TIMOR LOROSAE NAÇÃO - diário
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- BEM-VINDO HÉRCULES! LERE ANAN TIMUR TEVE DE DAR O DITO POR NÃO DITO
- CENJOR INICIA NOVA FORMAÇÃO DE JORNALISTAS TIMORENSES
- CHINA MANIFESTA “SENTIDO PESAR” PELO INCÊNDIO EM DISCOTECA BRASILEIRA
- China pressiona Nova Zelândia a facultar relatório detalhado sobre leite contaminado
- Timor Leste: BALANÇO E PERSPETIVAS
- LUCIA TAMA KOMARKA KORUPTOR BALUN TUR LA METIN
- TEKOMCEL HAHU KOMERSIU IHA 12 FEVEREIRU
- SETOR PRIVADU METIN BA BEBEIK
- GOVERNO TIMORENSE DEVE INVESTIR NA ÁREA DE TURISMO NO PAÍS
- TAXA DE DESEMPREGO EM MACAU FOI DE 2% EM 2012
- Grupo de jornalistas de Hong Kong publica petição em defesa da liberdade de imprensa
- QUATRO MORTOS E 18 DESAPARECIDOS NA ILHA INDONÉSIA DE SAMATRA
- INUNDAÇÕES NA AUSTRÁLIA JÁ CAUSARAM TRÊS MORTES
- GOVERNU TENKI INVESTI BA IHA ÁREA TURIZMU TIMOR
Posted: 28 Jan 2013 03:57 PM PST
Beatriz Gamboa
Assunto
referido na imprensa timorense, indonésia e australiana, trouxe ao
conhecimento que o general Lere Anan Timur, Chefe do Estado Maior
General das Forças Armadas de Timor-Leste, reiterou explicitamente o seu
propósito de prender Hércules Rosário Marçal, cidadão nascido em
Timor-Leste mas na atualidade com nacionalidade indonésia, por ter
contas a prestar à justiça timorense por crimes graves praticados em
Timor-Leste contra cidadãos timorenses. E isso é facto que tem
testemunhas de sobejo.
Hércules
Rosário Marçal é um criminoso afeto ao crime organizado já referenciado
na comunicação social indonésia e timorense. Mas o mesmo Hércules
pertence a relações com figuras importantes indonésias do anterior e do
atual regime. Entre eles militares e políticos.
Hércules
tem laços estreitos com o aspirante a Presidente da República, Prabowo
Subianto, ex-comandante das forças especiais do exército (Kopassus)
durante a ocupação de Timor-Leste. Hércules foi elemento dos militares
da Kopassus e esteve ao lado dos militares indonésios durante a ocupação
de Timor-Leste. Disso mesmo nos dá conta o jornal indonésio Jakarta
Post.
Perante
as declarações de Lere Anan Timur, sobre prender Hércules se aquele
regressar a Timor-Leste, um coro de políticos indonésios elevou-se a
protestar. Na própria imprensa indonésia percebeu-se a indignação.
Fontes de informação revelaram que o mal-estar no governo e no exército
indonésio apelavam à exigência de que pelos canais diplomáticos fosse
dado conta da condenação das declarações do general timorense e
exigência de que ele corrigisse o afirmado, tornando satisfatoriamente
evidente que Hércules Rosário Marçal seria bem-vindo a Timor-Leste.
E
assim aconteceu. Passado cerca de uma semana o General Lere Anan Timur
estava a tornar público que Hércules era bem-vindo, convidando-o
inclusive a investir no país (LERE KONVIDA HERCULES INVESTE IHA TL). Lere Anan Timur deu o dito por não dito e até convida um assassino, um criminoso a investir em Timor-Leste.
Para
aqueles que possam ter dúvidas sobre o poder mafioso que políticos e
militares da Indonésia têm sobre o seu próprio país e em Timor-Leste eis
a prova que não deixa espaço a dúvidas. Já assim havia acontecido
quando da libertação ilegal protagonizada por Ramos Horta, Xanana Gusmão
e Lúcia Lobato do criminoso Martenus Bere. Lere Anan certamente se
esqueceu deste acontecimento que levou o Tribunal de Recurso a
reconhecer implicitamente a ilegalidade da libertação de um criminoso,
declarando a ordenação de inquérito… Até hoje sem resultado que se
saiba. E já se passaram uns anos.
Lere
Anan devia saber que não se deve meter com criminosos timorenses ao
serviço dos militares e políticos criminosos indonésios. Afinal são eles
que detêm o poder no gigante país vizinho… e, sempre que queiram, em
Timor-Leste.
Esqueceu-se
ainda o general Lere Anan Timur que por mais razão que tenha e sede de
justiça nada poderá fazer contra protagonistas de crimes sobre proteção
da Indonésia ou de outro país limítrofe com poderes para retaliar e
desestabilizar Timor-Leste. Como, por exemplo, também a Austrália. O
general certamente esqueceu que Hércules Rosário Marçal foi pessoa
bem-vinda no país após o assassinato do major Alfredo Reinado na
residência de José Ramos Horta. Tendo sido recebido com pompa e
circunstância, segundo relatos da época, pelo então presidente do
Parlamento, Fernando La Sama Araújo (atualmente o número dois do
governo) e pelo próprio Xanana Gusmão. Crê-se que até foi condecorado...
Também nesse tempo foi notícia que a Hércules foi oferecido um terreno
para investir num negócio no centro da cidade de Díli…
Por
mais razão que o general Lere Anan Timur, ou outro, possa ter. O melhor
é não prestar declarações que depois vai ter de engolir e ser obrigado a
afirmar o contrário. Não é pelo ridículo em que possa cair Lere ou
qualquer outro interveniente – porque a razão lhes assiste – mas sim
para evitar que a falta de coragem dos políticos e governantes
timorenses seja tão evidente. Assim como da ONU, que nada de jeito tem
feito para que seja feita justiça relativamente ao genocídio cometido
pelo exército indonésio e pela polícia em 24 anos de ocupação
violentíssima.
