quarta-feira, 17 de outubro de 2012

portugal na mostra de cinema paulista


Portugal estará em destaque na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

Na mostra, será homenageado o cineasta português Miguel Gomes. A exibição dos filmes lusos faz parte da série de eventos do Ano de Portugal no Brasil.
Tabu, de Miguel Gomes, será exibido na mostra de São Paulo.
São Paulo - Na 36ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que começa na próxima sexta-feira, 19 de outubro, e segue até 1º de novembro de 2012, haverá destaque para o cinema português, com a estreia no Brasil do último filme de Manoel de Oliveira, "O Gebo e a Sombra", além da homenagem ao cineasta Miguel Gomes, responsável pela direção do Filme "Tabu", com uma retrospectiva integral da sua obra.
Esta homenagem faz parte da série de eventos que compõem o "Ano de Portugal no Brasil". No contexto do Ano de Portugal no Brasil, que começou oficialmente no dia 7 de setembro e se estenderá até junho de 2013, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo contribui para consolidar a imagem do Portugal atual, do seu patrimônio histórico e da produção cultural contemporânea.
O cineasta Miguel Gomes é apontado como um dos mais importantes diretores de cinema de Portugal da atualidade. Ele fez parte do grupo de cineastas formados na Escola Superior de Teatro e Cinema. Num curto espaço de tempo foi  contemplado com vários prémios em festivais nacionais e internacionais. Mostras da sua obra foram feitas na Áustria (Viennale), em 2008 e, em 2009, na Argentina (Bafici) e Espanha (Centro de Artes e Imaxes da Corunha).
A mostra especial de Miguel Gomes em São Paulo será composta por oito filmes, onde se incluem as longas-metragens "Tabu" (2012), "Aquele querido mês de Agosto" (2008) e "A cara que mereces" (2004), bem como as curtas "A cara que mereces" (2004), "Kalkitos" (2002), entre outras.
O Gebo e a Sombra
Na Mostra Internacional de Cinema São Paulo, será apresentado em primeira mão o último filme de Manoel de Oliveira, "O Gebo e a Sombra". Produzido este ano, trata-se de uma adaptação da obra homónima de Raul Brandão, editada nos idos anos de 1923 e é também uma das mais políticas obras do cineasta Manoel de Oliveira.
Manoel de Oliveira nasceu no dia  11 de dezembro de  1908 em Cedofeita, Porto, Portugal, sendo hoje um dos mais velhos cineastas do mundo ainda em atividade. Começou a trabalhar em filmes no final dos anos 20. Desde 1980 tem sido um dos realizadores mais prolíficos e continua, com mais de 100 anos, a fazer uma média de um filme por ano.
Entre os inúmeros prêmios que recebeu contam-se dois Leões de Ouro de Carreira do Festival de Cinema de Veneza.

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