Brasileiros continuam a ser a maior comunidade de imigrantes em Portugal
Depois do Brasil, a Ucrânia é o país que mais contribui para a população estrangeira em Portugal, sendo a segunda comunidade estrangeira mais representativa (48.022), seguida de Cabo Verde (43.920), Roménia (39.312) e Guiné-Bissau (18.487).
Lisboa - Apesar de quase nove mil brasileiros terem deixado Portugal ao longo do ano passado, devido à crise financeira e econômica que atinge o país, eles ainda são a maior comunidade estrangeira no país. De acordo com dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), estavam radicados em Portugal, no final de 2011, 111.445 brasileiros.
Nesse ano, deixaram o país 7.918 cidadãos brasileiros, segundo as estatísticas das autoridades portuguesas.
Ao contrário do movimento de retorno aos respectivos países de origem ou para países terceiros que foi registrado em quase todas as comunidades de imigrantes em Portugal, o número de cidadãos romenos tem vindo a aumentar. Assim, em 2011, os imigrantes oriundos da Romênia totalizavam 39.312 pessoas, incluindo cerca de três mil que chegaram ao país o ano passado.
No conjunto, viviam em Portugal, em dezembro de 2011, 436.822 cidadãos estrangeiros, menos 1,90 % em relação a 2010.
Depois do Brasil, a Ucrânia é o país que mais contribui para a população estrangeira em Portugal, sendo a segunda comunidade estrangeira mais representativa (48.022), seguida de Cabo Verde (43.920), Roménia (39.312) e Guiné-Bissau (18.487).
Durante o ano passado, o SEF recusou a entrada no país a 1.797 estrangeiros, o que corresponde a uma descida de 13,10% relativamente a 2010. A proibição de entrada afetou fundamentalmente cidadãos originários do Brasil, Angola, Senegal, Venezuela e Paraguai.
O relatório de atividades do SEF revela ainda que a entidade procedeu a 6.648 notificações para abandono voluntário (redução de 10,46 % face ao ano anterior) e abriu 2.486 processos administrativos de expulsão (mais 10,22 %).
De acordo com as autoridades, os imigrantes na situação de ilegais em Portugal continuam a ser, na sua maioria, brasileiros.
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