terça-feira, 29 de janeiro de 2013

timor lorosae notícias 29 jan 2013

TIMOR LOROSAE NAÇÃO - diário


Posted: 28 Jan 2013 03:57 PM PST



Beatriz Gamboa

Assunto referido na imprensa timorense, indonésia e australiana, trouxe ao conhecimento que o general Lere Anan Timur, Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas de Timor-Leste, reiterou explicitamente o seu propósito de prender Hércules Rosário Marçal, cidadão nascido em Timor-Leste mas na atualidade com nacionalidade indonésia, por ter contas a prestar à justiça timorense por crimes graves praticados em Timor-Leste contra cidadãos timorenses. E isso é facto que tem testemunhas de sobejo.

Hércules Rosário Marçal é um criminoso afeto ao crime organizado já referenciado na comunicação social indonésia e timorense. Mas o mesmo Hércules pertence a relações com figuras importantes indonésias do anterior e do atual regime. Entre eles militares e políticos.

Hércules tem laços estreitos com o aspirante a Presidente da República, Prabowo Subianto, ex-comandante das forças especiais do exército (Kopassus) durante a ocupação de Timor-Leste. Hércules foi elemento dos militares da Kopassus e esteve ao lado dos militares indonésios durante a ocupação de Timor-Leste. Disso mesmo nos dá conta o jornal indonésio Jakarta Post.

Perante as declarações de Lere Anan Timur, sobre prender Hércules se aquele regressar a Timor-Leste, um coro de políticos indonésios elevou-se a protestar. Na própria imprensa indonésia percebeu-se a indignação. Fontes de informação revelaram que o mal-estar no governo e no exército indonésio apelavam à exigência de que pelos canais diplomáticos fosse dado conta da condenação das declarações do general timorense e exigência de que ele corrigisse o afirmado, tornando satisfatoriamente evidente que Hércules Rosário Marçal seria bem-vindo a Timor-Leste.

E assim aconteceu. Passado cerca de uma semana o General Lere Anan Timur estava a tornar público que Hércules era bem-vindo, convidando-o inclusive a investir no país (LERE KONVIDA HERCULES INVESTE IHA TL). Lere Anan Timur deu o dito por não dito e até convida um assassino, um criminoso a investir em Timor-Leste.

Para aqueles que possam ter dúvidas sobre o poder mafioso que políticos e militares da Indonésia têm sobre o seu próprio país e em Timor-Leste eis a prova que não deixa espaço a dúvidas. Já assim havia acontecido quando da libertação ilegal protagonizada por Ramos Horta, Xanana Gusmão e Lúcia Lobato do criminoso Martenus Bere. Lere Anan certamente se esqueceu deste acontecimento que levou o Tribunal de Recurso a reconhecer implicitamente a ilegalidade da libertação de um criminoso, declarando a ordenação de inquérito… Até hoje sem resultado que se saiba. E já se passaram uns anos.

Lere Anan devia saber que não se deve meter com criminosos timorenses ao serviço dos militares e políticos criminosos indonésios. Afinal são eles que detêm o poder no gigante país vizinho… e, sempre que queiram, em Timor-Leste.

Esqueceu-se ainda o general Lere Anan Timur que por mais razão que tenha e sede de justiça nada poderá fazer contra protagonistas de crimes sobre proteção da Indonésia ou de outro país limítrofe com poderes para retaliar e desestabilizar Timor-Leste. Como, por exemplo, também a Austrália. O general certamente esqueceu que Hércules Rosário Marçal foi pessoa bem-vinda no país após o assassinato do major Alfredo Reinado na residência de José Ramos Horta. Tendo sido recebido com pompa e circunstância, segundo relatos da época, pelo então presidente do Parlamento, Fernando La Sama Araújo (atualmente o número dois do governo) e pelo próprio Xanana Gusmão. Crê-se que até foi condecorado... Também nesse tempo foi notícia que a Hércules foi oferecido um terreno para investir num negócio no centro da cidade de Díli…

Por mais razão que o general Lere Anan Timur, ou outro, possa ter. O melhor é não prestar declarações que depois vai ter de engolir e ser obrigado a afirmar o contrário. Não é pelo ridículo em que possa cair Lere ou qualquer outro interveniente – porque a razão lhes assiste – mas sim para evitar que a falta de coragem dos políticos e governantes timorenses seja tão evidente. Assim como da ONU, que nada de jeito tem feito para que seja feita justiça relativamente ao genocídio cometido pelo exército indonésio e pela polícia em 24 anos de ocupação violentíssima.

Lere Anan tem razão mas está rodeado de muitos cobardes ou sapientes políticos bem instalados na vida e atarefados a roubar os bens que pertencem a todo o povo timorense. Ou será que o general Lere Anan não vê exatamente isso? E o PR Matan Ruak também não vê? Salve-se a paz podre enquanto o povo rebenta de fome e de todo o tipo de carências. Construam-se autoestradas enquanto as estradas são autênticas "picadas" e os hospitais estão sem condições, e há escolas sem mobiliário e sem condições adequadas, e o desemprego é mostruoso, e...

Bem-vindo Hércules! Bem-vindos torcionários do povo timorense! Bem-vinda Máfia Nacional e Internacional!

