domingo, 24 de fevereiro de 2013

timor lorosae notícias 24/2/13


TIMOR LOROSAE NAÇÃO - diário


Posted: 23 Feb 2013 04:25 PM PST



Sapo TL - 23 de Fevereiro de 2013

Arte Moris celebra o seu décimo aniversário hoje, no seu espaço em Comoro. Às 16h o centro de arte abre as portas ao público, seguindo um discurso do director Iliwatu. Até às 20h haverá performances de breakdance, Teatro, concerto de música e muito mais. 

A Arte Moris é a primeira escola de arte sem fins lucrativos em Timor-Leste fundada em 2003, também denominada como associação de artistas e representa-se como um centro cultural. 

Nasceu no rescaldo de 25 anos de ocupação militar indonésia, em fevereiro de 2003, ou seja, após os eventos violentos seguindo o referendo de Agosto 1999 levando à restauração da independência de em 20 de maio de 2002 surge a Arte Moris. 

Este projecto surgiu da ideia do artista suíço Luca Gansser e da coordenadora cultural Gabriela Gansser, que transformaram-no em realidade com a ajuda de um grupo de jovens talentosos, os primeiros estudantes de artes plásticas na escola.

Ao longo destes dez anos a Arte Moris deu a oportunidade a vários jovens timorenses de apresentarem os seus trabalhos e como centro de arte mais conhecido em Timor-Leste, esta escola apoia e promove os artistas do país. 

A Arte Moris não tem qualquer objectivo em ganhar lucro, mas sim "usar" as artes criativas como um bloco de construção para a reconstrução psicológica e social, de um país que passou um período de violência. Ou seja, expressar-se em sentimentos através da arte. 

A colaboração do centro com organizações locais e internacionais, escolas e grupos comunitários, levou-a ganhar experiência em usar a arte, permitindo uma ajuda tanto a nível local e da comunidade internacional em Timor-Leste. Actualmente, a Arte Moris fornece aos jovens talentosos um meio directo de explorar criativamente o seu mundo artístico expressando-se das mais diferentes artes, através de experiências pessoais. 

O centro cultural pretende transmitir aos jovens que através das suas habilidades e experiência, estes jovens podem-se se tornar professores, a tempo inteiro, artistas e/ou produtores para um futuro sector das indústrias criativas da arte timorense. 

O Patrono Honorário da Arte Moris é o Dr. José Ramos Horta, laureado Nobel da Paz 1996 e actualmente representante do secretário-geral das Nações Unidas, na Guiné Bissau. A Arte Moris está aberta ao público das 09:00 às 17h, de segunda a sexta-feira. 

Posted: 23 Feb 2013 04:21 PM PST



Sapo TL - 23 de Fevereiro de 2013

O Presidente de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, o Primeiro-Ministro, Xanana Gusmão e o líder da oposição Mari Alkatiri inauguraram esta semana uma estátua de bronze dedicada ao mestre espiritual Sri Chinmoy. A estátua encontra-se no Parlamento Nacional de Timor-Leste.

Sri Chinmoy dedicou a sua vida à paz e união entre pessoas de diferentes culturas. Em Abril de 1970 , a convite do então secretário-geral da ONU, U Thant, e sob a sua orientação, iniciou as suas "Meditações da Paz nas Nações Unidas", uma iniciativa promovida por uma ONG que presta serviço ecuménico e aberto aos delegados e funcionários da ONU. Criou também uma grande variedade de programas culturais e desportivos que envolvem milhões de pessoas defensoras da paz no mundo.

Faleceu a 11 de Outubro de 2007 , aos 76 anos de idade, e os seus antigos alunos organizaram uma vigília de oito dias com meditação, canto e poesia.

“Sri Chinmoy dedicou a sua vida à harmonia e unidade. Visitou o nosso país em 2004 para incentivar o nosso povo a construir um país em harmonia depois de tantos anos de guerra e sofrimento. É uma grande honra para o povo Timor-Leste atribuir esta estátua da paz que reconhece o povo timorense como um povo da paz e símbolo da paz mundial”, disse o Presidente da República , durante a cerimónia de inauguração, altura em que um coro internacional apresentou uma música escrita por Chinmoy , uma composição criada nas vésperas da sua visita a Timor-Leste, em 2004.

