TIMOR LOROSAE NAÇÃO - diário
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- JAMES DUNN E JEFF LEE LEMBRAM “UM HERÓI AUSTRALIANO”: ANDREW McNAUGHTAN
- ENSINU SEKUNDARIA FINANTIL PREOKUPA HO LIVROS
- THE COMPLEXITIES OF TIMOR-LESTE - INDONESIA BORDER CONTROL
- ONU RENOVA MANDATO NA GUINÉ-BISSAU POR MAIS TRÊS MESES
- SISMO DE 5,1 GRAUS DE MAGNITUDE REGISTADO EM TIMOR-LESTE
- Macau: Jason Chao quer processar Judiciária e jornalistas exigem explicações
- “MACAU ESTÁ NA MELHOR FASE DA SUA HISTÓRIA”, diz Wu Bangguo
Posted: 24 Feb 2013 04:25 PM PST
“UM AMIGO ABSOLUTAMENTE DEVOTO A TIMOR”
SBS, com foto Andrew McNaughtan Foundation
Nesta quinta-feira aconteceu em Sydney a oitava edição da Palestra Anual em memória do doutor Andrew McNaughtan.
Ele morreu aos 49 anos, um dia após a abertura oficial da primeira embaixada de Timor-Leste na Australia.
Andrew McNaughtan foi um ativista importante e atuou fortemente no movimento de solidariedade com Timor-Leste na Austrália.
James
Dunn, de 85 anos, e que foi cônsul-geral da Austrália em Dili, ainda
nos anos 60, sob o período colonial português, também uma voz importante
para a independência de Timor-Leste, foi o palestrante da noite em
memória de Andrew McNaughtan.
Jefferson
Lee, organizador do evento e dirigente da AETA - Australia East Timor
Association, disse que Andrew McNaughtan era um herói australiano e
deveria ser sempre lembrado como tal.
*Título com alterações TLN
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Posted: 24 Feb 2013 04:22 PM PST
CJITL - Sesta-Feira, 22 husi Fevereiru 2013
Dili,
Director Ensinu sekundaria Finatil Aimutin Dili, Salvador Alves
hateten oras ne;e dadaun preokupa hela ho livru referensias hodi
hanorin alunus tanba tuir nia katak livros hirak nebe oras ne’e dadaun
iha ba primeiro ano deit.
“Ami
nia preokupasaun durante ne’e maka livros referensias hodi hanorin,
antes ne’e ba primeiro ano ami hetan ona maibe segundo ano seidauk
iha”dehan Salvador Kinta (21/02)iha nia kna’ar fatin ES aimutin Dili.
Konaba
livro nebe seidauk iha nia parte hat’o tiha ona ba iha orgaun nebe
kompetente atu nune’e oinsa bele buka meios oinsa atu nune’e bele fo ba
iha eskola refere hodi nune’e bele hadia liu tan prosesu aprendizajen.
Iha
fatin nebe hanesan estudante Juvelina Maria Madeira hateten nia
sentri triste wainhira udan tau tanba bele preojudika sirania prosesu
aprendizajen.
“Ami
husu ba iha Ministeriu Edukasuan atu bele tau matan mai ami nia eskola
tuir nesesidade ne’ebe ami nia mestri sira presiza no mos alunus sira
nia preokupasaun” Estudante ne’e hateten.
Eskola
Sekundaria Publika Finantil iha salas hamutuk 15 ho total alunu hamutuk
na’in 1.358 no professores hamutuk 54. (CJITL/Oland)
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Posted: 24 Feb 2013 02:30 PM PST
ETLJB
24 February 2013 - Following a series of incidents at the border
between the East Timorese enclave of Oecusse and the Indonesian provice
of Nusa Tenggara Timor over the last few months, including clashes between communities, the assault and murder of an East Timorese man and unknown groups running amok,
Indonesian and East Timorese officials have met to discuss enforcing
security along this particularly porous section of the international
border.
The
Jakarta Globe has reported (20/02/2013) on a meeting that was held on
19 February 2013 between officials from both countries to discuss
enforcing security along a particularly porous section of their shared
border.