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Posted: 28 Jan 2013 09:22 AM PST



MSE – MLL – Lusa, com foto

Díli, 28 jan (Lusa) - O Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas (CENJOR) de Portugal iniciou hoje em Díli, Timor-Leste, a segunda fase de formação de jornalistas timorenses, no âmbito do Acordo de Cooperação em Matéria de Comunicação Social.

"Esta é a segunda fase da formação e os jornalistas vão receber formação em língua portuguesa, jornalismo económico e jurídico, rádio e formação de formadores", disse o secretário de Estado da Comunicação Social timorense, Nélio Isaac Sarmento.

Segundo o secretário de Estado da Comunicação Social, a formação, que termina em setembro, visa "reforçar os conhecimentos" dos jornalistas timorenses, nomeadamente em áreas como a economia e justiça.

A primeira fase da formação, que decorreu em 2012, abrangeu quase 50 profissionais de vários órgãos de comunicação social do país.

O Acordo de Cooperação em Matéria de Comunicação Social, bem como quatro protocolos adicionais, onde foi incluída a formação dada pelo Cenjor, foi assinado em agosto entre o ministro de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros timorense, Ágio Pereira, e o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares de Portugal, Miguel Relvas.

O acordo surge na sequência do Programa de Comunicação Social financiado pela União Europeia no âmbito da cooperação delegada em Portugal.

Posted: 28 Jan 2013 09:16 AM PST



AC -  MLL - Lusa

Pequim, 28 jan (Lusa) - A China manifestou hoje "sentido pesar" pelas vítimas do incêndio de domingo numa discoteca de Santa Maria, sul do Brasil, que matou mais de 230 pessoas.

"Sentimos profunda dor pela grande número de vítimas causado por este incêndio e manifestamos o nosso sentido pesar", disse um porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Hong Lei.

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, decretou três dias de luto nacional.

O incêndio foi provocado pelo fogo-de-artifício lançado pela banda que estava a atuar na discoteca, numa festa dos estudantes da Universidade Federal de Santa Maria.

Mais de 160 pessoas ficaram feridas.

*Correção TLN: Na tragédia morreram 232 pessoas

Posted: 28 Jan 2013 09:13 AM PST



DM – MLL - Lusa

Pequim, 28 jan (Lusa) - As autoridades chinesas anunciaram hoje terem solicitado às entidades congéneres da Nova Zelândia um relatório de avaliação detalhado sobre os eventuais riscos inerentes ao consumo de produtos lácteos, após terem sido detetados vestígios de um químico.

O apelo surge após se ter descoberto em leite em pó produzido pelo gigante Fonterra, o maior exportador mundial de produtos lácteos, resíduos de dicianodiamida (DCD), uma substância química utilizada nas pastagens com o objetivo de reduzir os gases de efeito estufa.

Apesar do ministro das Indústrias Primárias da Nova Zelândia ter assegurado que os "níveis muito baixos" de DCD detetados não representam riscos para a segurança alimentar, o alerta soou junto dos consumidores chineses mais sensíveis, dado que os produtos lácteos da Nova Zelândia perfazem cerca de 80 % do mercado de importação da China.

Numa resposta às preocupações dos consumidores, a Administração de Qualidade, Supervisão, Inspeção e Quarentena da China revelou ter mantido um encontro com o embaixador neozelandês, Carl Worker, a quem solicitou um relatório mais detalhado por parte das autoridades, escreve a Xinhua.

A Fonterra já foi um dos acionistas da marca chinesa Sanlu, que esteve no centro do escândalo do leite em pó contaminado com melamina, o qual resultou na morte de pelo menos seis bebés e afetou mais de 300 mil.

A empresa, que registou receitas de 19,8 mil milhões de dólares neozelandeses (12,6 mil milhões de euros) no exercício fiscal de 2012, também emitiu hoje um comunicado em que garante que os seus produtos são "100 por cento seguros".

Posted: 28 Jan 2013 08:53 AM PST




O fim da Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT) representa um importante marco para o país após 13 anos com a presença de forças internacionais em seu território. Muitos desafios se apresentam no horizonte da jovem nação: manter a segurança; superar a pobreza; alcançar um melhor nível de desenvolvimento econômico e social; e garantir a governabilidade e a estabilidade política. Nos últimos anos foram dados passos importantes em relação a estas metas, mas apesar de todo o otimismo que envolveu o fim da missão da ONU no país, no último mês de dezembro, o caminho a percorrer ainda é longo.

Pobreza e Desenvolvimento Humano

O Timor Leste é um dos Estados nacionais mais recentes e possui uma das maiores taxas de pobreza no mundo. Em uma análise apenas superficial, pode parecer difícil demonstrar a relação entre o recente processo político e as dificuldades no campo socioeconômico. Contudo, o processo pelo qual passou o país, de penosa luta pela autonomia política de seu território, impôs um ritmo singular para implementação de uma infraestrutura e instituições aptas a combater, por exemplo, as taxas alarmantes no índice de pobreza.

Em 2009, Timor Leste estava entre os treze países mais pobres do mundo. Por outro lado, os índices de crescimento econômico no país, no mesmo ano, representaram uma das maiores taxas na região do Sudeste asiático. Diante deste quadro, o Estado timorense teria que conciliar o atendimento das demandas infraestruturais com a implementação de políticas públicas direcionadas à redução da pobreza.

