Alemanha paga a jovens portugueses que queiram estudar no país
Madalena Queirós Schwabisch Hall05/02/13 00:08
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O Programa “Job of my life” prevê bolsas de 800 euros/mês para
frequentar um curso do sistema dual e um curso gratuito de alemão.
Se está desempregado e tem entre 18 e 35 anos esta pode ser a sua oportunidade. É um programa inovador que é a porta de entrada certa para quem quer ir trabalhar para a Alemanha. Uma bolsa de formação que pode chegar aos 800 euros por mês, um curso intensivo gratuito de alemão e um emprego garantido no final da formação. Estas são as condições oferecidas aos portugueses destas idades que queiram ir para a país. Os jovens não licenciados terão que frequentar os cursos do sistema dual. A formação, com a duração de três anos, prevê que a semana de formação seja repartida na sala de aula e no estágio em empresas. No final deste curso os jovens poderão obter um emprego nas empresas em que estagiaram ou noutras companhias.
Mas o programa prevê ainda outra porta de entrada no mercado de trabalho alemão onde existem 800 mil oportunidades de emprego (ver texto página 5). A partir do próximo dia 19, as autoridades alemãs iniciam um ‘road show' pelas cidades portugueses (ver calendário) para apresentar o programa e receber candidaturas. Uma iniciativa a que chamaram "Welcome to Germany Tour 2013". Este é um pedido urgente de mão-de-obra, porque prevê-se que os jovens entrem nos cursos duais já a partir de Setembro.
Para responder à falta de quadros especializados, a Alemanha está a lançar um programa massivo para atrair estudantes e jovens trabalhadores de Portugal, Espanha, Itália e Grécia. Chama-se "The job of my life" o portal onde poderá obter todas as informações de que precisa para se candidatar. E o convite a participar não podia ser mais claro: "A Alemanha precisa de jovens trabalhadores motivados.
Esta é a oportunidade de aprender uma profissão com futuro e ter um bom salário", escreve-se na apresentação do programa.
As áreas eléctricas, mecânicas e do turismo são as que têm maior necessidade de quadros, explicou ao Económico Grit Luderitz, a responsável pela implementação do programa em Portugal. No caso dos jovens licenciados a maior procura é nas áreas de engenharia, especialistas em tecnologias de informação, turismo, trabalhadores técnicos e na área da saúde.
O programa prevê "um curso gratuito de língua alemã em Portugal", explica Dorothea Klenke-Gerdes, vice-director do Instituto em Lisboa. Poderão concorrer ao programa jovens licenciados. Basta estarem desempregados e registados no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Um país à procura de técnicos especializados
Também o presidente da Câmara de Schwäbisch Hall, Joseph Peligrim, a cidade alemã que foi invadida por 15 mil currículos de portugueses há um ano depois da reportagem publicado no suplemento Universidade & Emprego do Diário Económico (ver página 6), diz que "frequentar o sistema dual é uma boa forma de entrar no mercado de trabalho. Os jovens podem aprender electrónica, mecatrónica ou trabalhar com metal. Esta região não precisa apenas de diplomados, mas também de profissionais especializados de alguns ofícios, revela o autarca, que confessou estar desesperado para arranjar, por exemplo, dois calceteiros.
E já há casos de sucesso de portugueses que estão a frequentar o sistema dual na região. Ivan Barnabé tem 19 anos e estava há um ano desempregado em Portugal. Decidiu partir para Schwäbisch Halll, onde se juntou à sua família que já lá estava a trabalhar. Recebe um subsídio mensal de 550 euros no 1º ano para frequentar esta formação que prevê que mais de metade do tempo seja passado na empresa e o restante na sala de aula. Está a gostar da experiência e até já levou a namorada para perto dele.
[artigo publicado no suplemento Universidades e Emprego da edição do Diário Económico de 4 de Fevereiro]
Se está desempregado e tem entre 18 e 35 anos esta pode ser a sua oportunidade. É um programa inovador que é a porta de entrada certa para quem quer ir trabalhar para a Alemanha. Uma bolsa de formação que pode chegar aos 800 euros por mês, um curso intensivo gratuito de alemão e um emprego garantido no final da formação. Estas são as condições oferecidas aos portugueses destas idades que queiram ir para a país. Os jovens não licenciados terão que frequentar os cursos do sistema dual. A formação, com a duração de três anos, prevê que a semana de formação seja repartida na sala de aula e no estágio em empresas. No final deste curso os jovens poderão obter um emprego nas empresas em que estagiaram ou noutras companhias.
Mas o programa prevê ainda outra porta de entrada no mercado de trabalho alemão onde existem 800 mil oportunidades de emprego (ver texto página 5). A partir do próximo dia 19, as autoridades alemãs iniciam um ‘road show' pelas cidades portugueses (ver calendário) para apresentar o programa e receber candidaturas. Uma iniciativa a que chamaram "Welcome to Germany Tour 2013". Este é um pedido urgente de mão-de-obra, porque prevê-se que os jovens entrem nos cursos duais já a partir de Setembro.
Para responder à falta de quadros especializados, a Alemanha está a lançar um programa massivo para atrair estudantes e jovens trabalhadores de Portugal, Espanha, Itália e Grécia. Chama-se "The job of my life" o portal onde poderá obter todas as informações de que precisa para se candidatar. E o convite a participar não podia ser mais claro: "A Alemanha precisa de jovens trabalhadores motivados.
Esta é a oportunidade de aprender uma profissão com futuro e ter um bom salário", escreve-se na apresentação do programa.
As áreas eléctricas, mecânicas e do turismo são as que têm maior necessidade de quadros, explicou ao Económico Grit Luderitz, a responsável pela implementação do programa em Portugal. No caso dos jovens licenciados a maior procura é nas áreas de engenharia, especialistas em tecnologias de informação, turismo, trabalhadores técnicos e na área da saúde.
O programa prevê "um curso gratuito de língua alemã em Portugal", explica Dorothea Klenke-Gerdes, vice-director do Instituto em Lisboa. Poderão concorrer ao programa jovens licenciados. Basta estarem desempregados e registados no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Um país à procura de técnicos especializados
Também o presidente da Câmara de Schwäbisch Hall, Joseph Peligrim, a cidade alemã que foi invadida por 15 mil currículos de portugueses há um ano depois da reportagem publicado no suplemento Universidade & Emprego do Diário Económico (ver página 6), diz que "frequentar o sistema dual é uma boa forma de entrar no mercado de trabalho. Os jovens podem aprender electrónica, mecatrónica ou trabalhar com metal. Esta região não precisa apenas de diplomados, mas também de profissionais especializados de alguns ofícios, revela o autarca, que confessou estar desesperado para arranjar, por exemplo, dois calceteiros.
E já há casos de sucesso de portugueses que estão a frequentar o sistema dual na região. Ivan Barnabé tem 19 anos e estava há um ano desempregado em Portugal. Decidiu partir para Schwäbisch Halll, onde se juntou à sua família que já lá estava a trabalhar. Recebe um subsídio mensal de 550 euros no 1º ano para frequentar esta formação que prevê que mais de metade do tempo seja passado na empresa e o restante na sala de aula. Está a gostar da experiência e até já levou a namorada para perto dele.
[artigo publicado no suplemento Universidades e Emprego da edição do Diário Económico de 4 de Fevereiro]
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