Felixiano
da Costa, the Timor Leste consul in Kupang, conceded that the situation
on the border between Oepoli ward in Kupang and Oeccuse ward in Timor
Leste was "quite complex" as it entailed longstanding cultural and
family ties.
Ayub
Titu Eki, the Kupang district head, said that due to the border
splitting a community that for decades had lived together, simple
enforcement of border integrity was not the best solution for addressing
the high number of unauthorized crossings, intermarriages, social
interactions and even property transactions.
"We
can't rely just on the prevailing rules and regulations to resolve this
border problem," he said. "We have to ensure that families split by the
border can still meet one another."
The
Oepoli-Oeccuse border runs through farmland along the Noel Besi River
that is technically considered terra nullius — a Latin term meaning
"land belonging to no one."
Residents living there continue to freely pass between the two countries.
"For instance, there are cases of Oepoli residents farming in Oeccuse, and vice versa," Ayub said.
"You
also get people from one side getting married to someone from the other
side, and similarly people who die in the area are sometimes buried on
the other side of the border." Source: The Jakarta Globe 20/02/2013, ETLJB. Edited by Warren L. Wright
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Posted: 24 Feb 2013 02:05 PM PST
Medida
foi anunciada pelo Conselho de Segurança, nesta sexta-feira; país vive
clima de impasse político desde o golpe de 12 de abril que destituíram o
presidente interino e o primeiro-ministro.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova York.* - 22.02.13
O Conselho de Segurança da ONU anunciou a renovação do mandato de um Escritório Integrado na Guiné-Bissau.
A
resolução 2092, adotada por unanimidade, dá mais três meses de
funcionamento da presença da ONU na nação de língua portuguesa, do oeste
da África. A renovação foi recomendada pelo Secretário-Geral, Ban
Ki-moon, no relatório sobre a situação do país, em janeiro. O fim do
atual mandato tinha sido previsto para 28 de fevereiro.
União Africana
A
Guiné-Bissau vive um impasse político desde o golpe de 12 de abril que
deu início a um governo de transição. Ainda este mês, o novo chefe do
Escritório da ONU em Bissau, José Ramos Horta, chegou ao país para
ajudar nos esforços de paz e estabilização.
Nesta
entrevista à Rádio ONU, o embaixador da União Africana junto às Nações
Unidas, Téte António, falou do impacto da renovação do mandato.
"É
uma continuação e, é importante que as Nações Unidas estejam no terreno
tal como nós estamos. Temos uma parceria nesta questão, tivemos uma
missão conjunta com a Cedeao, a Comunidade Econômica dos Estados da
África Ocidental, União Europeia e a ONU. A missão foi a Bissau e,
continua a trabalhar nesse sentido com a União Africana. Portanto, temos
que ter este parceiro no terreno para solidificar este esforço que
estamos a fazer.
Eleições Presidenciais
No informe, Ban justificou a proposta com o que chamou de "complexos desafios da Guiné-Bissau."
Um
outro fator apresentado pelo chefe da ONU foi a nomeação do seu
representante especial na Guiné-Bissau, José Ramos Horta. O
ex-presidente de Timor-Leste e Prêmio Nobel da Paz deve agora "avaliar a
situação no país e, com base nela, fazer recomendações a respeito do
mandato da missão", como explicou Ban Ki-moon.
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Posted: 24 Feb 2013 08:08 AM PST
Lusa – 24.02.13
Um
sismo de 5,1 graus de magnitude foi hoje sentido a leste de Timor a uma
profundidade de 35 quilómetros, sem registo de vítimas ou danos
materiais até ao momento, às 21h01 de domingo.
O
epicentro localizou-se a 198 quilómetros de Díli, a capital de
Timor-Leste, e a 443 quilómetros das ilhas de Tanimbar, na Indonésia,
segundo o serviço geológico norte-americano, que mede a atividade
sísmica em todo o mundo.
Este
foi o segundo sismo que abalou Díli, depois de no sábado, pelas 21h23, a
capital de Timor-Leste ter sentido um sismo de 5,7 graus de magnitude.