Lere
Anan tem razão mas está rodeado de muitos cobardes ou sapientes
políticos bem instalados na vida e atarefados a roubar os bens que
pertencem a todo o povo timorense. Ou será que o general Lere Anan não
vê exatamente isso? E o PR Matan Ruak também não vê? Salve-se a paz
podre enquanto o povo rebenta de fome e de todo o tipo de carências.
Construam-se autoestradas enquanto as estradas são autênticas "picadas" e
os hospitais estão sem condições, e há escolas sem mobiliário e sem
condições adequadas, e o desemprego é mostruoso, e...
Bem-vindo Hércules! Bem-vindos torcionários do povo timorense! Bem-vinda Máfia Nacional e Internacional!
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Posted: 28 Jan 2013 09:22 AM PST
MSE – MLL – Lusa, com foto
Díli,
28 jan (Lusa) - O Centro Protocolar de Formação Profissional para
Jornalistas (CENJOR) de Portugal iniciou hoje em Díli, Timor-Leste, a
segunda fase de formação de jornalistas timorenses, no âmbito do Acordo
de Cooperação em Matéria de Comunicação Social.
"Esta
é a segunda fase da formação e os jornalistas vão receber formação em
língua portuguesa, jornalismo económico e jurídico, rádio e formação de
formadores", disse o secretário de Estado da Comunicação Social
timorense, Nélio Isaac Sarmento.
Segundo
o secretário de Estado da Comunicação Social, a formação, que termina
em setembro, visa "reforçar os conhecimentos" dos jornalistas
timorenses, nomeadamente em áreas como a economia e justiça.
A
primeira fase da formação, que decorreu em 2012, abrangeu quase 50
profissionais de vários órgãos de comunicação social do país.
O
Acordo de Cooperação em Matéria de Comunicação Social, bem como quatro
protocolos adicionais, onde foi incluída a formação dada pelo Cenjor,
foi assinado em agosto entre o ministro de Estado e da Presidência do
Conselho de Ministros timorense, Ágio Pereira, e o ministro-adjunto e
dos Assuntos Parlamentares de Portugal, Miguel Relvas.
O
acordo surge na sequência do Programa de Comunicação Social financiado
pela União Europeia no âmbito da cooperação delegada em Portugal.
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Posted: 28 Jan 2013 09:16 AM PST
AC - MLL - Lusa
Pequim,
28 jan (Lusa) - A China manifestou hoje "sentido pesar" pelas vítimas
do incêndio de domingo numa discoteca de Santa Maria, sul do Brasil, que
matou mais de 230 pessoas.
"Sentimos
profunda dor pela grande número de vítimas causado por este incêndio e
manifestamos o nosso sentido pesar", disse um porta-voz do Ministério
chinês dos Negócios Estrangeiros, Hong Lei.
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, decretou três dias de luto nacional.
O
incêndio foi provocado pelo fogo-de-artifício lançado pela banda que
estava a atuar na discoteca, numa festa dos estudantes da Universidade
Federal de Santa Maria.
Mais de 160 pessoas ficaram feridas.
*Correção TLN: Na tragédia morreram 232 pessoas
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Posted: 28 Jan 2013 09:13 AM PST
DM – MLL - Lusa
Pequim,
28 jan (Lusa) - As autoridades chinesas anunciaram hoje terem
solicitado às entidades congéneres da Nova Zelândia um relatório de
avaliação detalhado sobre os eventuais riscos inerentes ao consumo de
produtos lácteos, após terem sido detetados vestígios de um químico.
O
apelo surge após se ter descoberto em leite em pó produzido pelo
gigante Fonterra, o maior exportador mundial de produtos lácteos,
resíduos de dicianodiamida (DCD), uma substância química utilizada nas
pastagens com o objetivo de reduzir os gases de efeito estufa.
Apesar
do ministro das Indústrias Primárias da Nova Zelândia ter assegurado
que os "níveis muito baixos" de DCD detetados não representam riscos
para a segurança alimentar, o alerta soou junto dos consumidores
chineses mais sensíveis, dado que os produtos lácteos da Nova Zelândia
perfazem cerca de 80 % do mercado de importação da China.
Numa
resposta às preocupações dos consumidores, a Administração de
Qualidade, Supervisão, Inspeção e Quarentena da China revelou ter
mantido um encontro com o embaixador neozelandês, Carl Worker, a quem
solicitou um relatório mais detalhado por parte das autoridades, escreve
a Xinhua.
A
Fonterra já foi um dos acionistas da marca chinesa Sanlu, que esteve no
centro do escândalo do leite em pó contaminado com melamina, o qual
resultou na morte de pelo menos seis bebés e afetou mais de 300 mil.
A
empresa, que registou receitas de 19,8 mil milhões de dólares
neozelandeses (12,6 mil milhões de euros) no exercício fiscal de 2012,
também emitiu hoje um comunicado em que garante que os seus produtos são
"100 por cento seguros".
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Posted: 28 Jan 2013 08:53 AM PST
O
fim da Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT)
representa um importante marco para o país após 13 anos com a presença
de forças internacionais em seu território. Muitos desafios se
apresentam no horizonte da jovem nação: manter a segurança; superar a
pobreza; alcançar um melhor nível de desenvolvimento econômico e social;
e garantir a governabilidade e a estabilidade política. Nos últimos
anos foram dados passos importantes em relação a estas metas, mas apesar
de todo o otimismo que envolveu o fim da missão da ONU no país, no
último mês de dezembro, o caminho a percorrer ainda é longo.
