diálogos lusófonos
Historiador em Cabo Verde para falar sobre escravatura
Simão Souindoula participa na iniciativa como vice-presidente de A Rota do
Escravo
Fotografia: Jornal de Angola
O
historiador angolano e vice-Presidente do Comité Científico
Internacional do Projecto da UNESCO “A Rota do Escravo”, Simão
Souindoula, partiu na quinta-feira para a cidade da Praia, onde
participa nas Festas de Nhu Santu Nomi di Jesus.
A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago em colaboração com a Curadoria da Cidade Velha, declarada pela UNESCO Património Mundial, em Junho de 2009.
O historiador vai ainda participar na tomada de posse da Comissão Nacional cabo-verdiana do projeto “A Rota do Escravo” e intervir numa conferência sobre a abolição da escravatura no espaço Atlântico, para analisar as causas económicas, sociais, políticas e religiosas que favoreceram a interdição desta forma inaceitável de exploração de seres humanos. “Também vou fazer um contra-exame das razões que presidiram ao refreio do movimento abolicionista, e que permitiu a continuação de um tráfico negreiro clandestino, em plena segunda metade do século XIX”, explicou o historiador ao Jornal de Angola.
Simão Souindoula informou que vai ter sessões de trabalho com o professor Moussa Ali Iye, director do projecto “A Rota do Escravo”, para ser feito o ponto de situação da preparação, científica e técnica, da conferência sobre “A descendência escrava”, que é subordinada ao tema “Memória reconciliadora”.
“Este encontro vai decorrer, de 25 a 27 de Março, em Luanda, no âmbito do 25 de Março, Dia das Vítimas da Escravatura e do Tráfico Negreiro”, adiantou.
Devido ao tráfico negreiro, Cabo Verde registou um crescimento do povoamento humano ligado, essencialmente, ao seu papel de zona de trânsito dos escravos. A inscrição da Cidade Velha foi a primeira inserção de um sítio cabo-verdiano na Lista do Património da Humanidade.
A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago em colaboração com a Curadoria da Cidade Velha, declarada pela UNESCO Património Mundial, em Junho de 2009.
O historiador vai ainda participar na tomada de posse da Comissão Nacional cabo-verdiana do projeto “A Rota do Escravo” e intervir numa conferência sobre a abolição da escravatura no espaço Atlântico, para analisar as causas económicas, sociais, políticas e religiosas que favoreceram a interdição desta forma inaceitável de exploração de seres humanos. “Também vou fazer um contra-exame das razões que presidiram ao refreio do movimento abolicionista, e que permitiu a continuação de um tráfico negreiro clandestino, em plena segunda metade do século XIX”, explicou o historiador ao Jornal de Angola.
Simão Souindoula informou que vai ter sessões de trabalho com o professor Moussa Ali Iye, director do projecto “A Rota do Escravo”, para ser feito o ponto de situação da preparação, científica e técnica, da conferência sobre “A descendência escrava”, que é subordinada ao tema “Memória reconciliadora”.
“Este encontro vai decorrer, de 25 a 27 de Março, em Luanda, no âmbito do 25 de Março, Dia das Vítimas da Escravatura e do Tráfico Negreiro”, adiantou.
Devido ao tráfico negreiro, Cabo Verde registou um crescimento do povoamento humano ligado, essencialmente, ao seu papel de zona de trânsito dos escravos. A inscrição da Cidade Velha foi a primeira inserção de um sítio cabo-verdiano na Lista do Património da Humanidade.
http://jornaldeangola.sapo.ao/17/0/historiador_em_cabo_verde_para_falar_sobre_escravatura
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