quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

timor lorosae notícias 16 jan 2013

TIMOR LOROSAE NAÇÃO - diário


Posted: 15 Jan 2013 11:22 PM PST



O fundador do Partido Social Democrático (PSD) e ex-membro deputado da segunda legislatura, Mário Carrascalão considera que os carros da marca “Prado” recebidos pelos deputados não estão de acordo com as necessidades do povo. 

Mário Carrascalão explicou que o rendimento da economia do povo é baixo e que no entanto os governantes recebem carros de luxo.

“Há uma diferenciação entre a marca dos carros recebidos pelos deputados com o rendimento da economia em Timor-Leste. Há ainda população que vive numa situação difícil, mas os membros dos deputados conduzem carros de boa marca”, disse o fundador do PSD.

Segundo o ex-deputado, os deputados que recebem carro com a marca “Prado” não são bons representantes do povo. Há ainda muita população a viver na pobreza e preocupada com as condições das estradas, por isso os governantes devem refletir sobre isso. 

SAPO TL com Suara Timor Lorosa’e 

Posted: 15 Jan 2013 11:18 PM PST



O Ministério das Obras Públicas (MOP) composto pelos diretores, Secretário de Estado e o seu próprio ministro Gastão Sousa fizeram uma audiência pública com a comissão E do Parlamento Nacional com o fim de apresentarem o orçamento do ministério, antes do debate sobre o orçamento geral de Estado 2013. 

O referido Ministério apresentou o seu orçamento 2013 com total de 192.821 milhões de dólares americanos.

Na mesma ocasião o deputado da bancada Fretilin e membro da comissão E do Parlamento Nacional Inácio Moreira pediu ao MOP para que use o orçamento de acordo com as necessidades existentes. O mesmo indica que as companhias são responsáveis pela construção das infra-estruturas em Timor-Leste.

“Tenho esperança que este Governo faça uma boa gestão e tenha a responsabilidade para executar o orçamento de acordo com plano”, disse Moreira.

Durante a discussão, a comissão E do Parlamento Nacional mostrou a sua preocupação sobre a questão das obras públicas nomeadamente a electricidade e a água potável que são problemas enfrentados diariamente pelo povo. Por isso pediu para que se execute o orçamento de acordo com necessidades da população.

O ministro das Obras Públicas Gastão Sousa respondeu que essa será a sua prioridade, agir de acordo com as necessidades do povo, nomeadamente na questão da electricidade e água potável. 

SAPO TL com CJITL 

Posted: 15 Jan 2013 11:12 PM PST




Afinal as mudanças propostas para a revisão da lei de contratação dos trabalhadores não residentes não irão violar os direitos dos empregados nestas condições nem as convenções internacionais do trabalho. A conclusão consta num memorando elaborado pela assessoria jurídica da Assembleia Legislativa (AL), e que foi ontem analisado pelos deputados da 3ª Comissão Permanente. “O memorando afirma que o conteúdo da proposta não viola a legislação, tanto no direito de escolha do emprego contido na Lei Básica ou a lei de bases das políticas do emprego e do Direito Laboral, ou mesmo as convenções internacionais”, explicou o presidente da comissão, Cheang Chi Keong.

O que está em causa é a mudança do artigo 4º, que determina que o trabalhador não residente (TNR) é obrigado a desempenhar sempre as mesmas funções enquanto trabalhe em Macau, mesmo que mude de emprego.

Para a semana, a comissão vai reunir com o Governo para saber “certos motivos e explicações, se existe alguma disposição transitória com esta proposta de lei”. Quanto à assinatura do parecer jurídico que determina o fim da análise do diploma na especialidade, só deverá acontecer depois do Ano Novo Chinês.

O deputado José Pereira Coutinho, membro da comissão, prevê que o mesmo diploma esteja a ser novamente revisto daqui a dois anos, dada a sua revisão actual ser incompleta. “Estas alterações não vão resolver os vários problemas graves que afectam as famílias de Macau. Há casos de famílias que estão a comprar 5 a 6 bilhetes de avião por ano, só para trocar de empregado. Depois é o problema dos próprios empregados, em que se condiciona a procura de emprego. São problemas que têm de ser analisados com cuidado, mas devo dizer que o Governo, apresentar esta proposta só para resolver um problema, deixa pelo menos cinco ou seis problemas de fora. Eu prevejo que daqui a dois anos o mesmo projecto estará a ser apresentado na AL.”

“Não devemos misturar as coisas”

O receio de violação da legislação era algo que já tinha sido frisado pelos deputados na última reunião de comissão. “A intenção legislativa desta revisão é contornar situações em que os não residentes provocam despedimentos para mudar de emprego, o que gera instabilidade do mercado laboral em Macau. A comissão concorda, mas manifestou preocupação com o facto de poder violar o principio da igualdade e da não discriminação.”

Cheang Chi Keong fez questão de frisar que os TNR estão sujeitos a regras diferentes. “Não devemos misturar as coisas. Qualquer TNR em Macau, antes de vir, tem as suas funções definidas e sabe o trabalho que vai exercer. Manter as mesmas funções é necessário para manter a estabilidade do nosso mercado laboral. Acontece noutros países, porque se tratam de trabalhos sujeitos aos princípios de complementaridade e temporalidade, já que os trabalhadores só estão cá durante um período de tempo.”

Posted: 15 Jan 2013 10:57 PM PST



DM – PNE - Lusa

Sydney, Austrália, 16 jan (Lusa) - A Coreia do Norte pediu para reabrir uma embaixada na Austrália, informou o Governo de Camberra, considerando tratar-se de um passo positivo no sentido do diálogo sobre temas como os direitos humanos e o programa nuclear de Pyongyang.

A representação diplomática norte-coreana foi encerrada em 2008 devido a problemas financeiros.

O ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Bob Carr, saudou a oportunidade de poder vir a dialogar diretamente com os funcionários do regime comunista de Pyongyang.

"Uma embaixada norte-coreana em Camberra irá fazer com que possamos manifestar a nossa profunda e forte preocupação quanto à crise dos direitos humanos na Coreia do Norte, que supõe alegadamente o abuso mais sistemático de direitos humanos que pode existir no planeta", afirmou Carr, à cadeia televisiva local ABC.

O chefe da diplomacia australiana destacou que a rede de campos para opositores do regime alberga cerca de 200 mil prisioneiros, em condições em que, de acordo com a Comissão de Direitos Humanos da ONU, predominam a fome e ainda as execuções.

A Amnistia Internacional calcula que haja até cerca de 200 mil pessoas presas em condições desumanas em seis campos de prisioneiros políticos na Coreia do Norte, cujo regime tem negado sistematicamente cometer violações dos direitos humanos.

A reabertura da embaixada na Austrália também deixaria a porta aberta ao diálogo sobre outros assuntos, como a questão do programa nuclear norte-coreano, segundo um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, citado pela Efe.

Camberra impôs desde 2006 uma série de sanções contra a Coreia do Norte devido aos seus testes nucleares e de mísseis.

Além disso, a Austrália, que obteve um assento não permanente no Conselho de Segurança da ONU, procurará no seio do mesmo organismo que sejam impostas sanções maiores contra a Coreia do Norte e exercerá uma maior pressão no que diz respeito à situação dos direitos humanos nesse país asiático, disse Bob Carr à imprensa local.