Pobreza e Desenvolvimento Humano
O
Timor Leste é um dos Estados nacionais mais recentes e possui uma das
maiores taxas de pobreza no mundo. Em uma análise apenas superficial,
pode parecer difícil demonstrar a relação entre o recente processo
político e as dificuldades no campo socioeconômico. Contudo, o processo
pelo qual passou o país, de penosa luta pela autonomia política de seu
território, impôs um ritmo singular para implementação de uma
infraestrutura e instituições aptas a combater, por exemplo, as taxas
alarmantes no índice de pobreza.
Em
2009, Timor Leste estava entre os treze países mais pobres do mundo.
Por outro lado, os índices de crescimento econômico no país, no mesmo
ano, representaram uma das maiores taxas na região do Sudeste asiático.
Diante deste quadro, o Estado timorense teria que conciliar o
atendimento das demandas infraestruturais com a implementação de
políticas públicas direcionadas à redução da pobreza.
Este
parece ser o dilema que permeou o “Relatório de Desenvolvimento Humano
2011”, redigido por um grupo independente de peritos, com consultas e
revisão do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do
governo de Timor Leste. O documento, lançado em Dili pelo presidente
José Ramos-Horta e o PNUD, em maio de 2012, reconhecia que no plano
social foram alcançados muitos progressos, mas os números relacionados à
pobreza ainda continuam elevados. Ganhou destaque no relatório a
percepção de que a riqueza que provém do petróleo deve ser deslocada
para o desenvolvimento econômico de áreas não-petrolíferas e para as
políticas de redução da miséria no país.
No
documento divulgado, as melhorias nas condições de vida em Timor Leste
foram calculadas, sobretudo, pelo índice de desenvolvimento humano e
pelas tabelas que avaliam o número da população abaixo da linha de
pobreza. Em relação ao primeiro, é possível constatar um avanço: em
2002, o IDH era de 0,375, enquanto que, em 2010, o indicador passa a ser
de 0,502. Basicamente, para o cálculo do IDH, são utilizados como
critérios, o grau médio de escolaridade da população, a renda nacional
bruta per capita e o nível de saúde, baseado na expectativa de vida da
população. Apesar da evolução do IDH em Timor Leste, o índice é ainda
muito baixo.
O
progresso no IDH vincula-se aos números sobre a gradual diminuição da
pobreza no país. Esta redução, entretanto, não elimina a percepção de
que o tema é ainda problemático e urgente: atualmente, 41% da população
continua na pobreza. Em 2007, este índice atingiu seu pico levando-se em
consideração os últimos 14 anos, com quase metade da população abaixo
da linha de pobreza, ou seja, 49,9%. Os resultados, portanto, indicam
que as melhorias atingiram cerca de 9% da população, o que subsidia a
conclusão do relatório sobre a necessidade de investimentos maiores em
políticas direcionadas ao combate à pobreza.
Outro
fator perceptível nos dados disponíveis no documento diz respeito à
relação entre a pobreza e sua incidência nas áreas rurais. Em uma
população minoritariamente urbana, de aproximadamente 26%, de acordo com
os dados de 2007, os pobres concentram-se no mundo rural: dos quase 74%
da população timorense, que vivem nestas regiões, mais de 76%
encontram-se em precárias condições socioeconômicas.
O
combate à pobreza é, sem dúvida, o grande desafio do país. Em 2002, o
país foi considerado o mais pobre do Sudeste Asiático com
aproximadamente 36% dos habitantes vivendo com o equivalente a menos de
Uid="mce_marker",00 por dia. Atualmente, segundo estimativas das Nações
Unidas, 41% dos timorenses vivem com menos de U$ 1,00 por dia, o que faz
com o país ainda se encontre longe da meta de erradicação da pobreza
extrema. De acordo com o relatório de 2011 da ONU, a nação possui um
índice de desenvolvimento baixo, ocupando o 147º lugar no ranking do IDH
que inclui 187 países. O baixo rendimento das famílias aliado às
condições precárias de habitação e saneamento básico são alguns dos
inimigos que o país precisará enfrentar nos próximos anos se quiser
eliminar definitivamente o problema da mortalidade infantil.
Desenvolvimento Econômico e Social
Em
julho de 2011, o Parlamento timorense discutiu o Plano Estratégico de
Desenvolvimento (PED) 2011-2030. O documento tem como referência o Plano
de Desenvolvimento Nacional de 2002, que se baseava no documento
intitulado Timor-Leste – Uma visão para 2020. Além disso, segundo consta
na sua introdução, o PED incorpora ainda a opinião dos timorenses a
partir dos resultados da consulta nacional do Plano Estratégico de
Desenvolvimento Resumido – Do Conflito à Prosperidade, realizada no ano
de 2010.
O
objetivo mais geral do plano é que, até 2030, Timor-Leste deixe de ser
um país com baixos rendimentos e esteja incluído entre as nações com
rendimentos médio-altos, provendo educação, saúde e segurança para toda
sua população. Ao estabelecer um conjunto de estratégias e políticas a
serem implementadas a curto (um a cinco anos), a médio (cinco a dez
anos) e a longo prazo (dez a vinte anos), o PED procura estar em
consonância com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações
Unidas. Todavia, segundo o próprio documento, o PED não pretende ser
apenas um conjunto de metas, mas “estabelecer uma orientação que
possibilite um desenvolvimento inclusivo, sustentável e a longo prazo em
Timor-Leste”.
Na
versão de 238 páginas, apresentada ao Parlamento Nacional, consta a
conclusão de que o país conseguiu recuperar a estabilidade em apenas uma
década, quando o normal é que países em situação pós-conflito levem de
10 a 15 anos para alcançar esta meta. Esta estabilidade teria como
consequência o crescimento econômico em dois dígitos nos últimos três
anos e a melhoria geral da situação de vida da população do país. De
acordo com o plano, ao lado das reformas setoriais e dos investimentos
substanciais na economia, também contribuiu para o crescimento o
desenvolvimento dos setores de petróleo e gás.
