Edição do dia 16/09/2012 - Atualizado em 16/09/2012 21h51
Sultão administra família com 152 filhos e 43 mulheres em Angola
Uma das maiores famílias do mundo vive na margem do Rio Seco, na província do Namibe, em Angola.
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Na margem do Rio Seco, na província do Namibe, em Angola, chegamos ao povoado onde vive uma grande família. São filhos, netos, bisnetos e esposas deste homem. Encontramos no deserto, um autêntico sultão africano.
Ele tem 152 filhos e vive com mais de 40 mulheres.
Fantástico: Atualmente tem quantas vivendo com o senhor?
Tchicuteno: Atualmente, 43...
Fantástico: Então já foi mais de 43?
Tchicuteno : Sim, foi mais. Antes eram 54.
Onze delas deixaram a aldeia e vinte e cinco filhos morreram.
Para não perder a conta dos filhos, o sultão africano criou o livro de registro. Aqui tem a numeração, os nomes e as datas de nascimento.
Tudo começou com a primeira mulher, Eva, há 37 anos. Ela está agora com 61 anos de idade.
Fantástico: A senhora tem quantos filhos com ele?
Eva: Eu sou mãe de dez filhos.
Fantástico: E o fato dele pular a cerca toda noite, ir para a casa das outras, a senhora também não liga não?
Eva: Não ligo de nada.
Nesta seita do sultão Tchicuteno, não há briga entre as mulheres. Todas procuram viver em harmonia.
Fantástico: Cada noite você fica com uma mulher, ou muda de casa?
Sultão- E isso mesmo... Tem a sua procedência.
Fantástico- E você vai de casa em casa?
Sultão- Eu tenho uma casa própria.
Fantástico- Você fica na sua casa e elas vêm lhe visitar?
Sultão- Sim!
Na realidade, o sultão tem uma casa onde vive com a sua primeira mulher. E outra casa onde marca os encontros conjugais.
Fantástico: Você tem uma alimentação especial? Usa alguma erva estimulante?
Tchicuteno: Sim. Os cereais que uso são lavra... Milho, mandioca...
Mas ele não aceita que os filhos tenham mais de uma mulher. Só ele pode!
“Não! É só uma mulher”, diz o sultão.
Quando nós chegamos ao povoado, no alto do penhasco sobre o Rio Bero, os dois filhos mais novos ainda estavam reclusos. Os meninos ficam num quarto escuro antes de serem registrados e as meninas ficam isoladas dois meses.
“Como ainda não saiu fora, não se pode contar. Só depois é que passa a registrar. Vai dar um nome, porque ainda não tem nome”, diz o sultão.
Eles acreditam que isso evita contaminação de doenças. Abrimos a cortina para ver um dos recém-nascidos.
êm mais dois, esse aqui, que acabou de nascer, 149 e o 150, que está vindo aí.
Eva, a primeira mulher do sultão, recebe nos braços o bebê cento e cinquenta. Ela é tão solidária com as outras mulheres do harém do deserto, que até ajuda nos partos das suas rivais. Todos os filhos nasceram de parto normal na aldeia.
E ainda tem seis grávidas, esperando filhos de Tchicuteno.
Uma nos surpreendeu! Pelo tamanho da barriga, resolvemos esperar pelo parto.
Voltamos no dia seguinte ao povoado e haviam nascido gêmeas. Cento e cinquenta e um e cento e cinquenta e dois. Aqui, não se faz exames pré-natal.
A mãe, que ainda está deitada no chão, nem sabia que eram gêmeas.
Assim vai aumentando a família de Tchicuteno, de 64 anos, sultão da etnia Mucubal.
No Guinness Book, o recorde de maior família registrado é de um indiano, com trinta e nove mulheres e noventa e quatro filhos. Quatro mulheres e cinquenta e oito filhos a menos do que o super pai da família africano.
Para manter todos aqui, os filhos mais velhos trabalham na agricultura e na pecuária.
Chegou a hora da despedida. Mas prometemos voltar, talvez no dia em que a família de Tchicuteno chegar aos 200 filhos.
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