domingo, 5 de agosto de 2012

diário de timor


TIMOR LOROSAE NAÇÃO - diário


Posted: 04 Aug 2012 04:33 PM PDT



Pela pertinência trazemos ao TLN esta prosa de Beatriz Gamboa publicada no Página Global em 24 de Julho de 2012. A ironia de Beatriz aborda o tema que continua atual: a ausência de notícias da Agência Lusa sobre Timor-Leste, apesar de alegar e ser de domínio público que tem em Díli uma delegação de partilha com a RTP. Mas da Lusa em Timor-Leste há muito que não se registam notícias.

Duas semanas depois da publicação deste título tudo está na mesma e os lusófonos continuam sem notícias daquele país da CPLP via Agência Lusa. Em Timor-Leste não existem publicações online em português – como acontece nos outros países lusófonos - que nos possam informar minimamente sobre o quotidiano timorense a nível de atualidade. A Lusa pode não interessar aos timorenses mas sem dúvida que interessa aos lusófonos distantes que a seu modo contribuíram na luta do povo timorense pela independência. (TLN)

AGÊNCIA LUSA JÁ SAIU DE TIMOR-LESTE E A RTP SAIRÁ A SEGUIR

Beatriz Gamboa

Não foi a primeira vez nem será a última que o coletivo de Página Global e antes no Timor Lorosae Nação (que será reativado quando possível e se se justificar) traz aos nossos leitores a demissão da Agência Lusa em fazer o trabalho que deve num país lusófono que muito mal domina a língua portuguesa apesar de há cerca de 10 anos fazer constar na sua constituição que essa é também a sua língua oficial juntamente com o tétum. Quem quiser ler notícias sobre a atualidade timorense só tem uma solução: aprender tétum porque em português só tem à sua disposição umas mitigadas notícias oficiais da Lusa e durante dias e dias nem isso.

É vasta a panóplia de notícias timorenses em tétum sobre o quotidiano daquele país pseudo-lusófono. A liberdade de imprensa é das melhores que existem no mundo. Podem acreditar. A mesma prática não podemos dizer sobre a Agência Lusa no tão pouco que subservientemente serve em verdades oficiais aos leitores da lusofonia. Sobre isso já pode encontrar e decerto mais encontrará nos próximos dias através do título AGÊNCIA LUSA, A VOZ DE QUE DONOS? (1), que teve por ponto de partida SAIBA COMO A LUSA ADULTERA E SONEGA NOTÍCIAS SOBRE TIMOR-LESTE em 20 deste mês de Julho.

Tudo se deveu, deve, à inexatidão com que a Lusa trata as notícias sobre Timor-Leste (e de outros lusófonos), que é o exemplo que aqui temos vindo a abordar. Para agravar a situação consta com bastante credibilidade que a Agência Lusa já há dias que não publica nada sobre Timor-Leste porque está a abandonar a sua delegação em Díli, onde funcionava juntamente com a RTP. A equipa da Agência Lusa, ao que garantem, já saiu ou está prestes a sair de Timor-Leste, a RTP irá secundá-la muito brevemente. Mais do que uma fonte garantem a veracidade de tal facto.

Assim sendo, e até porque não ficaremos mal servidos comparativamente aos serviços da Agência Lusa prestados em Timor-Leste aos leitores da lusofonia, resta propor aos países da CPLP que implementem no seu ensino oficial a língua timorense, o tétum. Porque só desse modo poderão os lusófonos adquirirem conhecimento sobre a realidade timorense com a mesma equidade com que se inteiram dos acontecimentos nos outros países lusófonos que têm mais ou menos profícuas edições online de jornais e blogues na linga portuguesa. Até a Guiné-Bissau consegue estar muito mais bem servida.

A ser implementada esta decisão nos países lusófonos – tétum no ensino obrigatório e oficial da CPLP - é evidente que não precisamos rigorosamente nada dos serviços da Agência Lusa nos países da lusofonia. Alternativas online sobre Angola, fora das mentiras oficiais do regime é o que não faltam, idem para Moçambique, para o Brasil, para São Tomé e Príncipe, para Cabo Verde e Portugal… Sobre Timor-Leste é que estamos realmente tramados porque os da lusofonia podem saber inglês, francês etc., mas não entendem, não sabem, tétum. Logo, regista-se um enorme abismo sobre o conhecimento da atualidade timorense. Para os lusófonos que catam a atualidade timorense sem que a encontrem ou a entendam, aprendendo tétum tudo será fácil, com a vantagem de não se verificar por parte do regime timorense censura ou qualquer espécie de ilícitos relativos à liberdade de imprensa. O que não se verifica com a Lusa ou com a RTP que, como é do conhecimento geral, usa de “estratagemas” para sonegar notícias, na ótica de semear prejuízos ou vantagens sobre o que serve a quem servem. Verdades e mentiras.

Não por mim, que sou timorense dos oito costados. Tanto quanto portuguesa. Mas por todos os lusófonos interessados em serem devidamente informados urge implementar no ensino oficial dos países lusófonos o tétum. O que pode parecer uma má ideia não o é, garanto. Será bem melhor que esperarem que em Timor-Leste se fale português como nos outros países lusófonos ou que timorenses fundem publicações online e outras em língua portuguesa.

