APRENDI NOUTRA LISTA
Alguém já se interessou pelo parentesco entre Pedro Álvares Cabral e Cristóvão Colombo? EXISTE essa relação no casal Catarina Nunes Velho e Jorge Furtado de Souza. Catarina era tataraneta de Álvaro Gil Cabral, por sua vez trisavô de Pedro Álvares Cabral; Jorge Furtado de Souza era tataraneto de Bartolomeu Perestrello / Catarina de Mendonça. Com sua outra mulher, Isabel Moniz, Bartolomeu teve Filipa Perestrello, mulher de Cristóvão Colombo.
Chrys CHRYSTELLO, An Australian in The AZORES/
Colombo era Português!
http://www.apol.net/dightonrock/colombo_100_portugues.htm
Por Manuel Luciano da Silva, Médico
Gravura (1) Papa Alexandre VI
Todos nós sabemos que até à data já foram publicados muitos
milhares de livros e artigos sobre a vida de Cristóvão Colombo. Mas
todos eles põem ênfase nos aspectos emocionais e misteriosos do
famoso navegador, descrevendo quantas mulheres existiram na sua
vida,
chegando até a preocuparem-se com os lugares onde os seus ossos
estão
sepultados!
Eu ponho de parte toda esta informação circunstancial, porque não
tem
importância nenhuma para podermos chegar ao diagnóstico correcto e
preciso sobre a identidade verdadeira do célebre descobridor.
Eu só estou interessado em analisar as siglas ou "biópsias"
escritas pelo punho do próprio navegador e também examinar
directamente os documentos coevos e verdadeiros que ainda hoje
estão bem guardados na Biblioteca do Vaticano em Roma, Itália.
Durante muitos séculos a Biblioteca do Vaticano foi considerada a
maior e os mais importante do mundo e ainda hoje merece essa
distinção. Por este facto parece-me lógico que toda a pessoa que
queira investigar a História dos Descobrimentos tenha que ir à
Biblioteca do Vaticano examinar directamente os documentos lá
existentes! Mas os chamados historiadores profissionais não tem
feito
isso!…E ficam muito zangados comigo!…por eu ter feito exactamente
isso, no Verão de 1994!
Bulas Papais
Há cinco séculos, o Papa era considerado a autoridade mais alta e
mais oficial existente na Europa. O Papa Alexandre VI foi o
árbitro que aprovou a divisão do mundo entre Portugal e a Espanha,
sancionando o Tratado de Tordesilhas , em 1494!
Foi o Papa Alexandre VI, que durante o ano de 1493, publicou, em
latim, quatro Bulas Papais, todas relacionadas com a descoberta da
América. Sómente as duas primeiras Bulas é que incluem o nome do
navegador. Mas o nome que aparece em ambas Bulas não é Colombo,
mas sim, COLON.
Na Primeira Bula, datada de 3 de Maio de 1493, na segunda página,
na linha décima primeira, nós podemos ler em latim, --- dilectum
filium Crhistophom Colon --- "meu ditoso filho Cristovão Colon". É
preciso notar que o nome que aparece nesta Bula não é Colombo, mas
sim, COLON.
Gravura (2) Primeira Bula
A Segunda Bula, datada de 4 de Maio de 1494, repete o nome COLON
que podemos ver, claramente, na primeira página, na linha
trigésima primeira. Mas desta vez o nome do navegador aparece
totalmente em português à CRISTOFÕM COLON.
Devemos notar que o nome CRISTOFÕM é composto por duas partes:
CRISTO, sem a letra "h", como se escreve em português, mais
FÕM, que é a forma antiga ou arcaica de VÃO, em português.
Devemos notar bem que FÕM tem um til por cima do "O". Não existe
nenhuma outra língua no mundo que use um til sobre o "O" a não
ser
a portuguesa! Por isso desta combinação nasceu o nome que hoje se
usa: CRISTÓVÃO.
Gravura (3) -Segunda Bula
Não devemos esquecer que tanto a Primeira como a Segunda Bulas
Papais
estão escritas em latim. Sendo assim era de esperar que o nome do
navegador estivesse também escrito na forma latina à Christopher
Columbus. Mas não está!
Poderíamos esperar que o nome aparecesse soletrado em italianoà
Cristoforo Colombo, uma vez que as Bulas foram publicadas em
Roma. Mas também não está!
Poderia apresentar-se escrito em espanhol, à Christóval Colon,
uma vez que as Bulas foram dirigidas ao Reis Católicos Espanhois,
mas também não está!
Os espanhois e todas as nações que falam espanhol, usam o nome
Cristóval Colon, (não Colombo), derivado do nome que aparece na
capa
do "Livro dos Privilégios", que é uma colectânea das propriedades
e
direitos oficiais que pertenciam ao navegador, cuja obra foi
inspeccionada pessoalmente por ele em 1502, antes de ser publicada,
em Espanha.
Gravura (4) Capa do Livro dos Privilégios.
A Sigla do Navegador
Gravura (5) Sigla completa: parte superior e parte inferior
A palavra Sigla é o plural da palavra em latimà siglum, que quer
dizer assinatura ou sinal. Nós ainda hoje vamos ao notário para
abrir o sinal ou sigla, ou firmar a nossa assinatura.
Por vezes as siglas são formadas pelas letras iniciais de várias
palavras e quando isso acontece chamamos-lhe um acrónimo. Há uma
variedade enorme de siglas no mundo. Desde a antiguidade que a
humanidade sempre usou siglas. Muitas delas contêem significados
secretos e difíceis de interpretar. Uma das siglas mais conhecidas
é a sigla que aparece no cimo da Cruz onde Jesus foi cruxificado à
INRI. Esta sigla não quer dizer "Em Rhode Island!…" Quer dizer
sim, -- Iesus Nazarenus Rex Iudoerorum – "Jesus de Nazaré, Rei dos
Judeus".
Pois o nosso navegador também criou a sua Sigla própria com que
firmava os documentos oficiais.
A célebre Sigla que é composta por duas partes uma superior e outra
inferior
A parte superior contem sete letras SSAS XMY.
A letra X significa cruzamento, ou seja "filho de", e porque a
letra J não existia no alfabeto romano há cinco séculos, a letra
grega Y era usada como letra inicial do nome José. Com esta
simples informaçcão é fácil decifrarmos a parte superior da Sigla,
cujo conteúdo é uma saudação a Cristo:
Sanctus, Sanctus, Altissimus, Santus, Filho de Maria e José
Gravura (6) Parte inferior da Sigla
A parte inferior da Sigla é muito mais dificil de decifrar. É
composta por
[ : XpõFERENS . / ]
Vamos analisar as várias partes:
(1) [ : ] é o sinal de pontuação que em português se chama dois
pontos, mas na sua origem grega tem o nome de COLON. No mundo
anglosaxónico tem ainda hoje a mesma designação COLON. Tem por
significado dividir em partes, ou criar um membro duma frase.
(2) [ Xpõ ] com um til por cima do õ, é composto pelas letras
gregas ch, rho e omicron. Xpõ é a abreviatura em grego do nome
Christo o qual em português se escreve Cristo. Omicron é a décima
quinta letra do alfabeto grego e o til por cima do õ, é o sinal
grego chamado macron, indicando que o acento principal deve ser no
ó de Cristo para se pronunciar Cristó.
(3) [ FERENS ] é uma palavra em latim que significa mensageiro,
que carrega consigo qualquer coisa.
(4) Em espanhol a palavra FERENS tornou-se Val, originando depois
o
nome Cristóval (Cristo + val). Em português originou o nome
Cristóvão
(Cristo + vão).
O sinal [ ./ ] é o sinal de pontuação ponto e vírgula, chamado
semicolon no mundo anglosaxónico.
Porque é que a Sigla do navegador tem no princípio COLON e na parte
terminal SEMICOLON?
Devemos notar que há cinco séculos, tanto em Espanha como em
Portugal
colon [ : ] e semicolon [ . / ] eram ambos pronunciados COLON.
Durante séculos em Portugal, Espanha e França uma frase
interrogatória era sempre assinalada no princípio com um ponto de
interrogação invertido, avisando que a frase iria acabar com um
sinal de interrogação normal. O mesmo se passava com os sinais de
exclamação. A mesma técnica era usada com os sinais de colon e
semicolon. Assim quando uma frase (ou sigla) começasse com o
sinal
de colon, já antevíamos que ela iria terminar num semicolon ou
vice-
versa. Mas só o sinal terminal é que era lido ou considerado, à
semelhança do que acontecia com os sinais de interregoção e
exclamação.
Esta explicação é necessária para nos colocarmos no período de há
quinhentos anos e podermos asssim compreender melhor os caracteres
da Sigla. Vamos então agora interpretar a parte inferior da Sigla
[ : XpõERENS . / ]
Tudo isto que dizer [ colon + Cristo + vão + semicolon ].
O primeiro sinal colon [ : ] serve de alerta para o leitor se
aperceber que a Sigla vai terminar com o sinal semicolon [ . / ]
Segundo a regra da pontuação (há quinhentos anos) o primeiro colon
é
silencioso. Só o segundo sinal, neste caso o semicolon, é que
terá o valor de COLON.
Por isso devemos ler a Sigla [ : XpõFERENS . / ] contendo o
nome Cristovão Colon e nunca Colombo.
Nome Baptismal
Devemos esclarecer que o navegador fabricou o nome Cristovão Colon,
porque o seu nome natural ou baptismal era Salvador Fernandes Zarco.
Se assim é temos que voltar a analisar a parte inferior da Sigla
para verificarmos se realmente o nome de Salvador Fernandes Zarco
está nela contido. Vamos ver que a Sigla tem um duplo significado.
Primeiro devemos notar que os católicos muitas vezes chamam a
Cristo, Salvador. Assim a primeira parte da Sigla [ Xpõ ]
significando Cristo pode ser lida como Salvador.
Mas devemos notar ainda outra coisa. As duas letras [ põ ] são
letras minúsculas . Isto quer dizer que o nome Salvador é dum
homem
e não de Cristo, Deus, porque se assim fosse, todas as letras de [
Xpõ ] teriam que ser maiúsculas.
A parte seguinte da Sigla é FERENS que significa mensageiro em
português, mas
é também a abreviatura do nome Fernandes. Quer dizer que já temos
dois nomesà Salvador Fernandes. Mas onde está na Sigla o nome
Zarco? Este é um parto mais dificil!
Temos que voltar outra vez à parte que contem [ FERENS. / ]
Primeiro temos que notar que a letra S de FERENS é diferente das
letras S da parte superior da Sigla. Em FERENS a letra S tem a
extremidade superior arrebitada, levantada como se fosse a cauda dum
cão ou dum gato. E porquê? Porque esta letra S assim arrebitada tem
um significado duplo. Significa também a letra hebraica chamada
Lamed. Curioso que esta letra hebraica Lamed tem o mesmo
significado que o sinal grego [ : ] de Colon.
Mas se o S de FERENS é a letra Lamed , temos que notar que esta
letra está invertida e por este facto passa a ter o nome de ZARCO!
Esta sensacional descoberta foi feita, em 1930, em Portugal, pelo
Major Santos Ferreira.
Chegamos assim à conclusão do nome Salvador Fernandes Zarco. Mas se
este nome é verdadeiro temos que recorrer à documentação feita pelo
navegador para o confirmar.
Temos que rever pelo menos QUINZE documentos verdadeiros que contem
a
Sigla feita pelo punho do navegador. Foi o que eu fiz. Com a minha
lupa, ao examinar os quinze documentos, descobri, que em todos
eles, na parte esquerda, ao mesmo nível da Sigla, existia um
Monograma, que ninguém no mundo inteiro tinha detectado, até 6 de
Janeiro de 1989! Pedi auxílio à minha mulher, Sílvia, porque ela
é
uma bordadeira excelente, especialmente em monogramas. Com
facilidade ela conseguiu desentrelaçar as três letras do Monograma
S F Z que são as inciais do nome Salvador Fernandes Zarco! Eureka!
Gravura (8) Documento com Monograma e Sigla
Gravura (9) Decifração do Monograma
Agora temos que perguntar: donde é que o navegador recebeu o nome de
Zarco? Da mãe que era Isabel Gonsalves Zarco, filha de João
Gonsalves
Zarco, judeu sefárdico português, da cidade de Tomar, Portugal e
que
foi o descobridor da Ilha de Porto Santo, em 1418! E quem era o
pai
de Salvador Fernandes Zarco? Era Dom Fernando, Duque de Beja.
Salvador Fernandes Zarco era fruto de amor proibido. Por isso a mãe
foi dar à luz em Cuba, no Alentejo, uma aldeia que fica a doze
quilómetros ao norte de Beja, porque entretanto o Duque decidiu
casar com outra Isabel…
O futuro navegador nasceu em 1448, mas quando tinha seis anos foi
com
a mãe para a Ilha de Porto Santo, depois dela ter casado com Diogo
Afonso Aguiar. Ao 14 anos iniciou a vida marítima nas caravelas
portuguesas em viagens para as costas de Àfrica.
Mais tarde viria a casar com Filipa Moniz de Perestrelo, filha do
Governador da Madeira. Deste casamento nasceu um filho legítimo que
foi baptizado com o nome de Diogo Colon (não Colombo).
Salvador Fernandes Zarco, (o futuro Cristovão Colon), foi
marinheiro nas caravelas portuguesas mais de dez anos. Ele tinha que
ser português, porque se não o fosse teria sido atirado ao mar por
Decreto do Rei D. João II, que proíbia estrangeiros de navegar nas
caravelas e naus portuguesas.
Benção de Colon
Gravura (10) Benção
Outro documento importante que devemos estudar, para compreendermos
melhor os vastos conhecimentos culturais hebraicos do Cristovão
Colon, é a Benção que ele dirigiu ao filho legítimo, Diogo Colon,
nas suas últimas DOZE cartas, entre 12 de Novembro de 1504, até 24
de
Fevereiro de 1505.
Este sinal peculiar da Benção foi descoberto pelo famoso Simon
Wiesenthal em 1973 e aparece em todas as referidas cartas no lado
esquerdo superior. A Benção é composta por duas letras hebraicas,
Beth e Hei, que são as iniciais de Baruch Hashem, que
significam "Deus te abençoe! ".
Todas estas cartas dirigidas ao filho, Diogo Colon, são
consistentes porque possuem: (1) a Benção no canto superior
esquerdo,
(2) o Monograma no canto inferior esquerdo e (3) a Sigla no canto
inferior direito na base de cada carta.
Cartas ao filho Diogo Colon
Gravura (11) Uma carta com as 3 cifras: Benção, Monograma e Sigla
Pelos documentos que já analisamos é fácil compreendermos que o
grande navegador Cristovão Colon era um homem erudito, não só na
ciência de navegar, mas também tinha conhecimentos de várias
línguas
tais como português, espanhol, grego, latim e hebraico, incluindo a
Bíblia. A testemunhar este facto são os valores intrínsicos da
Sigla, do Monograma e da sua Benção. Devemos notar que a sua mãe,
Isabel Gonsalves Zarco, era judia sefárdica portuguesa de Tomar,
onde ainda hoje existe a Sinagoga d'Arco ou do Zarco e que está
aberta ao público.
Quero confessar
Até 1989, eu pensava como toda a gente, que Colombo era genovês,
porque foi assim que fui ensinado nas escolas em Portugal. Foi o
livro de Mascarenhas Barrreto "Cristovão Colombo, Agente Secreto do
Rei Dom João II" que me estimulou a investigar directamente os
documentos originais do navegador. Por isso eu quero aqui prestar,
publicamente, a minha alta homenagem a Mascarenhas Barreto, não
só
pelas suas descobertas, mas também pela sua coragem inabalável
em
defender, contra todos os "inimigos da onça", a Teoria de que
Cristovão Colon era realmente Português!
Foi Mascarenhas Barreto que coligiu a lista de mais de quarenta
topónimos portugueses nas Caraíbas depois das quatro viagens que o
navegador fez às Antilhas depois de1492. Aqui está a lista:
S. Vincente, Santa Luzia, Guadiana, Ponta de Santo Antonio, S.
João Baptista, Porto Santo, Mourão, Isabel, Sanctus Spiritus, Sta.
Clara, S. Nicolau, Conceição, Cabo de S. João, Cabo Alfa, S.
Domingos, Cabo Roxo, S. Miguel, Cabo Omega, S. Antonio, Sta.