Este parece ser o dilema que permeou o “Relatório de Desenvolvimento Humano 2011”, redigido por um grupo independente de peritos, com consultas e revisão do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do governo de Timor Leste. O documento, lançado em Dili pelo presidente José Ramos-Horta e o PNUD, em maio de 2012, reconhecia que no plano social foram alcançados muitos progressos, mas os números relacionados à pobreza ainda continuam elevados. Ganhou destaque no relatório a percepção de que a riqueza que provém do petróleo deve ser deslocada para o desenvolvimento econômico de áreas não-petrolíferas e para as políticas de redução da miséria no país.

No documento divulgado, as melhorias nas condições de vida em Timor Leste foram calculadas, sobretudo, pelo índice de desenvolvimento humano e pelas tabelas que avaliam o número da população abaixo da linha de pobreza. Em relação ao primeiro, é possível constatar um avanço: em 2002, o IDH era de 0,375, enquanto que, em 2010, o indicador passa a ser de 0,502. Basicamente, para o cálculo do IDH, são utilizados como critérios, o grau médio de escolaridade da população, a renda nacional bruta per capita e o nível de saúde, baseado na expectativa de vida da população. Apesar da evolução do IDH em Timor Leste, o índice é ainda muito baixo.

O progresso no IDH vincula-se aos números sobre a gradual diminuição da pobreza no país. Esta redução, entretanto, não elimina a percepção de que o tema é ainda problemático e urgente: atualmente, 41% da população continua na pobreza. Em 2007, este índice atingiu seu pico levando-se em consideração os últimos 14 anos, com quase metade da população abaixo da linha de pobreza, ou seja, 49,9%. Os resultados, portanto, indicam que as melhorias atingiram cerca de 9% da população, o que subsidia a conclusão do relatório sobre a necessidade de investimentos maiores em políticas direcionadas ao combate à pobreza.

Outro fator perceptível nos dados disponíveis no documento diz respeito à relação entre a pobreza e sua incidência nas áreas rurais. Em uma população minoritariamente urbana, de aproximadamente 26%, de acordo com os dados de 2007, os pobres concentram-se no mundo rural: dos quase 74% da população timorense, que vivem nestas regiões, mais de 76% encontram-se em precárias condições socioeconômicas.

O combate à pobreza é, sem dúvida, o grande desafio do país. Em 2002, o país foi considerado o mais pobre do Sudeste Asiático com aproximadamente 36% dos habitantes vivendo com o equivalente a menos de Uid="mce_marker",00 por dia. Atualmente, segundo estimativas das Nações Unidas, 41% dos timorenses vivem com menos de U$ 1,00 por dia, o que faz com o país ainda se encontre longe da meta de erradicação da pobreza extrema. De acordo com o relatório de 2011 da ONU, a nação possui um índice de desenvolvimento baixo, ocupando o 147º lugar no ranking do IDH que inclui 187 países. O baixo rendimento das famílias aliado às condições precárias de habitação e saneamento básico são alguns dos inimigos que o país precisará enfrentar nos próximos anos se quiser eliminar definitivamente o problema da mortalidade infantil.

Desenvolvimento Econômico e Social            
                     
Em julho de 2011, o Parlamento timorense discutiu o Plano Estratégico de Desenvolvimento (PED) 2011-2030. O documento tem como referência o Plano de Desenvolvimento Nacional de 2002, que se baseava no documento intitulado Timor-Leste – Uma visão para 2020. Além disso, segundo consta na sua introdução, o PED incorpora ainda a opinião dos timorenses a partir dos resultados da consulta nacional do Plano Estratégico de Desenvolvimento Resumido – Do Conflito à Prosperidade, realizada no ano de 2010.

O objetivo mais geral do plano é que, até 2030, Timor-Leste deixe de ser um país com baixos rendimentos e esteja incluído entre as nações com rendimentos médio-altos, provendo educação, saúde e segurança para toda sua população. Ao estabelecer um conjunto de estratégias e políticas a serem implementadas a curto (um a cinco anos), a médio (cinco a dez anos) e a longo prazo (dez a vinte anos), o PED procura estar em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas. Todavia, segundo o próprio documento, o PED não pretende ser apenas um conjunto de metas, mas “estabelecer uma orientação que possibilite um desenvolvimento inclusivo, sustentável e a longo prazo em Timor-Leste”.

Na versão de 238 páginas, apresentada ao Parlamento Nacional, consta a conclusão de que o país conseguiu recuperar a estabilidade em apenas uma década, quando o normal é que países em situação pós-conflito levem de 10 a 15 anos para alcançar esta meta. Esta estabilidade teria como consequência o crescimento econômico em dois dígitos nos últimos três anos e a melhoria geral da situação de vida da população do país.  De acordo com o plano, ao lado das reformas setoriais e dos investimentos substanciais na economia, também contribuiu para o crescimento o desenvolvimento dos setores de petróleo e gás.

O plano destaca o potencial econômico do país, devido à riqueza em recursos naturais, “incluindo uma das matérias-primas mais importantes a nível mundial, o petróleo”. Defende-se que o petróleo pode ajudar a construir as bases de uma economia sustentável, através de investimentos em educação, serviços de saúde e investimentos que visem melhorar a produtividade da agricultura aumentando a criação de empregos no setor privado. Somando-se a isto, as receitas provenientes da exploração do petróleo poderiam fornecer os subsídios indispensáveis para promover a melhoria das infraestruturas do país com o intuito de diversificar e modernizar a economia nacional.

