Maria Dovigo: “Não é por acaso que o escudo da Galiza é o Graal, com toda a sua carga de busca e desejo tão bem relatada nos romances arturicos, vertidos à nossa língua no medievo. Porque a Galiza que desejamos não existiu: é uma procura sem descanso, é filha do desejo, é ao mesmo tempo utopia e ucronia”
“Não é por acaso que o escudo da Galiza é o Graal, com toda a sua carga de busca e desejo tão bem relatada nos romances arturicos, vertidos à nossa língua no medievo. Porque a Galiza que desejamos não existiu: é uma procura sem descanso, é filha do desejo, é ao mesmo tempo utopia e ucronia.”
Maria Dovigo
De Utopias e Ucronias: a Demanda da Galiza e a Profecia do Homem Livre
Nova Águia, número oito
Esta “galiza sonhada”, utópica e imaterial talvez nunca tenha existido… mas existe aquela nação não-Estado que na costa ocidental da Península Ibérica une portugueses e galegos numa comunhão linguística e cultural que nao tem par na Península e que – desde que Madrid não continue no seu criminoso genocídio cultural – ainda há de produzir uma só entidade política e nacional.
Acreditamos que a re-união entre a Galiza e Portugal será concretizada, mais cedo ou mais tarde, assim o queiram os povos de ambas as bandas do rio Minho e o espanholismo de Madrid não logre destruir a identidade nacional galega.
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