IN DIÁLOGOS LUSÓFONOS
António Abrantes Geraldes, Juís Concelheiro, natural de Sobral de São Miguel(localizado em Portugal, no Concelho da Covilhã, http://www.freguesiasobralsaomiguel.pt/portal/v1.0/), escreveu no blog http://sobraldesaomiguel.blogspot.com/:
"A emigração portuguesa (tal como acontece com muitos outros países, como a Itália, a Grécia ou a Irlanda) constitui uma outra epopeia. Porventura menos falada do que a dos Descobrimentos, mas não menos importante para Portugal e para os países de acolhimento.
No que respeita ao Sobral de São Miguel, não haverá, creio, família alguma que não tenha sentido os efeitos (positivos e negativos) da emigração.
No que me diz respeito, senti-os ainda antes da saída em massa que ocorreu a partir dos anos 60.
Sendo a 1ª geração de emigrantes a mais sacrificada (língua, dificuldades de inserção e acomodação, educação dos filhos, etc.) o certo é que não são conhecidos muitos elementos relativos às 2ª e 3ª geração que já beneficiou do caminho que os pais e avós desbravaram.
Mas são conhecidos muitos exemplos de sucesso e muito poucos fracassos.
Serão muitos os filhos ou de netos de emigrantes do Sobral de São Miguel que se evidenciam em diversas áreas, o que só pode ser motivo de satisfação.
Pena é que a comunidade portuguesa em geral peque, por vezes, por excesso de modéstia, pois que a cidadania noutros países também se faz pela afirmação quer das especifidades da cultura e da língua portuguesa, quer através da ocupação de lugares de relevo ao nível dos poderes ou das organizações locais.
Creio que os sobralenses emigrados da 3ª geração têm aqui uma grande responsabilidade de "vingarem" os sacrifícios daqueles que, por vezes, nas piores condições, tiveram a coragem de emigrar.
António Abrantes Geraldes"
António Abrantes Geraldes, Juís Concelheiro, natural de Sobral de São Miguel(localizado em Portugal, no Concelho da Covilhã, http://www.freguesiasobralsaomiguel.pt/portal/v1.0/), escreveu no blog http://sobraldesaomiguel.blogspot.com/:
"A emigração portuguesa (tal como acontece com muitos outros países, como a Itália, a Grécia ou a Irlanda) constitui uma outra epopeia. Porventura menos falada do que a dos Descobrimentos, mas não menos importante para Portugal e para os países de acolhimento.
No que respeita ao Sobral de São Miguel, não haverá, creio, família alguma que não tenha sentido os efeitos (positivos e negativos) da emigração.
No que me diz respeito, senti-os ainda antes da saída em massa que ocorreu a partir dos anos 60.
Sendo a 1ª geração de emigrantes a mais sacrificada (língua, dificuldades de inserção e acomodação, educação dos filhos, etc.) o certo é que não são conhecidos muitos elementos relativos às 2ª e 3ª geração que já beneficiou do caminho que os pais e avós desbravaram.
Mas são conhecidos muitos exemplos de sucesso e muito poucos fracassos.
Serão muitos os filhos ou de netos de emigrantes do Sobral de São Miguel que se evidenciam em diversas áreas, o que só pode ser motivo de satisfação.
Pena é que a comunidade portuguesa em geral peque, por vezes, por excesso de modéstia, pois que a cidadania noutros países também se faz pela afirmação quer das especifidades da cultura e da língua portuguesa, quer através da ocupação de lugares de relevo ao nível dos poderes ou das organizações locais.
Creio que os sobralenses emigrados da 3ª geração têm aqui uma grande responsabilidade de "vingarem" os sacrifícios daqueles que, por vezes, nas piores condições, tiveram a coragem de emigrar.
António Abrantes Geraldes"
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