Posted: 23 Feb 2013 04:17 PM PST



MC – ROC - Lusa

Jacarta, 23 fev (Lusa) - O líder do partido no poder na Indonésia, Anas Urbaningrum, anunciou hoje a resignação depois de ter sido considerado suspeito num caso de corrupção que envolve vários milhões de dólares.

"Demito-me de secretário-geral do Partido Democrático", afirmou hoje Urbaningrum numa conferência de imprensa.

Urbaningrum, de 43 anos, foi considerado suspeito na sexta-feira por alegadamente ter recebido "presentes ou promessas de presentes" num caso anticorrupção ligado ao projeto de construção do centro de desportos Hambalang, perto de Jacarta, avaliado em cerca de 120,5 milhões de dólares.

A demissão de Urbaningrum era esperada porque estava entre os responsáveis do Partido Democrático que assinaram um "pacto de integridade" que pressupõe a demissão de funções de cargos no partido em caso de suspeitas de corrupção.

A alegação do envolvimento de Urbaningrum é o escândalo mais recente a atingir o partido no poder antes das eleições de 2014 e um embaraço para o presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, também do Partido Democrático, que venceu as eleições de 2009 apoiado por uma plataforma anticorrupção.

Posted: 23 Feb 2013 10:08 AM PST



MSE – PNE - Lusa

Díli, 23 fev (Lusa) - O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Murade Murargy, fez hoje um balanço positivo da sua visita a Timor-Leste e destacou o empenho das autoridades timorenses no combate à pobreza.

"Fiquei surpreendido com aquilo que presenciei aqui em Timor-Leste, sobretudo em Díli. Pelo entusiasmo, a alegria de um povo, que está a lutar, como os outros povos das antigas colónias portuguesa em África, contra um inimigo comum que é a pobreza absoluta, que nós todos enfrentamos", afirmou o embaixador moçambicano.

Para Murade Murargy, a motivação e a liderança timorense "vão conseguir ultrapassar as dificuldades".

Sobre a visita oficial que realizou ao país e que terminou hoje, o diplomata disse que o balanço é positivo.

"Um dos objetivos foi vir também prestar o nosso apoio, como secretariado da CPLP, para que a presidência de Timor no próximo ano seja um sucesso", disse.

Timor-Leste realiza em julho do próximo ano a cimeira dos chefes de Estado e de Governo da CPLP, altura em que assume também, pela primeira vez, a presidência da organização.

Durante a sua estada em Díli, Murade Murargy manteve encontros com as autoridades timorenses e assinou o acordo para concessão do terreno para a construção da representação permanente da CPLP em Díli.

"Se conseguirmos inaugurar a sede no início da cimeira da CPLP vai ser uma grande alegria", salientou.

Questionado sobre se Timor-Leste avançou com alguma proposta para o tema da futura presidência, o secretário-executivo da CPLP disse ser ainda "muito prematuro".

"O importante é que Timor encontre um tema que seja sustentável e que Timor possa realizar como presidente da CPLP. Não vamos inventar um tema teórico, só porque é bonito, mas um tema que reflita uma realidade não só de Timor, mas comum a nós todos", afirmou.

Posted: 23 Feb 2013 10:03 AM PST



RCR – ROC - Lusa

Jacarta, 23 fev (Lusa) - Um sismo de 5,7 graus de magnitude foi hoje sentido a leste da ilha de Timor, a uma profundidade de 35 quilómetros, sem registo de vítimas ou danos materiais até ao momento.

O epicentro situou-se a 202 quilómetros de Díli, a capital de Timor-Leste, e a 458 quilómetros de Kupang, na Indonésia (Timor ocidental), segundo o serviço geológico norte-americano, que mede a atividade sísmica em todo o mundo.

A ilha de Timor localiza-se no chamado "Anel de Fogo do Pacífico", uma área onde se produzem a maioria dos sismos que se registam no planeta, essencialmente de reduzida magnitude.