No domingo, em Sydney, Carr e o seu homólogo japonês, Fumio Kishida, acordaram trabalhar juntos para delinear uma resposta internacional ao recente lançamento norte-coreano de um foguetão.

Posted: 15 Jan 2013 03:20 PM PST




A comparação dos genomas de diversas populações humanas actuais revela que, há 4230 anos, houve uma migração da Índia para a Austrália. E levou com ela o dingo.

Até aqui, pensava-se que a Austrália tinha permanecido praticamente cortada do resto do mundo entre a sua primeira colonização pelos seres humanos, há uns 40 mil anos, e finais do século XVIII, aquando da chegada dos europeus. Mas uma análise genética revela agora que houve populações que desembarcaram naquele continente, vindas do subcontinente indiano, há uns 4000 anos, trazendo com elas novas tecnologias, novas espécies animais – e misturando-se com os aborígenes australianos.

Irina Pugach e colegas, do Instituto Max Planck, na Alemanha, publicam esta conclusão na edição desta semana da revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Os cientistas analisaram perto de meio milhão de mutações genéticas pontuais distribuídas pelos genomas de pessoas que vivem hoje na Austrália, Nova Guiné, ilhas do Sudeste asiático e Índia.

Encontraram, por um lado, uma origem comum entre as populações da Austrália, da Nova Guiné e das Filipinas (mais precisamente os mamanwas), que coincide temporalmente com uma migração ancestral, para sul, dos primeiros humanos a partir de África. Estas populações ter-se-ão diferenciado geneticamente há cerca de 36 mil anos.

Mas a análise também revelou que houve contactos entre nativos da Austrália e da Índia há 141 gerações, que somam 4230 anos, explica a PNAS, se se considerar que uma nova geração surge de 30 em 30 anos. Esta migração, que é, portanto, muito mais recente do que a migração ancestral – e ao mesmo tempo muito mais antiga do que a dos europeus –, permite explicar uma série de mudanças que surgiram, precisamente há vários milénios, nos achados arqueológicos do continente australiano. “É provável que as mudanças, que incluem uma modificação repentina das técnicas de processamento das plantas, das ferramentas de pedra utilizadas e ainda o aparecimento dos primeiros fósseis de dingo [uma espécie de cão selvagem] estejam relacionadas com essa migração”, diz Pugach em comunicado da sua instituição.

Foto: Pintura, datada de há 4000 anos, que representa um homem e um dingo REUTERS

Posted: 15 Jan 2013 01:44 PM PST



VCP – JGJ - Lusa

Famalicão, 15 jan (Lusa) -- Um antigo sucateiro de Famalicão que se intitula "um dos fundadores" da Associação de Amizade Portugal-Indonésia começou hoje a ser julgado, no tribunal daquela comarca, por violência doméstica sobre a mulher.

O arguido, José Sousa, localmente conhecido por "o amigo da Indonésia", apresentou-se perante o coletivo de juizes como comerciante de máquinas, assegurando que vende "peças para a NASA".

Questionado pelos jornalistas, escusou-se a revelar que peças vende àquela agência espacial norte-americana, escudando-se no provérbio "o segredo é a alma do negócio".

É acusado pelo Ministério Público de violência doméstica, agredindo física e verbalmente a mulher desde 1991 até março de 2011, altura em que o casal se separou.

Nas últimas Autárquicas, em 2009, José Sousa foi o candidato do PS à Assembleia de Freguesia de Louro, tendo mesmo assim a mulher anuído a fazer parte da lista.

"Aceitei porque ele não tinha mais ninguém", confessou a mulher.

A vítima apontou o ex-marido como sendo um homem "violento" e "muito ciumento e possessivo", a ponto de não a deixar ser operada às varizes por pensar que o que ela queria era "passar a andar de minissaia".

"Já estava no hospital, prontinha para ser operada, e ele ligou para lá a proibir que me operassem", contou.

Disse ainda que, noutra ocasião, passou uma semana inteira a "levar porrada", só porque ofereceu uma sardinha a um rapaz que foi pintar a casa onde moravam.

Outro episódio registado pela mulher foi quando cumprimentou "com dois beijinhos" um tio.

"Apanhei toda a noite", afirmou, garantindo que ao longo dos anos que viveu com o arguido "levava por tudo e por nada", desde bofetadas, pisadelas, apertões nos braços, puxões de cabelo ou murros na cabeça.

Disse ainda que a primeira vez que o marido lhe bateu foi quando estava grávida de quatro meses.
Acrescentou que as agressões eram extensivas aos quatro filhos do casal.

"Apanhávamos todos", garantiu.

O arguido escusou-se a prestar declarações, mas, a meio do julgamento, desabafou que iria "à máquina da verdade".

Conjuntamente com este processo por violência doméstica, José Sousa está também a ser julgado por denúncia caluniosa, por ter dito que o sucateiro Manuel Godinho lhe pagou 25 mil euros para ele não participar num concurso de levantamento da Linha do Tua.

A ex-mulher manifestou-se convencida de que "não houve 25 mil euros nenhuns" e que o marido só disse aquilo porque "a ambição dele era ser uma pessoa conhecida" e porque "sempre gostou de estar no meio das pessoas grandes".

Uma mania que a vítima exemplificou com o facto de, numa altura em que o casal vivia numa "casa velha", o marido ter comprado um telefone para o carro que custou "700 contos" [3500 euros].

"Foi a primeira pessoa de Louro a ter telefone no carro", criticou.

Posted: 15 Jan 2013 12:24 PM PST



Rádio Liberdade Dili - Segunda, 14 Janeiru 2013 22:29 - Autor sumairu husi Diario Nasional

Radio online, fonte jornal diario nasional – Sekertariu Estadu Seguransa, Francisco Guterres, husu ba Tentara Nasional Indonesia (TNI) atu labele tama lai iha area Naktuka provizoriamente, tamba iha fatin ne’e sei iha prosesu final depois de akontesimentu oho sidadaun TL, Vincen Falo iha dia 30 de Dezembru 2012.

SES ne’e, promete sei halo kontaktu ho Ministeriu Negosiu Estranjeirus no Koperasaun (MNEK) Timor Leste atu halo kontaktu ho Ministeriu Negosiu EstranjeirusIndonezia nian atu iha tempu badak hodi halo akordu tekniku hodi labele autoriza lai TNI tama mai to’o iha area Naktuka.

Posted: 15 Jan 2013 12:22 PM PST



Rádio Liberdade Dili - Segunda, 14 Janeiru 2013 22:50 - Autor sumairu husi Diario Nasional

Radio online, fonte jornal diario nasional – Vise Ministru Negosiu Estranjeirus no Koperasaun, Constancio Pinto hatetet, iha 2013 TL seidauk bele tama ASEAN, tanba sei prepara-an ho diak liutan. Maibe jeografikamente TL parte iha ASIA nian.

Constancio Pinto esplika liutan katak, atu tama ASEAN presiza liu husi prosesu ida naruk tebes, tamba ne’e presiza prepara-an iha area hothotu iha rai laran, depois mak hare ba iha area liur. Liliu vontade husi nasaun ASEAN nian hotu, tamba ne’e iha tinan ne’e (2013) TL seidauk bele tama ASEAN.

