quarta-feira, 9 de maio de 2012

cozinha macaense



 
  Com os cumprimentos de Henrique Manhao
 

  Hotéis podem ajudar na internacionalização
professor do Instituto de Formação Turística (IFT) de Macau,
Hugo Robarts Bandeira, afirmou que os hotéis podem ajudar a internacionalizar a gastronomia macaense, que "está em perigo há bastante tempo".
O responsável, que falava à agência Lusa à margem do 3.º concurso de gastronomia macaense onde também foi júri, observou que a iniciativa do IFT é uma forma de "promover os jovens cozinheiros dos hotéis e tentar manter a cozinha macaense". "A cozinha macaense está em perigo há bastante tempo, têm sido feitos bastantes esforços - aliás a Confraria da Gastronomia Macaense foi criada para o evitar -, e é muito bom que tenhamos os hotéis a começarem a interessar-se pela cozinha macaense porque, se calhar vão ser estes a internacionalizá-la", disse.
Hugo Robarts Bandeira defendeu que a cozinha macaense carece de uma "maior exposição internacional" para se manter viva.
O professor salientou, por outro lado, a necessidade de "modernização e investigação" da mesma, até para evitar confusões com a gastronomia portuguesa. "À medida que vamos tendo estes concursos e que vai havendo mais promoção, penso que os hotéis talvez possam utilizar estes pratos como algo diferente do habitual para atrair os clientes que estão habituados a comer sempre comida chinesa, italiana e tailandesa", sugeriu.
Para Hugo Robarts Bandeira, "o grande problema foi que a cozinha macaense sempre foi muito caseira e o tempo de confecção da maior parte dos pratos tornava-a difícil de vender". "Penso que hoje em dia, com as novas tecnologias, é mais fácil atacar os problemas de tempo na cozinha. E depois, a própria apresentação. Felizmente temos chefes criativos, que conseguem pegar nos pratos e dar-lhe uma apresentação muito bonita sem que percam o sabor tradicional", acrescentou. - Lusa


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