Posted: 04 Aug 2012 03:58 AM PDT


AMN - Lusa

Oeiras, Lisboa, 04 ago (Lusa) -- O Centro de Investigação das Ferrugens do Café (CIFC) nasceu em 1955, mas foi a muitos milhares de quilómetros, em Timor-Leste, meio século antes, que a natureza terá dado o passo fundamental que originaria a instituição portuguesa.

A descoberta ocorreu nas montanhas timorenses em 1912, quando foram encontradas as primeiras plantas de café resistentes à doença conhecida por ferrugem, resultantes do cruzamento das variedades arábica e robusta.

Imune à doença que atormentava os principais produtores mundiais de café, a variedade começou a ser disseminada pelos agricultores, em campos espalhados pela então colónia portuguesa.

Havia, contudo, uma desvantagem: o híbrido apresentava baixos índices de produtividade.

Essa contingência seria ultrapassada dezenas de anos mais tarde, quando na estação de investigação de Oeiras se cruzou a resistência à ferrugem do híbrido de Timor com espécies economicamente rentáveis.

Desde então, não parou a corrida contra a doença, já que os fungos se vão alterando, para conseguir romper com as defesas das plantas.

No CIFC já foram detetadas mais de 45 estirpes do vírus e produzidas espécies resistentes a todas a elas, afirma o investigador Vítor Várzea.

Posted: 04 Aug 2012 03:55 AM PDT



Sarita Moreira - 31 Maio, 2011 - Foto de Brígida Soares

O turco de Díli expõe medronhos em fileira, paus de canela alinhados, malaguetas amiúde, cabaças seriadas, candeeiros extravagantes, diáfanos olhos azuis, pendentes por toda a parte. O turco de Díli patenteou o pão mais exótico de Timor Leste, e salpicou-o de sementes de sésamo, por cima de tais ladeado de xícaras e bules de prata delicadamente entrelaçados num balcão rude de aço, de alçado mapeado, em locais de culto da península Anatólia.

O dono do turco de Díli impugna a cada hora o forno infernal da patente, e em viril cadência de tabuleiros, permite-se a dominância da vassoura mais à mão, que nele desperta um vagaroso grito Presleyteriano “on_ly yo-u can make all this world seem right”. Interrompe o clamor, nem tanto a emoção, limpa o suor da testa, e em momento solene faz vénia e floreados a Atatürk, o revolucionário prostrado na parede. Reduz-se a vassalo, que “morreria por ele, por tanto amá-lo”.

Só uma coisa me surpreende no turco de Díli, um relógio de horas trocadas, como se devesse registar cada surpresa, sem já saber nem de longe o que é isso, de não estar simplesmente no lugar. Melhor que prender-lhe os ponteiros, aceitar os minutos parados, ou recuar no predicado do tempo, troquem-se as voltas, alternem-se as horas, em fundo de última ceia. O relógio do turco de Díli faz-me sentir sã.

Pensando atrás, chegava lá vinda do Jardim da Paz. O pôr-do-sol do pontão de Lecidere, destino de trilhos em betão esburacado. “Explodem bombas, ou o quê?” Pés bem metidos na lixeira antes de mergulhar em água de côco, que bebia por uma palhinha, à volta de moscas de peixe fresco que dançavam a luta de galos, do dominó, da bisca, das catanas, em riste, e zumbiam, então, conta, diz lá, põe o tom de que outro não há igual, esse teu veludo tropical, conta-me cada desenho do planalto onde lá vives.

* Vários blogues que abordavam Timor-Leste têm desaparecido ou ficado inativos. Neste caso, no de Sarita Moreira, já desde Outubro de 2011 que está ausente de novas postagens. É uma perda que lamentamos, em todos os casos, e neste muito especialmente pela sua interessante leveza em quadros de Timor-Leste que nos vinha trazendo. (TLM)

Posted: 04 Aug 2012 01:31 AM PDT



Notisia Husi TVTL - Sesta-Kalan, 03 Agustu 2012

Komunidade iha area Becora no Taibesi kontinua halerik ba bee moos, komunidade sira tenki ba kuru bee moos no fase roupa ho distansia ne’ebe dook.

Ho oras ba oras hein iha Bee matan hodi kuru bee, sai nuudar serviso loro-loron nian ba komunidade iha Suku Becora, Kakeu-laran no Bekusse kraik, komunidade sira lamenta nafatin ba bee moos tamba kuaze semana ida ona sira la hetan bee moos.

"Ami senti la kontente tamba Governu ida troka fali Governu ida mais hanesan de’it, problema bee deit rejolve labele, ministru ida troka fali Ministru ida mos hanesan deit, loloos tenki tau matan ba ami, Ami husu ba Governu foun ne’ebe foin dadaun ami hili ne’e atu tau matan baa mi, imi sai boot ne’e tamba lori ami povu" dehan Komunidade.

Problema bee moos laos deit iha area Taibesi mak la hetan bee moos, iha Suku Becora mos la hetan asesu ba bee moos, maske nune’e, ladauk iha atensaun husi Ministeriu ne’ebe Kompotente.

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