O
Estado que hoje temos não coloca o aluno no cerne do processo educativo
nem o assume como o centro das suas preocupações. Gerindo uma escola
que é incompatível com a capacidade que queremos fomentar de inovação e
de adaptação permanentes aos desafios que o Mundo vai trazendo, persiste
em colocar as escolas, ou sejam, os fornecedores do serviço de
educação, e não as crianças, que são os receptores dessa educação, no
centro das suas preocupações e estratégias políticas.
O Estado está, por isso, mais ocupado com os fornecedores do serviço de educação do que com os beneficiários desse serviço... isto, ainda para mais, agravado com o facto de em muitos aspectos esse mesmo Estado se confundir com esses seus fornecedores.
Neste momento, ao intervir dessa maneira, o Estado é uma espécie de juiz em causa própria, determinando de forma muito assertiva tudo aquilo que deve ser o acto educativo, e simultaneamente fornecendo-o e relegando para um segundo plano os interesses educativos reais dos Portugueses.
É basicamente por isso, porque está ocupado a gerir-se a si próprio em todo o sistema, que o Estado não tem tempo, disponibilidade nem o afastamento suficiente para se preocupar verdadeiramente com a oferta de ensino de qualidade às crianças e aos jovens Portugueses.
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