Política 
                                                                          
O ano de 2012 no Timor-Leste não foi apenas reservado às comemorações dos dez anos de independência. As eleições presidenciais e legislativas movimentaram o país durante boa parte do ano. Em março, aconteceu a primeira volta das eleições presidenciais, na qual concorreram 12 candidatos. Neste primeiro momento, José Maria de Vasconcelos, mais conhecido por seu nome de guerra Taur Matan Ruak, candidato independente, e Francisco Guterres Lu-Olo, apoiado pela FRETILIN (Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente), saíram vitoriosos e ganharam o direito de disputar a segunda volta. A surpresa desta primeira etapa ficou por conta da derrota do candidato à reeleição, o Nobel da Paz José Ramos Horta, eleito para o cargo em 2007.

Na segunda volta, em votação pacífica, Taur Matan Ruak, homem de biografia extensa nas Forças Armadas do Timor-Leste desde a época da invasão indonésia, foi eleito o novo Presidente do país. Com uma vitória garantida por uma vantagem de cerca de 100 mil votos, Taur Ruak foi a escolha de 61,20% dos eleitores, num pleito que contou com um índice de abstenção na casa dos 27%. Taur Matan Ruak ressaltou, após serem divulgados os resultados da eleição, a necessidade de se fazer um governo que ignore distinções político-partidárias entre os cidadãos. O encerramento da missão da ONU no país traz incertezas e se configura como mais um dos principais desafios que o presidente precisará enfrentar.

No dia 07 de julho, foi a vez da realização das eleições legislativas. As eleições deste ano contaram com a participação de 21 partidos. A campanha eleitoral foi considerada pacífica, apesar do grande número de partidos envolvidos. Nos treze distritos que formam o Timor-Leste, o resultado final das eleições foi o seguinte: em primeiro lugar o CNRT, que obteve 36,68% dos votos; em segundo a FRETILIN, 29,8%; em terceiro o PD, 10,30%; e, em quarto lugar a Frente Mudança, que angariou 3,11% dos votos nas urnas. Os quatro primeiros colocados, foram os partidos que conseguiram garantir lugares no Parlamento. Deste modo, segundo a nova distribuição das cadeiras, o CNRT terá 30 lugares; a FRETILIN, 25; o PD, 08; e a Frente Mudança, as duas cadeiras restantes.

O partido de Xanana Gusmão propôs uma aliança ao PD e à Frente Mudança para garantir a formação do próximo governo. Durante o período em que as lideranças do CNRT debatiam as possibilidades de coligação, especulava-se que a FRETILIN, atual partido de oposição e segundo colocado nas eleições com 25 cadeiras no Parlamento, poderia ser convocada por Gusmão. Neste caso, as duas maiores forças políticas do Timor-Leste garantiriam uma maioria acachapante, capaz de construir no país “o governo da unidade nacional”.

Apesar das especulações, no domingo, dia 15 de julho, a cúpula da CNRT frustrou os adeptos de uma aliança entre Xanana Gusmão e a FRETILIN. O secretário-geral da CNRT declarou à imprensa, após conferência interna, que seus colegas haviam decidido por unanimidade convidar o PD e a Frente Mudança para compor o próximo governo. 

Momentos depois do anúncio, as ruas de Díli foram tomadas por jovens que passaram a se manifestar violentamente. Militantes da FRETILIN, que ficou em segundo, ficaram indignados com a decisão da CNRT. Os tumultos duraram cerca de quatro horas. Para conter os manifestantes, a Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) contou com o auxílio da Polícia da ONU, que bloqueou as estradas e ocupou as ruas da capital, além da colaboração da Guarda Nacional Republicana de Portugal. Com a situação mais calma, ao longo da segunda-feira, foi divulgado o balanço da violência da noite anterior: 63 carros de civis, mais cinco da PNTL, foram destruídos; 7 casas queimadas; 5 policiais gravemente feridos; alguns civis feridos; e um jovem universitário militante da FRETILIN morto.

Após o trágico saldo das manifestações, os diferentes partidos se pronunciaram pedindo o fim da violência. A posse do novo governo de Timor Leste encerrou o ciclo eleitoral e marcou a retomada dos trabalhos do Executivo e do Legislativo. Com o total de 55 membros, o governo conta com 15 ministros, 12 vice-ministros, 26 secretários de Estado, além de primeiro-ministro e vice-primeiro-ministro. O CNRT, partido vencedor das eleições com 30 cadeiras no Parlamento, indicou o primeiro-ministro e o vice-primeiro-ministro.

A cerimônia de posse do novo governo foi marcada pelo discurso de continuidade do primeiro-ministro Xanana Gusmão, que assegurou o empenho do governo em ampliar o desenvolvimento nas áreas de educação, saúde, segurança e defesa. O chefe do Governo destacou também a necessidade de dar “forma e conteúdo” para as diretrizes estabelecidas no Plano Estratégico de Desenvolvimento aprovado pelo Parlamento em 2011.

O presidente Taur Matan Ruak, apesar de reconhecer os avanços do país nos últimos dez anos, destacou-se pelo tom crítico em relação ao governo anterior, também chefiado por Gusmão. O chefe de Estado pediu aos novos ministros que sejam eficientes e não repitam os mesmos erros dos seus congêneres. O presidente afirmou, na ocasião, que o Estado está centralizado com “pesadas e grandes” estruturas na capital Díli e que isto tem contribuído para o desenvolvimento desequilibrado do país, pois o governo está ausente ou presta serviços de má qualidade na maior parte do território. As críticas duras chamam atenção pelo fato de o presidente ter recebido o apoio do partido de Gusmão nas eleições de abril.

