quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Didáctica da Expressão Escrita em Português: Galiza leva à prática o que a escola portuguesa… desdenha



Didática da Expressão Escrita em Português: Galiza leva à prática o que a escola portuguesa… desdenha

13.09.11
Artigo Incompleto por motivos editoriais, para mais informações envie-nos um pedido de reimpressão ou publicação.
A cidade galega de Lugo (outrora Lucus Augusta) vai proporcionar a oportunidade de transmitir ensinamentos na área da Didática da Expressão Escrita em… Português.
Pelos vistos, a Galiza leva à prática o que a escola portuguesa desdenha. A iniciativa decorre no âmbito da terceira edição do Encontro de Didática do Português, marcada para o próximo 1 de Outubro no Instituto Escolar Olhos Grandes, em Lugo. Se é professor em Portugal e o seu agrupamento escolar está “a leste” da importância da escrita criativa em Português, então opte por viajar, na referida data, até à velha Lugo, a única cidade em condições de emparceirar com Braga o estatuto da mais antiga terra da Galécia e do reino dos Suevos, de que Dume foi capital. Em alternativa, poderá recorrer ao projeto do Portugal Impresso, que prevê sessões personalizadas de estimulação de leitura e de escrita em Português (ver peça nesta página)
O tema principal de edição do encontro em Lugo será, como se referiu, a didáctica da Expressão Escrita. Os palestrantes serão Paulo Feytor Pinto, ex-presidente da Associação de Professores de Português de Portugal, e Pedro Sena-Lino, escritor e professor de escrita criativa. Em simultâneo ao encontro, decorrerá um “Troca-Troca” de materiais didáticos.
A inscrição encontra-se aberta a qualquer interessado na didática do Português. O encontro é mais uma vez organizado pela associação DPG (Docentes de Português na Galiza), que integra professores galegos que ensinam a Língua Portuguesa na… Galiza, nacionalidade histórica de raiz lusófona, integrada no Estado espanhol.
Uma quota de inscrição de 20 euros para não sócios da DPG e de 10 euros para sócios e desempregados são os valores requeridos para a participação nesta edição do evento. Toda a informação pode ser consultada no site da DPG.
“O troca-troca de materiais didáticos será integrado na própria programação do Encontro, de modo a reduzir o número de convocações e assim facilitar a frequência aos dois eventos”, esclarece a organização
As pessoas inscritas no Encontro poderão optar entre um Troca-troca orientado para ensino primário e secundário e outro para o ensino do Português para adultos. As duas sessões decorrerão de maneira paralela entre as 12,30 e as 14 horas do dia 1 de3 Outubro.
O objectivo do Troca-troca é intercambiar atividades e ideias para trabalhar a expressão escrita em aulas de Português. Segundo a DPG, “aceita-se qualquer tipo de contributo, desde uma simples ideia enunciada oralmente até uma actividade inteiramente desenvolvida”. Lembra que “qualquer sugestão de actividade didática, por mais humilde que ela pareça, poderá ser de grande utilidade para os professores participantes.
Não é, porém, obrigatório, contribuir com nenhuma atividade ou material específico para participar no Troca-troca, inteiramente aberto a todas as pessoas. A organização espera que esta atividade “decorra num ambiente relaxado e com pouco teor de formalidade”.
“Esperamos que as atividades sejam do vosso interesse e que venham a partilhar o dia e a utilidade deste tipo de eventos com todos os empenhados no ensino do Português na Galiza”, adianta a DPG.

“Portugal Impresso” promove sessões de estimulação de leitura para os grupos etários dos 12 aos 17 anos

O “Portugal Impresso” dispõe-se a assegurar sessões de estimulação de leitura para os grupos etários dos 12 aos 17 anos, em escolas ou associações juvenis da região do Minho. Isto porque entende ser necessário evitar, o mais possível, a subjugação futura dos jovens a padrões culturais, socialmente, nocivos (e a melhor forma de a evitar é incutir - lhes o gosto de lerem um livro de “fio a pavio”, para que “peguem de estaca” na leitura e ganhem, também assim, o necessário fôlego para leituras mais profundas, além de lhes permitir elevar a autoestima, dispor de capacidade expositiva e adquirir mesmo o gosto pela escrita).
De contrário, poderão cair, mais tarde, em situações de analfabetismo regressivo ou de afastamento da sua identidade cultural. Dentro de poucos anos, terão mesmo dificuldades em assimilar conceitos indispensáveis ao Conhecimento, por não terem o necessário domínio da Língua Portuguesa, essa ferramenta de trabalho importantíssima para que se tornem mais exigentes no plano científico, cultural e socioprofissional. Garantidamente, vão “comunicar” menos, apesar de disporem das melhores ferramentas de comunicação de que não beneficiaram as gerações que as antecederam. Um estudo com pouco mais de dois anos veio revelar o estado caótico em que se encontra o processo de assimilação da Língua Portuguesa por parte das nossas crianças. Muitas delas (diz o estudo) já não distinguem sequer palavras homófonas como “vês” e “vez” ou “nós” e “noz”.
No ^âmbito deste projeto, o Portugal “Impresso” prestará, ainda, apoio técnico-jornalístico a quaisquer grupos de jovens que pretendam editar todo o tipo de publicações.
Artigo Incompleto por motivos editoriais, para mais informações envie-nos um pedido de reimpressão ou publicação.

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Autor: Pedro Leitão, Jornalista

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