Catarina, S. Jorge, Ponta Galera, S. Bernando, Bocas das Serpentes,
Boca do Dragão, Margarida, Ponta de Faro, Boca de Touro, Cabo
Isabel,
Ilha dos Guinchos, Salvador, Santarém, Cuba, Curaçao, Brasil, Belém.
Alguns destes nomes são comuns no português e no espanhol, mas um
certo número só podem ser exclusivamente portugueses, tais como:
Brasil, Santarém, Curaçao, Faro, Belém, Touro, Ponta e Porto.
Não há dúvida que estes nomes portugueses só servem para afirmar e
testemunhar que Cristoóvão Colon ou Salvador Fernandes Zarco tinha
que ser realmente 100% português!
Documentos falsos
Com respeito ao Colombo genovês, Mascarenhas Barreto afirma no seu
livro "Portuguese Columbus":
(1) O Colombo italiano nunca foi navegador. Foi simplesmente um
cardador de lã.
(2) Todos os membros da família de Colombo de Génova era eram
plebeus e cardarores de lã.
(3) Se Colombo saiu de Génova as 24 anos como é que ele nunca
falou
italiano, nem escreveu nada em italiano?! Os defensores da Teoria
Genovesa dizem que "Ele esqueceu a língua italiana". Que coisa
ridícula!
(4)Se ele nasceu em Génova ( e era italiano) porque é que ele nunca
pôs nos primeiros mapas das ilhas do Mar das Caraibas, nenhum nome
em honra das cidades famosas da Península Itálica tais como: Génova,
sua terra natal, Roma (sede da Igreja Católica), Veneza, Florença,
Nápolis, Turim, Milão, Pisa, Palermo, etc. Porque é que nos mapas
de
Quinhentos aparecem mais de quarenta nomes portugueses nas Ilhas da
América Central e não aparece sequer um nome italiano?
(5) Como podia um plebeu, um cardador, casar com a filha do
Governador da Madeira, quando as diferenças de classes -- entre
nobres e plebeus -- eram enormes.
(6) É muito importante verificarmos que todos os documentos em que
a Teoria Genovesa se baseia são TODOS FALSOS! O nome Cristoforo
Colombo é falso, o testamento é falso e o chamado Codicilo
Militar também é FALSO!
Testamento
Vejamos, por exemplo o Codicilo Militar, o último documento
atribuído a Cristoforo Colombo. Codicilo é um pequeno códice ou
acrescento a um testamento para o modificar ou completar. Vejamos
que
o Codicilo Militar, atribuído a Cristoforo Colombo, é um documento
falso, não só pelo conteúdo, mas também pela caligrafia e pela
Sigla
fraudulenta.
Podemos ver claramente que a sigla do Codicilo Militar é uma fraude
quando a comparamos com a Sigla verdadeira de Cristovão Colon.
Gravura (12) – Codicilo Militar
Feito em Valladolid 4 de Maio, 1506
S.
S.A.S. XPYFERENS
X. M. i.
Aqui vemos que o [ i ] é usado em vez do [ Y ] e que no [
XpõFERENS ] , faltam
o [ : ] colon, e o [ . / ] semicolon, que são umas das partes
mais
importantes da Sigla verdadeira.
Gravura (13) Documento verdadeiro com a Sigla
Conclusões
(1) Porque é que o navegador escolheu o nome de Colon? Escolheu a
palavra Colon devido ao seu significado religioso e místico.
A palavra Colon além do seu significado de pontuação tem também um
significado anatómico, como acontece no colon ascendente, colon
transversal e colon descendente. Colon representa as "partes",
porque divide uma frase em partes e também divide o intestino
grosso em "partes".
Desde a Antiguidade que a palavra Colon tem tido um significado
religioso e espiritual. Tem sido um símbolo muito usado
para "afastar o mau olhado" . Podemos comparar o simbolismo do
Colon ao significado da Cruz no mundo de hoje que serve também
para "afastar o mau olhado das pessoas e das nossas casas".
Acredito que o Cristovão Colon escolheu o símbolo de colon [ : ]
porque ele desejava obter a protecção divina durante a sua
longa
viagem através do Atlântico. Assim ele colocou na sua Sigla o seu
próprio nome ao centro, protegido lateralmente por dois sinais de
Colon. É por isso que ainda hoje é facílimo ler o nome de Colon
na
Sigla se soubermos ler na sua forma original os sinais de [ : ] e
[ . / ] COLON.
(2) Os historiadores e os professores, que têm passado toda a vida
a ensinar e a escrever (e a comer almoços e jantares),
defendendo
a teoria de que Colombo era genovês, continuam a fazê-lo porque
continuam a ser TRANSFIXADOS (cérebro lavado) pelos nomes Colombo
e Columbus, constituindo um erro terrível para a história
universal! A nome Colombo quer dizer "pombo", e o navegador nunca
foi pombinho nenhum!…
Ninguém tem o direito de transfixar o nome do navegador para outro
nome qualquer. O nome verdadeiro do navegador é Cristophõm Colon ou
Cristovão Colon, tal qual aparece nos documentos irrefutáveis que
são
as duas Bulas Papais.
É uma vergonha horrível os professores do ensino secundário e
universitário em Portugal, a Academia de História, o Ministro da
Educação, todos os governantes de Portugal assim como o Ministério
dos Negócios Estrangeiros e todo o corpo diplomático português
espalhado pelo mundo, continuarem a dizer que Colombo era genovês
em vez de afirmarem com convicção e patriotismo que o navegador
Cristovão Colon era realmente português. E os leitores querem
saber
porque é que estes "senhores tão sabidos" tomam tal atitude anti-
portuguesa? Porque querem ser mais papistas que o Papa!
Quem quiser ver mais documentação deve visitar a minha website
http:www.apol.net/dightonrock/
*************************************************************
Bibliografia
Amler, Jane Fances Christopher Columbus Jewish Roots Jason Aronson
Inc., Northvale, New Jersey
Barreto Mascarenhas 1992 - The Portuguese Columbus, Secret agent of
King John II. New York: St. Martin's Press.
Da Silva , Manuel Luciano 1971 - The Portuguese Pilgrims and Dighton
Rock, Nelson Martins, Editor. Published by the Author: Bristol, RI.
Da Silva , Manuel Luciano - Columbus wasn't Columbus,
Massachusetts
Academy Magazine, Fall/Winter 1989-1990, Vol. III, No. 3, pp. 3-10.
Harrisse, Henry - The Discovery of North America. Amsterdam: N.
Israel Publishing Dept. Reprint 1969
De Mello, Alfredo El Verdadero Colón, Montevideo, Uruguay. Author's
Edition
Thacher, John Boyd 1967 - Christopher Columbus: His Life, His Work,
His Remains, 3 Vols. New York: AMA Press Inc.
Wiesenthal, Simon 1973 - Sails of Hope - The Secret Mission of
Christopher Columbus. New York: Macmillam.
_,_.___
TESE DE MANUEL ROSA [Picoense]: "Colombo, espião e português", entrevista
Last updated at 8:43 AM on 29th November 2010
__,_._,___
http://www.apol.net/dightonrock/colombo_100_portugues.htm
Por Manuel Luciano da Silva, Médico
Gravura (1) Papa Alexandre VI
Todos nós sabemos que até à data já foram publicados muitos
milhares de livros e artigos sobre a vida de Cristóvão Colombo. Mas
todos eles põem ênfase nos aspectos emocionais e misteriosos do
famoso navegador, descrevendo quantas mulheres existiram na sua
vida,
chegando até a preocuparem-se com os lugares onde os seus ossos
estão
sepultados!
Eu ponho de parte toda esta informação circunstancial, porque não
tem
importância nenhuma para podermos chegar ao diagnóstico correcto e
preciso sobre a identidade verdadeira do célebre descobridor.
Eu só estou interessado em analisar as siglas ou "biópsias"
escritas pelo punho do próprio navegador e também examinar
directamente os documentos coevos e verdadeiros que ainda hoje
estão bem guardados na Biblioteca do Vaticano em Roma, Itália.
Durante muitos séculos a Biblioteca do Vaticano foi considerada a
maior e os mais importante do mundo e ainda hoje merece essa
distinção. Por este facto parece-me lógico que toda a pessoa que
queira investigar a História dos Descobrimentos tenha que ir à
Biblioteca do Vaticano examinar directamente os documentos lá
existentes! Mas os chamados historiadores profissionais não tem
feito
isso!…E ficam muito zangados comigo!…por eu ter feito exactamente
isso, no Verão de 1994!
Bulas Papais
Há cinco séculos, o Papa era considerado a autoridade mais alta e
mais oficial existente na Europa. O Papa Alexandre VI foi o
árbitro que aprovou a divisão do mundo entre Portugal e a Espanha,
sancionando o Tratado de Tordesilhas , em 1494!
Foi o Papa Alexandre VI, que durante o ano de 1493, publicou, em
latim, quatro Bulas Papais, todas relacionadas com a descoberta da
América. Sómente as duas primeiras Bulas é que incluem o nome do
navegador. Mas o nome que aparece em ambas Bulas não é Colombo,
mas sim, COLON.
Na Primeira Bula, datada de 3 de Maio de 1493, na segunda página,
na linha décima primeira, nós podemos ler em latim, --- dilectum
filium Crhistophom Colon --- "meu ditoso filho Cristovão Colon". É
preciso notar que o nome que aparece nesta Bula não é Colombo, mas
sim, COLON.
Gravura (2) Primeira Bula
A Segunda Bula, datada de 4 de Maio de 1494, repete o nome COLON
que podemos ver, claramente, na primeira página, na linha
trigésima primeira. Mas desta vez o nome do navegador aparece
totalmente em português à CRISTOFÕM COLON.
Devemos notar que o nome CRISTOFÕM é composto por duas partes:
CRISTO, sem a letra "h", como se escreve em português, mais
FÕM, que é a forma antiga ou arcaica de VÃO, em português.
Devemos notar bem que FÕM tem um til por cima do "O". Não existe
nenhuma outra língua no mundo que use um til sobre o "O" a não
ser
a portuguesa! Por isso desta combinação nasceu o nome que hoje se
usa: CRISTÓVÃO.
Gravura (3) -Segunda Bula
Não devemos esquecer que tanto a Primeira como a Segunda Bulas
Papais
estão escritas em latim. Sendo assim era de esperar que o nome do
navegador estivesse também escrito na forma latina à Christopher
Columbus. Mas não está!
Poderíamos esperar que o nome aparecesse soletrado em italianoà
Cristoforo Colombo, uma vez que as Bulas foram publicadas em
Roma. Mas também não está!
Poderia apresentar-se escrito em espanhol, à Christóval Colon,
uma vez que as Bulas foram dirigidas ao Reis Católicos Espanhois,
mas também não está!
Os espanhois e todas as nações que falam espanhol, usam o nome
Cristóval Colon, (não Colombo), derivado do nome que aparece na
capa
do "Livro dos Privilégios", que é uma colectânea das propriedades
e
direitos oficiais que pertenciam ao navegador, cuja obra foi
inspeccionada pessoalmente por ele em 1502, antes de ser publicada,
em Espanha.
Gravura (4) Capa do Livro dos Privilégios.
A Sigla do Navegador
Gravura (5) Sigla completa: parte superior e parte inferior
A palavra Sigla é o plural da palavra em latimà siglum, que quer
dizer assinatura ou sinal. Nós ainda hoje vamos ao notário para
abrir o sinal ou sigla, ou firmar a nossa assinatura.
Por vezes as siglas são formadas pelas letras iniciais de várias
palavras e quando isso acontece chamamos-lhe um acrónimo. Há uma
variedade enorme de siglas no mundo. Desde a antiguidade que a
humanidade sempre usou siglas. Muitas delas contêem significados
secretos e difíceis de interpretar. Uma das siglas mais conhecidas
é a sigla que aparece no cimo da Cruz onde Jesus foi cruxificado à
INRI. Esta sigla não quer dizer "Em Rhode Island!…" Quer dizer
sim, -- Iesus Nazarenus Rex Iudoerorum – "Jesus de Nazaré, Rei dos
Judeus".
Pois o nosso navegador também criou a sua Sigla própria com que
firmava os documentos oficiais.
A célebre Sigla que é composta por duas partes uma superior e outra
inferior
A parte superior contem sete letras SSAS XMY.
A letra X significa cruzamento, ou seja "filho de", e porque a
letra J não existia no alfabeto romano há cinco séculos, a letra
grega Y era usada como letra inicial do nome José. Com esta
simples informaçcão é fácil decifrarmos a parte superior da Sigla,
cujo conteúdo é uma saudação a Cristo:
Sanctus, Sanctus, Altissimus, Santus, Filho de Maria e José
Gravura (6) Parte inferior da Sigla
A parte inferior da Sigla é muito mais dificil de decifrar. É
composta por
[ : XpõFERENS . / ]
Vamos analisar as várias partes:
(1) [ : ] é o sinal de pontuação que em português se chama dois
pontos, mas na sua origem grega tem o nome de COLON. No mundo
anglosaxónico tem ainda hoje a mesma designação COLON. Tem por
significado dividir em partes, ou criar um membro duma frase.
(2) [ Xpõ ] com um til por cima do õ, é composto pelas letras
gregas ch, rho e omicron. Xpõ é a abreviatura em grego do nome
Christo o qual em português se escreve Cristo. Omicron é a décima
quinta letra do alfabeto grego e o til por cima do õ, é o sinal
grego chamado macron, indicando que o acento principal deve ser no
ó de Cristo para se pronunciar Cristó.
(3) [ FERENS ] é uma palavra em latim que significa mensageiro,
que carrega consigo qualquer coisa.
(4) Em espanhol a palavra FERENS tornou-se Val, originando depois
o
nome Cristóval (Cristo + val). Em português originou o nome
Cristóvão
(Cristo + vão).
O sinal [ ./ ] é o sinal de pontuação ponto e vírgula, chamado
semicolon no mundo anglosaxónico.
Porque é que a Sigla do navegador tem no princípio COLON e na parte
terminal SEMICOLON?
Devemos notar que há cinco séculos, tanto em Espanha como em
Portugal
colon [ : ] e semicolon [ . / ] eram ambos pronunciados COLON.
Durante séculos em Portugal, Espanha e França uma frase
interrogatória era sempre assinalada no princípio com um ponto de
interrogação invertido, avisando que a frase iria acabar com um
sinal de interrogação normal. O mesmo se passava com os sinais de
exclamação. A mesma técnica era usada com os sinais de colon e
semicolon. Assim quando uma frase (ou sigla) começasse com o
sinal
de colon, já antevíamos que ela iria terminar num semicolon ou
vice-
versa. Mas só o sinal terminal é que era lido ou considerado, à
semelhança do que acontecia com os sinais de interregoção e
exclamação.
Esta explicação é necessária para nos colocarmos no período de há
quinhentos anos e podermos asssim compreender melhor os caracteres
da Sigla. Vamos então agora interpretar a parte inferior da Sigla
[ : XpõERENS . / ]
Tudo isto que dizer [ colon + Cristo + vão + semicolon ].
O primeiro sinal colon [ : ] serve de alerta para o leitor se
aperceber que a Sigla vai terminar com o sinal semicolon [ . / ]
Segundo a regra da pontuação (há quinhentos anos) o primeiro colon
é
silencioso. Só o segundo sinal, neste caso o semicolon, é que
terá o valor de COLON.
Por isso devemos ler a Sigla [ : XpõFERENS . / ] contendo o
nome Cristovão Colon e nunca Colombo.
Nome Baptismal
Devemos esclarecer que o navegador fabricou o nome Cristovão Colon,
porque o seu nome natural ou baptismal era Salvador Fernandes Zarco.
Se assim é temos que voltar a analisar a parte inferior da Sigla
para verificarmos se realmente o nome de Salvador Fernandes Zarco
está nela contido. Vamos ver que a Sigla tem um duplo significado.
Primeiro devemos notar que os católicos muitas vezes chamam a
Cristo, Salvador. Assim a primeira parte da Sigla [ Xpõ ]
significando Cristo pode ser lida como Salvador.
Mas devemos notar ainda outra coisa. As duas letras [ põ ] são
letras minúsculas . Isto quer dizer que o nome Salvador é dum
homem
e não de Cristo, Deus, porque se assim fosse, todas as letras de [
Xpõ ] teriam que ser maiúsculas.
A parte seguinte da Sigla é FERENS que significa mensageiro em
português, mas
é também a abreviatura do nome Fernandes. Quer dizer que já temos
dois nomesà Salvador Fernandes. Mas onde está na Sigla o nome
Zarco? Este é um parto mais dificil!