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Posted: 24 Feb 2013 05:23 AM PST
Ponto Final (macau)
A
PJ alega que os três activistas ontem detidos perturbaram a ordem
pública ao atirarem panfletos para o chão. Afinal, eram cartas dirigidas
a Wu Bangguo, passadas aos jornalistas. Há relatos de repórteres a
denunciar que os agentes lhes tiraram essas cartas, o que provocou uma
violenta reacção Associação dos Jornalistas de Macau, que denuncia um
“ataque profundo à liberdade de imprensa”. A Associação dos Jornalistas
de Língua Portuguesa secunda o protesto, aguardando explicações das
autoridades.
Paulo Rego
A
Polícia Judiciária (PJ) deteve ontem à tarde Jason Chao, Lei Kin Iun, e
Leong Sek, quando por volta das 16h00, à porta da Torre de Macau,
tentavam entregar a Wu Bangguo uma carta que, mencionando casos de
corrupção, pedia eleições directas para a Assembleia Popular Nacional
(ver caixa). A Polícia Judiciária confirmou ao fim da tarde a detenção
de “três indivíduos, que estão a ser interrogados e devem ser ainda hoje
libertados”, tendo a porta voz da PJ alegado que os três detidos
estavam “perturbar a ordem pública”, porque estariam a “atirar papéis
para o chão”. Versão negada pelo presidente da Associação Novo Macau,
solto por volta das 21h00 da noite. “Nunca atirei nenhum papel para o
chão; tiraram-me impressões digitais na esquadra, onde fui tratado como
um criminoso, partiram a minha câmara fotográfica e apagaram o ficheiro
de fotos. Vamos agir legalmente por todas as vias que pudermos contra
esta sério abuso da liberdade de expressão e ataque aos direitos
humanos.”
Jason
Chao e os dois activistas que o acompanharam tentaram entrar na Torre
de Macau para entregar a carta ao presidente do Comité Permanente da
Assembleia Popular Nacional, segunda figura de Estado e alvo de um
apertado mecanismo de segurança. Jason Chao esclarece que estava
credenciado no Gabinete de Comunicação Social para o evento, enquanto
director do “Macau Concealers”, uma publicação humorística na internet.
Estratégia, essa, que saiu furada, pois não lhe foi permitida a
entrada. De acordo com repórteres no local, ouvidos por este jornal,
jornalistas chineses começaram então a sair dentro do recinto para virem
ter com os activistas. Nesse momento, surgiram alguns agentes da
Polícia Judiciária, à paisana, que rapidamente arrastaram Jason Chao e
Lei Kin Jun para dentro de um carro, também esse não identificado como
sendo da polícia.
Jason
Chao relatou ao PONTO FINAL que foi posto numa cela “em regime de
solitária”, mas nunca tendo sido interrogado. “Falaram comigo, mas
apenas para dizer que teria de estar ali; não fizeram perguntas, não
tinham nada a investigar e não me acusaram de nada”. Lei Kin Iun e Leong
Sek passaram as cinco horas juntos, noutra cela, contou o presidente da
da Novo Macau, visivelmente nervoso com o acontecido, cerca de meia
hora depois de ter sido libertado.
Cartas tiradas a jornalistas
O
incidente não se ficou pela detenção dos três activistas. No momento em
que estavam a ser detidos, passaram a alguns jornalistas a carta que
não conseguiram entregar a Wu Bangguo. E a polícia tentou então retirar
as das mãos dos repórteres.
Rui
Cid, jornalista da Rádio Macau, descreve os momentos que viveu no
local: “Os jornalistas estavam já dentro do átrio da Torre mas, de
repente, começo a ver movimentações para o exterior. Quando cheguei lá
fora, vi a polícia a arrastá-los [Jason Chao, Lei Kin Iun] para dentro
do carro. Não percebi logo o que se tinha passado, nem sequer que eram
polícias, porque não estavam fardados. Mas presumi… Confesso que não os
vi a entregar as cartas, mas vi-as depois na mão de alguns jornalistas; e
vi também pelo menos uma agente a tentar tirar a carta a uma
jornalista. Nesse caso, não conseguiu, mas outros jornalistas começaram a
queixar-se de que lhes tinham tirado as cartas (ver conteúdo da carta
na caixa).
