quinta-feira, 9 de agosto de 2012

o povo galego dá nojo

O POVO GALEGO DÁ NOJO

Considerações filosófico-politicas na construção de alternativas centradas e de sucesso, que sejam quem de tirar a Galiza do fundo no que se acha (III)
Quarta, 08 Agosto 2012 10:55

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Por Alexandre Banhos

Nós temos confiança no nosso povo e bem logo o nosso povo terá confiança em Nós
(Afonso R. Castelão)
Coincidia eu com um catedrático e amigo da universidade de Santiago de Compostela, e quando nos pomos a falar do que mais em comum havia entre os dous, a preocupação pola língua nacional da Galiza, espeta-me: “O povo galego está a abandoar a sua língua... temos um povo que dá nojo”. Seguimos falando mentres descíamos a escada da faculdade, nisto ele é parado por um colega também catedrático -de não sei que, agora não lembro- que se dirige a ele em castelhano e com o que troca umas palavras de não sei que atividades da faculdade. O seu colega catedrático sem se abaixar do seu castelhano.
Estava numa reunião, a ver com atividades culturais impulsionadas pola Fundação Meendinho, e por parte de pessoa qualificada entre os presentes, sai de novo à mensagem de que o povo galego dá nojo.
Participo numa reunião onde se fala de alternativas políticas e um colega participante solta o mantrade que o problema é o povo galego, que é uma vergonha
Recebo um correio eletrónico duma pessoa a quem apreço e diz: "Historicamente miseráveis": é a melhor definição possível do povo galego, não apenas das suas elites. Porque todo povo tem as elites que merece”.
Acaso viraram todos tolos, pergunto-me, como pode ser isto, como é que trasladam ao povo, problemas que não são do povo, que não são o resultado da sua vontade, é dizer que não foram gerados polo nosso povo como vou tentar esclarecer.
Como é que a vítima pode passar a ser o carrasco, numa espécie de síndrome de Estocolomocoletivo. Que se passa na Galiza... Não será que nos resultam insuportáveis as contradições entre expectativas e realidades.
Esclarecer isso leva a atender umas questõezinhas como: Quem é o povo galegoQuem são as elites do povo galego ou se as elites que há na Galiza são parte do povo galego?... Se for possível construir nada para o povo galego sem construir um modelo de elites sociais galegas... É que dizermos do conflito de elites que subjaz e que ninguém quer travar.
A voltas com o Povo
Eu pessoalmente acredito que o povo galego é um povo muito mais inteligente que a meia dos povos da nossa humanidade, que o seu comportamento coletivo como tal povo galego é do mais normal, e que o povo galego não é o culpável da situação em que se acha.
Quem é o povo galego?
Não é uma resposta fácil, haveria quem nos responderia segundo o modelo do escritor Manuel Ribas:Galego é quem quer. Para outros a resposta podia ainda ser do mais diversa, cousas como: O povo galego é o pessoal da Galiza. (e além disso quem determina que é A Galiza -o território dos galegos-, a história, as falas, a tradição ou a organização administrativa de Espanha?). Os que falam a língua nacional... Ou incluso: Os cidadãos espanhois que tenham residência na Galiza... e vai tu leitor saber quantas cousas mais.
Para simplificar vou ir à definição jurídica por ser a mais “neutra” para determinar isso, é dizer vou reduzir o povo galego a aqueles que têm, de acordo com o Direito civil da Galiza, a condição jurídica de galegos; aos que teríamos que acrescentar os homens e mulheres, que reunirem idênticas condições, e que moram nessa parte da Galiza conhecida por Faixa-Leste, que infelizmente não formam parte administrativa da Comunidade Autónoma0 espanhola que usufrui esse nome, nem tenhem a sua galeguicidade reconhecida em algures.
São galegos e galegas, de acordo a dito Código, os cidadãos da Galiza e de fora da Galiza (também podem ser), cujos pais tinham a condição jurídica de galegos1. Aí entramos todos, tanto as elites urbanizadas e bem inseridas no balizamento hispânico, como o povo chão. Aceitado isso são tão galegos aqueles aos que o povo galego mete nojo, vergonha, asco..., ainda que um, quando exprime esse pensamento, se esteja excluindo do conjunto... pois como pouco é elite escolhida e seleta e não se dá asco.
No nosso povo passa-se o mesminho que nos outros povos.
O nosso povo é do mais normal é igualzinho a qualquer outro povo do mundo. Vou fazer uma cita do filósofo Karl Marx, que vai além do seu pensamento e ideologia e que reproduziu em todo tipo de livros e documentos; quiçá do jeito mais desenvolvido, nesses trabalhos conhecidos polo nome deGundrisse, no que o assunto ganha muita profundidade, mas que está em todo lado, por exemplo no Manifesto Comunista ele dizia: "As ideias dominantes de uma época sempre foram as ideias da classe dominante2. Esta é uma afirmação que pode-se dizer que funciona como uma verdadeira tautologia, e que não é um princípio marxiano simples, é um princípio geral cheio de sentido que está desde nas concepções jesuíticas sobre formação das elites dos povos, passando por todo o que é o pensamento liberal.

