ROTA CABO-VERDIANA DA ESCRAVATURA
SIMAO SOUINDOULA NA CIDADE VELHA
Aquele
historiador angolano, Vice-Presidente do Comité Cientifico
Internacional do Projeto da UNESCO “A Rota do Escravo” deixa Luanda,
esta quinta-feira, dia 24 de Janeiro, para a cidade de Praia, onde
participara, nas Festas de Nhu Santu Nomi di Jesus, organizada pela
Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago em colaboração com a
Curadoria da Cidade Velha, declarada, em Junho de 2009, pelo este
organismo especializado das Nações Unidas, Património Mundial.
Consta
no programa de atividades de Souindoula, o patrocínio da tomada de
posse do Comissão Nacional cabo-verdiana do referido projeto onusiano, e
a pronúncia de uma conferência sobre a temática da abolição da
escravidão no espaço do Atlântico.
Nesta
palestra, ele analisara as causas económicas, sociais, políticas e
religiosas que favoreceram a interdição desta forma, inaceitável, de
exploração de seres humanos.
Realçara,
em contra -exame, as razões que presidiram no refreio do movimento
abolicionista, e que permitiu a continuação de uma trata negreira,
clandestina, em plena segunda metade do seculo XIX.
O americanista angolano terá sessões de trabalho com o Professor Moussa Ali Iye, Diretor, na sede da UNESCO, do Projeto da “Rota”,
a fim de fazer o ponto da situação da preparação, científica e técnica,
da Conferencia Internacional sobre a Descendência Escrava, subordinada
ao tema “"Memoria reconciliadora, Concordia Humana", encontro que albergara a capital angolana, de 25 a 27 de Marco próximo, no quadro da comemoração do 25
Marco, Dia Internacional das Vitimas da Escravatura e do Trafico Transatlântico.
Recordar-se-á
que as ilhas de Cabo-Verde registaram um povoamento humano ligado,
essencialmente, ao seu papel de zonas de trânsito das carreiras
alem-Atlântico, vindas do continente, para o essencial, de Cacheu ou
Goree.
A inscrição da Cidade Velha foi a primeira inserção de um sítio cabo-verdiano na Lista do Património da Humanidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário