terça-feira, 26 de junho de 2012

escola pública e diversidade pedagógica

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Nos sistemas educativos que permitem a liberdade de educação, e nos quais os pais escolhem a escola dos seus filhos baseando-se em critérios que têm a haver com a natureza do serviço, a sua qualidade e a adequação ao perfil e necessidades dos alunos, encontra-se uma maior diversidade de métodos pedagógicos que procuram responder da melhor forma às necessidades educacionais da comunidade. Como a atribuição de financiamento público depende, em primeira instância, da escolha da escola por parte dos pais, o Estado celebra contratos de associação com escolas com métodos pedagógicos diferenciados, que assim ingressam na rede pública de educação.

Hoje apresentamos as Escolas Waldorf que, sobretudo devido aos bons resultados que alcançaram nos testes PISA, têm vindo cada vez mais a ser integradas nas redes públicas de um número crescente de países. Para além das vantagens ao nível da sua simplicidade estrutural, pois normalmente não têm laboratórios, espaços de tecnologia, ginásios e outras infraestruturas escolares, as Escolas Waldorf trabalham de forma eficaz o interesse, a curiosidade e a intuição dos seus alunos, apresentando um custo de funcionamento mais reduzido comparativamente com a escola dita tradicional.

Na semana em ficamos a saber que houve uma quebra no Eurobarómetro de 10% face a 2006, o que significa que apenas 13% dos portugueses fala pelo menos duas línguas, quando a média europeia é de 25% (pior só Italianos e Húngaros) e que não obstante o grande esforço que se tem feito nas escolas, os jovens não são capazes de manter uma conversa em língua estrangeira, importa questionar o motivo desta tendência Nacional em contraciclo global e quais as suas consequências para o futuro dos nossos jovens. Coincidentemente, a OCDE tenta fazer uma extrapolação sobre o que será o curriculum do futuro nas sociedades em desenvolvimento, sugerindo uma aposta na componente linguística em Inglês, Espanhol e Mandarim, conceitos básicos em matemática, literacia informática e disciplinas que fomentem o relacionamento social, com uma grande componente de criatividade e uma aposta no empreendedorismo para que estes jovens sejam preparados para a gestão de micro empresas em nichos altamente criativos. Mais uma nota importante da incapacidade do nosso sistema de ensino para fazer face ao Mundo global e para aceitar que será na diversidade e com base numa avaliação de qualidade séria que será possível melhorar a educação em Portugal.


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