Missões Internacionais em Timor-Leste

Em 1975, a FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente) proclamou a independência de Portugal unilateralmente. A independência, contudo, não significou o fim da luta do país pela autonomia, pois a libertação de Portugal foi seguida pela invasão dos indonésios. O conflito entre as forças militares da Indonésia e o grupo de resistência armada FALINTIL (Forças Armadas de Libertação de Timor-Leste) arrastou-se durante mais de duas décadas até a intervenção da ONU, em 1999.

Em um primeiro momento, a ONU organizou a realização de um referendo no qual a população deveria optar entre a independência ou a integração efetiva do território do país à Indonésia. Depois do referendo, no qual a maioria dos timorenses optou pela independência, iniciou-se uma onda de violência que teve como consequência um número muito elevado de mortes e a destruição de grande parte da infraestrutura de Timor-Leste. Para evitar uma calamidade ainda maior, as Nações Unidas lideraram uma intervenção no país, em setembro de 1999. A INTERFET (Força Internacional para o Timor-Leste) foi comandada por militares australianos e contou também com a participação de outros países. A INTERFET atuou no país provendo ajuda humanitária e mantendo a segurança até a chegada de uma missão definitiva da ONU.

No momento posterior às ações da INTERFET, a presença da ONU no Timor-Leste entrou numa nova fase: a destruição do país por conta dos conflitos provenientes da ocupação da Indonésia coincidiu com o fato de que a formação do Estado nacional autônomo de Timor-Leste ainda não havia se realizado. Para a Organização das Nações Unidas, seria, então, necessário assumir o processo de (re)construção da nação e das instituições políticas no país. Em outubro de 1999, foi criado um governo transitório para Timor-Leste, a UNTAET (Administração Transitória das Nações Unidas em Timor Leste). Sob o comando de Sergio Vieira de Mello, diplomata e funcionário brasileiro da ONU, foi criado um organismo que teve autoridade executiva e legislativa em um processo que perdurou até 2002, quando a soberania foi devolvida ao país com as eleições para a Assembleia Constituinte de Timor-Leste.

A UNMISET (Missão das Nações Unidas de Apoio no Timor-Leste) sucedeu a UNTAET no apoio ao funcionamento das estruturas administrativas do país até o ano de 2005, quando foi substituída pelo UNOTIL (Escritório das Nações Unidas em Timor Leste) que, segundo mandato emitido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, possuía a função de acompanhamento político, para garantir que a base de um Estado viável fora estabelecida no país.

A onda de violência que assolou Timor-Leste em 2006 provocou a reação da comunidade internacional e o envio de uma nova missão da ONU ao país. A UNMIT (Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste) ajudou a restabelecer a ordem e a segurança no país. Com sete anos de duração, esta foi a mais longa de todas as missões internacionais em Timor. Em março de 2011, a responsabilidade pelo policiamento no país foi transferida para a Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL). A retirada gradual da missão iniciou-se após o período eleitoral de 2012. O sucesso das eleições presidenciais e legislativas, que decorreram de forma pacífica no primeiro semestre de 2012, foi decisivo para a confirmação do fim da missão, que já havia sido prorrogada diversas vezes. Em dezembro de 2012, os últimos contingentes da UNMIT deixaram o país.

Com a retirada da UNMIT será a primeira vez após a libertação da Indonésia que o jovem país não contará com o apoio de forças de segurança externas. Por outro lado, diminuirão as intervenções no dia-a-dia da sua política. A presença da ONU desde o referendo que decidiu pela independência da Indonésia em 1999 trouxe enormes contribuições para o desenvolvimento do país, mas também retirou autonomia dos timorenses. A missão da ONU chegou ao fim e a partir de agora os timorenses finalmente começarão a escrever sozinhos mais um capítulo de sua história.

Posted: 28 Jan 2013 07:22 AM PST



Rádio Liberdade Díli - Segunda, 28 Janeiru 2013 - Autor Sumariu husi STL

Radio online, fontes STL – Relasiona ho eis Ministra Justisa, Lucia Lobato ne’ebe tama ona iha prizaun  Gleno, Instituisaun Sosiedade Sivil, Luta Hamutuk, konsidera justisa ba ema hotu iha nasaun komesa lao ona, no loke dala mos ba koruptor sira seluk atu tama kadeia.

Tuir Diretor, Luta Hamutuk Mericio Akara, eis Ministra Justisa nebe mak tama kadeia ne’e hanesan susesu bo’ot ida, hahu lori ona koruptor sira ba iha prosesu tribunal, hanesan pasu pozitivu iha area justisa iha nasaun ne’e.

“Koruptor la hare ona ninia pozisaun, atu ministru ga ou eis ministru atu luta nain ou la luta nain, laiha problemas iha kontekstu ida ne’e. se mak halo krimi no korupsaun tenki responsabiliza no tama kadeia,”dehan Mericio ba jornalista, Kinta, (24/1) iha nia knar fatin.

Mericio husu ba KAK no prokuradoria da Republika atu investiga tan ema seluk nebe halo korupsaun husu bo’ot to ki’ik, tenki kombate to’o ninia abut, ho nune’e ema hotu sei fo apresiasaun ba prosesu justisa iha TL.