“Hau hanoin prosesu ida ke naruk, ita sei prepara-an iha rai laran iha tinan 2013 depois tiha mak ita hare ba iha rai liur, maibe depende ba diplomasia no boa vontade husi nasaun membru ASEAN nian.

Tinan ne’e ita seidauk tama ASEAN, maibe ba oin hakarak ka lakoi ita sei tama ASEAN,”hateten, Constancio Pinto ba jornalista foin lalais ne’e iha Palacio Preziendial Aitarak Laran, Dili.

Posted: 15 Jan 2013 12:19 PM PST



Rádio Liberdade Dili - Kinta, 10 Janeiru 2013 10:04 - Autor sumairu husi Timor Post

Radio online, fonte Timor Post – Hare ba realidade membru governu balun laiha kapasidade, ema politiku sira hamosu hanoin oinsa Primeiru Ministru, Kay Rala Xanana Gusmao uza kompetensia atu halo remodelasaun ba estrutura Governu Bloku Koligasaun.

Tuir Eis Vice Primeiru Ministru ba asuntu Administrasaun iha IV governu, Mario Viegas Carrascalao husu ba PM Xanana atu halo remodelasaun ne’ebe presiza iha akordu involve opozisaun. Maibe tuir Carrascalao nia observasaun, partido maioria CNRT laiha vontade atu simu opozisaun.

“Ita parte seluk ita haree katak, ema barak kompetensia iha UDT, FRETILIN, PSD, no ASDT iha ema barak. Ida ne’e la signifika katak, ema hirak ne’e atu ema tama hotu, mais presiza hare ema ne’ebe iha kapasidade.

Carrascalao hatutan, see karik PM Xanana hakarak halo remodelasaun presiza iha plataforma de intedementu ida katak, bele iha diferensia politika maibe tau preoridades ba kestaun nasional.

Deputadu partido Fretilin, Inacio Moreira mos konkorda atu PM Xanana halo remodelasau  ba membru governu. Sistema nasaun barak halo remodelasaun hodi fo kbit ba governu halao dezenvolvimentu.

“Hau sujere PM Xanana ba oin tenki halo remodelasaun hodi tau ema ne’ebe iha kapasidade no responsabilidade hodi halao servisu,”dehan Inacio.

Fatin hanesan mos Deputadu CNRT, Virgilio Hornai, remodelasaun ne’e atu mosu depende ba PM Xanana ninia kompetensia. Karik, remodelasaun mosu duni, PM Xanana tenki iha koordenasaun ho membru bolu koligasaun, antes foti desizaun.

“Hau konkorda Xanana halo remodelasaun atu nune’e programa governu nian  bele lao ho diak no too duni iha povu nia le’et,”dehan Vergilio. 

Posted: 15 Jan 2013 10:40 AM PST



FP – VM - Lusa

Bissau, 15 jan (Lusa) - A União Europeia (UE) felicitou José Ramos-Horta pela nomeação como representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau e prometeu todo o apoio para "o papel crucial" que lhe foi confiado.

Segundo um comunicado hoje divulgado em Bissau pela UE, as felicitações foram expressas numa carta enviada a Ramos-Horta pela alta representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Catherine Ashton, no passado dia 10.

Na carta, a responsável augura a José Ramos-Hosta os maiores sucessos no cumprimento do mandato e realça a necessidade de "incentivar a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para iniciar uma verdadeira reforma do setor da segurança no país, e ao mesmo tempo dissuadir o oportunismo político e as interferências militares".

"É urgente pôr cobro ao clima de intimidação instalado no país e iniciar um processo para a estabilidade e a reforma. A Comunidade Internacional deve apoiar conjuntamente a realização de eleições inclusivas e um Governo de unidade nacional", salientou Catherine Ashton na carta.

José Ramos-Horta, antigo Presidente de Timor-Leste e prémio Nobel da Paz, foi designado dia 01 de janeiro como Representante Especial do Secretário-Geral da ONU para a Guiné-Bissau e Chefe do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz (UNIOGBIS), em substituição do ruandês Joseph Mutaboba.

Ramos-Horta chega á Guiné-Bissau no próximo mês.

Posted: 15 Jan 2013 09:48 AM PST


Beatriz Gamboa

Quando da intervenção da ONU em Timor-Leste ao levar para lá a UNTAET e os arquitetos da independência do país de mãos dadas com as FALINTIL guerrilheiras e a maioria dos timorenses o Brasil estava bem representado. Logo de inicio com Sérgio Vieira de Melo, o malogrado representante do SG da ONU, Kofi Anan. 

Então foi uma ponte aérea de cidadãos brasileiros a chegarem a Díli para contribuírem para o melhor bem-estar possível dos timorenses. Essa ponte manteve-se por muitos anos com professores e "cérebros" de várias áreas. Parece que agora tudo está a definhar. Os elevados montantes de dádivas financeiras terminaram e isso compreende-se mas a capacitação dos "cérebros" timorenses ainda tem muito para ser elevada e o Brasil, como outros países, já não está nem aí - nessa de cooperar. Na atualidade tudo é pobre em professores, em juristas. O Brasil se mudou e parece estar esfriando sua cooperação sob a presidência da presidenta Dilma.

"Porque é assim não sabemos mas se constata que os timorenses ainda não estão devidamente capacitados para levar por diante a tarefa sózinhos. E eles estão ficando sozinhos no que respeita às cooperações dos países lusófonos. Se isso acontece por opção de Dilma, no que cabe ao Brasil, é incompreensivel. E quero acreditar que esse esfriamento vem da parte das políticas da presidente Dilma", afirma Leonardo P. - um "cérebro" brasileiro ainda no ativo em Timor-Leste. Segundo ele "em modo de cooperação mista" - ao serviço de entidade de características anglófonas.

Na verdade, ainda antes da saída da ONU, que aconteceu oficialmente no 31 de dezembro transato, os cooperantes de Portugal e do Brasil, a maioria, foram saindo do país do sol nascente aos poucos mas definitivamente. Os timorenses vieram ficando desfalcados de técnicos-quadros e optaram por avançar a seu modo usando o que vieram aprendendo por vezes mas desleixando-se por outras. O que pode dar origem ao descalabro em prazo médio.

O divórcio das políticas de Dilma relativas a Timor-Leste - a existirem - não encontram lógica para muitos dos que gostariam de encontrar razão. Pior ainda se a iniciativa vem da parte do governo timorense, uma vez que será garantido o descalabro se determinadas capacitações não forem sendo proporcionadas e atualizadas aos timorenses. O que se verifica por estes dias é que a pobreza de capacitações chega a tocar ministros e não só elementos de seus ministérios. Muito mais ainda noutros setores. Daí se prever que cada dia que passe venha a acontecer pior se nada for feito para o colmate da degradante situação.

Compreende-se que Portugal na penúria não possa doar recursos necessários como antes mas e o Brasil? O Brasil não pode, nem deve, abandonar Timor-Leste ao "seja o que Deus quiser".

Haver Deus, só, não basta.

Posted: 15 Jan 2013 08:47 AM PST



BEM-VINDO AO ARQUIVO & MUSEU DA RESISTÊNCIA TIMORENSE

O Arquivo & Museu da Resistência Timorense (AMRT), criado em 2005, é uma entidade especialmente vocacionada para a preservação da memória e do património histórico nacional e para a divulgação dos valores da Luta de Resistência do Povo de Timor-Leste, especialmente junto das camadas mais jovens.

