Na Holanda, o sistema de Serviço Público de Educação
é fornecido maioriatariamente por escolas com gestão privada. O
financiamento público é efectuado em função da qualidade da escola, o
que exige desde há longa data uma cultura de transparência e de
acessibilidade de informação simples que permite uma análise
sistemática, abrangente dando relevância a outros dados sobre o que a
escola acrescenta, o seu papel social, ao lado dos "frios" resultados
dos exames Nacionais.
A Holanda foi um dos países pioneiros na introdução de um mapa educativo com todas as escolas em que, com um clique, os pais, professores e cidadãos podem consultar na internet as fichas de cada escola e fazer a sua análise conjugada com as restantes escolas integrantes do Serviço Público de Educação na Holanda. Destas fichas constam, nomeadamente, as seguintes informações:
A Holanda foi um dos países pioneiros na introdução de um mapa educativo com todas as escolas em que, com um clique, os pais, professores e cidadãos podem consultar na internet as fichas de cada escola e fazer a sua análise conjugada com as restantes escolas integrantes do Serviço Público de Educação na Holanda. Destas fichas constam, nomeadamente, as seguintes informações:
- Composição curricular, método pedagógico, projeto educativo da escola, sistema de avaliação dos alunos, bem como a forma de recrutamento e método de avaliação de professores; Composição e origem sócio-económica da população escolar; Resultados da escolas em termos absolutos, evolução dos resultados ao longo dos vários anos, taxa de retenção e métodos de integração de alunos com dificuldade, bem como as metas pretendidas e fixadas para os próximos anos; Custo por aluno atribuído pelo Estado em função da população sócio-económica da escola, a localização do seu projecto educativo e as necessidades especificas dos alunos.
Ao lado destas fichas de escola, foram acrescentadas outras análises dos pais, dos alunos, auto-avaliações das escolas, avaliações externas com o valor acrescentado que possibilitam uma análise mais enriquecida e que, afirmam os diretores de escola Holandeses, têm sido fundamentais para a contribuição da melhoria de diálogo e de maior aproximação da escola com as comunidades e na arquitectura de soluções para a resolução de problemas da comunidade dos seus alunos.
Porque são cada vez em maior número os países que abrem os seus Serviços Públicos de Educação a novos fornecedores de ensino, a quem se exige um maior rigor na utilização do financiamento público, o sistema de prestação de contas Holandês, Dinamarques e do Reino Unido foram agora objeto de uma análise da OCDE. É caso para afirmar que estes três países com Liberdade de Educação são referência nos sistemas de mediação de qualidade educativa e que a escolha da escola pelos alunos está a funcionar como uma alavanca para uma cultura positiva da avaliação .
Em Portugal é importante confiarmos que a prestação de contas pode ser um estimulo à confiança e ao aperfeiçoamento dos serviço publico de educação como sugere o Presidente do Tribunal de Contas. Várias escolas Estatais já dispõem nos seus sites de informação muito relevante como o caso da Escola Eça de Queiroz uma escola com Contrato de Autonomia que pode servir de apoio a outras escolas e como ponto de partida para a construção de um mapa com as fichas da rede escolar Nacional.
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