“Ami hanoin Lucia loke dalan, no eis ministru sira balun agora komesa tauk ona, tamba sira mos sei tama, maske prosesa lao neneik maibe sira komesa tauk ona. Ami hanoin laos membru governu deit, maibe membru Parlamentu Nasional mos,”Akara komenta.

Eis Ministra Justisa, Lucia Lobato tama komarka Gleno iha Segunda liuba, tamba komete iha kazu korupsaun. Eis Deputadu premeira lejislatura husi partido PSD ne’e ho pena prizaun tinan 5, husi Tribunal Rekursu. 

Posted: 28 Jan 2013 07:20 AM PST



Rádio Liberdade Dili - Segunda, 28 Janeiru 2013 - Autor sumairu husi Diario Nasional 

Radio online, fontes Diario Nasional – Diretur ezekutivu Telkomcel, Dedi Suherman hatete, Telekomunikasaun Indonesia Internasional (TELIN) sei hahu ninia komersiu iha merkadu iha dia 12 de Fevereiru, tamba to’o oras ne’e Telkomcel sei estabelese ninia tore.

“Tuir planu tama loron operasaun, espera iha ona porsentu 65 husi distritu 5 bele ona ba rede 68 BTS GSM no 3G no iha loron 13 de Marsu tore 115 mak sei hamrik ho fo asesu porsentu 94 iha teritoriu laran tomak,”dehan Dedi ba Diario Nasional, iha knar fatin TTC, Fatuhada, Kinta, (24/1).

Dedi hatutan, husi apoiu inan husi kompanha (Telkom) hamutuk ho oan Telkom Group, Telkomcel bele fo atendementu ho kualidade as no produsaun ne’ebe modern.

Posted: 28 Jan 2013 07:16 AM PST



Radio Liberdade Dili - Segunda, 28 Janeiru 2013 - Autor Santino Dare Matias

Radio, online – Sekretária Estado Apoiu no Promosaun ba Setór Privadu, (SEAPRI), Veneranda Lemos dehan, “ita sente kontente tanba ohin ita bele hare ona katak setór privadu Timor-Leste metin ba beibeik, iha inisiativa atu kontribui ba haburas ekonomia Timor-Leste.

Lia hirak ne’e hato’o husi Veneranda Lemos iha nia diskursu iha serimonia inagurasaun loja na’an karau, EBAI iha Beduku, Komoro, (25/01).

Iha oportunidade ida ne’e mós SEAPRI agradese ba ILO, ne’ebé fó apoiu IADE liu husi projetu BOSS husi Providénsia treinadór hosi hala’o treinamentu ba Matadouru nasionál kona ba tékniku tesi no koa na’an haktuir nesesidade ijiene no saúde.ne duni na’an ne’ebé se fan se iha kualidade ne’ebé la lakon ho rai sira seluk.

Veneranda kontinua dehan, SEAPRI liu husi IADE la para deit iha ne’e, maibé se kontinua fó apoiu nafatin atu EBAI Talho bele hetan ligasaun ho supermerkadu, restaurante ho Hotel sira iha Dili.

Iha fulan Fevereiru oin mai, Sentru Dezenvolvimentu Emprezariál IADE nia iha Distritu sira se Organiza Business Matchmaking atu bele liga koletór karau no karau nain sira ho EBAI Talho. Objetivu husi atividade Ida ne’e para oinsá impaktu ekonómiku iha Dili bele mós sente iha area rural.

Agora daudauk, hala’o hela esforsu atu liga EBAI Talho ho agrikultura hare tanba fatin ida ne’ebé EBAI Talho temporariamente sulan karau ne’ebé mak atu oho presiza konsumu ai-han ne’ebé bele habokur karau hirak ne’e.

“ita hanoin fila fali mós katak iha 1 Juñu 2012, Matadouru Nasionál loke ona iha Tibar no sai nudar parseria Publika-privadu entre setór privadu no Governu. Matadouru Nasionál ne’ebé EBAI Talho mak jere no service hamutuk ho Ministériu Agrikultura no peskas,”dehan Veneranda.

Posted: 28 Jan 2013 02:39 AM PST



Timor-Leste tem um grande potencial na área do turismo e bem desenvolvido poderá trazer rendimentos ao Estado no futuro.

Lusitânia da Costa, estudante, disse no Parlamento Nacional, que Timor tem sítios turísticos lindos e que desenvolvidos poderão ser locais de destino dos turistas estrangeiros e locais. Desde o Cristo Rei, ilha de Jaco, ilha de Atáuro entre outros. Estes sítios bem explorados poderão dar rendimento ao Governo no Futuro.

O diretor da ONG Luta Hamutuk, Mericio Akara, já tinha dito anteriormente que Timor-Leste é rico em petróleo e tem grande potencial na área de turismo, por isso o Estado deveria dar mais atenção nesta área.

“O sector de turismo é muito importante no desenvolvimento da nação. A referida área vai dar grandes receitas ao Governo quando o estado desenvolvê-la e criar campos de trabalho aos timorenses”, disse Akara. 

Akara salientou que podemos depender do fundo de petróleo, mas quando este acabar, o Governo terá que ir buscar rendimentos noutra área. Por isso, disse que o Estado deve investir já na área de turismo..

