Educação Professores recusam avaliar colegas
As escolas arriscam-se a não ter
avaliadores porque muitos professores estão a rejeitar fazê-lo,
defendendo que não receberam formação. O alerta é lançado, esta
quinta-feira no Diário de Notícias (DN), pelos directores de
Agrupamentos de Escolas e sindicatos do sector que, entretanto, já
pediram ao Ministério da Educação a suspensão do actual modelo de
avaliação.
PAíS
DR
O DN conta, na edição de hoje, que são vários os
professores que estão a recusar avaliar as aulas dos colegas. Os
docentes alegam que não receberam a formação que o Ministério da
Educação prometeu para o passado ano lectivo de 2011/2012.
Os directores de Agrupamentos de Escolas Públicas e os sindicatos do sector já pediram a suspensão do actual modelo de avaliação de desempenho. Mas, a tutela garante ao DN que os professores avaliadores “terão (ainda este ano lectivo) acesso a uma formação de curta duração”.
As aulas assistidas são obrigatórias para os docentes do 2º e 4º escalões, para os que tiveram nota ‘insuficiente’ ou, por outro lado, para os que pretendem ter ‘muito bom’ ou ‘excelente’, e têm de ser pedidas até dia 15 de Dezembro.
Mas, o vice-presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, avisa que “há bastantes pessoas que já pediram escusa”. Nesse sentido, o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel António Pereira, reforça que “o ideal seria excluir as aulas assistidas”.
Com ou sem formação, a avaliação de professores continua a provocar a confusão nas escolas.
Os directores de Agrupamentos de Escolas Públicas e os sindicatos do sector já pediram a suspensão do actual modelo de avaliação de desempenho. Mas, a tutela garante ao DN que os professores avaliadores “terão (ainda este ano lectivo) acesso a uma formação de curta duração”.
As aulas assistidas são obrigatórias para os docentes do 2º e 4º escalões, para os que tiveram nota ‘insuficiente’ ou, por outro lado, para os que pretendem ter ‘muito bom’ ou ‘excelente’, e têm de ser pedidas até dia 15 de Dezembro.
Mas, o vice-presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, avisa que “há bastantes pessoas que já pediram escusa”. Nesse sentido, o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel António Pereira, reforça que “o ideal seria excluir as aulas assistidas”.
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Também a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação
Nacional de Educação (FNE) pedem que o modelo de avaliação seja
simplificado, uma vez que também não há progressão na carreira.Com ou sem formação, a avaliação de professores continua a provocar a confusão nas escolas.
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