O AMRT assume-se como um protagonista cultural que se propõe realizar, promover e patrocinar acções de natureza cultural, científica e educativa nos domínios da preservação e divulgação da Memória da Luta de Resistência do Povo de Timor-Leste, do reconhecimento e valorização social dos Veteranos, da consolidação da identidade nacional, da história contemporânea de Timor-Leste e da promoção da Paz e do respeito pelos Direitos Humanos.

A Exposição Permanente do AMRT pretende dar a conhecer, de modo necessariamente breve, mas rigoroso, a história da Luta de Resistência do Povo de Timor-Leste, evocando os seus principais momentos e protagonistas, recorrendo às mais modernas tendências museológicas e, sempre que possível, à sua representação audiovisual.

Não se esgota aqui a História da Resistência Timorense. Compete precisamente ao AMRT ir recolhendo e divulgando novos contributos e testemunhos, novas abordagens, que possam enriquecer a Memória da Resistência.

O AMRT programa ainda organizar com regularidade exposições temporárias que ilustrem outros diferentes momentos da História de Timor-Leste, contribuindo para o seu estudo e conhecimento.


Posted: 15 Jan 2013 08:28 AM PST

Hercules


ETLJB 10 January 2013 - The chief of the East Timor Defence Forces, Major General Lere Anan Timor, continues his rampages of inappropriate interfere in public affairs with more extraordinary statements regarding East Timorese citizens who were supporters of autonomy who are still in Indonesia but who may wish to return to their homeland.

According to an English translation of a report published by Timor Post on 08 January 2013, the Major General has publicly stated during his speech at a certificate award ceremony for members of the clandestine resistance organization “Sacred Family”, held at Suku Bidau-Santana, Dili, Saturday 6 January last that “I have heard that our fellow Timorese who are living in Atambua [Indonesia] want to return to Timor-Leste.  I do not agree with this, despite some of our political leaders strong desire to use this as a means to promote national unity,” declared General Lere 

The Timor Post report continues : "The one time guerrilla commander stated that his reason for disagreeing with the return of pro-autonomy Timorese living in Atambua is his concern it will lead to conflicts over land ownership and other issues between Timorese who currently live in and those wanting to return to Timor-Leste.

He is reported further to have said that those Timorese who return from Atambua to live in Timor-Leste no longer have a right to claim any resources they left behind in Timor-Leste or their birthplace."

This is the latest outburst from the leader of East Timor's military in a series of reported comments on matters of public policy which have been reported by ETLJB including, in addition to earlier remarks about East Timorese returning to their homeland,  the declaration of an unconsitutionally-discriminative recruitment policy for the armed forces and the torture and deprivation of basic rights of citizens accused of creating instability.

At the same time, Major General Lere also made more inappropriate public comments regarding the entry into East Timor of a former East Timorese name Hercules. Hercules has been described as "the king of the gangsters" who was involved in protection rackets, extortion, gambling and prostitution in Jakarta in the 1990's. He had close links with Soeharto-era generals - including an officer charged by the United Nations with orchestrating the destruction of East Timor after the 1999 independence ballot as he and his gang served as enforcers for the Soeharto regime, intimidating political dissidents and East Timorese independence activists.*

Hercules was also implicated in the attempted assassination of the then President Jose Ramos Horta and the attack on Prime Minister Gusmao in 2008. Hercules visited Dili with a high-powered Indonesian business delegation three weeks before the attempted assassination.

Following his recent visit again to Dili this month, Major-General was reported by Timor Post on 8 January 2013 as "strongly lamenting" Hercules' arrival on a flight at Comoro Airport. According to Major General Lere, Hercules was received by police "as if he were a President".

“To me, he (Hercules) has never been anyone of note. He may be as rich as rich can be but when you have never defended our struggle for national independence, then he is just another Timorese.  As for the police receiving him as if he were a President (head of state), that is just too much, and diminishes the dignity of Timor-Leste as nation,” Lere is reported to have said.

Further, according to the Timor Post report,there has been information circulating that this former autonomist supporter, who is now an Indonesian citizen, entered Timor-Leste carrying a firearm but was allowed to do so by the police despite them having known of this fact.

In this regard, Major General Lere is reported to have "promised that the next time he (Hercules) comes through, he will order that he be apprehended, and he (Lere) will assume all responsibility for having done so afterwards. 

Of course, this would also be an entirely inappropriate and unconstitutional intervention by the chief of the defence forces because the military has no lawful role in enforcing the civil law.

*Source: Suharto's Infamous Gangster Hercules 'Link' to E. Timor Attacks The Sun Herald (Sydney, Australia) Sunday, March 16, 2008 Soeharto's Man Suspected By Lindsay Murdoch and Tom Hyland. Image: Timor Hau Nian Doben blog.

Source: Timor Post 08/01/2012, 26/11/2012, 03/01/2013, The Sun Herald 16/03/2008 and East Timor Law and Justice Bulletin.. Edited by Warren L. Wright

Posted: 15 Jan 2013 08:13 AM PST



ETLJB 15 January 2012 Guest Poster: Matthew Libbis BA (Hons) Anthropology* - Marriage is the most socially cohesive institution in Timorese society. The indigenous taxonomies around marriage include terms such as fetosa-umane, tunanga and be manas ahi tukan. There is bridewealth amongst some, which occurs in an imbalance, so that the man’s family give the woman’s family gifts of greater value (buffalo, goats and gold or money), while the woman’s family give the man’s family items of lesser value (pigs, tais [textile]).

Fetosa-umane is the relationship between the two families of the marriage: the fetosa, wife taking clan, or husband’s family; and the umane, wife giving clan, or wife’s family. It has wider implications than just the pecuniary exchange; it establishes a bond of obligation between the marrying families. 

Tunanga allows – indeed, prefers - a man to marry his mother’s brother’s daughter, but forbids him from marrying his father’s sister’s daughter, as her mother is his aunt (an aunt is paternal, either father’s sister or mother’s brother’s wife). 

Be manas ahi tukan is the occasion on which engagement gifts are exchanged: for a bride’s parents, wine, cigarettes and cash, all presented in a traditionally woven basket; the wife’s family give the man tais, and he becomes known as mane foun, or new man, once the couple marry. 

Van Wouden spoke of an asymmetric connnubium, which encompasses these arrangements, where the wife’s family has higher status than the husband’s, particularly where the unequal exchange of gifts between the families of the marrying couple occurs; and where cross cousin marriage only occurs in one direction, but not the other. 

Increased urbanisation because of relocations has forced this change to marriage patterns. Cross cousin marriage is frowned upon by the church, and has ceased in the towns, but continues in more remote areas in the mountains, away from the eye of the church.

The Tetun eschew the notion of bridewealth: they see its absence as respect for daughter’s dignity; they do not “trade women like buffalo”.  The only gift is that of a belak, or breastplate, to the uma lulik (sacred house) of the wife’s family, where the marriage is discussed.  The parents’ house is central, with the married daughter’s houses surrounding them. The wife’s family give the husband land, but this is not considered to be part of bridewealth exchange; it is so he can prove his ability to provide for her and the family. Sometimes a man will not move in with the wife’s family, but where he is deemed to be marrying in, the wife’s family still give him land to work on and provide for her family.