Por outro lado o ministro de Turismo e Cultura, Francisco Calbuadi disse que o Estado mantém o plano existente e já identificou também o potencial lugar de turismo em Timor-Leste. 

Para além disso o Governo está a planear desenvolver alguns sítios turísticos como a pousada de Baucau, Cristo Rei, Liquiça e Ataúro. É necessário orçamento para desenvolver as áreas turísticas como as de Fatubelico e água quente em Marobo.

O plano do ministro Francisco Calbuadi é de observar e fazer um levantamento dos lugares turísticos e de como desenvolvê-los. 

Francisco Calbuadi disse que é preciso melhorar as infraestruturas como estradas e casas turísticas, para que os turistas tenham fácil acesso aos sítios.

SAPO TL com Suara Timor Lorosa’e 

Posted: 28 Jan 2013 02:36 AM PST



DM – HB - Lusa

Macau, China, 28 jan (Lusa) - A taxa de desemprego em Macau fixou-se em 2% em 2012, menos 0,6 pontos percentuais face a 2011, indicam dados oficiais hoje divulgados.

A taxa de desemprego dos residentes foi ligeiramente mais alta, situando-se nos 2,6 %, valor que representa uma diminuição de 0,6 pontos percentuais relativamente a 2011.

Dados da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) indicam que no último trimestre do ano passado, existiam 6.600 desempregados, dos quais 16,1% procuravam o primeiro trabalho.

Já a população ativa aumentou em 5.400 indivíduos comparativamente ao trimestre anterior para um universo de 357 mil pessoas, com a taxa de atividade a corresponder a 72,4 por cento.

O universo da população empregada cresceu 5.800 pessoas para 350 mil, enquanto a população desempregada sofreu uma quebra de 400 pessoas, em termos trimestrais.

A mediana do rendimento mensal da população empregada subiu 300 patacas (27,9 euros) para 12.000 patacas (1.116 euros) entre outubro e dezembro, ao passo que a mediana dos residentes se cifrou nas 13.000 patacas (1.209 euros), mantendo o nível registado no período anterior.

Posted: 28 Jan 2013 02:26 AM PST



DM – HB - Lusa

Hong Kong, China, 28 jan (Lusa) - Jornalistas de Hong Kong publicaram nos jornais de hoje do território uma petição em que exigem que o chefe do executivo da Região retire uma proposta de lei que, segundo eles, irá infringir a liberdade de imprensa.

Jornalistas locais e estrangeiros criticaram o plano do Governo de restringir o acesso a informação sobre diretores de empresas, depois de esses dados terem sido usados numa série de artigos de investigação para expor a riqueza das autoridades chinesas.

A petição, sob a forma de um anúncio de página inteira, intitula-se "Secrecy breeds corruption" (O segredo alimenta a corrupção), foi publicada hoje em cinco diários, contando com cerca de 1.800 assinaturas de jornalistas, professores e estudantes de jornalismo, que exortam o Governo a deixar cair o plano que visa limitar o acesso a dados pessoas em registos de empresas.

"A liberdade de imprensa e o livre fluxo de informação são pilares do sucesso de Hong Kong", refere a petição.

Na missiva apela-se ao líder do Governo, Leung Chun-ying (mais conhecido por CY Leung) que "retire a regulação retrógrada que colide bruscamente com a liberdade e com a abertura", instando-o a "parar de alavancar esta hedionda lei para limitar a liberdade de imprensa".

A antiga colónia britânica, apesar de estar sob administração chinesa desde 1997, mantém um estatuto semi-autónomo, que garante liberdades civis - como a de imprensa - que não se observam no interior da China.

Ao abrigo da proposta, os diretores de empresas podem pedir que o acesso público às suas moradas e a dados constantes do bilhete de identidade ou números de passaportes seja bloqueado, algo que, segundo o Governo, visa apenas proteger a sua privacidade.

O argumento não convenceu, tendo desencadeado um sentimento de revolta entre os jornalistas, surgindo precisamente numa altura em que crescem os receios quanto à alegada ingerência de Pequim nos assuntos internos da Região Administrativa Especial e depois de terem sido publicados artigos focados nos ativos e na riqueza de figuras da elite chinesa.

A Bloomberg, por exemplo, indicou ter usado os números dos bilhetes de identidade de Hong Kong e da China constantes de documentos das empresas para traçar laços e listar os investimentos efetuados pela extensa família do futuro Presidente chinês, Xi Jinping, num artigo publicado em junho do ano passado.

O The New York Times também afirmou ter recorrido a esse tipo de informações em Hong Kong no âmbito de uma história sobre o património de familiares do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, a qual foi publicada em outubro. Segundo o jornal norte-americano, a família de Wen Jiabao controla ativos no valor de pelo menos 2,7 mil milhões de dólares (cerca de 2 mil milhões de euros).

Atualmente, há um grande número de empresas chinesas listadas em Hong Kong, um centro financeiro que opera como uma porta de entrada para firmas internacionais que procuram explorar o crescente mercado da China.

Posted: 28 Jan 2013 02:22 AM PST



JCS – JCS - Lusa

Jacarta, 27 jan (Lusa) - Pelo menos quatro pessoas morreram e outras 18 estão dadas como desaparecidas na ilha indonésia de Samatra devido a deslizamentos de terras que soterraram mais de uma dúzia de habitações, revelou hoje um responsável local.