Temos que voltar outra vez à parte que contem [ FERENS. / ]
Primeiro temos que notar que a letra S de FERENS é diferente das
letras S da parte superior da Sigla. Em FERENS a letra S tem a
extremidade superior arrebitada, levantada como se fosse a cauda dum
cão ou dum gato. E porquê? Porque esta letra S assim arrebitada tem
um significado duplo. Significa também a letra hebraica chamada
Lamed. Curioso que esta letra hebraica Lamed tem o mesmo
significado que o sinal grego [ : ] de Colon.
Mas se o S de FERENS é a letra Lamed , temos que notar que esta
letra está invertida e por este facto passa a ter o nome de ZARCO!
Esta sensacional descoberta foi feita, em 1930, em Portugal, pelo
Major Santos Ferreira.
Chegamos assim à conclusão do nome Salvador Fernandes Zarco. Mas se
este nome é verdadeiro temos que recorrer à documentação feita pelo
navegador para o confirmar.
Temos que rever pelo menos QUINZE documentos verdadeiros que contem
a
Sigla feita pelo punho do navegador. Foi o que eu fiz. Com a minha
lupa, ao examinar os quinze documentos, descobri, que em todos
eles, na parte esquerda, ao mesmo nível da Sigla, existia um
Monograma, que ninguém no mundo inteiro tinha detectado, até 6 de
Janeiro de 1989! Pedi auxílio à minha mulher, Sílvia, porque ela
é
uma bordadeira excelente, especialmente em monogramas. Com
facilidade ela conseguiu desentrelaçar as três letras do Monograma
S F Z que são as inciais do nome Salvador Fernandes Zarco! Eureka!
Gravura (8) Documento com Monograma e Sigla
Gravura (9) Decifração do Monograma
Agora temos que perguntar: donde é que o navegador recebeu o nome de
Zarco? Da mãe que era Isabel Gonsalves Zarco, filha de João
Gonsalves
Zarco, judeu sefárdico português, da cidade de Tomar, Portugal e
que
foi o descobridor da Ilha de Porto Santo, em 1418! E quem era o
pai
de Salvador Fernandes Zarco? Era Dom Fernando, Duque de Beja.
Salvador Fernandes Zarco era fruto de amor proibido. Por isso a mãe
foi dar à luz em Cuba, no Alentejo, uma aldeia que fica a doze
quilómetros ao norte de Beja, porque entretanto o Duque decidiu
casar com outra Isabel…
O futuro navegador nasceu em 1448, mas quando tinha seis anos foi
com
a mãe para a Ilha de Porto Santo, depois dela ter casado com Diogo
Afonso Aguiar. Ao 14 anos iniciou a vida marítima nas caravelas
portuguesas em viagens para as costas de Àfrica.
Mais tarde viria a casar com Filipa Moniz de Perestrelo, filha do
Governador da Madeira. Deste casamento nasceu um filho legítimo que
foi baptizado com o nome de Diogo Colon (não Colombo).
Salvador Fernandes Zarco, (o futuro Cristovão Colon), foi
marinheiro nas caravelas portuguesas mais de dez anos. Ele tinha que
ser português, porque se não o fosse teria sido atirado ao mar por
Decreto do Rei D. João II, que proíbia estrangeiros de navegar nas
caravelas e naus portuguesas.
Benção de Colon
Gravura (10) Benção
Outro documento importante que devemos estudar, para compreendermos
melhor os vastos conhecimentos culturais hebraicos do Cristovão
Colon, é a Benção que ele dirigiu ao filho legítimo, Diogo Colon,
nas suas últimas DOZE cartas, entre 12 de Novembro de 1504, até 24
de
Fevereiro de 1505.
Este sinal peculiar da Benção foi descoberto pelo famoso Simon
Wiesenthal em 1973 e aparece em todas as referidas cartas no lado
esquerdo superior. A Benção é composta por duas letras hebraicas,
Beth e Hei, que são as iniciais de Baruch Hashem, que
significam "Deus te abençoe! ".
Todas estas cartas dirigidas ao filho, Diogo Colon, são
consistentes porque possuem: (1) a Benção no canto superior
esquerdo,
(2) o Monograma no canto inferior esquerdo e (3) a Sigla no canto
inferior direito na base de cada carta.
Cartas ao filho Diogo Colon
Gravura (11) Uma carta com as 3 cifras: Benção, Monograma e Sigla
Pelos documentos que já analisamos é fácil compreendermos que o
grande navegador Cristovão Colon era um homem erudito, não só na
ciência de navegar, mas também tinha conhecimentos de várias
línguas
tais como português, espanhol, grego, latim e hebraico, incluindo a
Bíblia. A testemunhar este facto são os valores intrínsicos da
Sigla, do Monograma e da sua Benção. Devemos notar que a sua mãe,
Isabel Gonsalves Zarco, era judia sefárdica portuguesa de Tomar,
onde ainda hoje existe a Sinagoga d'Arco ou do Zarco e que está
aberta ao público.
Quero confessar
Até 1989, eu pensava como toda a gente, que Colombo era genovês,
porque foi assim que fui ensinado nas escolas em Portugal. Foi o
livro de Mascarenhas Barrreto "Cristovão Colombo, Agente Secreto do
Rei Dom João II" que me estimulou a investigar directamente os
documentos originais do navegador. Por isso eu quero aqui prestar,
publicamente, a minha alta homenagem a Mascarenhas Barreto, não
só
pelas suas descobertas, mas também pela sua coragem inabalável
em
defender, contra todos os "inimigos da onça", a Teoria de que
Cristovão Colon era realmente Português!
Foi Mascarenhas Barreto que coligiu a lista de mais de quarenta
topónimos portugueses nas Caraíbas depois das quatro viagens que o
navegador fez às Antilhas depois de1492. Aqui está a lista:
S. Vincente, Santa Luzia, Guadiana, Ponta de Santo Antonio, S.
João Baptista, Porto Santo, Mourão, Isabel, Sanctus Spiritus, Sta.
Clara, S. Nicolau, Conceição, Cabo de S. João, Cabo Alfa, S.
Domingos, Cabo Roxo, S. Miguel, Cabo Omega, S. Antonio, Sta.
Catarina, S. Jorge, Ponta Galera, S. Bernando, Bocas das Serpentes,
Boca do Dragão, Margarida, Ponta de Faro, Boca de Touro, Cabo
Isabel,
Ilha dos Guinchos, Salvador, Santarém, Cuba, Curaçao, Brasil, Belém.
Alguns destes nomes são comuns no português e no espanhol, mas um
certo número só podem ser exclusivamente portugueses, tais como:
Brasil, Santarém, Curaçao, Faro, Belém, Touro, Ponta e Porto.
Não há dúvida que estes nomes portugueses só servem para afirmar e
testemunhar que Cristoóvão Colon ou Salvador Fernandes Zarco tinha
que ser realmente 100% português!
Documentos falsos
Com respeito ao Colombo genovês, Mascarenhas Barreto afirma no seu
livro "Portuguese Columbus":
(1) O Colombo italiano nunca foi navegador. Foi simplesmente um
cardador de lã.
(2) Todos os membros da família de Colombo de Génova era eram
plebeus e cardarores de lã.
(3) Se Colombo saiu de Génova as 24 anos como é que ele nunca
falou
italiano, nem escreveu nada em italiano?! Os defensores da Teoria
Genovesa dizem que "Ele esqueceu a língua italiana". Que coisa
ridícula!
(4)Se ele nasceu em Génova ( e era italiano) porque é que ele nunca
pôs nos primeiros mapas das ilhas do Mar das Caraibas, nenhum nome
em honra das cidades famosas da Península Itálica tais como: Génova,
sua terra natal, Roma (sede da Igreja Católica), Veneza, Florença,
Nápolis, Turim, Milão, Pisa, Palermo, etc. Porque é que nos mapas
de
Quinhentos aparecem mais de quarenta nomes portugueses nas Ilhas da
América Central e não aparece sequer um nome italiano?
(5) Como podia um plebeu, um cardador, casar com a filha do
Governador da Madeira, quando as diferenças de classes -- entre
nobres e plebeus -- eram enormes.
(6) É muito importante verificarmos que todos os documentos em que
a Teoria Genovesa se baseia são TODOS FALSOS! O nome Cristoforo
Colombo é falso, o testamento é falso e o chamado Codicilo
Militar também é FALSO!
Testamento
Vejamos, por exemplo o Codicilo Militar, o último documento
atribuído a Cristoforo Colombo. Codicilo é um pequeno códice ou
acrescento a um testamento para o modificar ou completar. Vejamos
que
o Codicilo Militar, atribuído a Cristoforo Colombo, é um documento
falso, não só pelo conteúdo, mas também pela caligrafia e pela
Sigla
fraudulenta.
Podemos ver claramente que a sigla do Codicilo Militar é uma fraude
quando a comparamos com a Sigla verdadeira de Cristovão Colon.
Gravura (12) – Codicilo Militar
Feito em Valladolid 4 de Maio, 1506
S.
S.A.S. XPYFERENS
X. M. i.
Aqui vemos que o [ i ] é usado em vez do [ Y ] e que no [
XpõFERENS ] , faltam
o [ : ] colon, e o [ . / ] semicolon, que são umas das partes
mais
importantes da Sigla verdadeira.
Gravura (13) Documento verdadeiro com a Sigla
Conclusões
(1) Porque é que o navegador escolheu o nome de Colon? Escolheu a
palavra Colon devido ao seu significado religioso e místico.
A palavra Colon além do seu significado de pontuação tem também um
significado anatómico, como acontece no colon ascendente, colon
transversal e colon descendente. Colon representa as "partes",
porque divide uma frase em partes e também divide o intestino
grosso em "partes".
Desde a Antiguidade que a palavra Colon tem tido um significado
religioso e espiritual. Tem sido um símbolo muito usado
para "afastar o mau olhado" . Podemos comparar o simbolismo do
Colon ao significado da Cruz no mundo de hoje que serve também
para "afastar o mau olhado das pessoas e das nossas casas".
Acredito que o Cristovão Colon escolheu o símbolo de colon [ : ]
porque ele desejava obter a protecção divina durante a sua
longa
viagem através do Atlântico. Assim ele colocou na sua Sigla o seu
próprio nome ao centro, protegido lateralmente por dois sinais de
Colon. É por isso que ainda hoje é facílimo ler o nome de Colon
na
Sigla se soubermos ler na sua forma original os sinais de [ : ] e
[ . / ] COLON.
(2) Os historiadores e os professores, que têm passado toda a vida
a ensinar e a escrever (e a comer almoços e jantares),
defendendo
a teoria de que Colombo era genovês, continuam a fazê-lo porque
continuam a ser TRANSFIXADOS (cérebro lavado) pelos nomes Colombo
e Columbus, constituindo um erro terrível para a história
universal! A nome Colombo quer dizer "pombo", e o navegador nunca
foi pombinho nenhum!…
Ninguém tem o direito de transfixar o nome do navegador para outro
nome qualquer. O nome verdadeiro do navegador é Cristophõm Colon ou
Cristovão Colon, tal qual aparece nos documentos irrefutáveis que
são
as duas Bulas Papais.
É uma vergonha horrível os professores do ensino secundário e
universitário em Portugal, a Academia de História, o Ministro da
Educação, todos os governantes de Portugal assim como o Ministério
dos Negócios Estrangeiros e todo o corpo diplomático português
espalhado pelo mundo, continuarem a dizer que Colombo era genovês
em vez de afirmarem com convicção e patriotismo que o navegador
Cristovão Colon era realmente português. E os leitores querem
saber
porque é que estes "senhores tão sabidos" tomam tal atitude anti-
portuguesa? Porque querem ser mais papistas que o Papa!
Quem quiser ver mais documentação deve visitar a minha website
http:www.apol.net/dightonrock/
*************************************************************
Bibliografia
Amler, Jane Fances Christopher Columbus Jewish Roots Jason Aronson
Inc., Northvale, New Jersey
Barreto Mascarenhas 1992 - The Portuguese Columbus, Secret agent of
King John II. New York: St. Martin's Press.
Da Silva , Manuel Luciano 1971 - The Portuguese Pilgrims and Dighton
Rock, Nelson Martins, Editor. Published by the Author: Bristol, RI.
Da Silva , Manuel Luciano - Columbus wasn't Columbus,
Massachusetts
Academy Magazine, Fall/Winter 1989-1990, Vol. III, No. 3, pp. 3-10.
Harrisse, Henry - The Discovery of North America. Amsterdam: N.
Israel Publishing Dept. Reprint 1969
De Mello, Alfredo El Verdadero Colón, Montevideo, Uruguay. Author's
Edition
Thacher, John Boyd 1967 - Christopher Columbus: His Life, His Work,
His Remains, 3 Vols. New York: AMA Press Inc.
Wiesenthal, Simon 1973 - Sails of Hope - The Secret Mission of
Christopher Columbus. New York: Macmillam.
_,_.___
TESE DE MANUEL ROSA [Picoense]: "Colombo, espião e português", entrevista
por: Rui Messias
"Diário Insular" (Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, Portugal), 11 Fev
2007:
<http://www.diarioin sular.com/ noticias/ ver.php?edicao= 0_11_Fevereiro_ 2007&n
_id=37651>
Cristóvão Colombo chamava-se Cristóval Cólon, era português e sempre
trabalhou para D. João II, Rei de Portugal, numa armadilha delineada pelo
monarca português para enganar e distrair os reis espanhóis. A tese é do
picoense Manuel da Silva Rosa, e está publicada em livro.
"Diário Insular" (Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, Portugal), 11 Fev
2007:
<http://www.diarioin sular.com/ noticias/ ver.php?edicao= 0_11_Fevereiro_ 2007&n
_id=37651>
Cristóvão Colombo chamava-se Cristóval Cólon, era português e sempre
trabalhou para D. João II, Rei de Portugal, numa armadilha delineada pelo
monarca português para enganar e distrair os reis espanhóis. A tese é do
picoense Manuel da Silva Rosa, e está publicada em livro.
DI-Revista falou com o autor à descoberta do verdadeiro descobridor da América.
DI: Colombo era, de facto, português?
MR: Essa é uma pergunta muito difícil de responder com certezas, porque
ainda não conseguimos chegar à verdadeira pessoa que foi Colombo em
Portugal. Neste livro, conseguimos mostrar os seus laços portugueses. No
entanto, perante essas ligações e todos os pormenores que se conhecem da
sua acção, tudo indica que ele era português.
DI: Ao longo do seu livro, defende a tese que Cristóvão Colombo -- ou
Cristóval Cólon -- era um agente de D. João II a operar junto dos Reis de
Castela. Como chegou a essa conclusão?
MR: Isso está provado. Não há dúvidas que, até 1495, Cólon estava ao
serviço de D. João II, Rei de Portugal. A dúvida que existe é saber quem
ele foi antes de 1484. Porque, nesse ano, ele foge para Espanha e muda o
seu nome, "sepultando" a sua identidade verdadeira, que até hoje é uma
incógnita. Aliás, a corrupção do nome Cólon para Colombo, atribuindo-lhe a
nacionalidade italiana, também serviu para esconder as suas raízes
originais, os seus laços a Portugal.
DI: E por que Cólon quis esconder as suas raízes?
MR: É esse o mistério em volta de Cólon. Pessoalmente, acredito que Cólon,
ao esconder a sua nacionalidade, protegia os seus pais. Só isso faz
sentido, porque toda a documentação que hoje conhecemos demonstra que Cólon
era conhecido, quer em Portugal quer em Espanha, daí não ser lógica a
argumentação que assume que ele se escondeu em Espanha. Ele escondeu sim
foi a sua identidade portuguesa e as raízes familiares que o ligavam a
Portugal.
DI: Mas escondia os seus pais com que finalidade?
MR: Acredito que Cristóval Cólon era filho do Infante D. Henrique...
DI: O que abre aqui um sério problema... Que provas apresenta?
MR: Nem mais. No livro analiso essa possibilidade. Não nos esqueçamos que o
Infante D. Henrique morreu virgem. Isso está escrito. No entanto, Cristóval
Cólon era muito conhecido na corte portuguesa antes de ir para Espanha. Ele
era tio do marquês de Montemor, do Conde de Penamacor, do conde de
Abrantes, tinha reuniões privadas com D. João II e foi casado com uma nobre
portuguesa, membro da Ordem de Santiago. E para que ele pudesse casar-se
com essa mulher, era imprescindível a autorização do mestre da Ordem de
Santiago, no caso, o futuro Rei D. João II.
