terça-feira, 6 de dezembro de 2011

insucesso escolar em Portugal



logo_fle_1pequeno


Os números divulgados pelo CNE e a leitura do artigo de Francisco Vieira e Sousa no CM recordam-nos o cancro do insucesso escolar em Portugal e a necessidade de uma resposta rápida através da prevenção. Divulga o CNE que só cerca de metade dos alunos que frequentam o 12ª ano têm a idade certa e que 1 em cada 8 chumbou, pelo menos, 3 vezes.
Em Julho de 2011, o jornal Expresso deu nota de um importante estudo encomendado pelo Ministério da Educação e desenvolvido pela Dra. Teresa Seabra com o titulo"O impacto das turmas com Percursos Curriculares Alternativos no Ensino Básico e dos Planos de Recuperação, de acompanhamento e de desenvolvimento no sucesso escolar". O estudo avalia, entre outros aspectos, o impacto das estratégias de intervenção e analisa a taxa de chumbos por tipo de estabelecimento de ensino. Recordamos aqui a curta noticia do Expresso onde se apresentam alguns dados por tipo de oferta de ensino. O FLE tem desenvolvido vários esforços para a consulta deste estudo, recentemente foi-nos informado que o estudo só poderá ser divulgado após um seminário para a sua apresentação pública.
Enquanto aguardamos, contribuímos com  o recentíssimo guião publicado pela National Foudation for Educational Research (NFER) com orientações para a analise e actuação em situações de prevenção, sua avaliação e medição de impacto tendo em conta a sua eficiência educativa e económica "Developing a business case for early interventions and evaluating their value for money" de Ben Durbin, Shona Macleod, Helen Aston e George Bramley.
Até lá, os 77 mil chumbos no ensino básico acrescidos dos 41.500 no ensino secundário, levam-nos a questionar: a cada seis meses quantos jovens portugueses vão ficando para trás?


Diário de Educação



Compulsory Education in Europe 2011/12
Tabela: Compulsory Education in Europe 2011/12


DRE - 10 Anos Depois



Parecer do CNE sobre Manuais Escolares


Sistema de empréstimo continua por regulamentar


Manuais e escolaridade obrigatória: a situação na Europa
Parece-nos relevante, para melhor se entender a questão dos manuais escolares num contexto de escolaridade obrigatória, conhecer o que se passa em diversos países da União Europeia. CNE

Reutilizar manuais escolares
Coincidindo com a abertura do ano letivo, a Assembleia da República aprovou uma recomendação ao governo para que este regule o empréstimo de manuais escolares. Esta recomendação poderia ser mais abrangente se não fosse centrada na obrigação de os alunos beneficiários da acção social escolar que recebem manuais escolares devolverem os manuais atribuídos no final do ciclo a que dizem respeito. CNE

Empréstimo de manuais: necessário, possível e desejável
Poderá parecer estranha a atenção dada actualmente – na era da revolução digital – aos manuais escolares. Mas, como se diz em estudos recentes da Inspecção Geral de Educação da França[1], “O acesso a bases de dados numéricas via internet não se deve traduzir por um abandono do livro (…) que permanece um instrumento incontornável para atingir os objectivos dos programas. CNE

Empréstimo de manuais: síntese do processo
A questão da certificação e empréstimo de manuais escolares tem merecido, nos últimos anos, destaque nas políticas da educação e tem sido objecto de algumas intervenções legislativas. CNE

Francisco Vieira e Sousa - Prevenir
Em jeito de pré-lançamento do estudo ‘Estado da Educação 2011’, uma iniciativa louvável do Conselho Nacional de Educação, Ana Maria Bettencourt, que preside ao Conselho, revelou que apenas cerca de metade dos alunos que frequenta o 12º ano têm 17 anos. Correio da Manhã, 30 Nov 2011.

CNE defende que Portugal não pode parar investimento na qualificação
Portugal é simultaneamente o país da Europa a 27 com menores qualificações e um dos que mais tem evoluído, afirmou hoje a presidente do Conselho Nacional de Educação, alertando que o país não pode “baixar o ritmo”. Público, 28 Nov 2011.


Powered by Joobi

Sem comentários:

Enviar um comentário