A magnitude sísmica é quantificada na escala de Richter.

Posted: 23 Feb 2013 09:55 AM PST




East Timor may carry out its natural gas exploration in the Timor Sea without other partners, thus bringing an end to its partnership with Australia’s Woodside Petroleum, the Timorese Minister for Oil and Mining Resources, Alfredo Pires said Thursday in Dili.

Differences of opinion between the two sides about the strategy to be adopted for the liquefaction of the natural gas in the Greater Sunrise block of the Timor Sea, with East Timor planning to build a gas pipeline to process the gas in Timor itself and Woodside Petroleum calling for setting up a processing platform at sea.

“We may decide to move ahead on our own but that is something that will have to be decided along with the Australian Foreign Ministry,” said Pires.

The minister also said that his government was in discussions with Australia’s Energy Minister, Martin Ferguson, who visited Dili Thursday.

An agreement to share the resources in the Timor Sea signed by Australia and East Timor in February 2007 is due to come to an end Saturday, but may be revised at a later date if the two sides reach a new agreement or establish new sea borders.

The government of East Timor, which has been an independent country since 2002, plans for the gas processing unit to be built within the country and the companies associated to it to be a starting point for the country’s economic development. (macauhub)

Posted: 23 Feb 2013 09:50 AM PST


Fox News - Associated Press - February 23, 2013

JAKARTA, Indonesia –  An undersea earthquake has rocked eastern Indonesia, causing panic among residents in neighboring East Timor. There were no immediate reports of injuries or damage.

The U.S. Geological Survey says the magnitude-5.7 quake that struck Saturday evening was centered 202 kilometers (126 miles) east of East Timor's capital, Dili, at a depth of 35 kilometers (22 miles).

Witnesses in Dili say residents ran out of their houses in panic, with many staying outside in fear of aftershocks.

Indonesia's Meteorology and Geophysics Agency put the quake's magnitude at 6.2 with a depth of 10 kilometers (6 miles).

Indonesia and East Timor are prone to seismic upheaval due to their location on the Pacific "Ring of Fire," an arc of volcanoes and fault lines encircling the Pacific Basin.

Posted: 23 Feb 2013 05:34 AM PST



Dia após dia, a caixa de Pandora deixa escapar suas piores sombras. Os demônios que a cúria escondeu durante tantas décadas passeiam à noite como espectros ressuscitados pela Praça São Pedro de Roma: corrupção, sexo e dinheiro, uma trilogia explosiva que ninguém poderia imaginar instalada na cúpula da Santa Sé. A Igreja vive, sem dúvida, seu pior momento. A reportagem é de Eduardo Febbro, de Roma

Eduardo Febbro - Carta Maior

Roma - Sexo e dinheiro sacodem o coração da cidade santa. Uma lista de grandes pecados espreita a cúria do Vaticano no momento em que o papa Bento XVI se prepara para renunciar ao seu pontificado. A corrupção dentro do Vaticano e os casos de pedofilia voltaram ao primeiro plano com as revelações feitas nas últimas horas pela imprensa italiana. Segundo o diário La Repubblica, que cita uma fonte vaticana, os detalhes mais recentes “giram em torno do sétimo mandamento”. Esse mandamento diz “não roubarás” e é interpretado como uma disciplina de retidão para a gestão na atividade econômica e na vida social e política. Também se refere à proteção do próximo. Mas o diário italiano vai muito mais longe em suas revelações e afirma que o papa decidiu renunciar após ter tomado conhecimento de que uma rede de padres homossexuais circulava no Vaticano.

Estas revelações fariam parte do informe que o papa encomendou a três cardeais no ano passado. Julián Herranz, Jozef Tomko e Salvatore De Giorgi entregaram em meados do ano passado parte do resultado da investigação realizada tanto sobre o vazamento de documentos roubados do papa como sobre a corrupção. La Repubblica publica em sua última edição uma informação escabrosa: o jornal afirma que, em outubro passado, o cardeal Julian Herranz, presidente do Pontifício Conselho da Santa Sé para os Textos Legislativos, evocou ante o papa a existência de uma “chantagem” exercida desde fora do Vaticano contra padres homossexuais.