DI: A tese oficial afirma que Cólon -- no caso Colombo -- era filho de
tecelões genoveses, naufragado em Portugal, onde terá aprendido as artes do
mar, tentando convencer D. João II que era possível chegar à Índia por
Ocidente. Ideia que, depois de recusada em Portugal, o levou para Espanha.
Ora, tendo em conta as relações sociais da época, é evidente que o plebeu
Cólon jamais casaria com uma nobre e dificilmente chegaria aos Reis de
Espanha...
MR: Exacto. Neste livro, por exemplo, provamos que Cólon nunca poderia ter
feito a proposta de encontrar o caminho para a Índia por Ocidente a D. João
II. Apresentamos inúmeras provas de que Cólon era um espião português em
Castela, daí que tudo o que dissesse era susceptível de servir para a sua
missão. Vários historiadores leram as cartas de Cólon e decidiram o que
aceitar e o que rejeitar. Eu decidi aceitar o que eles puseram fora e
rejeitei o que eles aceitaram. E a história muda radicalmente, embora faça
mais sentido do que tudo o que nos têm ensinado...
DI: E que história é essa, então?
MR: Por exemplo, em nenhuma das suas cartas Cólon assume ter proposto a D.
João II o acesso por Ocidente à Índia. Aliás, ele não o poderia ter feito,
porque a proposta de navegar por Ocidente para a Índia já tinha sido feita
a Portugal em 1474 pelo florentino Paolo Toscannelli. Ao que se sabe, foi
com o mapa de Toscannelli que Cólon se apresentou aos Reis de Castela. Ora,
se essa carta era de D. João II, como Cólon a teria? Roubou-a nos arquivos
do Rei para depois a apresentar como sua? Claro que não. A carta foi-lhe
dada por D. João II. Outro erro que se assume na historiografia de Cólon é
que ele nunca percebeu que não estava na Índia, quando fundeou nas
Américas. É errado. Cristóval Cólon sabia que não estava na Índia. Por
exemplo, como poderia Cólon não saber que não ia encontrar a Índia quando,
à partida de Castela, carrega o barco de bugigangas, barretes, guizos,
espelhos e outros artefactos para trocar com quem encontrasse? Se ele
fosse, de facto, para a Índia, nunca levaria tais coisas para trocar por
especiarias. Os indianos não eram aborígenes. Cólon, na América, trocou as
bugigangas que levava por ouro. Ele sabia ao que ia. Além disso,
consultando o seu diário de bordo, sabemos que Cólon era um navegador e um
cartógrafo competente, e nesse documento ele regista com precisão as suas
localizações.
DI: Mas há algo que, aparentemente, não bate certo na alegada acção de D.
João II. Ou seja, segundo a sua tese, o monarca português enviou Cólon para
Espanha para, alegadamente, distrair os reis católicos enquanto Portugal
confirmava o caminho marítimo para a Índia. Ora, dando Cólon a Castela, D.
João II mais não fez do que abrir-lhes as portas para o Novo Mundo e para
as riquezas aí existentes.. .
MR: Não todas. Não se esqueça que D. João II guardou o Brasil para si...
DI: Então, o Rei português tinha a noção precisa do que estava a fazer?...
MR: Sim. O que falhou no plano do Rei português foi a sua morte. D. João II
morre em 1495, a meio da missão de Cólon. Tudo indica que, após
concretizada a descoberta, Cólon se rebelaria contra os reis espanhóis e
regressaria à guarda do Reino português. Toda a documentação que consultei
indica que os portugueses sabiam que havia terra para lá do Atlântico, e a
estratégia de D. João II foi aceder e conquistar essas terras usando
recursos espanhóis e, depois, trazê-las para Portugal.
DI: Então, pela sua tese, toda a acção de Cólon foi planeada em Portugal,
gerida à distância pelo Rei português, D. João II, com dois objectivos:
distrair Espanha do verdadeiro caminho para a Índia e abrir as portas para
o Novo Mundo usando recursos espanhóis, terras que, depois, seriam
"devolvidas" a Portugal com a rebelião de Cólon. Não há aqui maquiavelismo
a mais?
MR: D. João II fez o mesmo com as Canárias. Em 1340, D. Afonso IV enviou
uma armada para conquistar as Canárias. Essa armada era liderada por
genoveses, que trabalham para Portugal devido a um contrato entre D. Dinis
e o genovês Manuel de Pessanha que obrigava à presença de, pelo menos, 20
capitães genoveses em cada armada portuguesa. Bom, em 1340, D. Afonso IV
tenta conquistar as Canárias. O Papa decidiu, entretanto, que as Canárias
seriam doadas a um Lacerda espanhol. No livro apresento um documento dos
arquivos do Vaticano em que o Rei português contesta junto do Papa essa
decisão. Mais tarde, o Infante D. Henrique compra uma das ilhas canarinas a
um capitão e colocou-o a viver na Madeira. Mas esse contrato de venda nunca
foi aceite por Espanha. No Tratado de Alcáçovas, D. João II aceita que as
Canárias pertençam à coroa espanhola, recebendo, em contrapartida, a
certeza que os espanhóis não navegariam a Sul dessas ilhas. Mas, ao mesmo
tempo, D. João II acordava que as ilhas seriam espanholas por serem dote do
casamento do seu filho com a filha dos reis espanhóis, o que aconteceria
dentro de uma década. Ora, o que D. João II estava a fazer --
ardilosamente, diga-se -- era assegurar a titularidade das Canárias para
Portugal.
DI: Portanto, na sua perspectiva, D. João II delineava estratégias a médio
prazo para seu benefício?
MR: Nem mais. Ele era o centro de todos estes esquemas. A questão das
Canárias, a viagem de Cólon, o globo falso feito na Alemanha, os segredos
da descoberta da Mina, o acesso ao Cabo da Boa Esperança... Esquecemo-nos
sempre que este Rei foi o melhor dirigente que Portugal alguma vez teve.
DI: Voltando a Cólon: no seu livro, apresenta-nos um homem muito próximo da
corte portuguesa, mesmo quando navegava ao serviço de Castela...
MR: E, 1488, é enviada uma carta secreta por D. João II a Cristóval Cólon,
em que o Rei português o considera "nosso especial amigo em Sevilha". Como
pode, então, ser verdade a tese que assume que Cólon detestava o Rei
português? Como pode um homem mudar de nome para fugir de Portugal e, mesmo
assim, ser reconhecido como amigo nesse mesmo território. Além disso, nesta
carta, D. João II reconhece que "o seu engenho e boa indústria é-nos muito
necessário e que a sua vinda [o regresso a Portugal] seja imediata". Ora,
como pode Cólon estar contra Portugal, se o querem receber de imediato? D.
João II, de certeza, não quereria que Cólon regressasse a Portugal para lhe
pedir que tecesse um tapete qualquer. Além disso, tinha em Portugal gente
muito mais capaz -- ou tão capaz -- nas artes de navegar que Cólon. Por que
pedia o seu regresso? Nessa altura, Cólon esteve em Portugal para assistir
ao regresso de Bartolomeu Dias, que dobrou o Cabo das Tormentas, abrindo as
portas para a Índia. Aliás, uma das fontes desse momento é o próprio Cólon,
que chega a mapear essa viagem -- légua por légua -- com Bartolomeu Dias e
com o próprio Rei português. Estas informações, por razões de Estado, eram
mantidas em segredo, ou pelo menos em círculos restritos. Contrariamente,
quando Cólon regressa da primeira viagem à América, o seu sucesso é
propagandeado aos quatro ventos, em cartas impressas. Ou seja, umas vezes
mantinha-se o segredo, noutras gritava-se para todos os lados a descoberta
da América. Há, de facto, muita intencionalidade nestes factos.
DI: Onde Cólon aprende todas as ciências que necessitou para a descoberta
da América?
MR: Os historiadores são unânimes em reconhecer que a aprendizagem de Cólon
foi feita em Portugal, nos anos após ter naufragado junto ao Reino, numa
embarcação vinda de Itália, sendo tecelão nesse país. Como seria possível
que, em poucos anos, um tecelão analfabeto e inculto pudesse aprender,
matemática, cosmografia, cartografia, navegação, latim, castelhano e
português? E como, ao mesmo tempo, poderia ter-se esquecido das suas
origens italianas, esquecendo inclusivamente a sua língua natal, que nunca
aparece em qualquer um dos seus escritos? Além disso, como é possível que
um homem que andou a escrever 20 anos em castelhano, volta e meia,
introduzisse palavras portuguesas nos seus textos? Apenas porque era essa a
sua língua de origem, era essa a língua que falava há muitos anos e que,
por diversas vezes, revertia para o que escrevia.
DI: Na viagem de regresso da América conta que Cólon passou
intencionalmente pelos Açores, depois por Lisboa, e só depois se dirigiu
para Castela, quando o mais lógico seria dirigir-se imediatamente para
junto de quem patrocinava a sua viagem?
MR: Essa parte da viagem aparece sempre disfarçada. Quando Cólon regressa
do actual Haiti, dirige-se intencionalmente para os Açores. O seu diário de
bordo regista a direcção Nordeste, Norte e Este em todos os dias dessa
viagem. Num dos dias, Cólon descreve estar à mesma latitude que o Cabo de
São Vicente, em Portugal. Ora, se quisesse vir para Castela, teria, nessa
altura, virado à direita e seguido para Castela. Mas não, ele continua a
seguir para os Açores. Aliás, nessa viagem há um dado que revela que Cólon
era um óptimo navegador, ao contrário do que muitos historiadores têm
vendido, argumentando que ele não sabia onde estava: no diário de bordo, a
certa altura, ele regista estar perto das Flores, quando os seus capitães e
pilotos assumiam estar para lá das ilhas açorianas. Em Santa Maria, onde
permaneceu uma semana, Cólon vai a terra intencionalmente, apesar de tentar
convencer os espanhóis que estava em perigo e que corria risco de ser preso
pelos portugueses. Ora, como poderia ele correr risco de ser detido pelos
portugueses, quando se dirige intencionalmente para os Açores, é recebido
pelo capitão dessa ilha, recebe dele víveres e água fresca, e continua para
Espanha incólume? Apesar disso, escreve no seu diário que o capitão João de
Castanheira o tentou deter em Santa Maria, para onde enviou metade da sua
tripulação para rezar. Ou seja, Cólon fazia jogo duplo. O ridículo da
situação é justificar que o capitão português não o deteve porque Cólon se
recusou a ser preso. Aliás, ele relata que "eles não me conseguiram prender
e até me devolveram os meus tripulantes" . Isso não faz qualquer sentido.
DI: E quando sai de Santa Maria, dirige-se para Lisboa...
MR: Pois. Ou seja, Cristóval Cólon acabara de ser quase preso em Santa
Maria, e quando de lá sai não viaja para Castela mas para Lisboa. Escreve
no diário de bordo que, "estando em mares de Castela", devido a uma
tempestade, foi obrigado a regressar a Lisboa. Ora, se Cólon estava nos
mares de Castela, ou estava a Norte, junto à Galiza, ou a Sul, para lá do
Algarve. Mas em vez de se abrigar no Porto ou em Lagos, veio para Lisboa.
No entanto, Cólon, de facto, nunca esteve nessas zonas. A primeira terra
que ele avista no regresso dos Açores é Sintra. Ele escreve no seu diário:
"avisto a Roca de Sintra". E, correndo risco de ser preso, Cólon avança
para Lisboa, entra pelo Tejo e, no Restelo, vai atracar ao lado do maior
navio de guerra do rei D. João II. Ora, há qualquer coisa aqui que não bate
certo. Cólon tinha de ser muito conhecido e amigo do rei para ter esta
atitude. O contrário é impossível. E desembarca em Lisboa, é informado que
o monarca estava em Valparaíso, e dirige-se para lá, onde é muito bem
recebido e conta a D. João II o que encontrou. E nunca é preso. Aliás, o
próprio D. João II ordena a que se aparelhe a nau de Cólon para o regresso
a Espanha e que nada lhe seja cobrado.
DI: Por diversas vezes no seu livro, indica que era D. João II quem
apresentava provas a Cólon da presença de terra a Ocidente...
MR: Sim, mostrava-lhe árvores e madeira trazida pelo mar dessas paragens.
Aliás, é ao serviço do D. João II que Cólon esteve no Canadá. Num dos seus
documentos, Cólon tomava notas à margem, e numa delas refere ter navegado
em Fevereiro de 1477 "além de Tille 100 léguas", ou seja, 400 milhas. E diz
ainda que a terra que encontrou está mais a Ocidente do que o Ocidente de
Ptolomeu. Escreve ainda que quando lá esteve o mar não estava congelado,
mas havia marés do tamanho de 25 braças (cerca de 15 metros). Refere-se a
elas como as marés mais altas do mundo. Essas marés encontram-se no Canadá.
O problema é que os historiadores interpretaram a "Tille" que ele referiu
como "Tulle", que era a Islândia. A Islândia, na altura, estava dentro do
Ocidente de Ptolomeu, e ele revela que estava muito além desse Ocidente.
Ora, o que Cólon nos diz é que navegou 100 léguas para lá desse ponto, e
encontrou as maiores marés do mundo. Hoje sabemos que essas marés estão no
Canadá. E, curiosamente, encontrei na Biblioteca do Congresso Nacional dos
Estados Unidos um mapa do século XV que indica a Gronelândia como "Tille",
dizendo-se que esta terra está para lá de "Tulle". Ou seja, a história que
nos contam não faz sentido.
DI: E como os espanhóis "engolem" tamanha farsa?
MR: Os espanhóis não sabem. Ou não querem saber...
DI: Mas se as evidências são tantas, contrariando, a tese oficial, como se
pode aceitar ainda hoje a versão de que Cólon era um tecelão genovês?
MR: Quem não conhece a história do descobridor das Américas é que pode
aceitar a tese italiana, porque essa história sempre teve problemas e
incongruências. Ela nunca foi provada totalmente e, por isso mesmo,
continua a acesa discussão em torno das origens de Cólon. Aliás, se ele
fosse, de facto, italiano, isso já estaria provado há muito tempo.
Provou-se que, naquela época, existiu um tecelão -- Cristoforo Colombo --
em Génova. Mas não há qualquer prova que ligue os dois personagens. O único
documento que suportava essa tese era um testamento de 1498, cuja
veracidade é duvidosa. Cólon nunca poderia ter sido genovês. Os documentos
que hoje conhecemos assumem a existência de um Colombo genovês, mas um
tecelão, pobre e analfabeto. O Cólon que descobriu a América tinha de ser
um nobre. Um plebeu não acedia a tantos conhecimentos, e muito menos se
sentava à mesa de um rei, apresentando- lhe as suas armas, que na altura
tinham de ser comprovadas. Além disso, análises recentes às ossadas do
irmão de Cólon, Diego, existentes no Mosteiro de Las Cuevas, demonstram que
ele era um homem que morreu com cerca de 56 anos. Ora, pelas datas que
conhecemos, se o irmão fosse o italiano de que se fala teria morrido com 47
anos, ou seja, com menos 10 anos. Tudo mostra que não estamos a falar das
mesmas pessoas.
DI: E por que Portugal nunca quis aceitar que Cólon poderá ser português?
