Durante as décadas de pesquisas genealógicas, deparei frequentemente com os prenomes Custódio(a) e até mesmo Ângelo(a) Custódio(a) em todas as regiões do país e entre todas as classes sociais, escolhido em homenagem ao Anjo da Guarda (Angelus Custodius), para invocar a sua proteção.
Daí - diz quem sabe de etnografia regional- também provirá a antiga tradição nortenha de chamar "custodinhos" aos recém-nascidos, que no resto do país são referidos as mais das vezes por "anjinhos", designação que se encontra em numerosos registos paroquiais de óbito. Estes prenomes, que se encontram em assentos de batismo desde o século XVI, começaram a passar de moda - excepto entre o povo - por altura do final do século XIX.
Um Custódio famoso foi, como sabe, Custódio Vieira, o arquiteto e engenheiro de D. João V.
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