segunda-feira, 26 de março de 2012

olivença


 Território português ocupado por Espanha desde 1802
 
"ALÉM GUADIANA" – TRÊS ANOS DE ACTIVIDADE

A inesperada recuperação do português em Olivença
(resumo de acontecimentos de três anos: 2008-2011)


INTRODUÇÃO



Portugal é um País de contradições. Ambiciona ser conhecido, reclama que a sua cultura é pouco divulgada... mas, contraditoriamente, parece envergonhar-se de assumirmanifestações concretas da sua cultura.


Desde 2008 (em Março de 2011, celebrou-se o terceiro aniversário), algo de novo surgiu no panorama cultural português... ou, se se quiser, lusófono.
Previamente, a União Europeia chamou a atenção para a falta de protecção de que a Língua Portuguesa era vítima por parte do Estado Espanhol em Olivença e Táliga (antiga aldeia de Olivença).
Mais importante, na própria Olivença, um grupo de locais fundou a Associação "Além Guadiana", que, sem se preocupar com a questão, que se mantém, algo discretamente, sobre a soberania legal (ou efectiva) sobre a Região, decidiu meter "mãos à obra", e começar a lutar pela recuperação da sua cultura e da sua História.
Entenda-se: Cultura e História portuguesas.


Menos de um ano sobre a sua fundação, o grupo conseguia, em 28 de Fevereiro de 2008, organizar uma "Jornada do Português Oliventino", que decorreu na Capela do Convento português de São João de Deus (em Olivença, naturalmente).


Quer se queira, quer não, fez-se História: pela primeira vez desde 1801, a Língua Portuguesa manifestava-se livremente em Olivença, com a "cobertura" das autoridades espanholas máximas a nível local e regional.


Quase 200 pessoas foram testemunhas disso, entre as quais o arqueólogo Cláudio Torres, o "herói" do mirandês Amadeu
Ferreira, e outros!

Vale a pena fazer um resumo do que então se passou.

 Carlos Luna

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