in diálogos lusófonos
Sobre o OPLOP
O Observatório de Países de Língua Oficial Portuguesa (OPLOP) é um portal de informações sobre política, sociedade, economia, cultura e relações internacionais dos países de que têm como idioma oficial o Português - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
OPLOP
O Observatório dos Países de Língua Oficial Portuguesa - OPLOP – foi constituído em 2010, no âmbito da Universidade Federal Fluminense (Rio de Janeiro, Brasil). Seu principal propósito é o de criar e consolidar capacidade permanente de interpretação, análise e sistematização de informações a respeito dos países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa - CPLP.
Para tal fim, o OPLOP ocupa-se dos seguintes aspectos dos países abrangidos:
(i) Dinâmicas sociais: processos de configuração da vida social, dinâmicas associativas, processos de transformação social e modernização;
(ii) Dinâmica política e institucional: vida política, representação política, desempenho das instituições, história e trajetórias eleitorais, processos e mecanismos de democratização, sujeitos coletivos e formas de participação, sistemas de justiça;
(iii) Políticas públicas: políticas governamentais com impactos sobre a configuração da sociedade (com ênfase em políticas sociais, políticas de gestão da economia, políticas de ciência e tecnologia, política externa e de defesa, políticas de segurança pública e direitos humanos);
(iv) Dinâmicas culturais e intelectuais: atividades de pesquisa, interpretação e reflexão sobre os países envolvidos.
O OPLOP propõe-se, ainda, a constituir uma rede de instituições e de pesquisadores envolvidos no esforço de conhecimento a respeito das sociedades no âmbito da CPLP e de sua interação no domínio internacional. A idéia dessa rede, para além de sua relevância temática, inscreve-se em uma perspectiva de afirmação da língua portuguesa como língua científica internacional. O tema tem tido presença recorrente na agenda dos Congressos Luso-Afro-Brasileiros em Ciências Sociais. Ininterruptamente organizados a cada dois anos, desde 1990, esses Congressos têm sido base de múltiplas interações entre os pesquisadores dos países da CPLP.
Mais do que um esforço de coleta e organização de informações, o OPLOP visa desenvolver capacidade analítica e interpretativa, além de registrar os modos e as direções da reflexão feita nos países envolvidos, a respeito de dilemas e perspectivas que lhes são próprios. Atenção à produção intelectual e científica dos países envolvidos será fundamental. Para tal, os praticantes das ciências humanas e sociais serão considerados como membros de uma comunidade de intérpretes. O OPLOP ambiciona consolidar-se como espaço de acolhimento – e estímulo - dessa capacidade interpretativa. Mais do que observar, importa tornar público os modos pelos quais nos observamos e interpretamos.
Outros objetivos, de caráter mais específico, estão conectados ao objetivo geral:
(i) criar e consolidar na Universidade Federal Fluminense um centro de pesquisa e disseminação de conhecimentos a respeito das dinâmicas sociais, políticas e culturais dos países que compõem a CPLP;
(ii) estabelecer formas de cooperação com pesquisadores dos países envolvidos, no âmbito das ciências sociais e das humanidades, através de estágios no Brasil e de missões internacionais organizadas pelo OPLOP, junto aos demais países da CPLP;
(iii) constituição de rede internacional de instituições e pesquisadores a respeito de questões associadas às dinâmicas internas de cada um dos países abrangidos pelo OPLOP e às modalidades de sua interação no contexto da CPLP e no das relações internacionais, em sentido mais amplo;
(iv) elaboração de projeto de implantação, no âmbito da Universidade Federal Fluminense, de um Programa de Pós-Graduação em Estudos sobre a CPLP.
(v) trabalhar de forma combinada com o Ministério da Ciência e Tecnologia, através do Programa Ciências Sociais/CPLP e do Programa Pró-África, ambos geridos pelo CNPq.
Modo de Operação e Produtos
As atividades centrais do OPLOP são desenvolvidas através quatro grupos temáticos, organizados por países ou por conjuntos de países, assim discriminados: (i) Brasil; (ii) Portugal; (iii) Angola e Moçambique; (iv) São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Timor Leste.
A equipe permanente do OPLOP produz textos semanais – boletins - a respeito dos países envolvidos, com base em cobertura da imprensa nacional e internacional, livros, periódicos, materiais disponíveis em internet e depoimentos a respeito dos temas contidos nas áreas temáticas já indicadas.
Além dos textos semanais por país, o OPLOP produzirá textos em profundidade – relatórios -, a cada mês, sobre países específicos ou sobre temas que permitam comparação entre eles (por exemplo, política de direitos humanos, de defesa, de C & T, sistemas de justiça, dinâmicas partidárias e eleitorais, funcionamento dos poderes, dinâmicas culturais e intelectuais, etc...).
À seqüência regular de boletins e relatórios, o OPLOP abrigará ensaios, colunas, um acervo bibliográfico de análises e interpretações já publicadas, notícias (através de resumos semanais, com os respectivos nexos) e uma seção sobre livros e resenhas (recensões). Tal acervo será acrescido, ainda, de espaços neste portal para indicadores, entrevistas e pod cast.
Gestão
O OPLOP conta com um conjunto de pesquisadores permanentes e bolsistas de iniciação científica, vinculados à Coordenação Acadêmica e à Coordenação Executiva do projeto. Há duas editorias específicas, na estrutura do OPLOP, dedicadas respectivamente a Colunas e Ensaios e a Livros e Resenhas. Sua estrutura abriga, ainda, a incorporação de pesquisadores associados e pesquisadores visitantes.
O OPLOP é dirigido por uma Coordenação Acadêmica, uma Coordenação Executiva e uma Coordenação Adjunta.
A Coordenação Acadêmica terá por função estabelecer as metas de natureza científica do projeto, assim como os temas a serem considerados nas análises sobre os países envolvidos, de natureza específica ou comparativa.
Os Coordenadores Executivo e Adjunto cuidarão da gestão diária do OPLOP, de sua dinâmica interna de trabalho e do cumprimento das metas a ser desenvolvidas.
O OPLOP abriga, ainda, em sua estrutura dois Conselhos, a saber:
Conselho de Acompanhamento: composto pelos representantes da comunidade científica junto ao Comitê Gestor do Programa Ciências Sociais/CPLP (MCT/CNPq), acrescidos de representantes do Ministério das Relações Exteriores (1) e da Finep (1).
Conselho Científico: de caráter internacional, constitui-se como base da configuração da rede de pesquisadores e instituições no âmbito lusófono, pretendida pelo OPLOP.
[Fonte: www.oplop.uff.br]
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