sexta-feira, 13 de julho de 2012

PARA MEDITAR E... COMPARAR

in diálogos lusófonos

Histórico e muito curioso.  Aqui d' El rei!

Interessante o gesto D' El Rei D. Carlos, em 1892. E agora, tal acontece? Mas peço, também, a vossa atenção para a ortografia de D. Carlos naquela época. Como mudou até ao atual acordo ortográfico.






Vou só reenviar este “histórico”… 
 
Dou vivas a El-rei D. Carlos. Bom seria que os homens de agora,
designadamente, os que têm ordenados fabulosos fizessem o mesmo!!!
 

 PARA MEDITAR E... COMPARAR

Quando José Dias Ferreira, bisavô de Manuela (Dias) Ferreira Leite, chegou a
chefe do Governo em 1892, encontrou um país de "tanga", por força dos
elevados investimentos nas ferrovias, em estradas e em portos.
A dívida pública representava 81% do PIB e o défice orçamental era de 2%.
Juntamente com o Ministro da Fazenda -- Oliveira Martins, tio-bisavô do actual
presidente do Tribunal de Contas --, tomou medidas drásticas:  
1) Subida de impostos; 
2) Corte até 20% dos vencimentos dos funcionários públicos; 
3) Suspensão de admissões no Estado; 
4) Paragem das grandes obras; 
5) Saída do padrão-ouro e desvalorização cambial.
Dada a situação de bancarrota verificada, durante dez anos, não foi possível
recorrer a empréstimos no estrangeiro.
O desenvolvimento das infra-estruturas no "fontismo" baseou-se num modelo
que se pode considerar como a génese das parcerias público-privadas:  eram
concessões dadas a particulares que, muitas vezes, garantiam um determinado
rendimento ao investimento e, se este ficasse abaixo desta garantia, havia
compensação do Estado.
Em 1892 o Rei D. Carlos doou 20% (!) da sua dotação anual (ver notícia abaixo)
para ajudar o Estado e o País a sair da crise criada pelo rotativismo dos partidos
(nada de novo, portanto).   Se calhar foi por isso que, mais tarde, o mataram...
Não se pode consentir que alguém dê, num país onde é costume tirar!   O melhor,
se calhar, é ter cuidado...









 

Sem comentários:

Enviar um comentário