The notion of bride wealth and bride service is not an economic one, rather it compensates for or replaces the reproductive potential of the woman (Schulte Nordholt 1971:137). In both uxorilocal and matrilineal systems, this is not necessary, because in the first instance, the women remain in the village; and in the second, the children of the marriage belong to that village.  This practice occurs amongst the central southern Tetun of East Timor, according to whom the practice spreads as far as Wehale in West Timor, but not as far as Viqueque in the East.

Uxorilocality occurs with the failure to pay bridewealth. In such cases, the children of the marriage belong to the lineage of the wife’s father. In Mambai areas of the mountains of Manufahi, if a man’s family cannot pay the woman’s family bridewealth, the first child of the marriage is returned to the wife’s father’s village. Matrilineality is a result of several successive generations of uxorilocality (Schulte Nordholt 1971:435).   

In a remote and rural uma laran, people say that in their grandparents’ time, one child would go to live in the father’s village (the husband moves in to wife’s family’s house); now, two children will go. It is decided at birth which children will live where, and they are named accordingly: given their father’s family name if they are to live in father’s village.

Should I stay or should I go?

In contemporary context, where a couple live once they are married may simply be a case of living where there is employment – either on spouses’ land or to a place to which there is no affinal connection. This will be increasingly common as people move into the formal economy. However, people continue to belong to that village, and are expected to return on ritual occasions and to offer assistance with infrastructure, to care for their grandparents and, where applicable, assume ritual authority  and custodianship of the sacred goods and sacred house. The bond of marriage means helping when the village needs food, building houses, fighting with and for, providing goods or animals for rituals and ceremonies and helping the sick. 

When a man and woman from separate sacred houses in the same Tetun village marry, the wife will move into the husband’s sacred house, because when the wife’s father dies, his brother can move into the sacred house, but the husband’s father’s brother may not, and it must be passed to the son. The belak must stay in the sacred house. Elsewhere amongst the Tetun, men move in with the women. Children of the marriage are evenly distributed to the couple’s parents’ villages. This is divided by gender, so that if there are two boys and two girls, one boy and one girl will live in the mother’s village, the other boy and girl in the father’s village.

Where Bunak, Mambai and Tetun live in hamlets close to each other in the same village, there will be a tendency for young people from in those areas to form relationships. Some of those will lead to marriage; and marriage has different traditions for each group. How they will proceed is discussed in the sacred house; but first, whose sacred house in which will be discussed must be decided. In some cases, the family is happy for the woman to move to the man’s land, provided the discussion takes place in the woman’s sacred house; in others, it is the marriage that must take place on the woman’s land if she is to live on the man’s land; but where marriage to a woman from a Tetun area, the men will move there.

There was one village that offered an interesting illustration of how people adapt to potentially conflicting traditions.  The village comprises Lakelai people from Fahenian, Tetun from Welaluhu, and Mambai from Turiscai and Same who had moved onto the disused prison farm to cultivate the land. They have no shared tradition, being three distinct ethnolinguistic groups with different marriage patterns and practices. When marriages occur, they conform to patterns of villages they marry from or into, so a man marrying a woman from a Tetun village will go there, and no bridewealth will be exchanged; but if they marry from a Mambai area, the woman will go to live with the man, and the male’s family will give a buffalo to the wife’s family. It doesn’t matter where they marry from, or where they live after marriage, as long as some children from the marriage are returned to the village.

People can marry anywhere and any way they like; the only prohibition is tunanga. People do not need to fulfil the requirements of the marriage agreement, as long as they adhere to them in principle; those who spurn to notion are themselves shunned, and their marriage considered if not illegitimate, then inferior. 

Men who move into their wives’ families’ houses are variably thought of as inferior (Schulte Nordholt 1971:122-3) or conquering for having displaced the wife’s brother, who must leave the house (Therik 1995:119). Men do not play ‘an active part in society of the southern plains’ (Francillon 1967:391). They are considered passive by their patrilineal neighbours in the mountains. 

Where will the children play?

Marriage can occur between people from anywhere; what is important is where the children of that marriage belong.  This determines the continuity of lineage.  It also acts as superannuation, to ensure care for the elderly is entrenched in custom. The imperative is the potential of progeny to perpetuate the family.

The negotiations that occur before marriage serve to keep a balanced population – in size, as well as proportion. An examination of data reveals a symmetrical accuracy across gender and generation that would win plaudits from demographers and bookkeepers . In Tetun areas, if one’s spouse moves in to the household, then a sibling will move out when they marry. An equal number of each will move in as well as out when marrying. This is most simply explained by the notion that half the number of children from a marriage will belong to the household or village of the parent who has moved in.  Some of the children of the marriage will belong to this house; others will belong to the father’s parent’s village.

At birth, each child will be named after either the mother’s or father’s parents, and will belong to that grandparent’s village accordingly.  The number of children so named varies between sub villages, from one to two for the father’s village, to equal division to both parents’ villages. The child once so allocated will then be expected to live in that village after marrying (although the spouse may come from anywhere and need not be from that village). They will have responsibility for the health and welfare of those grandparents, and will be expected to contribute to weddings in the village involving that family, and for the grandparents’ funerals. It also involves taking over the sacred relics when the grandparents die.

If a partner to a marriage leaves, the children stay with the remaining parent; if that is a man, then the man’s mother will take charge of the child or children. This is more problematic in a matrilineal organisation.  Legend has it that a woman who abandons her betrothed for another man will be doomed to remain forever childless, barren. I tested this notion while travelling with the Timorese police, hearing a Tetun song about a man’s lover leaving for another, I said she won’t have children, and they said ‘ah, o hatene! (you know!)’

While I was busy prying on their lives, they asked me about my own. I had children from a previous marriage, and while I was undertaking fieldwork, my long term partner had left me and taken up with someone else. In explaining this I may have been careless with particulars, as it became apparent that they conflated my recently ex partner with the mother of my children. They asked why my children were not therefore living with my mother, or with my grandparents, as that is what would happen with the children of a marriage if a wife left her husband.

They also asked if I was not concerned for my ‘wife’s’ welfare, no, I wondered; why should I be. Was I not afraid that my brothers would kill her? Not really, no. They hastily huddled into a discussion, and returned, relieved, to tell me that I need not be concerned, as it is only when the husband leaves the wife for another woman that the wife’s brothers have to kill him: once married, women never leave for another man, so I needn’t be concerned; effectively, there was no precedent that my brothers had to follow. 

References

Francillon, G (1967) Some matriarch aspects of the social structure of the southern Tetun of middle Timor, unpublished PhD thesis, Canberra:ANU 

Hicks, D (2012) Compatibility, resilience and adaptation: the barlake of Timor-Leste, in ‘Local-Global: Identity, Security, Community’, vol 11: Traversing customary community and modern nation-formation in Timor-Leste (D Grenfell, ed), Melbourne: Globalism Research Centre, RMIT University, pp 124-137

Schulte Nordholt, H (1971), The Political System of the Atoni of Timor, The Hague: Martinus Nijhoff 

Therik, G (1995), Wehali: the Four Corner Land: The Cosmology and Traditions of a Timorese Ritual Centre, unpublished PhD thesis, ANU, Canberra

van Wouden, FAE (1968), Types of social structure in eastern Indonesia, The Hague:Nijhoff  

[i] Where ‘one or more children are incorporated into the mother’s’ house, bridewealth is modest, and is often replaced with brideservice’ (Schulte Nordholt 1971:117). Because this involves the husband living in the bride’s household, the first born child(ren) will assume their mother’s name and lineage. His family must pay the bridewealth before they can claim any of the children of the marriage to their lineage. 

[ii] The notion of Barlake is used by some, but I never heard it used by the Timorese cohort amongst whom I conducted research.  

[iii] Amongst the Tetun of Wehale, ‘feto sawa has not the same importance as among the hill kingdoms...the south plain people put a great emphasis on the distinction between women who are prohibited partners and marriageable women’ (Francillon 1967:465).

[iv] Husbands ‘have little or no rights in the house into which they marry in virtue of the matrilineal and uxorilocal principles’ (Francillon 1967:406). 

[v] The northern Tetun of Wehali are patrilineal, and do not have an asymmetric connubium; furthermore, the cross cousin marriage proscribed in pretty much the rest of Timor is allowed amongst this group (Therik 1995:10, 165; Wouden 1968:48). It is interesting to note that the Tokodede of Liquica district in north western East Timor, who migrated from Wehali around between 1522-1759 (Francillon 1967:67-8) are now patrilineal. 

[vi] Their patrilineal neighbours, however, accuse the Tetun of being cheap or paupers. 

[vii] When children who are given the name of their father’s marry, it is discussed in custom house (uma fukun) of father. Amongst the matrilineal southern Tetum, after a husband’s death, a child of the marriage then enters his father’s descent group (Wouden 1968:47).  

[viii] Hicks describes uxorilocal residence as one of three main marriage systems amongst the Tetun of Viqueque. Both Therik and van Wouden state that the northern Tetun of the mountains of Wehali are patrilineal, and the southern Tetun of the plains are matrilineal. Francillon’s account of the matrilineal Tetun corresponds most closely with the Tetun of Manufahi. 

[ix] Data collected by the author in Manufahi district, 2002

*Matthew Libbis conducted anthropological fieldwork from 2000 to 2002 in East Timor, focusing on how the population was making the transition from occupation into independence. In addition to exploring socially sustaining institutions such as marriage, ritual and customs, his research was guided by prevailing issues that most concerned and affected the community, such as tensions between food production and participation in the formal economy, as well as more pressing issues of housing and reconciliation. He returned to East Timor from 2006 to 2008 following the Crisis that ripped the country apart to work in rebuilding the shattered civil society and governance structures. He has more recently been working in community resilience, social inclusion policy implementation, and humanitarian and disaster management, mitigation and recovery.  He may be contacted at malibbis-at-gmail.com  

Posted: 15 Jan 2013 08:03 AM PST




The Major General was reported by the Timor Post on 8 January 2013 as saying that he would arrest the Indonesian citizen, known as Hercules, if he ever stepped foot in East Timor again. Hercules, whose real name is Rosalia Marshal was born in Ainaro in East Timor and was part of the Soehart regime's violent repression of the East Timorese independence movement. He retained his Indonesian citizenship after East Timor broke away from Indonesia in 1999.

Indonesian news portal plasamsnberita reported on 14 January 2013 that the  Central Board of the Indonesian New People's Movement (GRIB) which is chaired by Hercules, deplored the threats made by the Timor-Leste Defence Chief, General Lere Anan Timur against GRIB Chairman Rosalio Marsal aka Hercules. The report continues:

"An army leader in a democratic society should not make such a statement that openly that harms organizations or agencies in other countries. GRIB strongly rejects the statement of Chief of Army Major-General of Timor-Leste Lere Anan Timur, accusing GRIB Chairman of wanting to intervene in Timor-Leste," said GRIB Vice Chairman Ghazaly Ama La following the release of these details on Sunday (01/13/2013).

Ghazaly also rejected Lere’s accusations that Hercules was carrying weapons when he entered Timor-Leste territory. He said that these allegations against GRIB, which is an organization that is part of the National Body Politic of the State of the Republic of Indonesia, were baseless.

"For us, the statements by General Lere, are highly tendentious because most of the people of Timor-Leste and the majority of the citizens of Timor-Leste, formerly a part of Indonesia, are proud of him," he said.

Lere failed to exercise good judgment in accusing Hercules of attempting to intervene in Timor-Leste domestic politics, because it is also an accusation against Indonesian sovereignty.

“We reiterate, Hercules has always abided by the law of the country when entering it.  He cleared immigration and had clear legal status from immigration, which proves that Hercules arrived in Timor-Leste without the agenda that Lere has blamed on him,” Ghazaly said.

GRIB asked General Lere Anan Timur to apologize to Hercules for the remarks he made. "We also strongly object, GRIB being equated with the separatist group," he stated.

Since it is considered to be damaging to the relations between the two countries, the Government of Timor-Leste were also asked to apologise specifically to the Government of Indonesia for these statements."

In addition to the response from Hercules' own organisation, Indonesian news portal Inilah.com also reported on 13 January 2013, observations by the Vice Chairman of Commission I of the Indonesian People's Representative Assemby (Dewan Perwakilan Rakyat), TB Hasanuddin made in Jakarta on Saturday (12/01/2013) criticising the comments by Major General Lere. Mr Hasanuddin was the military secretary during the administration of the government headed by Megawati Sukarnoputri.

An english translation of the report on Inilah.com noted that Mr. Hasanuddin said that "You can not arbitrarily arrest citizens of other countries, including Timor-Leste soldiers trying to arrest Hercules. Of course we find this regretful." He further noted that there are rules and regulations for arresting anyone. 

"There should be a political decision between the two countries. Anyway, why has the East Timorese Military Commander spoken like this?"

Source: Timor Post 08/01/2013, East Timor Law and Justice Bulletin 15/01/2013plasamsnberita, Inilah.com Edited by Warren L. Wright

Posted: 15 Jan 2013 07:53 AM PST



Suara Timor Lorosae - Posting Husi: Josefa Parada

DILI - Ministeriu Obras Publiku (MOP), iha nia komitmentu bo’ot katak,hakarak hadia buat ne’ebe diak sai diak liu tan no buat ne’ebe la diak buka atu hadia nafatin iha futuru, nune’e ema hotu bele halo dezenvolvimentu tanba dezenvolvimentu la hare’e ba kor, rasa no partidu.

Kestaun ne’e fo sai husi Ministru Obras Publiku Gastaun de Souza liu husi audensia publiku nebe MOP  halao ho deputadu sira iha uma fukun PN, Tersa (15/1) katak komitmentu MOP nian maka buat nebe diak sei hadia ba nafatin no buat nebe la diak sei hadia diak liu tan iha futuru. 

“Komitmentu ami nian maka ne’e buat ne’ebe diak sei hadia ba nafatin no buat ne’ebe la diak sei hadia, hau hanoin hanesan ministru obras publiku ida ne’e mak dezenvolvimentu tanba ema hotu iha direitu atu bele halo dezenvolvimentuba iha rai ida ne’e. La hare’e ba kor, rasa no partidu, neduni ema hotu iha direitu no dever atu halo dezenvolvimentu ba iha rai ida ne’e,” dehan Gastaun. 

Tuir Gastaun katak, preokupasaun ne’ebe membru deputadu sira hato’o no kritika nia parte simu, atu bele hadia. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Kuarta (16/1). Natalia Moniz 

Posted: 15 Jan 2013 06:17 AM PST



Suara Timor Lorosae - Posting Husi : Josefa Parada

DILI - Deputadu husi bankada Opozisaun FRETILIN iha Parlamentu Nasional  (PN), Inacio Morreira hateten, bankada FRETILIN tinan ne’e disidi ona tenki simu kareta hodi bele halao servisu diak liu tan, tanba ne’e maka kustura politika FRETILIN ba III lejislatura iha PN sei la sai  Opozisaun nebe’e komfrontativu.

“Bankada FRETILIN iha tinan ida ne’e desidi tia ona tenki simu kareta hodi bele halao servisu diak liu tan,tanba ne’e maka kustura politika FRETILIN ninia iha  III lejislatura ida ne’e   iha PN sei  la sai Opozisaun nebe’e komfrontativu  katak,uluk  iha II lejislatura bne’e FRETILIN  konsidera  governu defaktu liu tia ona, ami tenki fo apoiu ba dezemvolvimentu  Nasaun ninia,”hateten Deputadu Inacio Morreira ba STL  iha uma fukun PN  Tersa  (15/01). 

Tuir Deputadu Opozisaun ne’e katak, Los duni iha momentu neba desizaun politika bankada FRETILIN foti laos partidu mak foti, maibe ne’e bankada maka foti atu labele simu fasilidade ruma hanesan reasaun politika ba iha estadu ida ne’e, atu sira bele hatene lolos FRETILIN maka manan tanba saida mak la ukun.

Mateus de Jesus deputadu husi bankada CNRT afirma, governu prepara fasilidade ba deputadu sira hotu, hanesan iha tinan kotuk Opozisaun  la simu, ida ne’e hanesan kestaun politika. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Kuarta (16/1). Jasinta Sequeira/ Lucas da Costa 

Posted: 15 Jan 2013 04:58 AM PST



MSE – HB - Lusa

Díli, 15 jan (Lusa) - O Programa da ONU de Apoio ao Desenvolvimento (PNUD) assinou na segunda-feira com a Polícia Nacional de Timor-Leste um programa para fortalecer as capacidades de gestão e administração desta força no valor de 1,8 milhões de euros.

Em comunicado divulgado hoje à imprensa, o PNUD refere que o programa vai ter o valor de 2,5 milhões de dólares (cerca de 1,8 milhões de euros) e a duração de dois anos.

O objetivo é fortalecer a gestão e administração da polícia timorense na capacidade de planeamento estratégico, recursos humanos, relações públicas e bases de dados, acrescenta o documento.

"O projeto vai reforçar a gestão e administração de sistemas e ferramentas que a polícia timorense desenvolveu com a assistência da Polícia da ONU e outros parceiros", afirmou a japonesa Mikiko Tanaka, responsável pelo PNUD em Timor-Leste, citada no comunicado.

O comandante-geral da polícia, comissário Longuinhos Monteiro, disse que o programa vai permitir a continuidade do reforço da capacitação daquela instituição.

O PNUD apoia a polícia timorense desde 2003.

A polícia timorense foi criada em 2000 e implodiu em 2006 na sequência da crise política e militar no país, que levou as autoridades do país a pedirem uma missão de manutenção de paz para o país, a UNMIT (Missão Integrada da ONU para Timor-Leste), que terminou o seu mandato a 31 de dezembro.

Com a entrada da ONU, a polícia timorense ficou dependente da polícia das Nações Unidas.

A polícia de Timor-Leste voltou a assumir total responsabilidade pela segurança interna do país em março de 2011.

Posted: 15 Jan 2013 04:53 AM PST



A organização não governamental pelos direitos humanos HAK considera uma discriminação perante o povo Timor-Leste em relação ao caso da ex-ministra da Justiça Lúcia Lobato estar em prisão domiciliária devido à sua saúde. 
 
O director da associação Rogério Viegas Vicente lamentou o facto de Lúcia Lobato não estar na cadeia apesar de já ter saído a decisão do Tribunal de Recurso. 

O órgão judiciário é independente e garante a justiça para todos os cidadãos timorenses, mas o referido orgão não mostrou a sua seriedade para executar a decisão feita pelo Tribunal de Recurso, disse Rogério Vicente.
 
SAPO TL com Suara Timor Lorosa’e 

Posted: 15 Jan 2013 04:33 AM PST



FV – HB - Lusa

Jacarta, 15 jan (Lusa) - Pelo menos duas pessoas morreram, duas ficaram feridas e outras quatro foram dadas como desaparecidas, na sequência de um deslizamento de terras nos arredores da cidade indonésia de Bogor, informaram hoje as autoridades locais.

O incidente foi causado por chuvas torrenciais que assolaram a região e soterraram pelo menos sete casas perto da localidade de Bogor, situada a 54 quilómetros a sul de Jacarta, noticiou a agência espanhola Efe.

As vítimas mortais tinham 12 e 55 anos e, tal como os feridos e desaparecidos, estavam a dormir quando ocorreu o desabamento de terra.

Posted: 15 Jan 2013 04:42 AM PST



Suara Timor Lorosae - Posting Husi : Josefa Parada

DILI - Impaktu Funu durante tinan rua nulu resin hat iha Nasaun Timor Leste halo Povu iha rai laran fahe malu, balun hela iha timor no balun ba ema nia rai maibe timor oan iha nebe deit labele nega aan katak laos timor oan tamba nasaun sei kontinua sura timor oan atu hamutuk hodi dezemvolve nasaun.

Tuir xefi Estadu Maijor General Falintil Forsa Defeza Timor Leste (F-FDTL) Maior General Lere Anan timor katak, Hercules laos ema seluk maibe ema timor oan, tamba funu mak halo timor oan fahe malu balun ba ema nia rai no balun hela iha Timor.

“Ita nia maun alin herkules, hau kontente tebes wainhira indonesia prekupa ita nia maun alin sira nebe mak hela iha Indonesia, ita hare ita maun alin timor oan iha Indonesia barak susar, sira hanoin indoensia laprekupa sira nia moris prekupa,” dehan Lere Liu husi Konferensia Imprensa ba Jornalista Tersa (15/01) iha Kuartel Jeral F-FDTL  Fatuhada.

Nia parte rona naran Hercules hanesan Timor oan maibe lakoinese Hercules, Lere mos koinese genderais Indonesia sira nebe tempu funu tiru malu, iha tempu funu bele hasoru Indonesia, maibe atu hasoru timor oan mak labele ne’e mak sai kestaun nebe boot. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Kuarta (16/1). Timotio Gusmão/Tomas Sanches

Posted: 15 Jan 2013 04:45 AM PST



Suara Timor Lorosae - Posting Husi : Josefa Parada

DILI - Relasiona ho kaju Lucia Lobato nebe too Oras nee’e Seidauk tama Prijaun tamba Impaktu husi Kestaun Saude organijasaun nao Govermental (ONG)  Asosiasaun Hak Konsidera hamosu Diskriminasaun povu kiik no kiak iha nasaun Timor Leste.

