa com 200 anos, ainda estava com a carnação original, só a recuperação dessa carnação primitiva, vai levar um tempo gigantesco", queixa-se o professor, que não descarta a possibilidade de a santa ter origem portuguesa.
"A imagem provavelmente veio de Portugal - mas isso eu não posso botar minha mão no fogo - mas pelo tamanho dela, pelas feições, bem lusitanas, eu acreditaria que ela veio de Portugal", considera.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012
HUMBERTO DELGADO, NUNCA SE FEZ JUSTIÇA
E nunca se fez justiça!!!
Humberto Delgado, o general que desafiou Salazar, foi assassinado e nunca se fez justiça
Ministro da Justiça entrega processo relativo ao homicídio ao Arquivo Distrital de Lisboa
Alberto Costa fez a entrega do "processo comum colectivo nº.
469/04.4TCLSB" em cerimónia a realizar no Tribunal da Boa Hora, Lisboa,
com a presença de Noronha do Nascimento, presidente do Supremo Tribunal
de Justiça, da família de Humberto Delgado e de Mário Soares,
ex-advogado no processo, entre outras personalidades.
A morte do "general sem medo", que desafiou Salazar ao garantir que o demitiria da chefia do Governo caso fosse eleito nas presidenciais de 1958, ocorreu a 13 de Fevereiro de 1963. Humberto Delgado foi morto por agentes da PIDE, após ter sido atraído para uma cilada em Badajoz (Espanha), montada em redor de uma pretensa reunião com militares portugueses, oposicionistas a Salazar.
Segundo o Ministério da Justiça, o processo relativo ao assassínio de Humberto Delgado é composto por 18 volumes, 45 apensos e "vai ficar sob custódia do Arquivo Distrital de Lisboa a título de depósito, que se converterá em incorporação decorridos os prazos de conservação previstos em portaria de gestão de documentos dos tribunais".
Entretanto, a tese de que Humberto Delgado foi espancado até à morte - e não morto a tiro como se tem sustentado até agora - é defendida por Frederico Delgado Rosa na primeira biografia do general, que será lançada a 07 de Maio na Assembleia da República.
"Humberto Delgado - Biografia do General Sem Medo" é o título do livro, um trabalho de sete anos de Frederico Delgado Rosa, neto do general.
"A maneira como foi assassinado não fui eu que a inventei", afirmou à Lusa o autor, que disse basear-se na autópsia feita pelas autoridades franquistas apontando "sucessivas contusões cranianas" como a causa da morte de Humberto Delgado.
Segundo o autor, a ideia de que Delgado foi morto a tiro pela PIDE "foi uma mentira conveniente que permitiu ilibar muita gente".
Depois do 25 de Abril de 1974, a Justiça portuguesa começou a trabalhar no caso sem ter acesso ao processo espanhol, apontou Frederico Delgado, doutorado em Etnologia e que nos últimos anos tem-se dedicado à investigação da carreira militar e política do avô.
"O processo criminal ficou viciado à partida e quando chegaram tardiamente elementos do processo espanhol já estava construído um dogma em relação ao 'como' do crime", disse o investigador, acrescentando que para isso contribuíram depoimentos dos próprios elementos da PIDE que foram detidos.
FC/EO.
Lusa/Fim
A morte do "general sem medo", que desafiou Salazar ao garantir que o demitiria da chefia do Governo caso fosse eleito nas presidenciais de 1958, ocorreu a 13 de Fevereiro de 1963. Humberto Delgado foi morto por agentes da PIDE, após ter sido atraído para uma cilada em Badajoz (Espanha), montada em redor de uma pretensa reunião com militares portugueses, oposicionistas a Salazar.
Segundo o Ministério da Justiça, o processo relativo ao assassínio de Humberto Delgado é composto por 18 volumes, 45 apensos e "vai ficar sob custódia do Arquivo Distrital de Lisboa a título de depósito, que se converterá em incorporação decorridos os prazos de conservação previstos em portaria de gestão de documentos dos tribunais".
Entretanto, a tese de que Humberto Delgado foi espancado até à morte - e não morto a tiro como se tem sustentado até agora - é defendida por Frederico Delgado Rosa na primeira biografia do general, que será lançada a 07 de Maio na Assembleia da República.
"Humberto Delgado - Biografia do General Sem Medo" é o título do livro, um trabalho de sete anos de Frederico Delgado Rosa, neto do general.
"A maneira como foi assassinado não fui eu que a inventei", afirmou à Lusa o autor, que disse basear-se na autópsia feita pelas autoridades franquistas apontando "sucessivas contusões cranianas" como a causa da morte de Humberto Delgado.
Segundo o autor, a ideia de que Delgado foi morto a tiro pela PIDE "foi uma mentira conveniente que permitiu ilibar muita gente".
Depois do 25 de Abril de 1974, a Justiça portuguesa começou a trabalhar no caso sem ter acesso ao processo espanhol, apontou Frederico Delgado, doutorado em Etnologia e que nos últimos anos tem-se dedicado à investigação da carreira militar e política do avô.
"O processo criminal ficou viciado à partida e quando chegaram tardiamente elementos do processo espanhol já estava construído um dogma em relação ao 'como' do crime", disse o investigador, acrescentando que para isso contribuíram depoimentos dos próprios elementos da PIDE que foram detidos.
FC/EO.
Lusa/Fim
@ Agência Lusa
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/5fc7af029b2ea5359a996f.html
BRASIL CRESCE
INN DIÁLOGOS LUSÓFONOS
O Brasil cresceu...
Apesar de parecer um crescimento pequeno, a superfície ampliada é maior do que muitos países do planeta, como as ilhas caribenhas de Granada (350 km²), Antígua (442 km²) e Barbados (430 km²). Entre as alterações, está a da área do Estado da Bahia, que passou a incorporar os valores das áreas insulares do arquipélago de Abrolhos, subordinado ao município de Caravelas, e a área do Estado de Santa Catarina, que passou a incorporar os valores de área referentes às águas internas da baía Sul e baía Norte, entre o continente e a Ilha de Santa Catarina. Também houve mudanças nos valores de área dos Estados nordestinos do Ceará, de Pernambuco e da Paraíba onde foram ajustados em conformidade com os limites descritos no "Atlas de Limite", documento de referência para todos os limites interestaduais do Brasil. No Rio Grande do Sul, foram computadas as áreas referentes à Lagoa dos Patos (10.152,408 km²) e à Lagoa Mirim (2.811,54 km²), de acordo com a Constituição Estadual de 1988. TecnologiaNo reprocessamento da área territorial do Brasil, em relação aos valores oficiais de 2002, foi adotado o SIRGAS 2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas), cuja principal vantagem, em relação aos demais sistemas de referência utilizados, está no uso direto da tecnologia de GPS, importante ferramenta para a atualização de mapas, além de outros usos como o controle de frota de empresas transportadoras e navegação aérea, marítima e terrestre, em tempo real.Com a tecnologia, foi possível ter maior precisão no mapeamento do território brasileiro e na demarcação de suas fronteiras. Segundo o IBGE, em 1889, data da primeira estimativa oficial para a extensão superficial do território brasileiro, o valor do território do país era de 8.337.218 km². O valor foi obtido a partir de medições e cálculos efetuados sobre as folhas básicas da Carta do Império do Brasil, publicada em 1883. http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/11/27/brasil-ganha-890-km-de-extensao-na-ultima-decada-diz-ibge.htm |
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presidente de CABO VERDE EM TIMOR
Presidente cabo-verdiano visita Timor-Leste
Praia - O presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, está em Díli, capital de Timor-Leste, para uma visita de Estado de dois dias, durante a qual assistirá às comemorações do 37º aniversário da independência deste país. Leia maisterça-feira, 27 de novembro de 2012
AÇORES DOS AÇORES
http://www.lusofonias.net/cat_view/107-textos-escolhidos/125-acores.html?view=docman
escritores Angola
União dos Escritores Angolanos anuncia vencedor do "Prémio Sonangol Revelação"
Luanda - A União dos Escritores Angolanos (UEA) anunciará quarta-feira (28) o vencedor do "Prémio Sonangol Revelação 2013" de literatura, em cerimónia a decorrer na sua sede em Luanda. Leia maispremio telecom de literatura
Walter Hugo Mãe ganha Prêmio Portugal Telecom de Literatura
São Paulo - O escritor português Valter Hugo Mãe ganhou a 10ª edição do Prêmio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa com o romance "A máquina de fazer espanhóis", vencendo não só na categoria de "romance", mas também o grande prêmio. Com a dupla premiação, Valter Hugo Mãe receberá R$ 100 mil. A premiação aconteceu segunda-feira à noite, durante evento em São Paulo. O brasileiro Nuno Ramos foi o vencedor do prêmio de poesia. Leia maisportugal digital 27 nov
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boletim fle
Educar
em democracia não é mesmo que educar para a democracia. Apesar disso,
ambas as práticas são interdependentes e exigem um conjunto de pilares,
dos quais fazem parte o rigor, a transparência, a seriedade e a
informação, de forma a que a cidadania consciente se possa concretizar
e, com base nela, os cidadãos possam efectuar as suas escolhas,
participando de forma plena no futuro do seu País.