MR: Esse é o maior obstáculo para a investigação destas teses. Porque
quando se fala disto, os historiadores portugueses alegam sempre que Rui de
Pina garantiu que Cólon era italiano e que se chamava Colombo. Mas
esquecem-se que nesse documento, escrito em 1504, o homem é chamado de
Colombo, quando, anos antes, Castela se refere a ele como Colom, o
português, e D. João II se refere a ele como Cólon. Ora, Rui de Pina sabia
dessas referências, mas escreve Colombo. O que nos indica que essa
alteração foi intencional. Porque tudo isso faz parte da vontade portuguesa
-- e mesmo espanhola - em esconder a real origem de Cólon. Ou seja, ambas
as cortes sabiam da sua origem. Só assim se entende que, pouco depois de
ele ir para Espanha, o rei português lhe envie uma carta reconhecendo que
ele era "industrioso" . E tanto o conhecem em Espanha, que um ano depois de
lá estar a rainha castelhana lhe paga as despesas, apesar de ele nada ter
feito ainda. Será lógico um monarca estar a pagar a sobrevivência de um
tecelão genovês que tenta vender a ideia de que é possível viajar para a
Índia por Ocidente? Nada disto bate certo. Além disso, quando a rainha de
Espanha aceita a naturalização do filho de Cólon, não refere a sua terra de
origem. Isso também é estranho. Quando se naturaliza alguém, refere-se de
onde vem. Ela apenas diz: "Tu, irmão do Almirante, fazemos-te irmão deste
Reino". Todos estes factos indicam que também Castela não quis revelar a
origem de Cólon. Outro dado: os filhos de Cólon são feitos pajens da corte
de Castela, ainda no tempo em que Cólon nada tinha descoberto. Não nos
podemos esquecer que esse cargo era dado a pessoas de muito nobre sangue. E
quando a rainha decide atribuir novo brasão a Cólon, reserva um espaço no
escudo para que ele lá coloque as armas que costuma usar, e Cólon lá coloca
cinco âncoras, distribuídas como as cinco quinas do escudo português. E não
há qualquer explicação na descrição do brasão de armas referente a esses
desenhos, quando na época o brasão e as origens nobres tinham que ser
provadas com documentos. Há historiadores que defendem que Cólon enganou os
reis espanhóis, dizendo-lhes que tinha armas e que era nobre. Ora, era
impossível manter esse embuste, numa altura em que era preciso provar a sua
nobreza perante os soberanos do reino para onde se viajava, não bastava
dizer que se era nobre, e muito menos aceitar que essa pessoa se sente à
mesa do Rei. É com base em todas estas contradições que é possível afirmar
sem dúvida que a tese oficial em volta da vida de Cólon não é correcta. E
todos os documentos nos levam à certeza de que Cólon era português, e que
trabalhava em Castela com o conhecimento e o apoio de D. João II. Ao longo
dos séculos, foram-se acrescentando factos inexistentes à sua vida, porque
o mistério em torno da sua existência assim o permitiu. Mas se lermos os
documentos, sem a influência das teses oficiais, acabamos de abordar a
verdade.
DI: Mas porque toda esta informação, todas estas dúvidas e incertezas, não
são discutidas, para que se apure, dentro do possível, a verdade? Por que
se insiste que Cólon se chamava Colombo e era genovês, quando os dados
conhecidos, aparentemente, indicam noutro caminho?
MR: Não nos podemos esquecer que toda esta questão assume contornos de
segredo de Estado, ou seja, foi sempre importante para Portugal que nunca
procurassem Cólon em Portugal. Se és um espião, o país para onde trabalhas
de facto não vai assumir que és espião. Ou seja, o objectivo é esconder. E
hoje em dia mantemos essa história porque é uma questão sensível, que tem
beneficiado muito da falta de vontade dos historiadores em assumir que as
coisas não batem certo. Assume-se sempre que as crónicas da altura -- Rui
de Pina e Garcia de Resende, por exemplo -- mostram os factos reais, e que
esses documentos são incontestáveis. Devemos questionar-nos. Mas é preciso
ter vontade em fazê-lo.
DI: Colombo era, de facto, português?
MR: Essa é uma pergunta muito difícil de responder com certezas, porque
ainda não conseguimos chegar à verdadeira pessoa que foi Colombo em
Portugal. Neste livro, conseguimos mostrar os seus laços portugueses. No
entanto, perante essas ligações e todos os pormenores que se conhecem da
sua acção, tudo indica que ele era português.
DI: Ao longo do seu livro, defende a tese que Cristóvão Colombo -- ou
Cristóval Cólon -- era um agente de D. João II a operar junto dos Reis de
Castela. Como chegou a essa conclusão?
MR: Isso está provado. Não há dúvidas que, até 1495, Cólon estava ao
serviço de D. João II, Rei de Portugal. A dúvida que existe é saber quem
ele foi antes de 1484. Porque, nesse ano, ele foge para Espanha e muda o
seu nome, "sepultando" a sua identidade verdadeira, que até hoje é uma
incógnita. Aliás, a corrupção do nome Cólon para Colombo, atribuindo-lhe a
nacionalidade italiana, também serviu para esconder as suas raízes
originais, os seus laços a Portugal.
DI: E por que Cólon quis esconder as suas raízes?
MR: É esse o mistério em volta de Cólon. Pessoalmente, acredito que Cólon,
ao esconder a sua nacionalidade, protegia os seus pais. Só isso faz
sentido, porque toda a documentação que hoje conhecemos demonstra que Cólon
era conhecido, quer em Portugal quer em Espanha, daí não ser lógica a
argumentação que assume que ele se escondeu em Espanha. Ele escondeu sim
foi a sua identidade portuguesa e as raízes familiares que o ligavam a
Portugal.
DI: Mas escondia os seus pais com que finalidade?
MR: Acredito que Cristóval Cólon era filho do Infante D. Henrique...
DI: O que abre aqui um sério problema... Que provas apresenta?
MR: Nem mais. No livro analiso essa possibilidade. Não nos esqueçamos que o
Infante D. Henrique morreu virgem. Isso está escrito. No entanto, Cristóval
Cólon era muito conhecido na corte portuguesa antes de ir para Espanha. Ele
era tio do marquês de Montemor, do Conde de Penamacor, do conde de
Abrantes, tinha reuniões privadas com D. João II e foi casado com uma nobre
portuguesa, membro da Ordem de Santiago. E para que ele pudesse casar-se
com essa mulher, era imprescindível a autorização do mestre da Ordem de
Santiago, no caso, o futuro Rei D. João II.
DI: A tese oficial afirma que Cólon -- no caso Colombo -- era filho de
tecelões genoveses, naufragado em Portugal, onde terá aprendido as artes do
mar, tentando convencer D. João II que era possível chegar à Índia por
Ocidente. Ideia que, depois de recusada em Portugal, o levou para Espanha.
Ora, tendo em conta as relações sociais da época, é evidente que o plebeu
Cólon jamais casaria com uma nobre e dificilmente chegaria aos Reis de
Espanha...
MR: Exacto. Neste livro, por exemplo, provamos que Cólon nunca poderia ter
feito a proposta de encontrar o caminho para a Índia por Ocidente a D. João
II. Apresentamos inúmeras provas de que Cólon era um espião português em
Castela, daí que tudo o que dissesse era susceptível de servir para a sua
missão. Vários historiadores leram as cartas de Cólon e decidiram o que
aceitar e o que rejeitar. Eu decidi aceitar o que eles puseram fora e
rejeitei o que eles aceitaram. E a história muda radicalmente, embora faça
mais sentido do que tudo o que nos têm ensinado...
DI: E que história é essa, então?
MR: Por exemplo, em nenhuma das suas cartas Cólon assume ter proposto a D.
João II o acesso por Ocidente à Índia. Aliás, ele não o poderia ter feito,
porque a proposta de navegar por Ocidente para a Índia já tinha sido feita
a Portugal em 1474 pelo florentino Paolo Toscannelli. Ao que se sabe, foi
com o mapa de Toscannelli que Cólon se apresentou aos Reis de Castela. Ora,
se essa carta era de D. João II, como Cólon a teria? Roubou-a nos arquivos
do Rei para depois a apresentar como sua? Claro que não. A carta foi-lhe
dada por D. João II. Outro erro que se assume na historiografia de Cólon é
que ele nunca percebeu que não estava na Índia, quando fundeou nas
Américas. É errado. Cristóval Cólon sabia que não estava na Índia. Por
exemplo, como poderia Cólon não saber que não ia encontrar a Índia quando,
à partida de Castela, carrega o barco de bugigangas, barretes, guizos,
espelhos e outros artefactos para trocar com quem encontrasse? Se ele
fosse, de facto, para a Índia, nunca levaria tais coisas para trocar por
especiarias. Os indianos não eram aborígenes. Cólon, na América, trocou as
bugigangas que levava por ouro. Ele sabia ao que ia. Além disso,
consultando o seu diário de bordo, sabemos que Cólon era um navegador e um
cartógrafo competente, e nesse documento ele regista com precisão as suas
localizações.
DI: Mas há algo que, aparentemente, não bate certo na alegada acção de D.
João II. Ou seja, segundo a sua tese, o monarca português enviou Cólon para
Espanha para, alegadamente, distrair os reis católicos enquanto Portugal
confirmava o caminho marítimo para a Índia. Ora, dando Cólon a Castela, D.
João II mais não fez do que abrir-lhes as portas para o Novo Mundo e para
as riquezas aí existentes.. .
MR: Não todas. Não se esqueça que D. João II guardou o Brasil para si...
DI: Então, o Rei português tinha a noção precisa do que estava a fazer?...
MR: Sim. O que falhou no plano do Rei português foi a sua morte. D. João II
morre em 1495, a meio da missão de Cólon. Tudo indica que, após
concretizada a descoberta, Cólon se rebelaria contra os reis espanhóis e
regressaria à guarda do Reino português. Toda a documentação que consultei
indica que os portugueses sabiam que havia terra para lá do Atlântico, e a
estratégia de D. João II foi aceder e conquistar essas terras usando
recursos espanhóis e, depois, trazê-las para Portugal.
DI: Então, pela sua tese, toda a acção de Cólon foi planeada em Portugal,
gerida à distância pelo Rei português, D. João II, com dois objectivos:
distrair Espanha do verdadeiro caminho para a Índia e abrir as portas para
o Novo Mundo usando recursos espanhóis, terras que, depois, seriam
"devolvidas" a Portugal com a rebelião de Cólon. Não há aqui maquiavelismo
a mais?
MR: D. João II fez o mesmo com as Canárias. Em 1340, D. Afonso IV enviou
uma armada para conquistar as Canárias. Essa armada era liderada por
genoveses, que trabalham para Portugal devido a um contrato entre D. Dinis
e o genovês Manuel de Pessanha que obrigava à presença de, pelo menos, 20
capitães genoveses em cada armada portuguesa. Bom, em 1340, D. Afonso IV
tenta conquistar as Canárias. O Papa decidiu, entretanto, que as Canárias
seriam doadas a um Lacerda espanhol. No livro apresento um documento dos
arquivos do Vaticano em que o Rei português contesta junto do Papa essa
decisão. Mais tarde, o Infante D. Henrique compra uma das ilhas canarinas a
um capitão e colocou-o a viver na Madeira. Mas esse contrato de venda nunca
foi aceite por Espanha. No Tratado de Alcáçovas, D. João II aceita que as
Canárias pertençam à coroa espanhola, recebendo, em contrapartida, a
certeza que os espanhóis não navegariam a Sul dessas ilhas. Mas, ao mesmo
tempo, D. João II acordava que as ilhas seriam espanholas por serem dote do
casamento do seu filho com a filha dos reis espanhóis, o que aconteceria
dentro de uma década. Ora, o que D. João II estava a fazer --
ardilosamente, diga-se -- era assegurar a titularidade das Canárias para
Portugal.
DI: Portanto, na sua perspectiva, D. João II delineava estratégias a médio
prazo para seu benefício?
MR: Nem mais. Ele era o centro de todos estes esquemas. A questão das
Canárias, a viagem de Cólon, o globo falso feito na Alemanha, os segredos
da descoberta da Mina, o acesso ao Cabo da Boa Esperança... Esquecemo-nos
sempre que este Rei foi o melhor dirigente que Portugal alguma vez teve.
DI: Voltando a Cólon: no seu livro, apresenta-nos um homem muito próximo da
corte portuguesa, mesmo quando navegava ao serviço de Castela...
MR: E, 1488, é enviada uma carta secreta por D. João II a Cristóval Cólon,
em que o Rei português o considera "nosso especial amigo em Sevilha". Como
pode, então, ser verdade a tese que assume que Cólon detestava o Rei
português? Como pode um homem mudar de nome para fugir de Portugal e, mesmo
assim, ser reconhecido como amigo nesse mesmo território. Além disso, nesta
carta, D. João II reconhece que "o seu engenho e boa indústria é-nos muito
necessário e que a sua vinda [o regresso a Portugal] seja imediata". Ora,
como pode Cólon estar contra Portugal, se o querem receber de imediato? D.
João II, de certeza, não quereria que Cólon regressasse a Portugal para lhe
pedir que tecesse um tapete qualquer. Além disso, tinha em Portugal gente
muito mais capaz -- ou tão capaz -- nas artes de navegar que Cólon. Por que
pedia o seu regresso? Nessa altura, Cólon esteve em Portugal para assistir
ao regresso de Bartolomeu Dias, que dobrou o Cabo das Tormentas, abrindo as
portas para a Índia. Aliás, uma das fontes desse momento é o próprio Cólon,
que chega a mapear essa viagem -- légua por légua -- com Bartolomeu Dias e
com o próprio Rei português. Estas informações, por razões de Estado, eram
mantidas em segredo, ou pelo menos em círculos restritos. Contrariamente,
quando Cólon regressa da primeira viagem à América, o seu sucesso é
propagandeado aos quatro ventos, em cartas impressas. Ou seja, umas vezes
mantinha-se o segredo, noutras gritava-se para todos os lados a descoberta
da América. Há, de facto, muita intencionalidade nestes factos.
DI: Onde Cólon aprende todas as ciências que necessitou para a descoberta
da América?
MR: Os historiadores são unânimes em reconhecer que a aprendizagem de Cólon
foi feita em Portugal, nos anos após ter naufragado junto ao Reino, numa
embarcação vinda de Itália, sendo tecelão nesse país. Como seria possível
que, em poucos anos, um tecelão analfabeto e inculto pudesse aprender,
matemática, cosmografia, cartografia, navegação, latim, castelhano e
português? E como, ao mesmo tempo, poderia ter-se esquecido das suas
origens italianas, esquecendo inclusivamente a sua língua natal, que nunca
aparece em qualquer um dos seus escritos? Além disso, como é possível que
um homem que andou a escrever 20 anos em castelhano, volta e meia,
introduzisse palavras portuguesas nos seus textos? Apenas porque era essa a
sua língua de origem, era essa a língua que falava há muitos anos e que,
por diversas vezes, revertia para o que escrevia.
DI: Na viagem de regresso da América conta que Cólon passou
intencionalmente pelos Açores, depois por Lisboa, e só depois se dirigiu
para Castela, quando o mais lógico seria dirigir-se imediatamente para
junto de quem patrocinava a sua viagem?
MR: Essa parte da viagem aparece sempre disfarçada. Quando Cólon regressa
do actual Haiti, dirige-se intencionalmente para os Açores. O seu diário de
bordo regista a direcção Nordeste, Norte e Este em todos os dias dessa
viagem. Num dos dias, Cólon descreve estar à mesma latitude que o Cabo de
São Vicente, em Portugal. Ora, se quisesse vir para Castela, teria, nessa
altura, virado à direita e seguido para Castela. Mas não, ele continua a
seguir para os Açores. Aliás, nessa viagem há um dado que revela que Cólon
era um óptimo navegador, ao contrário do que muitos historiadores têm
vendido, argumentando que ele não sabia onde estava: no diário de bordo, a
certa altura, ele regista estar perto das Flores, quando os seus capitães e
pilotos assumiam estar para lá das ilhas açorianas. Em Santa Maria, onde
permaneceu uma semana, Cólon vai a terra intencionalmente, apesar de tentar
convencer os espanhóis que estava em perigo e que corria risco de ser preso
pelos portugueses. Ora, como poderia ele correr risco de ser detido pelos
portugueses, quando se dirige intencionalmente para os Açores, é recebido
pelo capitão dessa ilha, recebe dele víveres e água fresca, e continua para
Espanha incólume? Apesar disso, escreve no seu diário que o capitão João de
Castanheira o tentou deter em Santa Maria, para onde enviou metade da sua
tripulação para rezar. Ou seja, Cólon fazia jogo duplo. O ridículo da
situação é justificar que o capitão português não o deteve porque Cólon se
recusou a ser preso. Aliás, ele relata que "eles não me conseguiram prender
e até me devolveram os meus tripulantes" . Isso não faz qualquer sentido.
DI: E quando sai de Santa Maria, dirige-se para Lisboa...
MR: Pois. Ou seja, Cristóval Cólon acabara de ser quase preso em Santa
Maria, e quando de lá sai não viaja para Castela mas para Lisboa. Escreve
no diário de bordo que, "estando em mares de Castela", devido a uma
tempestade, foi obrigado a regressar a Lisboa. Ora, se Cólon estava nos
mares de Castela, ou estava a Norte, junto à Galiza, ou a Sul, para lá do
Algarve. Mas em vez de se abrigar no Porto ou em Lagos, veio para Lisboa.
