in diálogos lusófonos
"A Cooperação Brasil-Portugal é o embrião do diálogo entre a Europa e a América do Sul" Força Brasil e Portugal!
Portugal: um país excelente para reformados e estudantes brasileiros
January 16, 2012 – 1:15 am
A crise das economias europeias, que afeta especialmente Portugal, veio abrir um conjunto de novas oportunidades de cooperação entre Portugal e o Brasil, tanto no plano do relacionamento entre os Estados como no plano do relacionamento entre as pessoas e as empresas.
A deflação portuguesa e a desvalorização do euro por relação ao real transformaram Portugal num país aliciantemente barato, com condições de vida excelentes para reformados da classe média.
Para além da existência de um sistema de saúde pública de muito melhor qualidade do que o existente no Brasil (e sem os custo de planos de saúde que reduzem brutalmente os valores da reforma), o mercado da habitação tem casas com rendas de valor muito mais baixo do que as de qualquer cidade brasileira. E a conta do supermercado português, onde se encontram produtos de qualidade superior, é muito mais baixa do que a de produtos idênticos no Brasil.
Num dia da semana passada mostrei a um amigo de São Paulo um comunicado do Bloco de Esquerda, protestando contra o aumentos das propinas na Universidade.
Propina na Universidade? – perguntava ele, como se «propina» fosse o mesmo que «gorjeta». Lá lhe expliquei que a propina era uma espécie de tarifa, destinada a suportar os custos do ensino.
«O maior aumento de propinas desde 2003» – titulava a notícia que lhe mostrei, na qual se concluía que a propina máxima para as licenciaturas do ensino superior será, no ano letivo de 2012/2013, de 1.036,6 €, o correspondente a 2.352,00 reais, ou seja uma média de 235 reais por mês para cursos de 10 meses.
Este valor é incrivelmente baixo, comparando-o com o das universidades brasileiras, o que torna aliciante para os brasileiros enviar os filhos para universidades portuguesas.
A matéria já mereceu a atenção do jornal O Globo, do Rio de Janeiro, que publicou em Março uma notícia sobre esta matéria, afirmando queos preços baixos atraem brasileiros às universidades portuguesas.
O aumento brutal dos preços na generalidade das cidades brasileiras acentuou, desde essa data, as vantagens competitivas de Portugal e das suas universidades, apesar daquela anunciado aumento das propinas, considerado ridículo pelas pessoas a quem pedimos comentários no Brasil.
Numa família brasileira com filhos em idade universitária pode ser muito interessante arrendar ou mesmo comprar uma casa numa cidade universitária em Portugal. Mesmo que um dos pais queira fazer várias viagens por ano a Portugal, continua a manter-se a vantagem, especialmente se ele não viajar através da TAP, cujos bilhetes, são os mais caros das rotas Brasil Europa.
Um paradoxo, quando a TAP é uma companhia de bandeira, o que justificaria que desse maior importância à facilidade de transporte do que ao negócio do transporte. Mas a verdade é que é mais barato viajar de São Paulo para Nova Iorque ou de São Paulo para Madrid ou Frankfurt e daí atingir Lisboa do que fazê-lo diretamente.
Esta imigração muito especial – a das pessoas em idade madura e a dos estudantes – pode vir mesmo a animar a industria da construção civil em Portugal. O aquecimento do mercado imobiliário no Brasil transformou os preços da habitação em Portugal em preços comparativamente baixos.
Um casal que seja proprietário de uma habitação daquelas que atingiram valores astronómicos em São Paulo ou no Rio de Janeiro, para além de poder adquirir uma boa propriedade em Portugal ainda pode fazer aplicações financeiras que lhe permitam melhorar o valor da reforma.
De outro lado, o arrefecimento do mercado imobiliário em Portugal e a crise no setor da construção civil conduziram à criação de condições que permitem concluir e colocar no mercado brasileiro edifícios em todo o território português, para satisfazer essa nova clientela.
Há centenas de pequenas empresas portuguesas na área da construção civil com empreendimentos parados, em vias de conclusão, por falta de capitais e de clientes que os adquiram,
Trata-se de um excelente oportunidade para as empresas brasileiras: aportar capitais, concluir esses edifícios e vendê-los no Brasil a quem pretenda morar ou investir em Portugal.
www.lawrei.eu/mranewsletter/
"A Cooperação Brasil-Portugal é o embrião do diálogo entre a Europa e a América do Sul" Força Brasil e Portugal!
