domingo, 12 de agosto de 2012

o escudo da Galiza

Maria Dovigo: “Não é por acaso que o escudo da Galiza é o Graal, com toda a sua carga de busca e desejo tão bem relatada nos romances arturicos, vertidos à nossa língua no medievo. Porque a Galiza que desejamos não existiu: é uma procura sem descanso, é filha do desejo, é ao mesmo tempo utopia e ucronia”

Maria Dovigo (http://www.diarioliberdade.org)

Maria Dovigo (http://www.diarioliberdade.org)

“Não é por acaso que o escudo da Galiza é o Graal, com toda a sua carga de busca e desejo tão bem relatada nos romances arturicos, vertidos à nossa língua no medievo. Porque a Galiza que desejamos não existiu: é uma procura sem descanso, é filha do desejo, é ao mesmo tempo utopia e ucronia.”
Maria Dovigo
De Utopias e Ucronias: a Demanda da Galiza e a Profecia do Homem Livre
Nova Águia, número oito

http://movv.org/2012/08/12/maria-dovigo-nao-e-por-acaso-que-o-escudo-da-galiza-e-o-graal-com-toda-a-sua-carga-de-busca-e-desejo-tao-bem-relatada-nos-romances-arturicos-vertidos-a-nossa-lingua-no-medievo-porque-a-galiza-qu/

Esta “galiza sonhada”, utópica e imaterial talvez nunca tenha existido… mas existe aquela nação não-Estado que na costa ocidental da Península Ibérica une portugueses e galegos numa comunhão linguística e cultural que nao tem par na Península e que – desde que Madrid não continue no seu criminoso genocídio cultural – ainda há de produzir uma só entidade política e nacional.

Acreditamos que a re-união entre a Galiza e Portugal será concretizada, mais cedo ou mais tarde, assim o queiram os povos de ambas as bandas do rio Minho e o espanholismo de Madrid não logre destruir a identidade nacional galega.

Sem comentários:

Enviar um comentário