Para entender o que vou dizer, vou substituir classe dominante, por elites3 dominantes, que é um conceito mais alargado e que vai além do que são expressões de classe, e muito mais acaído, para nossa demonstração.
Que se passou na Galiza com as elites dominantes Saiba isto: a Galiza perdeu a sua classe dominante própria e autogerada.
Como é que isso se passou
Após da guerra de castigo e de terror -que por quase 14 anos a Castela levou contra da Galiza-, começada a seguir da batalha de Toro de 1476; temos o que o cronista de Castela Zurita chamou: Da doma e castração do reino da Galiza, e o consequente intre no que desaparecia a nossa língua nacional da documentação privada e pública4, A derrota não só levou à perda do voto nas Cortes e a humilhação desse voto ser dado a Zamora, se não que levou também a externalização5 da nobreza fora do reino.
A classe dominante na Galiza era a nobreza6 (mais a Igreja –elites ideológicas-), que ademais após a derrota dos Irmandinhos emergia sem sombras sobre ela (ainda que profundamente debilitada na sua economia), pois no entanto, só ficavam farelos esparegidos da que fora uma nascente e pujante burguesia.
Era essa classe dominante, a geradora de pautas de conduta, naquela altura, e a que criava os modelos da procura cultural. Desaparecida do país, não é substituída por ninguém; pois o outro sector culturalmente importante e, sobre todo, socializador dos conteúdos ideológicos e culturais, a igreja, foi castelhanizado a ferro5...bispos, abades, e cargos relevantes foram sempre desde aquela de Castela (ex.: Compostela, desde o 1500 só teve dous bispos galegos e os dous foram-no no século XX); todas as ordens religiosas passam a depender da província religiosa de Valhadolid, e assim o resto... Si a isto lhe juntamos uma série de medidas económicas protecionistas das produções monopolísticas de Castela, e proibidora do livre comercio para os galegos com o encerramento dos seus portos, eis que temos o panorama de início do período dos séculos escuros.
O alto nível do galego medieval corresponde a uma sociedade plena e normal nos critérios da época. Na Galiza há Corte, há reis, há nobreza, há uma continua procura por parte duma classe, de umas elites, de bens culturais, entre outros: A nossa brilhante literatura era para o seu consumo. Não é por casualidade que em Compostela estejam sepultados alguns dos mais grandes reis galegos, e que ali muitos foram coroados.
As ideias e conceições dominantes som sempre as da classe dominante, -as das elites dominantes-. Muitos dos problemas do português da Galiza devem-se a que a classe dominante galega, não é tal classe galega -ainda sendo a imensa maioria deles bem galaicos-, é simples sucursal da espanhola (Central-Castelã), e o comportamento que projeta reflete isso7.
Que se é ser uma elite.
A existência de elites dominantes, de elites modelares, não é simplesmente a existência de pessoas em distintos degraus da pirâmide social... Não é simplesmente isso. A pertença a uma classe dominante, a umas elites dominantes, é todo um mundo de concepções comuns aos indivíduos pertencentes a essas elites, um sentirem-se parceiros no seu jeito de viver, é um processo socializador comum aos seus membrosHoje formam parte fundamental do sistema de socialização das elites, os meios de comunicação