O
plano destaca o potencial econômico do país, devido à riqueza em
recursos naturais, “incluindo uma das matérias-primas mais importantes a
nível mundial, o petróleo”. Defende-se que o petróleo pode ajudar a
construir as bases de uma economia sustentável, através de investimentos
em educação, serviços de saúde e investimentos que visem melhorar a
produtividade da agricultura aumentando a criação de empregos no setor
privado. Somando-se a isto, as receitas provenientes da exploração do
petróleo poderiam fornecer os subsídios indispensáveis para promover a
melhoria das infraestruturas do país com o intuito de diversificar e
modernizar a economia nacional.
Política
O
ano de 2012 no Timor-Leste não foi apenas reservado às comemorações dos
dez anos de independência. As eleições presidenciais e legislativas
movimentaram o país durante boa parte do ano. Em março, aconteceu a
primeira volta das eleições presidenciais, na qual concorreram 12
candidatos. Neste primeiro momento, José Maria de Vasconcelos, mais
conhecido por seu nome de guerra Taur Matan Ruak, candidato
independente, e Francisco Guterres Lu-Olo, apoiado pela FRETILIN (Frente
Revolucionário de Timor-Leste Independente), saíram vitoriosos e
ganharam o direito de disputar a segunda volta. A surpresa desta
primeira etapa ficou por conta da derrota do candidato à reeleição, o
Nobel da Paz José Ramos Horta, eleito para o cargo em 2007.
Na
segunda volta, em votação pacífica, Taur Matan Ruak, homem de biografia
extensa nas Forças Armadas do Timor-Leste desde a época da invasão
indonésia, foi eleito o novo Presidente do país. Com uma vitória
garantida por uma vantagem de cerca de 100 mil votos, Taur Ruak foi a
escolha de 61,20% dos eleitores, num pleito que contou com um índice de
abstenção na casa dos 27%. Taur Matan Ruak ressaltou, após serem
divulgados os resultados da eleição, a necessidade de se fazer um
governo que ignore distinções político-partidárias entre os cidadãos. O
encerramento da missão da ONU no país traz incertezas e se configura
como mais um dos principais desafios que o presidente precisará
enfrentar.
No
dia 07 de julho, foi a vez da realização das eleições legislativas. As
eleições deste ano contaram com a participação de 21 partidos. A
campanha eleitoral foi considerada pacífica, apesar do grande número de
partidos envolvidos. Nos treze distritos que formam o Timor-Leste, o
resultado final das eleições foi o seguinte: em primeiro lugar o CNRT,
que obteve 36,68% dos votos; em segundo a FRETILIN, 29,8%; em terceiro o
PD, 10,30%; e, em quarto lugar a Frente Mudança, que angariou 3,11% dos
votos nas urnas. Os quatro primeiros colocados, foram os partidos que
conseguiram garantir lugares no Parlamento. Deste modo, segundo a nova
distribuição das cadeiras, o CNRT terá 30 lugares; a FRETILIN, 25; o PD,
08; e a Frente Mudança, as duas cadeiras restantes.
O
partido de Xanana Gusmão propôs uma aliança ao PD e à Frente Mudança
para garantir a formação do próximo governo. Durante o período em que as
lideranças do CNRT debatiam as possibilidades de coligação,
especulava-se que a FRETILIN, atual partido de oposição e segundo
colocado nas eleições com 25 cadeiras no Parlamento, poderia ser
convocada por Gusmão. Neste caso, as duas maiores forças políticas do
Timor-Leste garantiriam uma maioria acachapante, capaz de construir no
país “o governo da unidade nacional”.
Apesar
das especulações, no domingo, dia 15 de julho, a cúpula da CNRT
frustrou os adeptos de uma aliança entre Xanana Gusmão e a FRETILIN. O
secretário-geral da CNRT declarou à imprensa, após conferência interna,
que seus colegas haviam decidido por unanimidade convidar o PD e a
Frente Mudança para compor o próximo governo.
Momentos
depois do anúncio, as ruas de Díli foram tomadas por jovens que
passaram a se manifestar violentamente. Militantes da FRETILIN, que
ficou em segundo, ficaram indignados com a decisão da CNRT. Os tumultos
duraram cerca de quatro horas. Para conter os manifestantes, a Polícia
Nacional de Timor-Leste (PNTL) contou com o auxílio da Polícia da ONU,
que bloqueou as estradas e ocupou as ruas da capital, além da
colaboração da Guarda Nacional Republicana de Portugal. Com a situação
mais calma, ao longo da segunda-feira, foi divulgado o balanço da
violência da noite anterior: 63 carros de civis, mais cinco da PNTL,
foram destruídos; 7 casas queimadas; 5 policiais gravemente feridos;
alguns civis feridos; e um jovem universitário militante da FRETILIN
morto.
Após
o trágico saldo das manifestações, os diferentes partidos se
pronunciaram pedindo o fim da violência. A posse do novo governo de
Timor Leste encerrou o ciclo eleitoral e marcou a retomada dos trabalhos
do Executivo e do Legislativo. Com o total de 55 membros, o governo
conta com 15 ministros, 12 vice-ministros, 26 secretários de Estado,
além de primeiro-ministro e vice-primeiro-ministro. O CNRT, partido
vencedor das eleições com 30 cadeiras no Parlamento, indicou o
primeiro-ministro e o vice-primeiro-ministro.