O Vaticano negou estas informações. No entanto, este prestigiado jornal italiano fornece detalhes abundantes assegurando que o informe – dois volumes de 300 páginas cada – dava perfeitamente conta de uma “rede transversal dentro do Vaticano unida pela orientação sexual”, ou seja, a homossexualidade. O jornal escreve textualmente: “pela primeira vez a palavra homossexualidade foi pronunciado no Pontificado”. Além disso, revela que o informe da comissão de cardeais aponta para um grupo de prelados que sofreram pressões por parte de pessoas laicas externas ao Vaticano. A revelação coincide com o que Ratzinger disse dois dias depois da entrevista com os cardeais que lhe entregaram o informe. De forma improvisada, Bento XVI falou dos “maus peixes” que caem na rede da igreja.

La Repubblica assegura de maneira convicta que foi essa revelação que levou o papa a renunciar. A mesma publicação conta que a comissão de cardeais entrevistou dezenas de bispos, cardeais e laicos, obtendo um relato apavorante sobre o interior do Vaticano: grupos de poder em disputa, articulados segundo as distintas congregações religiosas ou a região do mundo a qual pertencem ou as suas preferências sexuais. A investigação dos cardeais adianta que altas autoridades da Igreja poderia estar sendo vítimas de “influências externas” por conta de “suas relações de natureza mundana”. O padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, negou com veemência todas essas informações. Ele chamou essas revelações de “fantasiosas” e garantiu que muitas delas eram “simplesmente falsas”. 

No entanto, quem conhece parte do que ocorre dentro da Santa Sé diz que a reportagem do La Repubblica contém dados exatos e verídicos. O jornal italiano indica que o informe em mãos do papa menciona um escândalo que remonta ao ano de 2010 e que tem como centro Angelo Balducci . Esse personagem era, na época, presidente do Conselho Nacional de Obras Públicas, no período em que Berlusconi estava no poder. Balducci era objeto de uma investigação judicial quando se descobriu que, para conseguir os serviços de jovens homossexuais, se relacionava com um nigeriano, Chinedu Thomas Ehiem, do coral da capela Júlia da Basílica de São Pedro.

A existência de um lobby gay dentro da Santa Sé provocou um alvoroço gigantesco no país, aumentando a tormenta que, a medida que se aproxima a data da renúncia do papa – 28 de fevereiro – se forma sobre o conclave que deve designar o sucessor de Bento XVI. A polêmica se estabelece agora sobre uma disjuntiva muito polêmica em torno da presença ou não no conclave dos cardeais que esconderam os padres pederastas e até os protegeram. É o caso do cardel Roger Mahony, responsável pela diocese de Los Angeles e acusado de encobrir ao longo de um quarto de século 129 sacerdotes implicados em abusos de menores. Os outros cardeais comprometidos com a mesma sujeira são o cardeal primaz da Irlanda, Sean Brady, e o cardeal belga Godfried Danneels. Estes personagens são os maiores implicados na proteção que deram aos pederastas apesar de seus atos criminosos. A lista, porém, é muito mais ampla. Nela entram o norteamericano Justin Francis Rigali, o australiano George Pell, o mexicano Norberto Rivera Carrera, o polaco Stanislaw Dziwisz e o argentino Leonardo Sandri.

Dia após dia, a caixa de Pandora deixa escapar suas piores sombras. Os demônios que a cúria escondeu durante tantas décadas passeiam à noite como espectros ressuscitados pela Praça São Pedro de Roma: corrupção, sexo e dinheiro, uma trilogia explosiva que ninguém poderia imaginar instalada na cúpula da Santa Sé. A Igreja vive, sem dúvida, seu pior momento. As guerras entre a cúria, a disputa por dinheiro e poder, a pederastia tardiamente reconhecida e sancionada deixaram órfãos de autoridade moral e terrena a milhões e milhões de fiéis em todo o mundo. Em sua profunda fé eles são, também, vítimas da explosão da Igreja Católica.

Tradução: Katarina Peixoto

Fotos: Wikipedia


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