No entanto, Cólon, de facto, nunca esteve nessas zonas. A primeira terra
que ele avista no regresso dos Açores é Sintra. Ele escreve no seu diário:
"avisto a Roca de Sintra". E, correndo risco de ser preso, Cólon avança
para Lisboa, entra pelo Tejo e, no Restelo, vai atracar ao lado do maior
navio de guerra do rei D. João II. Ora, há qualquer coisa aqui que não bate
certo. Cólon tinha de ser muito conhecido e amigo do rei para ter esta
atitude. O contrário é impossível. E desembarca em Lisboa, é informado que
o monarca estava em Valparaíso, e dirige-se para lá, onde é muito bem
recebido e conta a D. João II o que encontrou. E nunca é preso. Aliás, o
próprio D. João II ordena a que se aparelhe a nau de Cólon para o regresso
a Espanha e que nada lhe seja cobrado.
DI: Por diversas vezes no seu livro, indica que era D. João II quem
apresentava provas a Cólon da presença de terra a Ocidente...
MR: Sim, mostrava-lhe árvores e madeira trazida pelo mar dessas paragens.
Aliás, é ao serviço do D. João II que Cólon esteve no Canadá. Num dos seus
documentos, Cólon tomava notas à margem, e numa delas refere ter navegado
em Fevereiro de 1477 "além de Tille 100 léguas", ou seja, 400 milhas. E diz
ainda que a terra que encontrou está mais a Ocidente do que o Ocidente de
Ptolomeu. Escreve ainda que quando lá esteve o mar não estava congelado,
mas havia marés do tamanho de 25 braças (cerca de 15 metros). Refere-se a
elas como as marés mais altas do mundo. Essas marés encontram-se no Canadá.
O problema é que os historiadores interpretaram a "Tille" que ele referiu
como "Tulle", que era a Islândia. A Islândia, na altura, estava dentro do
Ocidente de Ptolomeu, e ele revela que estava muito além desse Ocidente.
Ora, o que Cólon nos diz é que navegou 100 léguas para lá desse ponto, e
encontrou as maiores marés do mundo. Hoje sabemos que essas marés estão no
Canadá. E, curiosamente, encontrei na Biblioteca do Congresso Nacional dos
Estados Unidos um mapa do século XV que indica a Gronelândia como "Tille",
dizendo-se que esta terra está para lá de "Tulle". Ou seja, a história que
nos contam não faz sentido.
DI: E como os espanhóis "engolem" tamanha farsa?
MR: Os espanhóis não sabem. Ou não querem saber...
DI: Mas se as evidências são tantas, contrariando, a tese oficial, como se
pode aceitar ainda hoje a versão de que Cólon era um tecelão genovês?
MR: Quem não conhece a história do descobridor das Américas é que pode
aceitar a tese italiana, porque essa história sempre teve problemas e
incongruências. Ela nunca foi provada totalmente e, por isso mesmo,
continua a acesa discussão em torno das origens de Cólon. Aliás, se ele
fosse, de facto, italiano, isso já estaria provado há muito tempo.
Provou-se que, naquela época, existiu um tecelão -- Cristoforo Colombo --
em Génova. Mas não há qualquer prova que ligue os dois personagens. O único
documento que suportava essa tese era um testamento de 1498, cuja
veracidade é duvidosa. Cólon nunca poderia ter sido genovês. Os documentos
que hoje conhecemos assumem a existência de um Colombo genovês, mas um
tecelão, pobre e analfabeto. O Cólon que descobriu a América tinha de ser
um nobre. Um plebeu não acedia a tantos conhecimentos, e muito menos se
sentava à mesa de um rei, apresentando- lhe as suas armas, que na altura
tinham de ser comprovadas. Além disso, análises recentes às ossadas do
irmão de Cólon, Diego, existentes no Mosteiro de Las Cuevas, demonstram que
ele era um homem que morreu com cerca de 56 anos. Ora, pelas datas que
conhecemos, se o irmão fosse o italiano de que se fala teria morrido com 47
anos, ou seja, com menos 10 anos. Tudo mostra que não estamos a falar das
mesmas pessoas.
DI: E por que Portugal nunca quis aceitar que Cólon poderá ser português?
MR: Esse é o maior obstáculo para a investigação destas teses. Porque
quando se fala disto, os historiadores portugueses alegam sempre que Rui de
Pina garantiu que Cólon era italiano e que se chamava Colombo. Mas
esquecem-se que nesse documento, escrito em 1504, o homem é chamado de
Colombo, quando, anos antes, Castela se refere a ele como Colom, o
português, e D. João II se refere a ele como Cólon. Ora, Rui de Pina sabia
dessas referências, mas escreve Colombo. O que nos indica que essa
alteração foi intencional. Porque tudo isso faz parte da vontade portuguesa
-- e mesmo espanhola - em esconder a real origem de Cólon. Ou seja, ambas
as cortes sabiam da sua origem. Só assim se entende que, pouco depois de
ele ir para Espanha, o rei português lhe envie uma carta reconhecendo que
ele era "industrioso" . E tanto o conhecem em Espanha, que um ano depois de
lá estar a rainha castelhana lhe paga as despesas, apesar de ele nada ter
feito ainda. Será lógico um monarca estar a pagar a sobrevivência de um
tecelão genovês que tenta vender a ideia de que é possível viajar para a
Índia por Ocidente? Nada disto bate certo. Além disso, quando a rainha de
Espanha aceita a naturalização do filho de Cólon, não refere a sua terra de
origem. Isso também é estranho. Quando se naturaliza alguém, refere-se de
onde vem. Ela apenas diz: "Tu, irmão do Almirante, fazemos-te irmão deste
Reino". Todos estes factos indicam que também Castela não quis revelar a
origem de Cólon. Outro dado: os filhos de Cólon são feitos pajens da corte
de Castela, ainda no tempo em que Cólon nada tinha descoberto. Não nos
podemos esquecer que esse cargo era dado a pessoas de muito nobre sangue. E
quando a rainha decide atribuir novo brasão a Cólon, reserva um espaço no
escudo para que ele lá coloque as armas que costuma usar, e Cólon lá coloca
cinco âncoras, distribuídas como as cinco quinas do escudo português. E não
há qualquer explicação na descrição do brasão de armas referente a esses
desenhos, quando na época o brasão e as origens nobres tinham que ser
provadas com documentos. Há historiadores que defendem que Cólon enganou os
reis espanhóis, dizendo-lhes que tinha armas e que era nobre. Ora, era
impossível manter esse embuste, numa altura em que era preciso provar a sua
nobreza perante os soberanos do reino para onde se viajava, não bastava
dizer que se era nobre, e muito menos aceitar que essa pessoa se sente à
mesa do Rei. É com base em todas estas contradições que é possível afirmar
sem dúvida que a tese oficial em volta da vida de Cólon não é correcta. E
todos os documentos nos levam à certeza de que Cólon era português, e que
trabalhava em Castela com o conhecimento e o apoio de D. João II. Ao longo
dos séculos, foram-se acrescentando factos inexistentes à sua vida, porque
o mistério em torno da sua existência assim o permitiu. Mas se lermos os
documentos, sem a influência das teses oficiais, acabamos de abordar a
verdade.
DI: Mas porque toda esta informação, todas estas dúvidas e incertezas, não
são discutidas, para que se apure, dentro do possível, a verdade? Por que
se insiste que Cólon se chamava Colombo e era genovês, quando os dados
conhecidos, aparentemente, indicam noutro caminho?
MR: Não nos podemos esquecer que toda esta questão assume contornos de
segredo de Estado, ou seja, foi sempre importante para Portugal que nunca
procurassem Cólon em Portugal. Se és um espião, o país para onde trabalhas
de facto não vai assumir que és espião. Ou seja, o objectivo é esconder. E
hoje em dia mantemos essa história porque é uma questão sensível, que tem
beneficiado muito da falta de vontade dos historiadores em assumir que as
coisas não batem certo. Assume-se sempre que as crónicas da altura -- Rui
de Pina e Garcia de Resende, por exemplo -- mostram os factos reais, e que
esses documentos são incontestáveis. Devemos questionar-nos. Mas é preciso
ter vontade em fazê-lo.
Christopher Colombowicz: America's discoverer Polish not Portuguese, claim historians
Last updated at 8:43 AM on 29th November 2010
He is celebrated as the humble Italian weaver who ended up discovering the Americas.
But the conventional wisdom relating to Christopher Columbus is under threat after academics concluded the explorer was actually a Polish immigrant.
An international team of distinguished professors have completed 20 years of painstaking research into his beginnings.
Not so humble origins: New evidence suggests that voyager Christopher Columbus was not from a family of humble Italian craftsmen as previously thought - but the son of Vladislav III, an exiled King of Poland
The fresh evidence about Columbus’ background is revealed in a new book by Manuel Rosa, an academic at Duke University in the United States.
He says the voyager was not from a family of humble Italian craftsmen as previously thought - but the son of Vladislav III, an exiled King of Poland.
‘The sheer weight of the evidence presented makes the old tale of a Genoese wool-weaver so obviously unbelievable that only a fool would continue to insist on it,’ Rosa said.
The academic argues that the only way Columbus persuaded the King of Spain to fund his journey across the Atlantic Ocean was because he was royalty himself.
For some reason he hid the true identity of his Polish biological father from most people during his lifetime, and history books have been none the wiser.
‘Another nutty conspiracy theory! That’s what I first supposed as I started to read... I now believe that Columbus is guilty of huge fraud carried out over two decades against his patrons,’ said US historian Prof. James T. McDonough.
Other historians first doubted Columbus’ Polish roots, but Rosa’s findings have been steadily gaining followers as the evidence comes to light.
‘This book will forever change the way we view our history,’ said Portuguese historian Prof. Jose Carlos Calazans. National Geographic is reportedly interested in making a documentary.
Until now, it was believed that Columbus, who was born in the Italian city of Genoa in 1451, was the son of Domenico Columbo, who was a weaver and had a cheese stall in a market in the city.
At the age of 22 Columbus started working for Genoese merchants trading throughout the Mediterranean, and three years later took part in a special trading expedition to northern Europe, docking at Bristol before continuing to Ireland and Iceland.
Voyage of discovery: When Columbus persuaded financiers to back his voyage west in 1492, he had completely miscalculated the distances and thought that Asia would be where America is
Throughout the 1480s, when Columbus was in his 30s, he traded along the African coast.
Historians say it is a myth that navigators thought the world was flat before Columbus sailed west – they had been using the stars at night as a primitive navigation system that assumed the earth was a sphere.
What sailors including Columbus didn’t know is how big the earth was, and how long it would take to sail round it.
When he persuaded financiers to back his voyage west in 1492, he had completely miscalculated the distances and thought that Asia would be where America is: he arrived in the Bahamas, thinking he was somewhere off the coast of China.
Columbus undertook three more return journeys across the Atlantic Ocean, each time hoping that he had found another part of Asia.
He set up Spanish colonies and became governor of the Caribbean island of Hispaniola, but was later put on trial in Spain for alleged abuse of power.
After Columbus’ death in 1506, European explorers continued to set up colonies and eventually empires in north and south America.
«COLOMBO PORTUGUÊS-NOVAS REVELAÇÔES» new biography of Columbus by Azorean Manuel Rosa makes the cover of NEWSWEEK, Poland. http://www.newsweek.pl/wydania/1259 The result of 20 years of research, Rosa's book turn upside-down the whole history of Columbus. A serious investigation covering the last 500 years reviewing everything from the original documents to the latest DNA and forensic evidence. The conclusion is that Columbus was a nobleman not a peasant and was a Portuguese spy with a specific mission of tricking the Spanish into seeking India far away from its true location. The book is prefaced by world-renowned historian Joaquim Veríssimo Serrão, (Professor Emeritus and President of the University of Lisbon, President of the Portuguese Academy of History 1975-2006, and recipient of the Prince of Asturias Award) who writes: "As for me, I am elated by the appearance of this new book that this admirer of Columbus brings to the Columbian proceedings. More new discoveries, for certain, adding to the persistent enigmas surrounding the life and deeds of the Discoverer of the New World." http://www.amazon.com/Colombo-Português-Revelações-Portuguese-Revelations/dp/989809253X/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1294917200&sr=8-1 The book was also mentioned on the RTP TV news http://www.youtube.com/watch?v=OmAK2c6P1BY and is translated into Spanish with the title «COLÓN: La Historia Nunca Contada» [COLUMBUS: TheUntold Story] currently there is no US edition but the author is actively seeking a US publisher. <*>Attachment(s) from Manuel Rosa : Columbus: <*> 1 of 1 Photo(s) http://groups.yahoo.com/group/angelas_list/attachments/folder/2043963066/item/list <*> newsweek.jpg
Grande Notícia do maior Cineasta
Português!
OLIVEIRA RODA NOS EUA
FILME “CRISTÓVÃO COLOMBO - O
ENIGMA"
DE 9 A 24 DE MARÇO,
2007 de:
Chrys CHRYSTELLO
O cineasta Manoel de Oliveira vem aos Estados Unidos para rodar cenas
do filme ‘Cristóvão Colombo - o Enigma, que está a preparar com a produtora
cinematográfica portuguesa “Filmes do Tejo”. O realizador e a sua equipa
técnica e de actores trabalharão nos estados de Nova Iorque, Rhode Island e
Massachusetts entre 9 e 24 de Março, seguindo um guião inspirado no livro
“Cristóvão Colon (Colombo) era Português” publicado o ano passado pelo
médico e historiador Manuel Luciano da Silva e sua esposa Sílvia Jorge de
Silva.
O livro defende a tese da origem portuguesa do descobridor da
América.
A vida do médico e a sua paixão pelos descobrimentos e pela sua
história são espaços centrais do filme, em que Ricardo Trepa interpreta o papel
do jovem Dr. Luciano da Silva e Leonor Baldaque o de Sílvia Jorge da
Silva. “Não se trata nem de um filme científico ou histórico, nem de
carácter propriamente biográfico, mas sim de uma ficção de teor romanesco,
evocativa da grandiosa gesta dos Descobrimentos Marítimos, onde se apresenta a
novidade de que Cristóvão Colon era, afinal, de origem portuguesa, nascido na
vila alentejana de Cuba, e ter por isso dado á maior ilha por ele descoberta no
mar das Antilhas, o nome da sua terra natal, Cuba” - explicou Manoel de Oliveira
num comunicado sobre a obra que tem agora entre mãos.
Segundo o guião,
Manuel Luciano emigra para os Estados Unidos com seu irmão Hermínio, onde já se
encontrava o seu pai, deixando a mãe que irá mais tarde.
O jovem Manuel
Luciano, contudo, volta a Portugal para se formar em Medicina pela Universidade
de Coimbra e, já médico, regressa aos EUA onde exerce clínica e faz em
simultâneo investigações sobre os descobrimentos marítimos. Retorna a Portugal
para se casar com a professora Sílvia Jorge; gozam a lua de mel numa longa
viagem pelo sul, atravessando o Alentejo até ao Algarve e daí ao promontório de
Sagres, base dos Descobrimentos Marítimos que a ambos muito interessa.
Voltam
para os EUA, e ele revê, agora na companhia de Sílvia, a Estátua da Liberdade;
depois a estátua erguida a Cristóvão Colombo em Nova Iorque, visitam o Dighton
Rock Museum, na Vila de Berkley, onde Manuel Luciano mostra à sua companheira as
miniaturas da Nau de S. Gabriel, modelo oferecido pelo nosso Primeiro Ministro,
Pinheiro de Azevedo, igual à que Vasco da Gama chegou à Índia, e a da Caravela
Victória réplica daquela em que Fernão de Magalhães dera a volta ao mundo por
via marítima sob a égide dos Reis Católicos. Por igual, neste mesmo Museu, tem a
Pedra de Dighton, do século XVI - 1511, transposta para este Museu, ali
construído de propósito, em 1963, onde fora colocada com a mesma orientação em
que a encontraram. Manuel Luciano mostra a Sílvia as importantes referências
gravadas na referida Pedra, gravações relacionadas com navegadores portugueses,
onde se vê o nome do navegador Corte Real e vários símbolos portuguesas entre
eles, o do escudo da Ordem de Cristo.
Depois viajam a
Newport City , e sobem ao alto onde, junto ao Parque, se situa a torre de
Newport, suposta ter sido levantada por portugueses no século XVI, dada a rude
semelhança da estrutura, que é comum à da Charola do Convento de Tomar. Daquele
lugar se vê, em baixo, a um lado as entradas do Delta na Baía de Narragansett e,
do outro, o mar em toda a sua extensão imensa.