A
cerimônia de posse do novo governo foi marcada pelo discurso de
continuidade do primeiro-ministro Xanana Gusmão, que assegurou o empenho
do governo em ampliar o desenvolvimento nas áreas de educação, saúde,
segurança e defesa. O chefe do Governo destacou também a necessidade de
dar “forma e conteúdo” para as diretrizes estabelecidas no Plano
Estratégico de Desenvolvimento aprovado pelo Parlamento em 2011.
O
presidente Taur Matan Ruak, apesar de reconhecer os avanços do país nos
últimos dez anos, destacou-se pelo tom crítico em relação ao governo
anterior, também chefiado por Gusmão. O chefe de Estado pediu aos novos
ministros que sejam eficientes e não repitam os mesmos erros dos seus
congêneres. O presidente afirmou, na ocasião, que o Estado está
centralizado com “pesadas e grandes” estruturas na capital Díli e que
isto tem contribuído para o desenvolvimento desequilibrado do país, pois
o governo está ausente ou presta serviços de má qualidade na maior
parte do território. As críticas duras chamam atenção pelo fato de o
presidente ter recebido o apoio do partido de Gusmão nas eleições de
abril.
Missões Internacionais em Timor-Leste
Em
1975, a FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente)
proclamou a independência de Portugal unilateralmente. A independência,
contudo, não significou o fim da luta do país pela autonomia, pois a
libertação de Portugal foi seguida pela invasão dos indonésios. O
conflito entre as forças militares da Indonésia e o grupo de resistência
armada FALINTIL (Forças Armadas de Libertação de Timor-Leste)
arrastou-se durante mais de duas décadas até a intervenção da ONU, em
1999.
Em
um primeiro momento, a ONU organizou a realização de um referendo no
qual a população deveria optar entre a independência ou a integração
efetiva do território do país à Indonésia. Depois do referendo, no qual a
maioria dos timorenses optou pela independência, iniciou-se uma onda de
violência que teve como consequência um número muito elevado de mortes e
a destruição de grande parte da infraestrutura de Timor-Leste. Para
evitar uma calamidade ainda maior, as Nações Unidas lideraram uma
intervenção no país, em setembro de 1999. A INTERFET (Força
Internacional para o Timor-Leste) foi comandada por militares
australianos e contou também com a participação de outros países. A
INTERFET atuou no país provendo ajuda humanitária e mantendo a segurança
até a chegada de uma missão definitiva da ONU.
No
momento posterior às ações da INTERFET, a presença da ONU no
Timor-Leste entrou numa nova fase: a destruição do país por conta dos
conflitos provenientes da ocupação da Indonésia coincidiu com o fato de
que a formação do Estado nacional autônomo de Timor-Leste ainda não
havia se realizado. Para a Organização das Nações Unidas, seria, então,
necessário assumir o processo de (re)construção da nação e das
instituições políticas no país. Em outubro de 1999, foi criado um
governo transitório para Timor-Leste, a UNTAET (Administração
Transitória das Nações Unidas em Timor Leste). Sob o comando de Sergio
Vieira de Mello, diplomata e funcionário brasileiro da ONU, foi criado
um organismo que teve autoridade executiva e legislativa em um processo
que perdurou até 2002, quando a soberania foi devolvida ao país com as
eleições para a Assembleia Constituinte de Timor-Leste.
A
UNMISET (Missão das Nações Unidas de Apoio no Timor-Leste) sucedeu a
UNTAET no apoio ao funcionamento das estruturas administrativas do país
até o ano de 2005, quando foi substituída pelo UNOTIL (Escritório das
Nações Unidas em Timor Leste) que, segundo mandato emitido pelo Conselho
de Segurança das Nações Unidas, possuía a função de acompanhamento
político, para garantir que a base de um Estado viável fora estabelecida
no país.
A
onda de violência que assolou Timor-Leste em 2006 provocou a reação da
comunidade internacional e o envio de uma nova missão da ONU ao país. A
UNMIT (Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste) ajudou a
restabelecer a ordem e a segurança no país. Com sete anos de duração,
esta foi a mais longa de todas as missões internacionais em Timor. Em
março de 2011, a responsabilidade pelo policiamento no país foi
transferida para a Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL). A retirada
gradual da missão iniciou-se após o período eleitoral de 2012. O sucesso
das eleições presidenciais e legislativas, que decorreram de forma
pacífica no primeiro semestre de 2012, foi decisivo para a confirmação
do fim da missão, que já havia sido prorrogada diversas vezes. Em
dezembro de 2012, os últimos contingentes da UNMIT deixaram o país.
Com
a retirada da UNMIT será a primeira vez após a libertação da Indonésia
que o jovem país não contará com o apoio de forças de segurança
externas. Por outro lado, diminuirão as intervenções no dia-a-dia da sua
política. A presença da ONU desde o referendo que decidiu pela
independência da Indonésia em 1999 trouxe enormes contribuições para o
desenvolvimento do país, mas também retirou autonomia dos timorenses. A
missão da ONU chegou ao fim e a partir de agora os timorenses finalmente
começarão a escrever sozinhos mais um capítulo de sua história.
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Posted: 28 Jan 2013 07:22 AM PST
Rádio Liberdade Díli - Segunda, 28 Janeiru 2013 - Autor Sumariu husi STL
Radio
online, fontes STL – Relasiona ho eis Ministra Justisa, Lucia Lobato
ne’ebe tama ona iha prizaun Gleno, Instituisaun Sosiedade Sivil, Luta
Hamutuk, konsidera justisa ba ema hotu iha nasaun komesa lao ona, no
loke dala mos ba koruptor sira seluk atu tama kadeia.
Tuir
Diretor, Luta Hamutuk Mericio Akara, eis Ministra Justisa nebe mak tama
kadeia ne’e hanesan susesu bo’ot ida, hahu lori ona koruptor sira ba
iha prosesu tribunal, hanesan pasu pozitivu iha area justisa iha nasaun
ne’e.
