Tenho relutância em falar em público de quem não conheço pessoalmente, senão de cruzar-me nalgum congresso ou seminário. Mas a atitude do recém nomeado presidente da Fundação estatal do CCB de fazer lei própria como se a casa fosse sua e em nome de uma meia verdade, só a posso qualificar de burro pomposo. Nada me move contra o tradutor e ex eurodeputado Vasco Graça Moura. Lembro-me de uma sua triste proposta de restabelecer a pena de morte, ao arrepio de tudo o que é sagrado na tradição humanista e numa área em que Portugal foi pioneiro. Parece que gosta de andar para trás. Há sempre uma retaguarda da história composta por burros pomposos que não entendem nunca o que está em jogo, como é o caso da Lusofonia e do Acordo Ortográfico. Aparecem disfarçados de inteletuais orgânicos capazes de proferir meias verdades, por cima das quais passa a verdade histórica.
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