Confrontada
estes relatos, a porta-voz da Polícia Judiciária alegou ter havido um
mal entendido: “Como os detidos tinham atirado os papéis para chão, os
agentes pensaram que as outras pessoas as tinham apanhado para ajudá-los
a limpar o chão dos panfletos. Não sabiam que eram jornalistas…”
Versão,
essa, claramente contraditória com a dos jornalistas. De resto, as
imagens televisivas ontem transmitidas pelo Canal Macau da TDM eram
esclarecedoras. No momento em que eram arrastados pelos agentes, viu-se
pelo menos Lei Kin Iun a tentar entregar umas folhas aos jornalistas
mais próximos – e não a atirá-las para o chão.
“Totalmente inaceitável”
A
Associação dos Jornalistas de Macau reagiu ontem à noite, considerando
“totalmente inaceitável e insuportável” o facto de terem sido “retiradas
a alguns jornalistas as cartas que lhes tinham sido entregues pelas
pessoas detidas”. Atitude que “ataca profundamente a liberdade de
expressão”.
Os
jornalistas chineses no local garantiram à sua associação que “estavam
todos devidamente identificados” com a credencial de imprensa que lhes
permitia reportar a visita de Wu Bangguo. “Pelo contrário”, salienta o
comunicado, “aqueles polícias, sem uniforme, nunca se identificaram, e
ainda “tentaram impedir os jornalistas de tirar fotografias”.
A
associação classifica atitude dos agentes policiais como “uma forma
absolutamente indelicada de interferir com a liberdade de imprensa e
impedir que os Media cumpram a sua obrigação de reportar”. E espera que
“a polícia abra uma investigação sobre este acidente”, produzindo “ uma
explicação razoável para o tratamento ofensivo que teve com os
jornalistas”. Caso contrário, conclui, “duvida-se que sejam capazes de
garantir que não abusam do seu poder, quer com os jornalistas quer com
os cidadãos em geral”.
A
direcção da Associação dos Jornalistas de Língua Portuguesa e Inglesa
de Macau manifestou também ontem à noite, numa curta declaração, a sua
preocupação: “Registamos com preocupação os acontecimentos e entendemos
que a acção das autoridades policiais deve ser cabalmente explicada. A
liberdade de informação é um direito consagrado na Lei Básica e, por
sinal, assinala-se hoje o 20º aniversário da sua publicação”.
Carta que não chegou a Wu Bangguo
Exigir a Wu Banggguo a alteração da lei eleitoral e a implementação do sufrágio universal para a Assembleia Popular Nacional.
Houve
recentemente dois casos de corrupção eleitoral [na China]; um deles
relativo à eleição por via indirecta, e o outro ligado a Shen Jilan, de
84 anos, eleita para a Assembleia Popular Nacional da China pela 12ª vez
(delegada da aldeia de Xigou, no sudoeste da província do Shanxi).
Huang
Yubiao distribuiu 320 sacos envelopes vermelhos (tipo lai si), cada um
deles contendo inicialmente mil patacas. Os montantes foram depois
aumentados e chegaram a atingir 2 mil patacas, tendo com isso sido
eleito delegado da Assembleia Popular Nacional na província de Hunan.
Shen
Jilan foi mais uma vez eleita delegada da Assembleia Popular Nacional
da China pela 12ª vez. É a única delegada que vem sendo reeleita desde
primeira sessão do Assembleia Popular Nacional, através de um sistema
eleitoral que muitos consideram ridículo.
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Posted: 24 Feb 2013 05:14 AM PST
Andreia Sofia Silva – Hoje Macau
No
segundo dia da sua visita oficial, o presidente da Assembleia Popular
Nacional falou da importância que a Lei Básica tem para a continuação do
bem-estar económico de Macau. Nas palavras ditas para uma plateia
cheia, Wu Bangguo lembrou os números do sucesso financeiro, disse que o
bem-estar da população é fundamental e lembrou que a China vive uma fase
“sem paralelismos com qualquer outro período da história”
O
relógio passava das nove horas da manhã quando o auditório do Centro
Cultural de Macau (CCM) começou a encher-se com personalidades do meio
politico e social de Macau. Estavam lá todos para assistir ao segundo
dia de iniciativas de comemoração dos 20 anos da criação da Lei Básica,
bem como a presença do presidente da Assembleia Popular Nacional (APN),
Wu Bangguo, cuja visita oficial termina hoje.