“Koruptor
la hare ona ninia pozisaun, atu ministru ga ou eis ministru atu luta
nain ou la luta nain, laiha problemas iha kontekstu ida ne’e. se mak
halo krimi no korupsaun tenki responsabiliza no tama kadeia,”dehan
Mericio ba jornalista, Kinta, (24/1) iha nia knar fatin.
Mericio
husu ba KAK no prokuradoria da Republika atu investiga tan ema seluk
nebe halo korupsaun husu bo’ot to ki’ik, tenki kombate to’o ninia abut,
ho nune’e ema hotu sei fo apresiasaun ba prosesu justisa iha TL.
“Ami
hanoin Lucia loke dalan, no eis ministru sira balun agora komesa tauk
ona, tamba sira mos sei tama, maske prosesa lao neneik maibe sira komesa
tauk ona. Ami hanoin laos membru governu deit, maibe membru Parlamentu
Nasional mos,”Akara komenta.
Eis
Ministra Justisa, Lucia Lobato tama komarka Gleno iha Segunda liuba,
tamba komete iha kazu korupsaun. Eis Deputadu premeira lejislatura husi
partido PSD ne’e ho pena prizaun tinan 5, husi Tribunal Rekursu.
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Posted: 28 Jan 2013 07:20 AM PST
Rádio Liberdade Dili - Segunda, 28 Janeiru 2013 - Autor sumairu husi Diario Nasional
Radio online, fontes Diario Nasional – Diretur ezekutivu Telkomcel, Dedi Suherman hatete, Telekomunikasaun
Indonesia Internasional (TELIN) sei hahu ninia komersiu iha merkadu iha
dia 12 de Fevereiru, tamba to’o oras ne’e Telkomcel sei estabelese
ninia tore.
“Tuir
planu tama loron operasaun, espera iha ona porsentu 65 husi distritu 5
bele ona ba rede 68 BTS GSM no 3G no iha loron 13 de Marsu tore 115 mak
sei hamrik ho fo asesu porsentu 94 iha teritoriu laran tomak,”dehan Dedi
ba Diario Nasional, iha knar fatin TTC, Fatuhada, Kinta, (24/1).
Dedi
hatutan, husi apoiu inan husi kompanha (Telkom) hamutuk ho oan Telkom
Group, Telkomcel bele fo atendementu ho kualidade as no produsaun ne’ebe
modern.
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Posted: 28 Jan 2013 07:16 AM PST
Radio Liberdade Dili - Segunda, 28 Janeiru 2013 - Autor Santino Dare Matias
Radio,
online – Sekretária Estado Apoiu no Promosaun ba Setór Privadu,
(SEAPRI), Veneranda Lemos dehan, “ita sente kontente tanba ohin ita bele
hare ona katak setór privadu Timor-Leste metin ba beibeik, iha
inisiativa atu kontribui ba haburas ekonomia Timor-Leste.
Lia
hirak ne’e hato’o husi Veneranda Lemos iha nia diskursu iha serimonia
inagurasaun loja na’an karau, EBAI iha Beduku, Komoro, (25/01).
Iha
oportunidade ida ne’e mós SEAPRI agradese ba ILO, ne’ebé fó apoiu IADE
liu husi projetu BOSS husi Providénsia treinadór hosi hala’o treinamentu
ba Matadouru nasionál kona ba tékniku tesi no koa na’an haktuir
nesesidade ijiene no saúde.ne duni na’an ne’ebé se fan se iha kualidade
ne’ebé la lakon ho rai sira seluk.
Veneranda
kontinua dehan, SEAPRI liu husi IADE la para deit iha ne’e, maibé se
kontinua fó apoiu nafatin atu EBAI Talho bele hetan ligasaun ho
supermerkadu, restaurante ho Hotel sira iha Dili.
Iha
fulan Fevereiru oin mai, Sentru Dezenvolvimentu Emprezariál IADE nia
iha Distritu sira se Organiza Business Matchmaking atu bele liga koletór
karau no karau nain sira ho EBAI Talho. Objetivu husi atividade Ida
ne’e para oinsá impaktu ekonómiku iha Dili bele mós sente iha area
rural.
Agora
daudauk, hala’o hela esforsu atu liga EBAI Talho ho agrikultura hare
tanba fatin ida ne’ebé EBAI Talho temporariamente sulan karau ne’ebé mak
atu oho presiza konsumu ai-han ne’ebé bele habokur karau hirak ne’e.
“ita
hanoin fila fali mós katak iha 1 Juñu 2012, Matadouru Nasionál loke ona
iha Tibar no sai nudar parseria Publika-privadu entre setór privadu no
Governu. Matadouru Nasionál ne’ebé EBAI Talho mak jere no service
hamutuk ho Ministériu Agrikultura no peskas,”dehan Veneranda.
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Posted: 28 Jan 2013 02:39 AM PST
Timor-Leste tem um grande potencial na área do turismo e bem desenvolvido poderá trazer rendimentos ao Estado no futuro.
Lusitânia
da Costa, estudante, disse no Parlamento Nacional, que Timor tem sítios
turísticos lindos e que desenvolvidos poderão ser locais de destino dos
turistas estrangeiros e locais. Desde o Cristo Rei, ilha de Jaco, ilha
de Atáuro entre outros. Estes sítios bem explorados poderão dar
rendimento ao Governo no Futuro.
O
diretor da ONG Luta Hamutuk, Mericio Akara, já tinha dito anteriormente
que Timor-Leste é rico em petróleo e tem grande potencial na área de
turismo, por isso o Estado deveria dar mais atenção nesta área.
