IN DIÁLOGOS LUSÓFONOS
A crise da Europa e as oportunidades em Portugal por Miguel Reis
February 4, 2012 – 2:42 am
Visto a partir do Brasil, Portugal é um país a morrer de fome, com uma multidão de gente sem abrigo, a precisar que o metro de Lisboa abra as estações, para que não morram de fome e de frio.
Os restaurantes estão completamente vazios, como foi mostrado por um canal de televisão e uma mulher triste canta um fado rabujento (há mais de 20 anos) ao fundo da Rua Nova do Almada.
A imagem de Portugal que passa nos media do Brasil deforma completamente a realidade. A situação portuguesa não é tão boa como era há cinco ou dez anos, mas está muito longe de se aproximar do retrato que o jornalismo sensacionalista difunde. Portugal tem cerca de 13% de desempregados, porque os desempregados têm direito a subsídios.
As estatísticas são relativamente rigorosas. Mas todos – nacionais e estrangeiros – têm direito ao ensino e à saúde, o que, por mais críticos que sejamos relativamente ao governo, reduz significativamente o impacto da crise.
Apesar desse nível de desemprego não há em Portugal os níveis de insegurança a que assistimos na generalidade das cidades brasileiras. Esses são alguns dos valores que, ao menos por enquanto, se encontram preservados e que tornam Portugal num país especialmente atrativo para os brasileiros, nestes tempos em que a economia do Brasil beneficia de um sobre aquecimento.
É hoje possível comprar imóveis em Portugal a preços incrivelmente atrativos, mesmo nos locais mais caros do país. E a vida tornou-se incrivelmente barata, atenta a valorização do real e a desvalorização do euro. Uma refeição num restaurante de padrão médio custa entre 10 e 15 euros, valor impossível de conseguir no Brasil, sobretudo para quem gostar de tomar um vinho de qualidade razoável.
Portugal tornou-se num lugar excelente para quem projetar passar a idade madura com qualidade de vida. Mas também tem agora atrativos muito especiais para a juventude. O arrefecimento da economia conduziu a uma baixa da procura de certos cursos universitários, com relevo especial para a arquitetura e para as engenharias, sobretudo as ligadas à construção civil.
Uma oportunidade excelente para os estudantes brasileiros, que se podem transferir para universidades portuguesas no princípio de cada semestre, com a vantagem, por relação ao Brasil, de as anuidades custarem entre os 800 e os 1.200 euros e de um quarto de estudante poder custar entre 150 e 250 € por mês.
Os restaurantes estão completamente vazios, como foi mostrado por um canal de televisão e uma mulher triste canta um fado rabujento (há mais de 20 anos) ao fundo da Rua Nova do Almada.
A imagem de Portugal que passa nos media do Brasil deforma completamente a realidade. A situação portuguesa não é tão boa como era há cinco ou dez anos, mas está muito longe de se aproximar do retrato que o jornalismo sensacionalista difunde. Portugal tem cerca de 13% de desempregados, porque os desempregados têm direito a subsídios.
As estatísticas são relativamente rigorosas. Mas todos – nacionais e estrangeiros – têm direito ao ensino e à saúde, o que, por mais críticos que sejamos relativamente ao governo, reduz significativamente o impacto da crise.
Apesar desse nível de desemprego não há em Portugal os níveis de insegurança a que assistimos na generalidade das cidades brasileiras. Esses são alguns dos valores que, ao menos por enquanto, se encontram preservados e que tornam Portugal num país especialmente atrativo para os brasileiros, nestes tempos em que a economia do Brasil beneficia de um sobre aquecimento.
É hoje possível comprar imóveis em Portugal a preços incrivelmente atrativos, mesmo nos locais mais caros do país. E a vida tornou-se incrivelmente barata, atenta a valorização do real e a desvalorização do euro. Uma refeição num restaurante de padrão médio custa entre 10 e 15 euros, valor impossível de conseguir no Brasil, sobretudo para quem gostar de tomar um vinho de qualidade razoável.
Portugal tornou-se num lugar excelente para quem projetar passar a idade madura com qualidade de vida. Mas também tem agora atrativos muito especiais para a juventude. O arrefecimento da economia conduziu a uma baixa da procura de certos cursos universitários, com relevo especial para a arquitetura e para as engenharias, sobretudo as ligadas à construção civil.
Uma oportunidade excelente para os estudantes brasileiros, que se podem transferir para universidades portuguesas no princípio de cada semestre, com a vantagem, por relação ao Brasil, de as anuidades custarem entre os 800 e os 1.200 euros e de um quarto de estudante poder custar entre 150 e 250 € por mês.
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