Ambos, para além da sua
formação académica, por vocação se dedicaram ao estudo dos descobrimentos e por
aí chegaram à conclusão de que a verdadeira nacionalidade de Cristóvão Colon,
era portuguesa. O filme termina na ilha de Porto Santo, onde Manuel
Luciano identifica as suas últimas conclusões no lugar onde, na realidade,
Colombo viveu com sua mulher, D. Filipa de Perestrelo. Este foi o primeiro lugar
onde o navegador João Gonçalves Zarco chegou - Porto Santo. E, assim, o filme
termina onde os Descobrimentos Marítimos começaram.Chrys
CHRYSTELLO
Christopher Columbus, the Enigma”
is a highly Patriotic Portuguese movie!By Manuel Luciano da Silva, Medical Doctor
is a highly Patriotic Portuguese movie!By Manuel Luciano da Silva, Medical Doctor
My wife and I were invited by the Portuguese Embassy in Washington to travel to the capital of the United States on November 1st, 2007 (the All Saints Day) to see the premiere of the new film by Director Manoel de Oliveira (his 46th movie), adapted from the Portuguese version of our book “Christopher Columbus was Portuguese”, released on May 20th, 2006, on the 500th anniversary of the Navigator’s death.
When the movie premiere, shown at the Grand Theater of the American Film Institute located in Silver Spring, a suburb in Washington, DC, ended, I elbowed my wife and told her, in a very low voice, “I love it! I Love it !”
We were very satisfied with the movie! It is a story of love based on our married life, but in the meantime, it’s an historical documentary which takes the viewer to places and monuments connected with the History of Portugal, more specifically to the period of Portuguese Discoveries.
Congratulations to the Director and his great team of actors and staff, as well as the sponsors because the production of this movie cost more than two million dollars. Congratulations are also in order to the European Union Portuguese Presidency, the Minister of Culture and the Cinema Institute, Audiovisual and Multimedia, the Ambassador of Portugal in Washington, D.C. and the Cultural Services attaché in the same Embassy for selecting this movie to represent Portugal at the 20th European Film Festival at the American Film Institute in Silver Spring, Maryland, a town next to Washington, D.C.
Opening Ceremonies
Prior to the showing of the movie, as part of the opening ceremonies of the <European Union Film Showcase> (with the participation of 27 member States and 33 movies) a reception was held for all the personalities in attendance, appetizers and Portuguese wine was served hence, relaxing everyone. This evening was an ‘invitation only’ gala sponsored by the EU Portuguese Presidency Delegation in Washington, D.C. and the American Film Institute. A public showing was scheduled for Sunday, November 4th, 2007 at 12:30pm.
The opening ceremony was initiated by the AFI Silver Theater Director, Mr. Murray Horwitz, explaining to the audience that since the Presidency of the European Union is in the hands of Portugal, it is assigned with the European Film Festival opening honors.
Following, he yielded to the Portuguese Ambassador to Washington, D.C. Dr. João de Vallera, whom presented a Plaque-Tribute to Master Manoel de Oliveira and his wife for the production and acting roles in the movie ”Cristóvão Colombo, O Enigma / Christopher Columbus – the Enigma”, on behalf of the European Community Portuguese Presidency delegation in the US capital and also of the American Film Institute.
Next, Dr. José Pedro Ribeiro, President of the (Portuguese) Cinema Institute and ICAM (Audiovisual and Multimédia) of Portugal, came to the stage to present my wife and I with a Plaque-Tribute as an Award from the “American Film Institute” and the European Union Portuguese Presidency delegation in Washington, D.C. for the publication of our book in Portugal which became Master Manoel de Oliveira’s inspiration for his new movie.
I confess that for us, this was a pleasant surprise. As I was being presented with this honor, I still had the chance to say in a very loud voice, “What a surprise! You gentlemen do more here for Portugal than the Universities in Portugal.”!
“SILVER LEGACY AWARD” – AFI’s HIGHEST HONOR
This was followed by the most important event of the evening, the awarding of the ‘American Film Institute’s highest honor - “Silver Legacy Award” – to Master Manoel Cândido Pinto de Oliveira for being the oldest, active director in the world – he’s going to be 99 years old on December 12th, 2007 – with a career spanning 80 years of cinematographic productions. He’s currently preparing to shoot two more movies that will premiere in 2008 and 2009! Truly phenomenal.
This is only the second time this prestigious award, bestowed upon the Portuguese director, has been given by the American Film Institute. This great honor was originally awarded in 2003 to the internationally renown actor and director from Hollywood, California, Clint Eastwood.
The entire theater gave to the oldest Director a standing ovation as the distinctive award was presented to Master Manoel de Oliveira by the most prestigious American arts and cinema organization, the American Film Institute. Quite the honor for Manoel de Oliveira and family, all the Portuguese around the world and for Portugal on an international scale. Our sincere congratulations.
Manoel de Oliveira receiving from Murray Horwitz, Director of the "American Film Institute", the highest award of the American Film Institute! | Dr. José Pedro Ribeiro, President of the Portuguese Cinema and Audiovisual Multimedia presenting to my wife and I the Plaque -Tribute awarded by " the American Film Institute" and by the Portuguese Presidency of European Union. |
Luciano and Sílvia da Silva holding the Plaque-Tribute bestowed on them at the "American Film Institute Theater", Silver Spring, contiguous to Washington, D. C. |
“CHRISTOPHER COLUMBUS, THE ENIGMA” PART ONE OF THE MOVIE
The American Film Institute theater is very modern with two thousand capacity and a gigantic screen. This movie house possesses also excellent audio quality as well. We sat at the center of the first row. Therefore, we were able to appreciate the images in a very intimate way.
This movie has English subtitles
FOR A BETTER UNDERSTANDING OF THE MOVIE’S SEQUENCE,
THE FOLLOWING IS A SUMMARY OF THE 19 SCENES
THE FOLLOWING IS A SUMMARY OF THE 19 SCENES
So that we don’t ruin the movie for the viewers, this summary does not include the movie’s speaking lines. Rather, our attempt is to clarify the objectivity of each scene.
Scene #1 – The movie starts with the Navigator’s original sigla on the screen. A strong and clear voice in Spanish his heard explaining in detail the way the navigator wanted his descendents to use it in future documents. There are English titles.
Scene # 2 - Departure from the seaport of Lisbon of both brothers: Luciano and Hermínio. Emotional goodbye from their mother, on January 9 1946. Entrance aboard the ship to America. Scenes from Lisbon of that time.
[ Introduction of na Angel, a young woman dressed with a tunic with color of reddish and greenish holding a long ward, represent Portugal as a Nation. This is an icon used I the cinema. ]
Scene # 3 – Crossing of the Atlantic in a small “Liberty” type of ship. With a rough Atlantic in the month of January. Dialog between the eleven boy and a man 60 years old from the Azores going to America to join his family. Discussion how painful is to be an emigrant. The voyage from Lisbon to New York took 16 days!
Scene # 4 – Arrival at New York Harbor. Dense fog. Could not see the Statue of Liberty, neither the skyscrapers. The passengers were transported to land on a Coast Guard boat into Pier No. One, in Manhattan.
Scene # 5 – Inspection of passports by the Immigration Authorities. Dialogue between both brothers and the Officers. The boys brought two passports. Portuguese because they were born in Portugal, and American passports because their father was already an American citizen before they were born. Luciano protested with the officials because they confiscated his popular musics to play mandolin and violin. The officers told him they had to be checked for espionage and then they will be returned to him.
Scene # 6 – Trip from Pier No. one to their new residence in Brooklyn. Both brothers starts observing the traffic was controlled by the traffic lights. (Which did not existed in Portugal). They also observed that the colors red and green were the national colors of the Portuguese flag. They had their first laugh in America. Arrival at 45 Cheever Place. Scene at the Silva’s Restaurant to get their first job in America cleaning a factory at the 23rd street in Manhattan.
Scene # 7- Thirteen years later (1959) when Dr. Luciano da Silva is doing his internship at the Saint Luke’s Hospital in New Bedford, Massachusetts. At a medical grand round, Dr. Da Silva explains how he has used the scientific methods to make medical diagnoses and how he has applied the same scientific methods to do his historical investigations. Revelation that he has a “mistress” called Dighton Rock.
Scene # 8 - Dr. Luciano da Silva goes to Portugal to marry Sílvia on September 17, 1960. Panoramic view of Oporto and the monumental front of the Se Cathedral of the old City. Scenes of the wedding in main alter, accompanied by the right kind of music and the fidelity dialogues of the marring couple.
Scene # 9 – Honeymoon trip through Alentejo and Algarve. Traveling on the dry plateau of Alentejo the newly weds talked, while driving the Peugeot 403, about the contrast panoramas of north and south of Portugal. Silvia describes her life and education in the south.
Scene # 10 – They stopped at the town of Cuba, Alentejo, to inquire about the house where Salvador Gonçalves Zarco (who later became Christopher Columbus) was born. His mother was Isabel Gonçalves Zarco daughter of Joao Gonçalves Zarco who discovered the island of Porto Santo in 1418 and Madeira in 1419. They visit a church where the priest advised them to go to the Beja Museum.
Scene # 11- At the Beja Museum they were very well received by the Director who show them the mausoleum of Dom Fernando, First Duke of Beja, the biological father of Christopher Columbus, but because of the Napoleonic soldiers the mausoleum does not have any bones inside. This was a terrible disappointment because of DNA paternity studies.
Scene # 12 – Visit to the old castle of Castro Marim in Algarve, to where the Knights of the Cross of the Order of Christ where transferred in 1319 by King Dom Dinis. Homage to the Portuguese flag together with the patriotic Angel.
Scene #13 – Visit to the Promontory of Sagres and its Nautical School. Impressive entrance into the fortress. Windy. Compass Rose. Prince Henry’s bust abandoned on the ground. Nautical School completely empty! Both new weds go to the edge of the Promontory, facing the Atlantic Ocean and begin to recite the opening of “The Lusíadas”. Patriotic scene:
ARMS and the Heroes, who from Lisbon’s shore,
Thro’ seas where sail was never spread before,
Beyond where Ceylon lifts her spicy breast,
And waves her woods above the wat’ry waste,With prowess more than human forc’d their way
To the fair kingdoms of the rising day:
What wars they wag’d, what seas, what dangers pass’d,
What glorious empire crown’d their toils at last,
Sílvia on the left. Isabel de Oliveira on the right. On the second part of the movie Isabel acts the part of Sílvia | Luciano on the left. Manoel de Oliveira on the right. On the second part of the movie Manoel de Oliveira acts the part of Luciano |
“CHRISTOPHER COLUMBUS, THE ENIGMA” SECOND PART OF THE MOVIE
Scene # 14 – 47 years after their wedding, in 2007, when both Luciano and Silva are old citizens. Manoel and Isabel de Oliveira in the new movie perform instead of Luciano and Sílvia. Scene in front of Statue of Liberty in the New York Harbor. They stated reciting the poem “The New Colossus” written by Emma Lazarus, Portuguese Sephardic Jew. This sonnet is dedicated to all the immigrants who come to America from all over the world. It is engraved on a bronze plaque inside the monument.
Scene # 15 – Manoel de Oliveira and his wife Isabel, as actors, in front of the Columbus Statue in the center of New York City. They analyze the various symbols that the statue presents.
Scene # 16 – Dialogue between the couple about the true and sincere love. Silvia (played by Isabel) wants to know if Luciano (played by Manoel de Oliveira) loves her more than his medical profession and his “mistress” Dighton Rock?
Scene # 17– Visit to the Dighton Rock Museum in Berkley, Massachusetts, U. S. A. Panoramic view of the Museum. Inside of the museum description to the Nau São Gabriel of Vasco da Gama, of Caravel Victória of Fernão de Magalhães (Magellan), of the Padrão – Portuguese discovery Marker – and the large face of Dighton Rock with inscriptions made by Miguel Corte Real in 1511.
Scene # 18 – Visit to the round Newport Tower, in Rhode Island, U. S. A. Comparison of the similar octagonal characteristics of the Newport Tower with the octagonal shape of the Charola (main alter) of the convent of Tomar, Portugal, which was the headquarter of the Portuguese Order of Christ. The Newport Tower could have been built by the Portuguese sailors in the early 1500s.
Scene # 19 – The last part of this movie takes place in the Island of Porto Santo, Madeira. Landing at the airport. Meeting Renato Barros. Going to the house of Columbus. Dialogue with the Director concerning the new dioramas for the museum informing the public that Porto Santo was the first discovery, comparison of the Portuguese Discoveries with the Outer Space Explorations. Portuguese as pioneers in the Atlantic as sailors and as aviators (Gago Coutinho and Sacadura Cabral in 1922 from Lisbon to Rio de Janeiro).
Finally the importance of new stature of Christopher Columbus in Cuba, Alentejo and the Fort of Saint Joseph’s at the entrance of the port of Funchal, which Joao Gonçalves Zarco transformed into a fort in 1419 when he discovered the Island of Madeira. This discoverer is the grandfather of Christopher Columbus. The final scene in the horizon is the ship “Lobo Marinho” that make daily trips between Madeira and Porto Santo.
International awards given to the ”Christopher Columbus, the Enigma”
At the international premiere of this movie on September 7th, 2007, its director, Manoel de Oliveira, received the “Bisato D’Oro/Golden Medal” at the Venice Film Festival in Italy.
At the Toronto Film Festival in Canada, during the second week of September, the President of the Pennsylvanian Film Institute, Bryn Mawr, said the following about the movie:
“Manoel de Oliveira succeeds in convincing me that
Christopher Columbus was a Portuguese Sephardic Jew, and not an Italian.”!
Christopher Columbus was a Portuguese Sephardic Jew, and not an Italian.”!
The American premiere in November of 2007 in Washington, D.C. is the third one in foreign countries.
In spite of the great results in Venice, Italy and Toronto, Canada, I confess that I had some reservations prior to watching the movie because often times they’re not loyal to the original contents of the book which inspired it.
So I must hereby confess that both, me and my wife, found no flaws throughout the movie, rather the contrary, this film reaches way beyond our expectations. We returned to our place of residence in Bristol, Rhode Island as two very pleased individuals with the successful cinematographic creation of Master Manoel de Oliveira.
As a result we – whether emigrants or not – should be very pleased and feel honored to have this movie recognized at the highest level, Portugal’s contribution to world globalization which began during the time of the great Portuguese navigators!
This Manoel de Oliveira's movie is inspired by three true loves.
The First Love
Based on my wife and I’ s true love for the past 47 years and throughout this period we’ve worked together not only for the well being of our family but also ((doing)) original historical discoveries and publishing them with our names.
The Second Love:
It’s the true love between Manoel de Oliveira and his wife, Isabel for the past 67 years, for the well being of his family and for the international success of his 46 movies as well. Hence the reason why Manoel de Oliveira, as well as his wife, Madame Isabel, as actors playing my wife and I with all the sincerity, because deep down they feel as if they’re living the scene as if it was their true love story.
Third Love:
It’s the true love that we, my wife and I and the love that Manoel de Oliveira and his wife, that we have for the History of Portugal. While in Washington, D.C and during a conversation with Manoel de Oliveira, he told me: “I consider this movie about Columbus to be my master piece. I did it with all the pleasure and love!”
Hopefully this film will stimulate everyone to visit all the historical places the cameras used by Manoel de Oliveira captured to be shown on the big screen. If that happens, our book and now the movie will bring a greater historical impact for the benefit of the Portuguese heritage worldwide!
THE PREMIÈRE (OF THIS MOVIE)) IN PORTUGAL
There’s a movement in Portugal that wants the première of the movie “Christopher Columbus, the Enigma” in Portugal to be on the 12th of December, 2007, because it’ll coincide with the celebration of the 99th birthday of Master Manoel de Oliveira. The première on December 12th, 2007, will be only for invitees. On December 13th, 2007, will be the première for the general public. At this time we do not know if the both premiers will be in Oporto or Lisbon, Portugal. We will keep you posted.
HISTORIC PHOTOGRAPH
During three days my wife an I were in the same hotel in Washington, D.C. as well as Manoel de Oliveira, his wife Isabel and their daughter Adelaide. We had an opportunity to become better acquainted with each other. It was excellent!
We were also very well received by his Excellency, the Ambassador of Portugal to Washington, D.C., Dr. João de Vallera and his wife, Margarida de Vallera, as well as Dr. Manuel Silva Pereira, the Cultural Attaché of the Portuguese Embassy who assisted us in many different ways. We are most grateful to all of them.
Here is a photo taken at the TAVIRA, the only Portuguese Restaurant in the Washington, D.C. area.