“O
sector de turismo é muito importante no desenvolvimento da nação. A
referida área vai dar grandes receitas ao Governo quando o estado
desenvolvê-la e criar campos de trabalho aos timorenses”, disse Akara.
Akara
salientou que podemos depender do fundo de petróleo, mas quando este
acabar, o Governo terá que ir buscar rendimentos noutra área. Por isso,
disse que o Estado deve investir já na área de turismo..
Por
outro lado o ministro de Turismo e Cultura, Francisco Calbuadi disse
que o Estado mantém o plano existente e já identificou também o
potencial lugar de turismo em Timor-Leste.
Para
além disso o Governo está a planear desenvolver alguns sítios
turísticos como a pousada de Baucau, Cristo Rei, Liquiça e Ataúro. É
necessário orçamento para desenvolver as áreas turísticas como as de
Fatubelico e água quente em Marobo.
O plano do ministro Francisco Calbuadi é de observar e fazer um levantamento dos lugares turísticos e de como desenvolvê-los.
Francisco
Calbuadi disse que é preciso melhorar as infraestruturas como estradas e
casas turísticas, para que os turistas tenham fácil acesso aos sítios.
SAPO TL com Suara Timor Lorosa’e
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Posted: 28 Jan 2013 02:36 AM PST
DM – HB - Lusa
Macau,
China, 28 jan (Lusa) - A taxa de desemprego em Macau fixou-se em 2% em
2012, menos 0,6 pontos percentuais face a 2011, indicam dados oficiais
hoje divulgados.
A
taxa de desemprego dos residentes foi ligeiramente mais alta,
situando-se nos 2,6 %, valor que representa uma diminuição de 0,6 pontos
percentuais relativamente a 2011.
Dados
da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) indicam que no
último trimestre do ano passado, existiam 6.600 desempregados, dos quais
16,1% procuravam o primeiro trabalho.
Já
a população ativa aumentou em 5.400 indivíduos comparativamente ao
trimestre anterior para um universo de 357 mil pessoas, com a taxa de
atividade a corresponder a 72,4 por cento.
O
universo da população empregada cresceu 5.800 pessoas para 350 mil,
enquanto a população desempregada sofreu uma quebra de 400 pessoas, em
termos trimestrais.
A
mediana do rendimento mensal da população empregada subiu 300 patacas
(27,9 euros) para 12.000 patacas (1.116 euros) entre outubro e dezembro,
ao passo que a mediana dos residentes se cifrou nas 13.000 patacas
(1.209 euros), mantendo o nível registado no período anterior.
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Posted: 28 Jan 2013 02:26 AM PST
DM – HB - Lusa
Hong
Kong, China, 28 jan (Lusa) - Jornalistas de Hong Kong publicaram nos
jornais de hoje do território uma petição em que exigem que o chefe do
executivo da Região retire uma proposta de lei que, segundo eles, irá
infringir a liberdade de imprensa.
Jornalistas
locais e estrangeiros criticaram o plano do Governo de restringir o
acesso a informação sobre diretores de empresas, depois de esses dados
terem sido usados numa série de artigos de investigação para expor a
riqueza das autoridades chinesas.
A
petição, sob a forma de um anúncio de página inteira, intitula-se
"Secrecy breeds corruption" (O segredo alimenta a corrupção), foi
publicada hoje em cinco diários, contando com cerca de 1.800 assinaturas
de jornalistas, professores e estudantes de jornalismo, que exortam o
Governo a deixar cair o plano que visa limitar o acesso a dados pessoas
em registos de empresas.
"A liberdade de imprensa e o livre fluxo de informação são pilares do sucesso de Hong Kong", refere a petição.
Na
missiva apela-se ao líder do Governo, Leung Chun-ying (mais conhecido
por CY Leung) que "retire a regulação retrógrada que colide bruscamente
com a liberdade e com a abertura", instando-o a "parar de alavancar esta
hedionda lei para limitar a liberdade de imprensa".
A
antiga colónia britânica, apesar de estar sob administração chinesa
desde 1997, mantém um estatuto semi-autónomo, que garante liberdades
civis - como a de imprensa - que não se observam no interior da China.
Ao
abrigo da proposta, os diretores de empresas podem pedir que o acesso
público às suas moradas e a dados constantes do bilhete de identidade ou
números de passaportes seja bloqueado, algo que, segundo o Governo,
visa apenas proteger a sua privacidade.
O
argumento não convenceu, tendo desencadeado um sentimento de revolta
entre os jornalistas, surgindo precisamente numa altura em que crescem
os receios quanto à alegada ingerência de Pequim nos assuntos internos
da Região Administrativa Especial e depois de terem sido publicados
artigos focados nos ativos e na riqueza de figuras da elite chinesa.
A
Bloomberg, por exemplo, indicou ter usado os números dos bilhetes de
identidade de Hong Kong e da China constantes de documentos das empresas
para traçar laços e listar os investimentos efetuados pela extensa
família do futuro Presidente chinês, Xi Jinping, num artigo publicado em
junho do ano passado.
O
The New York Times também afirmou ter recorrido a esse tipo de
informações em Hong Kong no âmbito de uma história sobre o património de
familiares do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, a qual foi
publicada em outubro. Segundo o jornal norte-americano, a família de Wen
Jiabao controla ativos no valor de pelo menos 2,7 mil milhões de
dólares (cerca de 2 mil milhões de euros).
Atualmente,
há um grande número de empresas chinesas listadas em Hong Kong, um
centro financeiro que opera como uma porta de entrada para firmas
internacionais que procuram explorar o crescente mercado da China.
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Posted: 28 Jan 2013 02:22 AM PST
JCS – JCS - Lusa
Jacarta,
27 jan (Lusa) - Pelo menos quatro pessoas morreram e outras 18 estão
dadas como desaparecidas na ilha indonésia de Samatra devido a
deslizamentos de terras que soterraram mais de uma dúzia de habitações,
revelou hoje um responsável local.