Ora na educação não é isto que existe. Temos um Estado que assume simultaneamente os papéis de juiz e de réu, funcionando como gestor das escolas, fornecedor de serviços e catalizador de todo o sistema. Aos cidadãos, não só aos alunos e às suas famílias, como também aos que dirigem as escolas e aos professores, está vedada a liberdade de poderem escolher...
Ora na educação não é isto que existe. Temos um Estado que assume simultaneamente os papéis de juiz e de réu, funcionando como gestor das escolas, fornecedor de serviços e catalizador de todo o sistema. Aos cidadãos, não só aos alunos e às suas famílias, como também aos que dirigem as escolas e aos professores, está vedada a liberdade de poderem escolher...
Como infelizmente se sabe, ainda não existe liberdade nas escolas Portuguesas e isso, conforme se vê, impede o exercício da cidadania e, por extensão, impede a concretização de uma democracia plena. Clique AQUI e reveja o filme "Um Sistema Educativo Livre" no Canal FLE.
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Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos
Art.º 26º da Declaração Universal dos Direitos do Homem
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funcionário público paga a crise
- Idade da reforma no Estado sobe dos actuais 63,5 anos para os 65
anos no próximo ano, dois anos antes do previsto. Além disso, a fórmula
de cálculo também é alterada, passando a ser menos generosa. De fora
destas novas regras ficam a PSP, a PJ, os guarda-prisionais, os juízes e
os funcionários judiciais;
- Corte de metade dos contratados a prazo até ao final de 2013. Também os contratos a termo vão emagrecer em 2% ao ano até 2014 por via de saídas para aposentação e restrições nas novas contratações;
- A redução salarial da Função Pública mantém-se em 2013, com cortes entre 3,5% e 10% para salários acima de 1.500 euros;
- Devolução do segundo subsídio vai ser feita em duodécimos, ou seja, ao longo de 12 meses. Já o subsídio de férias será cortado na totalidade para quem ganha mais de 1.100 euros. Apenas os funcionários que auferem salários abaixo dos 600 euros terão direito às duas prestações. Entre 600 e 1.100 será aplicada uma sobretaxa progressiva no subsídio de férias;
- Pagamento de feriados e horas extraordinárias cortado para metade até vigência do programa de ajustamento (2014), descendo assim para 12,5% na primeira hora de dia normal, para 18,75% nas horas seguintes e para 25% no dia de descanso semanal ou feriado. Medida é aplicada aos funcionários públicos que trabalham 35 horas por semana;
- Descontos para a CGA aumentam, passando a incidir sobre a totalidade da remuneração ilíquida, incluindo horas extraordinárias e despesas de representação;
- Cortes nos subsídios de alojamento;
- Ajudas de custos por deslocação passam a ser pagas só a partir de 20 quilómetros, contra os actuais cinco quilómetros, ou acima de 50 quilómetros em dias sucessivos, menos que os 30 quilómetros actualmente em vigor;
- Retirada a totalidade da remuneração nos primeiros três dias de baixa por doença e reduzida em 10% nos dias seguintes;
- Continuam suspensas as progressões de valorizações remuneratórias,
no âmbito de promoções ou progressões na carreira. Mantém-se ainda a
proibição de prémios aos gestores públicos.
- Corte de metade dos contratados a prazo até ao final de 2013. Também os contratos a termo vão emagrecer em 2% ao ano até 2014 por via de saídas para aposentação e restrições nas novas contratações;
- A redução salarial da Função Pública mantém-se em 2013, com cortes entre 3,5% e 10% para salários acima de 1.500 euros;
- Devolução do segundo subsídio vai ser feita em duodécimos, ou seja, ao longo de 12 meses. Já o subsídio de férias será cortado na totalidade para quem ganha mais de 1.100 euros. Apenas os funcionários que auferem salários abaixo dos 600 euros terão direito às duas prestações. Entre 600 e 1.100 será aplicada uma sobretaxa progressiva no subsídio de férias;
- Pagamento de feriados e horas extraordinárias cortado para metade até vigência do programa de ajustamento (2014), descendo assim para 12,5% na primeira hora de dia normal, para 18,75% nas horas seguintes e para 25% no dia de descanso semanal ou feriado. Medida é aplicada aos funcionários públicos que trabalham 35 horas por semana;
- Descontos para a CGA aumentam, passando a incidir sobre a totalidade da remuneração ilíquida, incluindo horas extraordinárias e despesas de representação;
- Cortes nos subsídios de alojamento;
- Ajudas de custos por deslocação passam a ser pagas só a partir de 20 quilómetros, contra os actuais cinco quilómetros, ou acima de 50 quilómetros em dias sucessivos, menos que os 30 quilómetros actualmente em vigor;
portugal digital 26 nov
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