"As fortes chuvas provocaram deslizamentos de terras na localidade de Agam, em Samatra oeste", disse Sutopo Purwo Nugroho, porta-voz da Agência Nacional de Desastres, numa mensagem de texto enviada a jornalistas da agência AFP.

O mesmo responsável explicou que três pessoas feridas foram enviadas para o hospital e que as equipas de socorro continuam a busca por 18 desaparecidos na mesma zona onde estão soterradas 15 habitações.

As fortes chuvas estas semana em Jacarta tinham provocado 32 mortes devido às inundações que obrigaram ainda 46.000 pessoas a abandonarem as suas casas.

Posted: 28 Jan 2013 02:18 AM PST



Um morto e dois desaparecidos devido às inundações na Austrália

JCS – JCS - Lusa

Sidney, Austrália, 27 jan (Lusa) -- Pelo menos uma pessoa morreu e outras duas estão dadas como desaparecidas na Austrália devido às inundações e aos fortes ventos que afetam o nordeste do país e que já obrigaram à retirada de centenas de pessoas das suas casas.

As equipas de resgate recuperaram o cadáver de um idoso na zona inundada da localidade de Bundaberg, na costa central do estado de Queensland, onde a passagem da tempestade tropical Orwell provocou chuvas intensas nos últimos dias.

As autoridades de socorro continua as buscas de uma mulher vista pela última vez quando conduzia numa zona alagada em Traveston e de um homem arrastado pelas águas quando tentava atravessar na corrente com o seu carro em Gympie.

Dois helicópteros Black Hawk foram enviados para a zona para ajudar as equipas de socorro nas tarefas de retirada de populações em perigo na localidade de Bundaberg que nas últimas horas também foi assolada por vários tornados.

O chefe do Governo de Queensland, Campbell Newman, disse em conferência de imprensa que na região norte as populações foram aconselhadas a abandonarem as suas casas devido à subida das águas que ameaçam inundar mais 300 habitações e uma centenas de espaços comerciais.

Campbell Newman que a tempestade se desloca para sul com fortes chuvas e ventos de 130 quilómetros por hora perto de Brisbane, capital de Queensland, e zona norte do estado vizinho de Nova Gales do Sul.

Queensland sofreu em 2011 as piores inundações do país que provocaram 25 mortos e milhões de euros de prejuízos.

Atualização

Inundações na Austrália provocaram pelo menos três mortos

Lusa

Pelo menos três pessoas morreram e dezenas estão imobilizadas nos telhados das suas casas devido às graves inundações causadas pelo temporal no nordeste da Austrália, informou hoje a imprensa local.

As vítimas mortais são um homem de 81 anos, outro de 27 que estava numa cadeira de rodas, e um motociclista. Os três foram levados pela corrente no estado de Queensland, onde a tempestade tropical Orwell causou chuvas intensas nos últimos dias.

Cerca de um milhar de casas sofreu inundações em Bundaberg, a localidade mais afetada, e outras 3.000 propriedades correm o mesmo risco pelas chuvas que também provocaram cortes de eletricidade.

Posted: 28 Jan 2013 02:03 AM PST



Timor-Leste iha potensiál bot ba iha área turizmu no karik dezenvolve ho didi’ak mak Estadu sei hetan rendimentu iha futuru. 

Lusiânia da Costa, estudante feto ida haktuir iha Parlamentu Nasional katak Timor iha fatin turístika mesak furak no karik halo dezenvolvimentu ba fatin hirak ne’e, mak bele sai hanesan destinu ba turista estranjeiru no lokál sira. Hahú husu Cristo Rei, illa Jako, Ataúro no seluk-seluk tan. 

No bainhira bele hadia fatin hirak ne’e, mak Governu sei hetan rendimentu iha futuru. Diretór husi ONG Luta Hamutuk, Mericio Akara haktuir tiha ona katak Timor-Leste riku ho mina-rai no iha mós potensiál bot kona-ba área turizmu, tanba ne’e mak Estadu tenki tau atensaun maka’as ba iha área refere. 

“Setór turizmu hanesan área ida ne’ebé importante tebtebes ba dezenvolvimentu nasaun nian. Área ne’e sei fó vantajen bot ba Governu, bainhira Estadu dezenvolve ho di’ak no bele mós kria kampo servisu ba timor-oan sira”, tenik Akara. 

Akara hateten katak, “ita bele depende ba osan mina-rai nian, maibé bainhira laiha tiha, ita atu ba buka rendimentu iha fali ne’ebé. 

Tanba ne’e mak ita presiza investe iha área turizmu”. Iha parte seluk, ministru Turizmu no Kultura, Francisco Calbuadi haktuir katak Estadu sei mantén ho planu ne’ebé iha no identifika mós ona fatin potensiál turismu nian iha Timor-Leste. Alénde ne’e, Governu mós iha ona planu atu dezenvolve fatin turístika balun hanesan pouzada baucau, Cristo Rei no Ataúro. 

Maibé atu hadia Fatubelico no bee-manas iha Marobo presiza orsamentu. Planu husi ministru Francisco Calbuadi nian, atu halo haree uluk fatin turístika hirak ne’e, depois mak foin dezenvolve. 

Francisco Calbuadi hateten katak, presiza atu hadi’ak infraestrutura hanesan estrada no uma turizmu nian, atu nune’e turista sira fasil atu hetan asesu ba fatin hirak ne’e. 

SAPO TL ho Suara Timor Lorosa’e 

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