"As
fortes chuvas provocaram deslizamentos de terras na localidade de Agam,
em Samatra oeste", disse Sutopo Purwo Nugroho, porta-voz da Agência
Nacional de Desastres, numa mensagem de texto enviada a jornalistas da
agência AFP.
O
mesmo responsável explicou que três pessoas feridas foram enviadas para
o hospital e que as equipas de socorro continuam a busca por 18
desaparecidos na mesma zona onde estão soterradas 15 habitações.
As
fortes chuvas estas semana em Jacarta tinham provocado 32 mortes devido
às inundações que obrigaram ainda 46.000 pessoas a abandonarem as suas
casas.
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Posted: 28 Jan 2013 02:18 AM PST
Um morto e dois desaparecidos devido às inundações na Austrália
JCS – JCS - Lusa
Sidney,
Austrália, 27 jan (Lusa) -- Pelo menos uma pessoa morreu e outras duas
estão dadas como desaparecidas na Austrália devido às inundações e aos
fortes ventos que afetam o nordeste do país e que já obrigaram à
retirada de centenas de pessoas das suas casas.
As
equipas de resgate recuperaram o cadáver de um idoso na zona inundada
da localidade de Bundaberg, na costa central do estado de Queensland,
onde a passagem da tempestade tropical Orwell provocou chuvas intensas
nos últimos dias.
As
autoridades de socorro continua as buscas de uma mulher vista pela
última vez quando conduzia numa zona alagada em Traveston e de um homem
arrastado pelas águas quando tentava atravessar na corrente com o seu
carro em Gympie.
Dois
helicópteros Black Hawk foram enviados para a zona para ajudar as
equipas de socorro nas tarefas de retirada de populações em perigo na
localidade de Bundaberg que nas últimas horas também foi assolada por
vários tornados.
O
chefe do Governo de Queensland, Campbell Newman, disse em conferência
de imprensa que na região norte as populações foram aconselhadas a
abandonarem as suas casas devido à subida das águas que ameaçam inundar
mais 300 habitações e uma centenas de espaços comerciais.
Campbell
Newman que a tempestade se desloca para sul com fortes chuvas e ventos
de 130 quilómetros por hora perto de Brisbane, capital de Queensland, e
zona norte do estado vizinho de Nova Gales do Sul.
Queensland sofreu em 2011 as piores inundações do país que provocaram 25 mortos e milhões de euros de prejuízos.
Atualização
Inundações na Austrália provocaram pelo menos três mortos
Lusa
Pelo
menos três pessoas morreram e dezenas estão imobilizadas nos telhados
das suas casas devido às graves inundações causadas pelo temporal no
nordeste da Austrália, informou hoje a imprensa local.
As
vítimas mortais são um homem de 81 anos, outro de 27 que estava numa
cadeira de rodas, e um motociclista. Os três foram levados pela corrente
no estado de Queensland, onde a tempestade tropical Orwell causou
chuvas intensas nos últimos dias.
Cerca
de um milhar de casas sofreu inundações em Bundaberg, a localidade mais
afetada, e outras 3.000 propriedades correm o mesmo risco pelas chuvas
que também provocaram cortes de eletricidade.
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Posted: 28 Jan 2013 02:03 AM PST
Timor-Leste iha potensiál bot ba iha área turizmu no karik dezenvolve ho didi’ak mak Estadu sei hetan rendimentu iha futuru.
Lusiânia
da Costa, estudante feto ida haktuir iha Parlamentu Nasional katak
Timor iha fatin turístika mesak furak no karik halo dezenvolvimentu ba
fatin hirak ne’e, mak bele sai hanesan destinu ba turista estranjeiru no
lokál sira. Hahú husu Cristo Rei, illa Jako, Ataúro no seluk-seluk
tan.
No
bainhira bele hadia fatin hirak ne’e, mak Governu sei hetan rendimentu
iha futuru. Diretór husi ONG Luta Hamutuk, Mericio Akara haktuir tiha
ona katak Timor-Leste riku ho mina-rai no iha mós potensiál bot kona-ba
área turizmu, tanba ne’e mak Estadu tenki tau atensaun maka’as ba iha
área refere.
“Setór
turizmu hanesan área ida ne’ebé importante tebtebes ba dezenvolvimentu
nasaun nian. Área ne’e sei fó vantajen bot ba Governu, bainhira Estadu
dezenvolve ho di’ak no bele mós kria kampo servisu ba timor-oan sira”,
tenik Akara.
Akara
hateten katak, “ita bele depende ba osan mina-rai nian, maibé bainhira
laiha tiha, ita atu ba buka rendimentu iha fali ne’ebé.
Tanba
ne’e mak ita presiza investe iha área turizmu”. Iha parte seluk,
ministru Turizmu no Kultura, Francisco Calbuadi haktuir katak Estadu sei
mantén ho planu ne’ebé iha no identifika mós ona fatin potensiál
turismu nian iha Timor-Leste. Alénde ne’e, Governu mós iha ona planu atu
dezenvolve fatin turístika balun hanesan pouzada baucau, Cristo Rei no
Ataúro.
Maibé
atu hadia Fatubelico no bee-manas iha Marobo presiza orsamentu. Planu
husi ministru Francisco Calbuadi nian, atu halo haree uluk fatin
turístika hirak ne’e, depois mak foin dezenvolve.
Francisco
Calbuadi hateten katak, presiza atu hadi’ak infraestrutura hanesan
estrada no uma turizmu nian, atu nune’e turista sira fasil atu hetan
asesu ba fatin hirak ne’e.
SAPO TL ho Suara Timor Lorosa’e
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