__,_._,___ Discover da Silva A modern day Portuguese ExplorerBy Jeffrey D. Wagner English teacher at the Diman Regional Vocational Technical High SchoolPublished by “The South Coast Insider Magazine” November 2007, Vol. 11/No.11 (See below) Wearing a pair of khakis, a dress shirt and his trademark winter cap in the library of his Rhode Island home, retired medical doctor and amateur historian Manuel Luciano da Silva confidently leans back in his swivel chair. At 81, the Portugal-born da Silva feels as though he has achieved fulfillment and just about everything one man can during his lifetime. "They say a complete man has to do four things — (he) has to plant a tree; has to have a son; has to write a book; and has to be a grandfather," he said. "I have all these things doubled and tripled." However, the energetic man still has more things on his agenda. Da Silva says he has written eight books—one of which has been made into a movie — but he concedes that his feeling of fulfillment will grow deeper when the American edition of his most recent book, Cristóvão Colon (Columbus) was Portuguese, is welcomed by publishing companies in America. Both da Silva and his wife, who have studied Portuguese maritime discoveries since shortly after the couple married in 1960, spent their honeymoon traveling through the south of Portugal, where the two launched their lifelong discoveries into their homeland's past. His wife, Sílvia Jorge da Silva, co-wrote Cristóvão Colon (Columbus) was Portuguese! Meanwhile, the Portuguese edition of his book is considered a best seller in Portugal, the Azores and Madeira. Da Silva also hopes more historians look into his theory that Columbus could have indeed been Portuguese. His theory, his life, and his literary prowess—all elements of his most recent book—were enough to attract the attention of 98-year-old Portuguese film director Manoel de Oliveira, who contacted da Silva last year and adopted his book into a 70-minute feature film. "This is unique because I'm still alive; they usually do this when you die," he said, noting that actors were hired to play him and his wife. He said the 352-page book's bold honesty won the affection of the renowned de Oliveira, who had always desired to make a film about Columbus. "He read other books about Columbus — somehow they didn't have blood," da Silva said. "He bought my book 62 days after it was released (in 2006)." The film was awarded the Golden Medal or the Bisato D'Oro. The award meant that the film was deemed the most significant of the 14 presented at the 64th International Film Festival in Venice, Italy on September 6, according to literature provided by da Silva. "The film is neither scientific nor historical, not truly biographical in nature, but a form of romanticized fiction, which evokes the grandiose feat of the Maritime Discoveries," the description reads. The film, based on da Silva's book, claims that Christopher Columbus was of Portuguese origin, born in a Portuguese town called Cuba. According to the theory, Columbus later named the country of Cuba after his hometown. Da Silva's book and the film delve into the lives of da Silva and his wife and it celebrates something da Silva has done during his 45-years in medicine—study history as an amateur. "The greatest discoveries have been done by amateurs," he said. "We have only one thing guiding us—the truth." Da Silva believes many professors and scholars are guided by political agendas and an innate desire to contend against colleagues. He said such a competitive attitude blurs a historian's vision and stunts his or her curiosity. "Professors don't look straight," he said. "(They have) one eye one way and the other eye (the other way). They waste so much time looking the other way (at what others are doing)." He said he would like Columbus's remains to be studied with the theory in mind that he could be of Portuguese origin, which is something that nobody has ever fully researched. But in addition to claiming Columbus as its own, Portugal has made other strides that have often gone unnoticed. Author of the 1971 book Portuguese Pilgrims and Dighton Rock— which has sold more than 10,000 copies, da Silva has been studying the history of Dighton Rock and its Portuguese connections for the past 59 years. At Dighton Rock in Berkley is an inscription of Portuguese explorer Miguel Corte Real. Corte Real was missing for nine years, from 1502-1511, and da Silva believes the explorer was likely mixing and possibly breeding with the Wampanoag Indians. Da Silva said there is evidence to prove that around the 16th Century, Portuguese explorers visited this area and had relations with the Wampanoag Indians. Da Silva said later explorers discovered that some Native Americans in that area later had European physical features. He and his wife have also extensively studied the Newport Tower in Newport, Rhode Island, a 16th Century structure with a rough structural resemblance to the Convent of Tomar, carried during religious processions. For free, da Silva has given countless lectures at a gamut of different forums on these topics. In addition to his historical pursuits, da Silva still studies the medical profession and gives regular lectures on modern medicine. In the last few years, he has made many medical cable television programs for the Portuguese-Americans of New England and also a similar series of medical programs for the Southeastern Massachusetts Health Planning and Development. He emphasizes that although he has been retired for the past nine years, he still stays up-to-date on medical research and theories. "I am a man who has attained fulfillment of life — very few men could say that," he said. But acknowledging that with success comes a responsibility, he adds, "If I have fulfillment of life, my pleasure is to give." Um bom tema para refletir.Colon era português?
Genealogias que nos levam ao gosto pela história A pesquisa da genealogia também nos leva ao estudo e ao gosto pela história. Agora passo-vos um texto que vem a propósito da genealogia da família Camara de Lobos ou Gonçalves Zarco e sua possível origem judaica, leia-se o que escreveu o dr. Gaspar Fructuoso em seu livro "Saudades da Terra" e muitos outros testemunhos. Muitas famílias brasileiras, principalmente do Nordeste, se orgulham destes antepassados. 408720. 1o Capitão João Gonçalves Da Camara De Lobos,1 son of Gonçalo Esteves Arco and Beatriz Afonso. Another name for João is João Gonçalves Zargo que foi o descobridor da Ilha da Madeira e da Ilha de Porto Santo.. General Notes: (1) Sobre o princípio da nobreza da família Gonçalves da Gamara escreveu o dr. Gaspar Fructuoso em seu livro "Saudades da Terra" o seguinte: "A ilustre progênie dos ilustres capitães do Funchal da Ilha da Madeira e da Ilha de S. Miguel, que deles descendem, teve um dos mais altos e honrosos princípios que se podem contar, se é verdade o que deles se conta. Como escrevem os cronistas, em 1415 ou 1416 da nossa era partiu de Lisboa el-rei Dom João I com o príncipe D. Duarte e os Infantes D. Pedro e D. Henrique, seus filhos, e outros senhores e nobres do reino para a África, e tomou aos mouros por força das armas a grã cidade de Cepta, a qual depois foi cercada dos mouros, e o Infante D. Henrique a fui decercar, e, ou nesse cerco ou melhor, no cerco de Tanger, se acharam João Gonçalves o Zargo e Tristão Vaz, e o fizeram tão honradamente que o Infante os armou cavaleiros. Ou seja, aí, ou em outra parte, em algum dos lugares da África, estando lá um capitão de el-Rei, aconteceu que correndo mouros às tranqueiras, dentre eles saiu um que a cavalo desafiou os portugueses, dizendo que a um por um queria mostrar a valia de seu esforço; e se entre eles havia esforçados, que não encobrissem a sua. Ao qual (entre muitos que se ofereceram) saiu, com licença do capitão, um esforçado de nome entre os cristãos, a quem na briga fortuna tão mal favoreceu que o mouro, com a morte dele, ficou senhor do campo. Logo saiu outro de não menos valia, que teve a mesma sorte do 1.º. Ao depois deste, outro e não sei se mais, que todos tiveram o mesmo fim. Vendo o capitão quão mal lhe sucederam as coisas nesse dia, estava tão pesaroso pela perda de seus cavaleiros que negou licença aos que pediam para vingar a morte de seus companheiros. Neste estado de coisa veio ao capitão um soldado infante, até então sem nome, e lhe pediu que deixasse sair ao mouro, que ele, com o favor de Deus, esperava vencer e trazer cativo. Respondeu-lhe o capitão que deixasse de tal propósito, pois que ele não poderia fazer aquilo que tantos e tão animosos cavaleiros não fizeram, ele a pé e sem experiência. Insistiu o soldado dizendo que estando perdidos tantos cavaleiros e de tanto nome perante o capitão e o Rei, pouco se aventurava em perder ele a sua vida. O capitão, vendo o ânimo do soldado de parecer com os outros cavaleiros, concedeu-lhe a licença pedida. E logo o soldado pediu o cavalo de um cavaleiro que para efeito escolheu; e cavalgando nele com adarga embraçada e na outra mão um pedaço de pau, caminhou para o mouro, que, em o vendo escaramuçando, se veio mui soberbo a ele. E todas as vezes que queria ferir ao cristão, este não fazia mais que desviar de si a lança do mouro, o que fez até que, tanto que viu tempo e conjunção, remetendo depressa com o cavalo ao mouro, lhe deu em descoberto tão grande pancada, que, atordoado, o tomou pelos cabelos, e preso o entregou ao capitão; pelo qual feito foi daí em diante conhecido do Rei. Deste valoroso soldado, dizem, procedeu João Gonçalves o Zargo, seu f.º ou neto; e outros dizem que este feito em armas fez o mesmo João Gonçalves, e por o mouro, que ele ou seu pai ou avô matou, se chamar Zargo, lhes ficou a eles ou a ele o mesmo apelido e nome. A informação colhida na Ilha da Madeira conta este princípio de outra maneira, dizendo que este 1 ° capitão do Funchal foi chamado o Zargo, alcunha imposta por honra de sua cavalaria, porque no tempo em que os Infantes D. Henrique e D. Fernando f.°s do Rei D. João I se foram a cercar Tanger, com tenção de a tomar e sujeitar à coroa de Portugal, foi este capitão João Gonçalves com eles, por ser cavaleiro da casa do dito Infante D. Henrique. Estando, pois, os Infantes neste cerco, vieram sobre eles o Rei de Fez, o Rei de Belez-Lazeraque, e cinco Enxouvios e o Rei de Marrocos com todo o seu poder, em que traziam 60.000 cavaleiros e 100.000 infantes; os quais chegados cercaram logo os Infantes, pelo que lhes foi necessário fazer um palanque, onde se defenderam, com padecerem muitas afrontas e fortes combates, nos quais se mostrou tão cavaleiro o Zargo que deu mostras de seu grande esforço, pelejando valorosamente diante dos Infantes, que por essa causa o estimavam muito. E neste lugar do combate recebeu uma ferida em um dos olhos de um virotão que dos inimigos lhe atiraram, com que lhe quebraram um olho. E como naquele tempo se chamava Zargo a quem só tinha um olho, ficou-lhe o nome por insígnia e honra de sua cavalaria, porque dela deu tais mostras e se assinalou por tão cavalheiro, que não foi pouca a ajuda de seu esforço e indústria na guerra, para o Infante D. Henrique se salvar e acolher ao mar, a tempo que já o Infante D. Fernando ficava cativo por traição e manha. Assim que, com a indústria e esforço deste cavalheiro João Gonçalves o Zargo se recolheu e embarcou o Infante D. Henrique nos navios que no mar estavam para esse efeito, ficando sempre o Zargo em terra recolhendo a gente que pôde e sustentando esforçadamente o ímpeto e peso dos mouros, que sobre ele vinham por entrar o Infante. E depois de recolhidos com perda de muitos portugueses, João Gonçalves se recolheu bem ferido, com trabalho e perigo, sendo os mouros infinitos. Por este grande serviço, que este magnânimo João Gonçalves o Zargo fez ao Infante, e por outros que tinha feito a el-Rei, o estimavam muito, e lhe dava el-Rei cargos de substância, em que sempre se mostrava mui cavalheiro; por essa razão o encarregou, havendo guerras com Castela, de capitão da costa do Algarve, tendo-a bem segura de toda a moléstia dos castelhanos." Descobridor da ilha de Porto Santo (1418). Descobridor da Ilha da Madeira e seu primeiro governador e donatário(1419). Cavaleiro Fidalgo da Casa do Infante Dom Henrique.Chefe da linhagem. A primeira pessoa a assinar Câmara (ou a adquirir este direito) foi João Gonçalves Zarco, a partir de 1460, mediante o decreto de D.João V, de Portugal. É provável que Zarco não tenha usado seu novo nome de família, pois o decreto, certamente, o alcançou provecto e a mudança não teria qualquer efeito prático. Mas, com relação a seus filhos, que já assinavam Câmara, o decreto, que confirmou a concessão da Capitania do Funchal à família, oficializou o sobrenome. No âmbito desta genealogia, porém, Zarco assume uma posição de primeira grandeza, por estar em seu nome o decreto real que instituiu o patronímico, devendo-se, então, deter um pouco mais sobre sua biografia. Há divergência quanto a seu local de nascimento: Matozinhos, Tomar ou Santarém. Os nomes de seus pais também não são conhecidos, embora o escritor português Mascarenhas Barreto arrisque dizer que talvez fosse filho de Gonçalo, por causa do sobrenome Gonçalves. No "Nobiliário da Ilha da Madeira", de Henrique Henriques de Noronha, há referência a um provável irmão do primeiro Câmara, Álvaro Gonçalves Zarco. O sobrenome Zarco oferece algumas curiosidades. Há controvérsia quanto a grafia (Zarco ou Zargo), o que em nada altera seu significado, pois, a primeira forma corresponde a "vesgo", "caolho", e a segunda, "o que tem olhos azuis". Na verdade, certos tipos de cegueira deixam os olhos opacos, com aspecto leitoso, azulado. Portanto, tanto um adjetivo, como o outro, podem apontar o mesmo defeito físico. Sustentam alguns historiadores que ele teria se ferido numa daquelas batalhas contra os mouros, nas quais se empenhara, perdendo um dos olhos e ganhando a alcunha. Uma versão diversa e heróica diz que derrotou em combate pessoal um árabe chamado Zarco ("Zarq"), adotando-lhe o nome, como troféu. Essas prováveis lendas deixam sem explicação o fato de seu irmão também ter se chamado Zarco. Em razão disso, uma terceira versão empurra as duasprimeiras para uma geração anterior, creditando os fatos ao pai deles. Os dois, João e Álvaro, teriam simplesmente adotado o apelido, como sobrenome. Por outro lado, em documentos anteriores, contemporâneos e posteriores ao navegante descobridor da Ilha da Madeira, encontram-se referências a muitas pessoas de sobrenome Zarco, todas de origem judaica. Segundo Alberto Dines, em "O Baú de Abravanel", "os Zarcos foram 'habitués' nos registros de D.Afonso IV e D.João II, todos judeus proeminentes em Lisboa e Santarém. Um deles, Mossé, menos lustrado, foi alfaiate de D.João II e veio a se sentar na cadeira da Sinagoga Grande, que pertenceu a duas gerações dos Abravanel. Houve um médico português, mestre Joseph Zarco, que alguns autores afirmam ser o mesmo Joseph Ibn Sharga, grande cabalista. Em Rodhes, viveu no século XVI, um poeta de nome Yehuda Zarco". Já em "Judeus e Inquisição", de Maria José Pimenta Tavares Ferro, colhe-se a informação que Gedeliah Zarco era escrivão em Santarém e seu pai, Issac Zarco, mestre. Há razões palpáveis que remetem à possível origem hebréia de João Gonçalves Zarco. Os judeus participaram da construção da nação portuguesa, desempenhando papéis importantes na economia, ciência, artes e navegação marítima. Zarco já era navegante experiente, quando ofereceu seus serviços ao Infante D.Henrique. Como não se conhecem suas origens, alguns historiadores supõem que pertencesse a uma família de navegantes judeus. Por outro lado, o desaparecimento do sobrenome Zarco é sintomático, ou seja, poderá ter sido um artifício para despistar sua origem sefardista. De fato, ao longo da história, o sobrenome Câmara passou a ser uma garantia de "pureza de sangue". Muitos dessa família detiveram altos cargos administrativos no reino e colônias, outros destacaram-se na literatura e ciência, alguns fizeram parte da nobreza e houve os que se projetaram no clero.Mesmo assim, durante a inquisição, alguns Câmara não escaparam ao Santo Ofício. Manoel da Câmara, marroquino de nascimento, da cidade de Tétuan, caiu nas malhas da Inquisição, tendo sido condenado a cárcere perpétuo em 17 de agosto de 1664. O fato de ser ele natural do Marrocos explica-se. A comunidade sefardista daquele país formou-se com judeus expulsos de Espanha e Portugal no final do século XV. Outro condenado pela Inquisição foi Rodrigo da Câmara, descendente de Zarco. Segundo Mascarenhas Barreto, Rodrigo teria sido levado à fogueira em 1652. Já na versão de Henrique Henriques de Noronha, ele teria morrido recluso num convento no Algarve. A biografia de Zarco, antes de seu estabelecimento na Ilha da Madeira, continua, a despeito dessas considerações, obscura, indefinida. Mas isso tem pouca importância, quando se trata de personagens pioneiros. Eles não precisam, necessariamente, provir de clã algum, são eles próprios o clã originário, o início de uma estirpe, de uma história. Fonte:http://www.geocities.com/olynt7/a19.html |
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