Quem são as elites na Galiza
Na Galiza o modelo dominador deixou de ser o duma classe social própria e autogerada no País e pelo País, e passou a ser o do funcionário8 ou do abade (padre) colonial, esses que si tinham um modelo de socialização comum, e passam a ser o modelo para os que podem tentar uma ascensão social, que vão ser sempre os mais abastados, aos que se somam indivíduos de jeito crescente pola via da formação.
As concepções e imagem que acerca de sim próprios tenhem essas elites, são as que têm o povo galego. As nossas elites tem por modelo, o colonial imposto, resultado de sermos submetidos coercitivamente; é por outra banda essas elites dominantes correspondem-se com uma nova burguesia galega, que poderíamos chamar de novos-ricos9.
Sem modelos socais próprios nos que olharem-se10, –autogerados num processo de normalidade- apanham o modelo do aparato de dominação e submetimento, aquele que é realmente o que sentem como dominante sobre eles e ao que tememe que não vão ousar questionar, pois sentiriam que estavam a questionar a sua própria ascensão social.
Porém houve um sucesso do português da Galiza, e foi isso pelo que chegou até nós com tanta força social e coletiva a nossa língua...nesse povo que dá “nojo”.
A nossa língua após todo isso, teve um grande sucesso, e foi, o de se converter durante todo esse período “escuro”, na língua dum modo de vida, o tradicional, termo que não tem limites e que está -não a abranger simplesmente a sociedade agrária e marinheira majoritária-, se não que inclui a todos os moradores, -de toda extração social-, que estejam ligados a esse mundo compactado e de costas viradas ao mundo do funcionário e da igreja colonial11, e no que só se podia viver com normalidade na língua nacional, o português da Galiza. A pressão social não ia permitir outra cousa. Era impossível realizar unha vida plena e normal sem fazê-lo nas nossas falas12.
Como funcionam as presumidas elites galeguistas e galeguizadoras em relação ao nosso povo
As elites galeguizadoras, além do que possam afirmar, não questionam o sistema de elites bem balizadas no campo de jogo do estado espanhol, que impera na Galiza. Sentem-se em certa medida membros dessa mesma elite, e reconhecem-se tais, na medida em que essas elites aceitam a sua condição galeguizadora. Passa-se mudando o cenário um pouco, como no campo da burguesia denovos-ricos, que citava antes.
Consequentemente e como tais elites não questionam as elites nacionalizadoras do estadoi, nem fazem problemas por terem que tratar com essas elites que não se abaixam do castelhano ou fazem um uso meramente ritual do português da Galiza.
Quando se afirma o mantra de o povo galego dá nojo, estão-se excluindo eles próprios e tampouco estão a pensar nas elites nacionalizadoras hispânicas (pelo menos por uma imensa maioria de elites gaeleguizadoras) como parte desse povo que lhes dá nojo, e do que para sermos justos em nenhum caso podem ser excluídos, eles são também o mesmo povo da vergonha.
