Bolseiros de investigação científica manifestaram-se nesta quarta-feira, na praça D. Dinis, em Coimbra, contra as políticas desenvolvidas pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e o Ministério da Educação e Ciência (MEC).
A concentração, convocada pelo núcleo de Coimbra da Associação de Bolseiros de Investigação Científica (ABIC), reuniu vários bolseiros de doutoramento, de pós-doutoramento e bolseiros de projecto.
“Há algumas centenas de bolseiros de projecto a trabalhar em Coimbra que estão a fazer trabalho permanente [técnico, financeiro ou de gestão] há anos e não têm direitos”, disse João Pedro Ferreira, do núcleo de Coimbra da ABIC, ao PÚBLICO por telefone. A ABIC explica que estes bolseiros não têm contrato de trabalho, não têm direito à segurança social nem à progressão da carreira. “Desde 2002 que o valor das bolsas não é actualizado”, refere o João Pedro Ferreira.
Na manifestação, a ABIC deu postais para que os bolseiros escrevessem as suas queixas e os colocassem numa caixa. “Trabalho em regime de bolsa há vários anos, sem que me proponham um contrato” e “não recebo bolsa há vários meses” eram, segundo a agência Lusa, algumas das queixas escritas nos postais e que foram depositados na caixa. “Vamos enviar os postais para a FCT e para o MEC”, antecipa João Pedro Ferreira.
Outro problema que a ABIC tem vindo a denunciar é o caso de vários bolseiros que se queixam de atrasos no pagamento de bolsas por parte da FCT. É o caso de uma bolseira com quem a Lusa falou: Nora (o apelido não foi divulgado), que está a fazer o doutoramento em engenharia mecânica, assinou o contrato da sua boolsa em Janeiro e ainda não recebeu qualquer mensalidade. A FCT, segundo esta bolseira, informou-a de que isso aconteceria no próximo mês. Tem vivido graças a empréstimos da mãe.
“Esta situação é ainda mais agravada pela impossibilidade de [os bolseiros] não poderem desenvolver outra actividade, devido ao regime de exclusividade imposto”, refere ainda o comunicado da ABIC enviado para as redacções.
“Há algumas centenas de bolseiros de projecto a trabalhar em Coimbra que estão a fazer trabalho permanente [técnico, financeiro ou de gestão] há anos e não têm direitos”, disse João Pedro Ferreira, do núcleo de Coimbra da ABIC, ao PÚBLICO por telefone. A ABIC explica que estes bolseiros não têm contrato de trabalho, não têm direito à segurança social nem à progressão da carreira. “Desde 2002 que o valor das bolsas não é actualizado”, refere o João Pedro Ferreira.
Na manifestação, a ABIC deu postais para que os bolseiros escrevessem as suas queixas e os colocassem numa caixa. “Trabalho em regime de bolsa há vários anos, sem que me proponham um contrato” e “não recebo bolsa há vários meses” eram, segundo a agência Lusa, algumas das queixas escritas nos postais e que foram depositados na caixa. “Vamos enviar os postais para a FCT e para o MEC”, antecipa João Pedro Ferreira.
Outro problema que a ABIC tem vindo a denunciar é o caso de vários bolseiros que se queixam de atrasos no pagamento de bolsas por parte da FCT. É o caso de uma bolseira com quem a Lusa falou: Nora (o apelido não foi divulgado), que está a fazer o doutoramento em engenharia mecânica, assinou o contrato da sua boolsa em Janeiro e ainda não recebeu qualquer mensalidade. A FCT, segundo esta bolseira, informou-a de que isso aconteceria no próximo mês. Tem vivido graças a empréstimos da mãe.
“Esta situação é ainda mais agravada pela impossibilidade de [os bolseiros] não poderem desenvolver outra actividade, devido ao regime de exclusividade imposto”, refere ainda o comunicado da ABIC enviado para as redacções.
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cortesia de Diálogo_Lusófonos
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