O
seu discurso só chegou depois das palavras do Chefe do Executivo, Chui
Sai On, mas o tom foi semelhante, pautado pelos factos que comprovam o
sucesso económico do território. “Apraz-me ver a vitalidade,
estabilidade e harmonia da sociedade”, disse, sem esquecer o
“desenvolvimento paralelo ao interior do país”.
“A
economia de Macau tem beneficiado do crescimento mais acelerado da sua
história, e a própria cidade mudou radicalmente a sua fisionomia. (…)
Verificou-se um crescimento económico seis vezes superior e prevê-se que
haja um aumento de 10% no Produto Interno Bruto (PIB). O rendimento
individual dos cidadãos de Macau também duplicou”, disse Wu Bangguo, que
lembrou ainda a criação “pela primeira vez de um regime de acção social
que beneficia toda a população”. Algo que “tem contribuído para uma
melhor qualidade de vida. A sociedade é harmoniosa, os cidadãos vivem
felizes e tudo aponta para um futuro promissor”.
Capitalismo vs Socialismo
O
presidente da APN admitiu “o pleno reconhecimento dos resultados que
Macau tem conseguido ao longo dos últimos 13 anos”. E frisou o mais
recente congresso do Partido Comunista Chinês (PCC), onde ficou definida
a nova liderança chinesa, com Xi Jiping à cabeça. Com isso, a China
“entrou numa nova fase de uma sociedade moderna próspera, sem qualquer
paralelismo com outro período da história”.
Neste
jogo, Macau assume um papel dominante. “Está na melhor fase da sua
história. Vamos esforçar-nos para a construção de uma melhor Macau, na
modernização do nosso país e na revitalização da nação chinesa”.
Quanto
ao principio “um país, dois sistemas”, Wu Bangguo disse que o Governo
central “acredita que ao permitir o capitalismo nessas regiões (RAEM e
RAEHK), favorece o desenvolvimento do socialismo”.
Assim,
dentro da China “unificada pratica-se o socialismo no corpo social do
Estado, e o capitalismo em Hong Kong e Macau. Esta é uma enorme inovação
sem exemplos anteriores”, algo que constitui “uma parte muito
importante na revitalização da nação chinesa”, disse Wu Bangguo.
Quanto
à Lei Básica, o presidente da APN disse que é preciso continuar a
“salvaguardar os poderes das autoridades centrais, manter o alto grau de
autonomia da RAEM e (garantir) que os poderes possam ser realizados,
materializando a boa governação”. “O Governo da RAEM tem vindo a cumprir
escrupulosamente a Lei Básica e tem vindo a comprovar a verdadeira
convicção do camarada Deng Xiaoping sobre a viabilidade completa de “um
pais, dois sistemas. Ambos têm a mesma meta: tornar o pais mais forte,
enriquecer o povo e revitalizar fortemente a nação chinesa.”
Chui
Sai On defende reforço institucional. A cerimónia ocorrida na manhã de
ontem contou ainda com a presença do Chefe do Executivo, que referiu que
“é necessário reforçar mais o aperfeiçoamento do sistema institucional
da RAEM, com insistência na Lei Básica”. Mas Chui Sai On admitiu também
que “partindo da situação real de Macau, proceder-se-á à elaboração e
aperfeiçoamento dos respectivos diplomas legais de Macau”, sem esquecer
“o fortalecimento da equipa dos funcionários públicos” e a necessidade
de “intensificar cada vez mais a capacidade de administração”, segundo a
lei. Chui Sai On frisou ainda a necessidade de continuar a divulgar a
Lei Básica junto da população, ideia muito referida nos discursos da
manhã de ontem. Na mesma ocasião, o presidente da Associação da
Divulgação da Lei Básica de Macau disse algumas palavras.
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