Portugal: um país excelente para reformados e estudantes brasileiros
January 16, 2012 – 1:15 am
A crise das economias europeias, que afeta especialmente Portugal, veio abrir um conjunto de novas oportunidades de cooperação entre Portugal e o Brasil, tanto no plano do relacionamento entre os Estados como no plano do relacionamento entre as pessoas e as empresas.
A deflação portuguesa e a desvalorização do euro por relação ao real transformaram Portugal num país aliciantemente barato, com condições de vida excelentes para reformados da classe média.
Para além da existência de um sistema de saúde pública de muito melhor qualidade do que o existente no Brasil (e sem os custo de planos de saúde que reduzem brutalmente os valores da reforma), o mercado da habitação tem casas com rendas de valor muito mais baixo do que as de qualquer cidade brasileira. E a conta do supermercado português, onde se encontram produtos de qualidade superior, é muito mais baixa do que a de produtos idênticos no Brasil.
Num dia da semana passada mostrei a um amigo de São Paulo um comunicado do Bloco de Esquerda, protestando contra o aumentos das propinas na Universidade.
Propina na Universidade? – perguntava ele, como se «propina» fosse o mesmo que «gorjeta». Lá lhe expliquei que a propina era uma espécie de tarifa, destinada a suportar os custos do ensino.
«O maior aumento de propinas desde 2003» – titulava a notícia que lhe mostrei, na qual se concluía que a propina máxima para as licenciaturas do ensino superior será, no ano letivo de 2012/2013, de 1.036,6 €, o correspondente a 2.352,00 reais, ou seja uma média de 235 reais por mês para cursos de 10 meses.
Este valor é incrivelmente baixo, comparando-o com o das universidades brasileiras, o que torna aliciante para os brasileiros enviar os filhos para universidades portuguesas.
A matéria já mereceu a atenção do jornal O Globo, do Rio de Janeiro, que publicou em Março uma notícia sobre esta matéria, afirmando queos preços baixos atraem brasileiros às universidades portuguesas.
O aumento brutal dos preços na generalidade das cidades brasileiras acentuou, desde essa data, as vantagens competitivas de Portugal e das suas universidades, apesar daquela anunciado aumento das propinas, considerado ridículo pelas pessoas a quem pedimos comentários no Brasil.
Numa família brasileira com filhos em idade universitária pode ser muito interessante arrendar ou mesmo comprar uma casa numa cidade universitária em Portugal. Mesmo que um dos pais queira fazer várias viagens por ano a Portugal, continua a manter-se a vantagem, especialmente se ele não viajar através da TAP, cujos bilhetes, são os mais caros das rotas Brasil Europa.
Um paradoxo, quando a TAP é uma companhia de bandeira, o que justificaria que desse maior importância à facilidade de transporte do que ao negócio do transporte. Mas a verdade é que é mais barato viajar de São Paulo para Nova Iorque ou de São Paulo para Madrid ou Frankfurt e daí atingir Lisboa do que fazê-lo diretamente.
Esta imigração muito especial – a das pessoas em idade madura e a dos estudantes – pode vir mesmo a animar a industria da construção civil em Portugal. O aquecimento do mercado imobiliário no Brasil transformou os preços da habitação em Portugal em preços comparativamente baixos.
Um casal que seja proprietário de uma habitação daquelas que atingiram valores astronómicos em São Paulo ou no Rio de Janeiro, para além de poder adquirir uma boa propriedade em Portugal ainda pode fazer aplicações financeiras que lhe permitam melhorar o valor da reforma.
De outro lado, o arrefecimento do mercado imobiliário em Portugal e a crise no setor da construção civil conduziram à criação de condições que permitem concluir e colocar no mercado brasileiro edifícios em todo o território português, para satisfazer essa nova clientela.
Há centenas de pequenas empresas portuguesas na área da construção civil com empreendimentos parados, em vias de conclusão, por falta de capitais e de clientes que os adquiram,
Trata-se de um excelente oportunidade para as empresas brasileiras: aportar capitais, concluir esses edifícios e vendê-los no Brasil a quem pretenda morar ou investir em Portugal.
www.lawrei.eu/mranewsletter/
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