O povo galego que é um povo inteligente, e que está, a cada dia que se passa, mais socializado na visão do mundo que encerram as fronteiras do estado; e além disso graças à escola nacional espanhola –pública e privada- é cada dia mais experto no uso e domínio da língua castelhana e mais acomodado na sua instalação nessa língua.
O povo percebe a fraude das elites que pretendem ser modelares galeguizadoras, e aspira consequente, (e mais quando o mundo, que como dizia, susteve a língua ruiu ou quase está ruído), a adotar o modelo que percebe mais nítido, coerente e de sucesso.
O modelo mais nítido é aquele no que já se sente mais seguro, o do castelhano, graças ao esforço do estado e ao permanente mergulho ativo e passivo no castelhano -ao que não podem fugir na Galiza-.
O modelo do galego -regional-hispano e dependente como norma de correção da do castelhano, que é impulsionado desde o poder que submete- (não o do português da Galiza muito exigente e de verdadeiras elites galeguizadoras) pode ser qualquer cousa, e mais quando o galego falado e simplesmente transmissor de informação e perde toda relevância a informação que faça referência a quem é o nosso interlocutor, e resulta indiferente como se usar essa línguaii.
Não é possível construir nada para o povo galego sem construir um modelo de elites sociais galegas... Mas fazer isso supõe um desafio, um duro conflito com essas outras elites nacionalizadoras do estado, e o seu não reconhecimento como tais elites, é dizer, a sua desconsideração; agora sim que podemos dizer, com a parte do povo galego que dá nojo -sem saberem-iii, ,.
Só há uma forma de avançar, é a mesma desde sempre, dividir ao contrário e compactar os próprios.
O não reconhecimento da condição de elites a essa parte do povo galego que dá asconão o nosso povo, é o único jeito de construirmos umas elites nacionais da Galiza, umas elites modelares, porém isso é muito conflituoso quando essas elites nos aceitam ao seu jeito, e claro resulta uma luta que ninguém parece querer travar, e a contradição entre o nosso discurso e o resultado, resulta-nos insuportável e o projetamos contra o próprio povo do que formamos parte.
Se a Galiza como povo quer sobreviver, tem que enveredar por esse caminho, e termos sempre o farol guia da Lusofonia como o espaço da nossa proximidadeiv.
Considerações finais
A crise social e econômica, está sendo –sob as linhas marcadas por esse think tank do supremacismo de Castela-Espanha que é a FAES-, a cortina de fume perfeita para empreenderem a centralização do estado e a sua homogeneização de base castelhana. Mas também –eu acredito- é uma verdadeira janela de oportunidade que se apresenta para a Galiza.
A solução não está no comportamento normalíssimo do nosso povo, a solução está na criação dumas elites centradas e modelares para o nosso povo, verdadeiramente galeguizadoras, e que saibam o de somar e dividir...
É impossível constituir um projeto galego, é impossível à recuperação do galego, se não o incardinarmos em elites nacionalizadoras, e com um modelo de língua de qualidade e digno. Isso é inalcançável sem questionarmos essas elites, sem travarmos a luita de elites, e para isso não chega com o simples caminharmos nos bicos dos pés.
E isso é responsabilidades nossa -dessas elites-... É aí que há que apanhar os frutos.

