Garantido o funcionamento do Ciberdúvidas
A Secretaria de Estado da Cultura garante o funcionamento do Ciberdúvidas, um site de referência sobre o bom uso da língua portuguesa e que estava em risco de encerrar por falta de apoio dos CTT. Esta decisão foi tomada após o Bloco de Esquerda ter questionado o Governo e todos os grupos parlamentares terem salientado a importância da sua continuidade na comissão parlamentar de educação.
Secretaria de Estado da Cultura garante funcionamento do Ciberdúvidas, após o Bloco de Esquerda ter questionado o Governo e todos os grupos parlamentares terem defendido a sua continuidade na comissão parlamentar de educação
Segundo informa oCiberdúvidas, “oGabinete da Secretaria de Estado da Cultura [garante] a disponibilização de uma verba que permitirá assegurar a continuidade do portal Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, dedicado ao esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, criado há 15 anos e com 2,5 milhões de visitas por mês. O apoio destina-se a cobrir os custos relacionados com o funcionamento do portal, propriedade de uma associação sem fins lucrativos”.
A decisão surge na sequência da pergunta do Bloco de Esquerda ao Governo na passada 6ª feira, 6 de julho de 2012 (aceda à pergunta na íntegra), e da audição do criador do Ciberdúvidas, José Mário Costa, na comissão parlamentar de educação na passada terça feira, 10 de julho de 2012.
José Mário Costa afirmou então à Lusa que o portal poderia encerrar até setembro, se continuasse sem apoio financeiro, esclarecendo que tinha tentado obter diversos apoios mas não tinha conseguido: “Tentei contactar vários possíveis mecenas, desde entidades públicas a privadas, mas todas as respostas foram negativas”, disse.
José Mário Costa declarou então: “Sendo o Ciberdúvidas uma associação sem fins lucrativos que faz serviço público, não seria possível assinar um protocolo com o Estado português ou com uma entidade governamental, a fim de ser viabilizado?” O criador do Ciberdúvidas esclareceu então que o portal precisava “apenas do valor irrisório de 2.000 euros mensais para continuar”.
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