terça-feira, 10 de janeiro de 2012

FLE - Fórum para a Liberdade de Educação


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Num sistema educativo que respeite o direito dos pais  de escolha da escola dos seus filhos, cabe ao Estado desenvolver e implementar os instrumentos que permitam aos encarregados de educação exercer essa escolha de forma esclarecida e com transparência. Esta é uma condição sine qua non para o correcto funcionamento do sistema de escolha, por forma a apoiar todas as famílias nesta decisão, principalmente as mais desfavorecidas.
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São vários os tipos instrumentos que permitem aos pais aceder à informação das várias escolas integrantes da rede de ensino, sendo certo que estes terão de ser claros, objectivos, fiáveis, de leitura fácil e acessíveis a todos, sob pena de não cumprirem a sua função social. Não existe uma receita única, sendo unânime que devem ser instrumentos de confiança, adaptados às população a que se destinam e que podem funcionar em complemento entre si. Quanto à instituição que presta essa informação também existem várias soluções: assim, i) enquanto alguns países, deixam esta obrigação às escolas, que produzem panfletos e colocam as informações no seu site ou recebem os pais em reuniões de apresentação, por exemplo; ii) outros Governos colocam ao serviço dos pais instrumentos que lhes possibilitam uma fácil comparação de todas as opções ao seu dispor e, em alguns casos,  inclusivamente, providenciando algum tipo de aconselhamento na escolha da melhor escola para cada um dos seus filhos; iii) e um terceiro grupo confia a organismos independentes esse serviço público. Assim, por exemplo, em Inglaterra este apoio na escolha é efectuado pelo conselheiro municipal/local, na Flórida todos os encarregados de educação recebem um DVD com vários dados por escola e, mais recentemente, alguns países têm optado pelo desenvolvimento de sites oficiais ou de sites desenvolvidos por instituições credenciadas e independentes.
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Importa, relembrar que nos países onde o Serviço Público de Educação é uma realidade e em que autonomia das escolas e diversidade de projectos educativos é incentivada, é fundamental promover a escolha activa e responsável dos pais, pelo que se procura que cada escola apresente de forma clara o seu projecto educativo, os seus métodos de ensino, as metas a que se propõe, as disciplinas que lecciona, a composição, formação e recrutamento do seu corpo docente, os resultados escolares dos seus alunos, o financiamento que recebe dos contribuintes, as suas instalações e recursos educativos, o seu horário escolar, as suas actividades extra-curriculares, entre outros parâmetros.
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Na Austrália, onde funciona um Serviço Público de Educação com financiamento estatal a todas as escolas, sejam ou não estatais, a preocupação pela transparência e facilidade de acesso à informação pelos pais tem sido uma prioridade da “Education Revolution”. Conforme a Education Reform Agenda, em Janeiro de 2010 foi implementado o site MY SCHOOL – (MY SCHOOL info 1; MY SCHOOL info 2; MY SCHOOL info 3) bem elucidativo do tipo e qualidade informação disponibilizada aos seus utilizadores e que o convidamos a analisar. Curiosamente, em Inglaterra onde já existe o conselheiro local,  está em discussão pública a implementação de um site semelhante, debate público do qual iremos dando aqui notícias.
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Antecipando uma matéria que deverá de ser objectivo de regulamentação pelo Governo para a implementação da escolha da escola com seriedade, aqui ficam outras opções de informação geral produzida por organismos oficiais, como os sites desenvolvidos no Estado de Ontario e de Alberta com vista ao auxilio da escolha da escola no Canadá. http://education.alberta.ca/parents/choice.aspx; http://turbulenceahead.ca/tfn/education/articles/School_Choice.htm
e relembramos a  Data Quality Campaign um movimento cívico desencadiador de um serviço publico de prestação e tratamento de dados de educação sem precedentes nos Estados Unidos da América.
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Se quiser conhecer melhor estes sistemas de ensino convidamo-lo a consultar o Dossier Escolha da Escola e Serviço Público na Australia e Escolha da Escola e Serviço Público no Canada e ainda o Dossier Informação e Transparência no nosso site www.fle.pt.
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Diário de Educação




Opinião - Manuel Pinho
Literacia mediática - para onde vamos? Página 1, 9 Jan 2012.


Tony Blair's adviser starts a free school


Lots of Exercise May Boost Kids' Grades
I just read a brief article on a recent Dutch study that found that the more physically active students were, the better they did in school. Education Next, 6 Jan 2012.


Video - Finlândia
Um dia de escola em Helsínquia. ProfBlog, 6 de Jan 2012.


Educação para o risco: Recomendações


Educação para o risco: O que dizem os especialistas


Uma escola virada para a acção



Promover a educação para o risco


Problematização do conceito de risco


Recomendação "Educação para o Risco"


Education Predictions for 2012


No Child Left Behind Turns 10 Facing Mixed Results And Uncertain Future


New Hampshire Lawmakers Pass Law Allowing Parental Objections To Curriculum


The Danish Presidency of the Council of the EU 2012


Crónica de Santana Castilho: Podem estar certos que estão errados


Estatuto do Aluno apresentado em Março


Wert apuesta por un gran acuerdo nacional para reformar la Educación


Professores na sala de... embarque


Obras em escolas pagas antes de serem feitas


Corpo docente está a envelhecer e desfasamento etário é preocupante


Opinião - Cristina Sá Carvalho
É gentil a intenção do ME por nos questionar sobre a necessidade de mais ensino da Histária, e de outras pequenas coisas, colaterais, mas tal não passa de uma cortesia...". Página 1, 3 Jan 2012.
Os professores não podem agir como burocratas da educação
Raquel Henriques, presidente da Associação de Professores de História, considera que foram dados passos positivos na revisão curricular e lembra que a História tem de fazer parte de um tronco comum obrigatório. Portal Educare. 2 Jan 2012.
Quantos pais vão escolher uma escola melhor?
"... a primeira preocupação não seria saber se quem mora ao pé de uma boa escola fica beneficiado, mas sim quantas crianças que agora habitam perto de escolas que são verdadeiras fábricas de insucesso, vão poder frequentar uma escola melhor." Sol, 30 Dez 2011.
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Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos
Art.º 26º da Declaração Universal dos Direitos do Homem




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