Diretor Organizasaun nao Govermental Asosiasaun Yayasan Hak Rogerio Viegas Vicenti Hatete, Asosiasaun Hak lamenta tebes ba servisu orgaun tribunais iha Timor Leste, relasiona ho kaju Lucia Lobato nebe too agora seidauk tama prijaun maske tribunal rekursu hatun ona desijaun.

Nia parte hatete orgaun Judisiario orgaun nebe mak independente hodi garante justisa no lia loos ba sidadaun timor oan hotu-hotu, maibe sira lahatudu seriadade hodi ejekuta ba disijaun nebe mak tribunal rekursu fo sai tiha ona.

“Desiajaun tribunal rekursu fo sai tiha ona maibe too agora laiha ejekusaun no la implementa desijaun tribunal rekursu, la fo importansia no valorize desijaun nebe mak tribunal rekursu fo sai tiha ona,” dehan Rogeirio ba STL Segunda (14/01) iha nina knar fatin.

Antes ne’e Tribunal Distrital Dili(TDD) Sesta (28/12) halao julgamentu interogatorio, hodi halo revijaun ba arguida Lucia Lobato nebe, hetan kapturasaun husi Polisia iha loron Kinta (27/12) lokraik iha Bidau Dili. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Tersa (15/1). Timotio Gusmão

Posted: 15 Jan 2013 04:38 AM PST



Suara Timor Lorosae - Posting Husi : Josefa Parada

DILI - Fundador Partidu Sosial Democratiku (PSD) Mario Viegas Carrascalao konsidera kazu eis Ministra Lucia Lobato, fo prejudiksaun bo’ot ba partidu PSD tamba durante ne’e partidu PSD Kontra makas Korrupasaun nebe lao iha rai laran.

Eis Membru Parlamentu Nasional husi Partidu PSD iha Segundu Legislatura Mario Viegas Carraslao hatete, PSD partidu ida nebe kontra maka’as korrupsaun, tamba korrupsaun ne’e virus boot ida ba nasaun Timor Leste.

“Hau senti katak nia (Lucia red) halo sala duni, se mak halo sala tenki responsabilija, tribunal tesi lia ona ita tenki kumpri, mas ita kompara ho maluk ministru seluk ba nia injustisa ida, no nia kompara ho povu kiik mos iha injustisa nafatin tamba povu kiik laiha posibilidade halo rekursu,” dehan Carascalao ba Jornalista Tersa (15/01) iha Hotel Timor.

Kazu Lucia fo Impaktu ba iha Partidu PSD tuir Mario Carascalao  katak, kazu nee’e prejudika boot tamba ema hanoin partidu PSD nia ema mesak Koruptu hotu, maske partidu nee’e hamrik kontra korupsaun. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Kuarta (16/1). Timotio Gusmão/Tomas Sanches 

Posted: 15 Jan 2013 03:39 AM PST




O fim do programa Fórum Macau, na rádio do canal chinês da TDM não faz, no mínimo, sentido. Trata-se, claramente, de mais um tiro no pé dos que neste território, ao que parece, pois e dispõe, mandam e desmandam, a seu bel-prazer e, normalmente, com uma noção de timing que raia o absurdo. Pois é logo no momento em que ali do outro lado das Portas do Cerco, na invicta cidade de Cantão tanto se discute a liberdade de imprensa que a TDM resolve acabar com o único programa que, na comunicação social chinesa de Macau, garantia um espaço de liberdade? Nem de propósito se faria pior.

O Fórum Macau existe para aí há uma década e meia. Nela exprime o povo as suas opiniões, nem sempre de cabeça de fria, nem sempre acertadas. Daí que tenha sido ao longo de todos estes anos, de certo modo, inofensivo; uma espécie de espaço de catarse tão necessário numa sociedade em que os principais jornais alinham nitidamente, não com o regime, mas com os interesses instalados e violam a lei com altivez sabendo-se intocáveis.

Enquanto serviço público, a TDM desempenhava bem o papel de dar voz aos cidadãos, sendo essa voz desalinhada, desafinada ou exaltada. A comunicação social sustentada pelo governo é, na verdade, sustentada pela população, tendo por isso a obrigação de defender os seus interesses e de o seu microfone. Muita sorte têm tido os poderosos de Macau em estar perante um povo inculto que pouco mais sabe que exprimir indignação e nem sempre sobre os alvos certos e quase nunca com as palavras correctas. Por isso, o Fórum Macau atravessou a última década da administração portuguesa, sempre carregado de críticas, por vezes soezes doutras justíssimas sobre os anos da transição. E depois continuou. O tom não se alterou muito e tem subido nos últimos tempos.

Engana-se quem vê dedo do Governo no fim deste programa. Sei, por experiência própria, que o nosso Executivo pensa 34 vezes antes de se meter com a comunicação social e, em geral, prefere deixar andar um comboio que não vai a lado nenhum. O problema aqui, salvo melhor opinião, deverá ser outro e os vilões não se sentam nas cadeiras do Governo mas nas cadeiras dos conselhos de administração dessas empresas que sugam a fatia principal do dinheiro desta terra e pouco desejo têm de ouvir as suas acções criticadas.

Será talvez uma questão de face. Mas se atentarmos em quem tem sido alvo das críticas no Fórum Macau rapidamente perceberemos o que está realmente (ou quem está realmente) na berlinda. Questões como a habitação, a poluição desenfreada, os interesses desses senhores que se sobrepõem ao interesse colectivo, as negociatas constantes e sempre no mesmo sentido, isso sim, poderão começar a chegar aos ouvidos de Pequim, já que por aqui estamos perante um Governo que se mostra incapaz de controlar a ambição desenfreada dos mandarins.

É claro que o povo nem no Fórum Macau se atreve a criticar directamente esses senhores. De facto, é muito mais fácil, quando se referem a nomes, atingir os detentores de cargos públicos, cujos ordenados não chegam a dez por cento do que os outros ganham num dia. Mas, na sua santa ingenuidade e necessidade, o cidadão levanta a voz contra interesses instalados e que, pelos vistos, estendem os seus tentáculos a todas áreas da RAEM, incluindo a comunicação social. Se os jornais estão interesseiramente alinhados, por que razão haveria de existir este programa incómodo, onde o cidadão comum podia desabafar, quiçá denunciar, ainda que atabalhoadamente, os desmandos da oligarquia?

E acaba-se com ele. A direcção da TDM não tem ideologia, procura manter-se, procura resistir vergando a espinhela aos poderosos, sem sequer perceber que está a ser paga pela população e não por esses interesses mais ou menos obscuros, que vivem à luz do dia.

Não sei se vai resultar ou se não será pior a emenda que o soneto. Numa época em que as redes sociais e a internet são local de desbunda, parece-nos estapafúrdio querer silenciar quem quer que seja, sob pena de o ver ressurgir noutro espaço ainda mais descontrolado. O que sei é que Macau, uma vez mais, sairá mal na fotografia. E lá vai ter o Governo de explicar a “falta de liberdade” nos fóruns internacionais. Tudo a bem da Nação negra, leia-se do interesse de meia-dúzia, em prejuízo da grande maioria. Também neste ponto o Executivo da RAEM se vê obviamente ultrapassado. E na sua própria casa.

Sem comentários:

Enviar um comentário