Notas:
0 - Formava parte da tradição galeguista o seu reconhecimento pleno. No estatuto autonómico aprovado na II República, o seu artigo 3º referia-se ao procedimento da sua reintegração territorial.
1- O código Civil da Galiza no seu artigo 4 faz referencia a condição de galego/a, e faze-o por referencia ao artigo 14 do Código Civil do estado. No que se determina: “Artigo. 14.1. La sujeción al Derecho Civil común o al especial o foral se determina por la vecindad civil. 14.2. “Tienen vecindad civil en territorio de derecho común, o en uno de los de derecho especial o foral, los nacidos de padres que tengan tal vecindad”.
2- Die herrschenden Ideen einer Zeit waren stets nur die Ideen der herrschenden Klasse.
3- Às elites, dedicaram muita literatura tanto os marxianos como os funcionalistas e os estruturalistas; pode-se dizer que nas ciências sócias foi agra aberta para todos. O role da classe dominante, como expressão, não seria no presente caso de sucesso, sem a existência de elites cooperadoras e formadoras da opiniãocomme Il faut.
4- Por imposição, e retirava-se o valor aos documentos não escritos por escrivão da escola de Toledo.
5- Esta liquidação, em realidade começara em 1487 ano do assassinato (execução) do Marechal Pardo de Cela em Mondonhedo.
6- Não é casual que os grandes títulos da velha nobreza galega, estejam hoje em dia em Andaluzia e Madrid.
7- Há um caso muito parelho ao da Galiza de substituição da igreja local, por outra importada, é o que se produz no Rosselhão (Catalunha norte), trás a sua incorporação à França polo tratado dos Pirineus.
8- É um feito muito interessante que na Galiza entre 1500 e praticamente 1880 os únicos postos funcionariais em que se pode achar a galegos é em categorias equivalentes a moderna de continuo (bedel). Se algum galego é importante nestes âmbitos vai sê-lo longe da sua Terra.
9- Essa falta de burguesia substituída por novos-ricos inseguros como classe é a que faz que tendo a Galiza as melhores condições para uma pronta revolução industrial, perde-se esse comboio.
10 -Fernão D’Oliveira na sua gramática de 1526 faz menção da situação da língua, e referindo-se ao esmorecimento (esmorecimento não quer dizer que deixara de usar-se polo cento por cento) desta na Galiza, diz: Portugal tem Corte, pois é ali onde se pulem e cocem as palavras. A Galiza perdeu a sua Corte. -eis aí esmorecimento da língua na Galiza-.
11 -Quando a fins do século XIX, começa a se dar a incorporação dos galegos na administração em postos que eram algo mais que simples contínuos, e eis que temos disposições como as do Concelho de Vigo que apontam (publicada por Jesus Costas): O que se apanhar uma vez falando em galego será advertido. Apanhar duas vezes ao empregado usando a sua língua supor-á o despedimento. (Que haja cretinos que discutam a imposição)
12 -Na década final do s. XIX dizia Murguia que resultava chocante achar algum morador da cidade da Crunha, galego, que não falasse a sua própria língua. Em estudos demográficos feitos correlacionando vida tradicional e língua dá-nos para os anos 40 do século passado (período franquista) que o 96% da população vivia no português da Galiza. Vai ser a crise do mundo tradicional galego, o que signifique a crise da língua que vivemos.
i Por suposto todas as instituições que constroem a nação espanholaespecialmente o aparelho do ensino e da universidade não são questionadas, nem concebidas alternativas. E são a mais poderosa ferramenta de socialização nacional.
ii Ao falarmos há sempre dous códigos, o que exprimimos e como a língua fala de nós, se essa segunda característica deixa de ter valor na comunicação, é que a língua não importa, ou incluso pode ser pior que certa qualidade tradicional, seja percebida como sinal de atraso popular.
iii Ernesto Guerra da Cal num encontro em Lisboa comentou: Que um galego na Galiza quando falar em espanhol comporta-se como uma pessoa de terceira categoria, e leva o ferrete da imposição e submetimento bem marcado.... Diz: Eu não suporto dirigir-me a uma pessoa na minha língua -o português da Galiza- e que me resposte em castelhano impondo-me o ferrete abaixador. Diz: Isso é o que tem que perceber as galegas e galegos para agirem polo caminho certo
Se isso for percebido socialmente assim, se assim educamos aos nossos filhos e filhas no espaço compactado da socialização galeguizadora, que criança ia querer falar em castelhano, que criança ia querer estar com os perdedores.
Ernesto Guerra da Cal em nenhum caso era contrário a que a gente do nosso povo tivesse um bom conhecimento do castelhano e do inglês etc. como fazia ele próprio, -não se confundam as cousas-.
iv- Formam parte da nossa tradição galeguista as 4 considerações balizadoras das que falava no texto anterior (Os Galegos Sempre Nos Dividimos) destas considerações, uma delas esta da Lusofonia., hoje em dia ela é a mais ausente em muitas das formulações políticas. Já poderão ser eles bem boas e primorosas, que sem essa consideração serão de muito perto percurso.

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